BOLETIM Nº 18 – DENGUE – MATO GROSSO DO SUL

COMEÇAM AUDITORIAS NOS MAMÓGRAFOS DO SUS

O Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira (12) uma força tarefa para realizar auditorias em mamógrafos de 823 municípios, em todos os estados e no Distrito Federal. A ação vai mapear a situação dos aparelhos de mamografia no Brasil, começando pelas 27 capitais. A partir dos dados coletados, será possível melhorar o funcionamento e a distribuição dos aparelhos, garantindo a ampliação e o acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama.

Segundo registros do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), cerca de 2.190 mamógrafos são mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou redes conveniadas. Esse número é variável, pois pode ser atualizado pelas Secretarias Estaduais e Municipais. Até 17 de junho, esta visita técnica de vistoria acontecerá em todas as unidades de saúde que possuem mamógrafos mantidos pelo SUS. Participam da força tarefa cerca de 700 auditores do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), que coordena a iniciativa, em parceria com funcionários dos serviços e divisões de auditoria e da vigilância sanitária dos 26 estados e do Distrito Federal.

O diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, explica que serão levados em conta fatores como a quantidade de exames produzidos em um determinado intervalo de tempo, localização, marcas e modelos dos aparelhos. Também serão registradas informações do quadro de profissionais de saúde envolvidos na operacionalização dos mamógrafos, como médicos (radiologistas, mastologistas, oncologistas), enfermeiros e técnicos em radiologia.

De acordo com Fulgêncio, os dados serão compilados em um relatório, que será entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e ao secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério, Odorico Monteiro, até o fim do mês de julho. O documento servirá de base para o desenvolvimento do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, em março de 2011.

Na última segunda-feira (9), o Denasus realizou uma videoconferência com a participação de auditores de todas as capitais, para orientações gerais sobre a visita técnica de vistoria dos mamógrafos. “Estão todos sensibilizados com a importância dessa força-tarefa. O chamado do ministro Padilha foi prontamente atendido e motivou os auditores a entregar esse relatório, com informações detalhadas e no tempo previsto”, diz Fulgêncio.

AÇÃO CONJUNTA – O roteiro e o plano operacional das vistorias foram elaborados pelo Denasus, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP), com apoio e participação dos Conselhos Nacionais dos Secretários Estaduais (Conass) e Municipais (Conasems) de Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS (também ligado à SGEP), do Instituto Nacional do Câncer e do Departamento de Atenção Especializada, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério.  

UF
Nº de mamógrafos em uso
Nº de Municípios Auditados
AC
1
1
AL
32
10
AM
38
5
AP
4
1
BA
132
51
CE
54
19
DF
21
1
ES
34
18
GO
81
30
MA
53
25
MG
293
131
MS
27
15
MT
35
15
PA
47
20
PB
26
13
PE
78
30
PI
30
8
PR
139
43
RJ
171
46
RN
33
12
RO
13
6
RR
3
1
RS
185
85
SC
97
40
SE
30
8
SP
514
182
TO
19
7
TOTAL
2190
823

 Municípios de Mato Grosso do Sul:

Aparecida do Taboado
Aquidauana
Campo Grande
Corumbá
Costa Rica
Coxim
Dourados
Fátima do Sul
Guia Lopes da Laguna
Jardim
Naviraí
Nova Andradina
Paranaíba
Ponta Porã
Três Lagoas

EC 29 NA PAUTA DA MARCHA DOS PREFEITOS

 

A Regulamentação da Emenda Constitucional 29 é a principal pauta de reinvidicação dos cerca de quatro mil prefeitos que participaram da XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontece entre os dias 10 a 12 de maio, em Brasília. O evento é promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com a participação do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Conselho de Secretários de Saúde (Conass), e a Frente de Defesa da Saúde. A EC 29, como é conhecida, estabelece a vinculação de recursos nas três esferas de governo para um processo de financiamento mais estável do SUS.

O objetivo da Marcha é trazer à tona as dificuldades enfrentadas pelos municípios brasileiros, em especial no que se refere ao financiamento na área da saúde. Hoje, explica o presidente do Conasems Antônio Carlos Nardi, os municípios brasileiros se encontram em uma sobrecarga expressiva dos gastos, muito além dos 15% estipulado pela Lei, por isso é necessário que a emenda seja aprovada e colocada em prática.

A abertura terá a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, que vai apresentar os projetos do seu governo em relação aos compromissos assumidos em campanha. E um desses foi sobre a regulamentação do financiamento da Saúde pública.

Em seu pronunciamento de posse, Dilma Rousseff reafirmou o compromisso de lutar pela regulamentação da EC 29, considerando os princípios da universalização, equidade e de melhoria na qualidade da Saúde. Na época, a presidenta reconheceu a necessidade concluir a definição do custeio deste importante setor. "É fundamental a participação dos Estados porque hoje muitos deles incluem nos gastos de Saúde o que não é Saúde. E mais: não gastam os 12% legais", declarou.

Para Nardi, é importante aproveitar este momento político, com uma presidenta que está defendendo de fato a área da saúde, de um ministro articulado e preparado, de um parlamento realmente interessado e motivado a atuar na luta pelo Sistema Único de Saúde, para finalmente regulamentarmos a EC 29.

Além da EC 29, a Marcha também vai debater Royalties do Petróleo, regulamentação da Saúde e programas do governo federal executados pelos Municípios, como, Bolsa Família.

Fonte: www.conasems.org.br

PROFISSIONAIS DE FARMÁCIA TÊM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OFERECIDO PELA SAÚDE

 
 
Profissionais que atuam na área farmacêutica no Estado podem se inscrever para o Curso de Pós-Graduação em Gestão da Assistência Farmacêutica que está com inscrições abertas para todo o País. A capacitação é na modalidade Educação a Distância (EAD) Lato Sensu. Para Mato Grosso do Sul estão sendo oferecidas 31 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 31 no site http://unasus.ufsc.br/gestaofarmaceutica/ .

A pós é oferecida pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal de Santa Cataria (UFSC). A carga horária total da especialização é de 480 horas/aula que serão desenvolvidas ao longo de 12 meses de curso.

No Estado a Secretaria de Saúde já oferece há um mês a Pós-Graduação em Gestão da Assistência Farmacêutica na modalidade presencial. A especialização começou no dia 11 de abril e acontece na Escola de Saúde Pública para aprimorar os conhecimentos dos profissionais farmacêuticos do Estado que atuam no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O curso de pós-graduação oferecido pelo Estado tem 390 horas/aula com disponibilidade de 30 vagas para profissionais de diversos municípios, entre eles Campo Grande, Corumbá, Costa Rica, Fátima do Sul e outros.
 

Fonte: www.saude.ms.gov.br
 

BRASIL LANÇA PACTO PELA REDUÇÃO DE ACIDENTES NO TRÂNSITO

Fonte: www.saude.gov.br

Nesta quarta-feira (11), o Ministério das Cidades e Ministério da Saúde lançaram o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano de Ação da Década de Segurança no Trânsito 2011-2020, lançado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
“O Brasil vive hoje uma epidemia de acidentes de motocicleta. Houve uma explosão no número de atendimento por conta disso, os gastos com a internação por acidentes de moto dobraram entre 2007 e 2010. Só no ano passado, foram 150 mil internações por causa de acidentes”, alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a melhora na qualidade do atendimento de emergência realizado pelo SAMU/192, que passou a contar com profissionais mais capacitados, evitou o aumento da mortalidade por acidentes. Padilha propôs fixar metas para redução do número de acidentes nos estados.

No lançamento do Pacto, também foram apresentados dados de uma pesquisa inédita, patrocinada pelo Ministério da Saúde, que analisou a associação entre o consumo de álcool e os acidentes de trânsito em seis capitais do país – Recife, Manaus, Fortaleza, Brasília, São Paulo e Curitiba. O estudo mostra que pedestres, ciclistas e passageiros também são responsáveis pelos acidentes de trânsito e reforça a necessidade de políticas públicas de educação voltadas a esses públicos.

MOBILIZAÇÃO – Em todo o mundo, a mobilização será marcada pela iluminação na cor amarelo-laranja dos principais monumentos públicos de cada país – no Brasil, serão iluminados o Cristo Redentor (RJ) e o Edifício Sede do Ministério da Saúde, em Brasília. Com a adesão ao Pacto, o governo brasileiro assume o compromisso internacional de reduzir as mortes a partir de um plano de ação nacional que será divulgado em setembro de 2011.

Em 2010, foram realizadas 145.920 internações de vítimas dos acidentes no trânsito financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com um custo de aproximadamente R$ 187 milhões. Os homens representaram 78,3% das vítimas (114.285), enquanto as mulheres representaram 21,7%. A maioria das pessoas internadas tinha entre 15 e 59 anos: faixa etária de 84,9% dos homens e 70,8% das mulheres. A região Sudeste concentra quase metade dessas internações – 44,9%.

Os dados do Ministério da Saúde também mostram que a cada 100 mil brasileiros, 76,5 foram internados em 2010 em decorrência de acidentes no trânsito. As maiores taxas são entre os motociclistas (36,4 por 100 mil) e pedestres (20,5 por 100 mil).

MORTES – De acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade, do Ministério da Saúde, o país fechou o ano de 2008 com 38.273 mortes causadas pelo trânsito. São quase dez mil mortes a mais do que as registradas no ano 2000, quando 28.996 pessoas perderam a vida no trânsito – tanto nas cidades quanto nas estradas.

A análise dos dados mostra um aumento marcado entre as vítimas das motocicletas, sejam passageiros ou condutores. Das vítimas fatais em 2008, 8.898 estavam em motocicletas. “O aumento da motorização do país nos últimos anos, e particularmente o uso de motocicletas e ciclomotores, que são modalidades de transporte bastante vulneráveis, dificultam a queda das taxas de mortalidade provocadas pelo trânsito”, explica o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Otaliba Libânio.

CINTO DE SEGURANÇA – De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 74 unidades de serviços sentinelas de urgência e emergência em 23 capitais e no Distrito Federal, entre setembro e novembro de 2009, menos da metade das vítimas atendidas nesses serviços usavam o cinto de segurança (43%), sendo o uso mais freqüente pelos homens (49%) do que pelas mulheres (36%).

Quanto ao uso de capacete, 65% dos motociclistas e passageiros usavam esse item de segurança, sem diferenças significativas entre os sexos. Essas informações fazem parte do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva Inquérito). A amostra é composta por 35.646 atendimentos a vítimas de acidentes em geral, dos quais 27,9% 9.934 foram a vítimas no trânsito.

ACIDENTES – O Brasil registrou 428.970 acidentes de trânsito em 2008, de acordo com o Anuário do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST). O número de veículos envolvidos foi de 597.786, dos quais 246.712 foram automóveis; 200.449 motocicletas; 54.463, caminhões; e 32.496, bicicletas. Esses acidentes produziram 619.831 vítimas não fatais. O RENAEST é alimentado por informações dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito – SNT (DETRAN, órgãos municipais de trânsito, DER e Polícia Rodoviária Federal).

FROTA BRASILEIRA – O Brasil registra uma frota motorizada de 66.116.077 de veículos, dos quais 57% são automóveis. As motos, motonetas e ciclomotores representam 26% da frota nacional, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste – que concentram 60% das motos que circulam no país. As informações são do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), com dados de março de 2011.
Se analisada a proporção entre automóveis e motos, há diferenças significativas entre as regiões do país.
Enquanto no Sul e Sudeste as motos são 20% da frota, no Centro-Oeste essa proporção sobe para 29%. No Nordeste são praticamente similares (43% de automóveis e 41% de motos) e, no Norte, o percentual de motos (45%) já supera o de automóveis (36%).

PANORAMA MUNDIAL – No cenário mundial, o Brasil ocupa o quinto lugar entre os recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China, Estados Unidos e Rússia segundo o Informe Mundial sobre a Situação de Segurança no Trânsito, publicado em 2009. A estimativa da OMS é que, em todo o mundo, cerca de 1,3 milhões de pessoas perdem suas vidas anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem feridas. O custo global é estimado em US$ 518 bilhões por ano; os custos dos acidentes de trânsito já foram estimados em 1 a 2% dos PIB dos países.

AÇÕES E COMPROMISSOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE:

1. Aprimoramento e Integração das bases de dados dos vários setores (Segurança Pública, Saúde, Transporte/Trânsito e outros) para a produção de análises de tendências e cenários, monitoramento de indicadores e identificação de pontos críticos (áreas quentes) de ocorrências das lesões e mortes no trânsito;
2. Vigilância dos fatores de risco e proteção relacionados às ocorrências das lesões e mortes no trânsito;
3. Prevenção de violências e acidentes por meio da Rede Nacional de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde;
4. Implementação da Rede de Atenção às Urgências com priorização nas vítimas do trânsito (ênfase em motociclistas);
5. Apoio aos Estados e Município nas ações educativas, preventivas e de promoção à saúde em articulação com outros setores governamentais e com a sociedade civil, a exemplo do Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito e do Projeto Vida no Trânsito;
6. Advocacy na implementação de leis protetoras da vida e na implementação de espaços seguros e saudáveis;
7. Desenvolvimento de estudos e pesquisas e a capacitação de recursos humanos, dentre outras ações voltadas para a vigilância e prevenção das lesões e mortes no trânsito.

SAÚDE INICIA PRODUÇÃO DE PLANO DE AÇÃO PARA COPA DE 2014


O Governo Federal instalou nesta terça-feira (10/05) a Câmara Temática da Saúde com o objetivo de preparar um plano de ação para a Copa de 2014. Coordenada pelo Ministério da Saúde, a Câmara fará a interlocução com as 12 cidades onde serão realizados os jogos. Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e do Esporte, Orlando Silva, participaram da solenidade de instalação no Auditório do Ministério da Saúde.

O ministro Alexandre Padilha destacou importância desta Câmara, ressaltando que seus trabalhos estão iniciando hoje. “Ela marca um novo ciclo de organização da saúde no país”, observou. Segundo o ministro, uma das prioridades será a organização dos serviços de urgência e emergência nas cidades-sedes e nos principais destinos turísticos do país. “Vamos nos preparar para realizar um grande evento em 2014”, afirmou Padilha.

Dentro da estrutura montada para propor políticas públicas à realização do Mundial da FIFA, a Câmara atuará em três eixos temáticos: Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Assistência à Saúde. A Câmara contará com representantes das 12 cidades-sede: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

De acordo com o ministro do Esporte, Orlando Silva, esta é a oitava das nove Câmaras Temáticas que estão sendo formadas para o planejamento do evento. Já Ricardo Trade, diretor operacional do comitê organizador local da Copa FIFA 2014, disse que as câmaras vão resultar na melhoria da qualidade dos serviços. “Um evento como este é uma oportunidade para as cidades mostrarem seus bons serviços e suas belezas naturais”, ressaltou.

Um dos objetivos da Câmara Temática da Saúde é a coordenação do planejamento de ações nacionais na área da saúde, estabelecendo diretrizes gerais, metas e estratégias. Os integrantes da Câmara vão discutir e elaborar planos de emergência para contenção de epidemias e preparar campanhas preventivas sobre possíveis surtos e epidemias em municípios que receberão jogos e regiões turísticas próximas.

Haverá também foco no desenvolvimento de capacidade básica de vigilância sanitária nos pontos de entrada do país, como portos, aeroportos e fronteiras. Será feito ainda o mapeamento das unidades e serviços assistenciais públicos e privados, além da elaboração de plano de segurança de funcionamento para essas estruturas e qualificação dos serviços, como materiais bilíngüe, treinamento de pessoal, sinalização, entre outros.

Nesta terça-feira, também foi assinada portaria que criou o Grupo de Trabalho para preparação das ações de saúde para a Copa do Mundo FIFA 2014. O Grupo será coordenado pela Secretaria Executiva do Ministério da Saúde será formado por representantes da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).

O grupo de trabalho estabelecerá as diretrizes gerais, estratégias e metas para preparação das ações de saúde. A equipe também terá como função acompanhar a implementação dessas ações e auxiliar a Câmara Temática de Saúde, com informações técnicas.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTRO DA SAÚDE EMPOSSA PRESIDENTE DA FUNASA

 

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, empossou o novo presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Gilson Queiroz, em cerimônia cercada de autoridades, na tarde desta terça-feira (10), na sede da autarquia, em Brasília.

“No tempo que trabalhei aqui (Funasa), pude ver como a Funasa vai até o interior do Brasil. O coração, eu diria. Local no qual nenhum outro órgão chega. Por isso a importância da Fundação na vida dos brasileiros. Tenho certeza que vai se apaixonar quando enxergar as melhorias na vida daqueles que mais necessitam”, disse Padilha.

Em seguida, o novo presidente da Funasa agradeceu o apoio e confiança de todos os presentes e disse do orgulho e vontade com qual encara a missão de presidir um órgão que beneficia 90% dos municípios brasileiros. “Não é fácil fazer uma obra. É preciso planejamento. Digo isso na condição de engenheiro. Agora imaginem obras nas pequenas cidades do País que não possuem estrutura? É aí que temos que chegar e fazer valer o trabalho. Pensando nisso eu montei uma diretoria composta por engenheiros, acostumados a colocar a mão na massa. Para fazer a população usufruir das benesses oferecidas pela Funasa”, disse Queiroz.

Durante a cerimônia, Queiroz apresentou o diretor-executivo, Flávio júnior, o diretor de Administração e Convênios, Marcos Muffareg, o diretor de Engenharia e Saúde Pública, Ruy Gomide, e o diretor de Saúde Ambiental, Henrique Pires.

Também estiveram presentes à cerimônia de posse o Ministro da Previdência, Garibaldi Alves, os secretários do Ministério da Saúde, Márcia Amaral, da Secretaria Executiva (SE), Helvécio Miranda, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), e Antônio Alves de Souza, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

Reunião – Pela manhã, o novo presidente da Funasa se encontrou com os superintendentes dos 26 estados e com os diretores do órgão. Durante o evento, enfatizou a importância do trabalho em equipe e da necessidade em fazer o nome da instituição voltar a se destacar. “Estamos aqui para iniciar um desafio muito grande. A Funasa merece respeito e temos de oferecer a sociedade brasileira tudo que o órgão pode. Por isso é um orgulho muito grande estar nessa equipe hoje. Fazendo parte da família Funasa”, disse Queiroz.

Em sintonia com o discurso do presidente, o diretor-executivo, Flávio Júnior, lembrou a expectativa que antecedeu a reunião. “A perspectiva em torno desse encontro hoje era muito grande. Isso porque as pessoas aqui hoje, juntamente com todos os servidores, são o braço operacional dessa instituição. Agora sabemos que com a escolha para presidência poderemos trabalhar juntos e em harmonia”, concluiu Júnior.

Fonte: www.saude.gov.br

BEATRIZ DOBASHI ASSUME O CONASS PELA SEGUNDA VEZ

 

Organizar uma rede de serviços e buscar a melhoria do financiamento da saúde. Estes são uns dos diversos desafios da nova gestão do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), presidido pela segunda vez pela secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi. A médica sanitarista foi presidente do Conass no período de abril de 2010 ao mês de abril de 2011 e foi reconduzida ao cargo para mais uma gestão de um ano, para a qual tomou posse no fim do mês passado, em Brasília.   

         De acordo com Beatriz Dobashi, o Conass não tem um grande desafio central, mas neste momento os secretários de Saúde estão discutindo a formação de rede de serviços. “Organizar significa dar missão para cada unidade de saúde e fazer regulação para que o paciente não saia por conta própria para procurar uma vaga. É um desafio porque temos que juntar serviços, prefeituras, e organizar as regiões”, explica. Conforme Beatriz, cada município é obrigado a oferecer para 100% da sua população a rede básica de saúde sendo que 85% da demanda consegue ser resolvida na rede.

 

         A dificuldade, segundo a presidente do Conass, é que as ofertas não são suficientes porque ainda faltam recursos na saúde. “Nós temos um País em que o sistema é universal e, no entanto, gasta menos dinheiro que países onde o sistema não é para todo mundo. Precisamos lutar para melhoria do financiamento da saúde”, ressalta.

 

         Conass

 

         O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) reúne 27 secretários estaduais de Saúde e tem 25 anos de fundação. É um fórum que produz conhecimento e desenvolve diversas publicações como livros, revistas e artigos que ajudam a gestão estadual da saúde. Conforme Beatriz Dobashi, o Conass mantém ainda câmaras técnicas sobre nove assuntos.

 

         As câmaras técnicas são sobre gestão do trabalho e educação na saúde; gestão da saúde; atenção na saúde dividida em especializada e atenção básica; câmara técnica de comunicação; informação e informática; vigilância epidemiológica e ambiental; vigilância sanitária e assistência farmacêutica. Cada câmara reúne 27 pessoas, sendo uma de cada Estado mais o Distrito Federal. As reuniões acontecem a cada dois meses para discutir temas estratégicos.

 

         “Esse trabalho é importante para qualificar e ajudar a gestão das secretarias. Temos as publicações e as relações internacionais como o Canadá, onde fizemos uma parceria sobre o trabalho de violência principalmente na primeira infância. Produzimos vídeos, cartilhas em cooperação com eles e que já foi traduzida para quatro línguas. É um material que serve para o profissional de saúde, para professores e para os pais na educação dos filhos”, citou.

 

         Outra cooperação internacional é com a Universidade de Montreal, com avaliações do sistema de saúde, além de Toronto, com a formação de lideranças em enfermagem. O Conass também tem uma parceria com Portugal e Espanha, voltada para a área de gestão de saúde, formação de redes e qualificação de regiões. O Conselho também está desenvolvendo um trabalho com os países de língua portuguesa na África. “Vamos fazer no segundo semestre deste ano um curso em Cabo Verde para todos os países de língua portuguesa na África sobre a gestão de saúde e organização de serviços. O material do curso será do Conass”, adiantou.

 

            Atuante

 

         Beatriz Dobashi ressalta que o Conass já participou de grandes lutas com aprovação no Congresso Nacional. “O escritório do Conass participa das câmaras técnicas do Ministério da Saúde e discute previamente todas as portarias e decisões que o Ministério vai tomar”, destacou. Nesta linha também atua o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), por meio do qual os municípios também participam das discussões no Ministério da Saúde. A partir disso saem os resultados chegando às reuniões tripartites com orientações para as secretarias estaduais de Saúde.

Fonte: www.saude,ms.gov.br

ÚLTIMA SEMANA PARA SE VACINAR CONTRA GRIPE

 A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe entra na sua última semana. A população tem até a próxima sexta-feira, dia 13 de maio, para procurar o posto de saúde mais próximo para se vacinar.
Até esta data, pessoas com 60 anos ou mais e gestantes em qualquer período da gravidez devem procurar um dos 33 mil postos de vacinação do país. Pais ou responsáveis devem levar crianças de seis meses a menores de dois anos (1 ano 11 meses e 29 dias) para se vacinar.

No caso dos indígenas, outro público-alvo da campanha, a vacinação ocorre nas aldeias onde vivem. A campanha também é destinada aos trabalhadores de serviços de saúde, que devem seguir as recomendações das Secretarias Estaduais e Municipais.

BALANÇO PARCIAL – Até as 12h desta segunda-feira (09), 12.704.814 pessoas se vacinaram, em todo o Brasil, de acordo com informações encaminhadas ao Ministério da Saúde pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. O número representa 42,4% de toda a população alvo, de aproximadamente 30 milhões de pessoas.

A meta é vacinar 80% dessa população – o que representa cerca de 24 milhões de pessoas. Portanto, os 12,7 milhões de vacinados representam mais da metade da meta.

Até este horário, as maiores coberturas estavam entre as crianças de seis meses a menores de dois anos, com 47,5% da população desse grupo vacinados; e idosos com 60 anos e mais, com 44,8%. Entre os trabalhadores de saúde, a cobertura estava em 38,9%.

Gestantes (28,6%) e indígenas (21,3%) tinham as coberturas mais baixas, até o meio dia desta segunda-feira. No caso das grávidas, deve-se considerar que o cálculo é feito com base no número de nascimentos durante todo o ano. Por isso, é preciso levar em conta as gestantes que deram à luz nos primeiros meses do ano, antes da vacinação, e as que vão engravidar após a Campanha.

Em relação aos indígenas que vivem em aldeias, deve-se considerar o fato de que eles habitam áreas remotas, de difícil acesso. Por isso, os dados só são inseridos no sistema de informações depois que as equipes voltam das aldeias.

Fonte: www.saude.gov.br

iMPLANTAÇÃO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE NA REGIÃO CENTRO OESTE

                               Com a publicação da portaria que regulamenta o Sistema do Cartão Nacional de Saúde, base de dados nacional que permite a identificação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 175 municípios e o Distrito Federal no Centro-Oeste que já possuem algum tipo de sistema integrado de informação terão o prazo de um ano para fazer a substituição pelo sistema nacional. O objetivo é construir um registro eletrônico que permita aos cidadãos, aos gestores e profissionais de saúde acessar o histórico de atendimentos dos usuários no SUS por meio por meio de um número único válido em todo o território nacional. Na região, são mais de 10,8 milhões de cadastros em sistemas de saúde municipais ou estaduais.

ESTADO
MUNICÍPIOS
POPULAÇÃO
CADASTROS
MS
50
1.819.915
2.970.029
MT
19
1.150.227
1.085.423
GO
104
3873267
4952347
DF
BRASÍLIA
2.562.963
1.783.541
TOTAL
175 + BRASÍLIA
9.418.756
10.806.465

Com o Sistema, será possível, por exemplo, saber a participação de uma determinada pessoa em campanhas de vacinação, se ela foi atendida em um posto de saúde ou se fez exames e cirurgias. É importante destacar que as pessoas que não possuírem o Cartão Nacional de Saúde não serão impedidas de receber atendimento em qualquer estabelecimento público de saúde.

O Ministério da Saúde será responsável por desenvolver as bases de dados do Sistema Cartão e oferecê-las a todas as unidades públicas de saúde. Também fará a manutenção e o gerenciamento do banco de dados e prestará cooperação técnica aos gestores locais no processo de cadastramento dos usuários do SUS.

A meta é implantar o registro eletrônico de saúde em todos os municípios brasileiros até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões, nos próximos três anos, numa ação em conjunto com estados e municípios.

De acordo com a portaria, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde que já possuem algum tipo de sistema integrado de registro de dados em saúde terão um ano para emitir e distribuir os novos cartões. Com o formato de um cartão de crédito, ele trará uma etiqueta com dados pessoais do usuário e um número, fornecido pelo Ministério da Saúde.

Os usuários do SUS deverão fornecer o endereço do domicílio permanente, independentemente do município em que esteja no momento do cadastramento ou do atendimento. No caso de brasileiros residentes no exterior e estrangeiros não residentes no Brasil que busquem atendimento no SUS, deverá ser registrado como endereço de domicílio permanente apenas o país e a cidade de residência.

GESTÃO MODERNA – Para Odorico Monteiro, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, o novo sistema é uma das prioridades para modernizar a gestão do SUS. “A regulamentação [do Cartão] é um importante passo para organizar as ações e os serviços de saúde oferecidos no país, fortalecendo a garantia de acesso à atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde”.

Segundo o secretário, o uso adequado das informações do Sistema vai aprimorar o planejamento, o acompanhamento e a avaliação das ações de atenção à saúde da população. “A partir desses dados, os gestores locais poderão construir ferramentas e indicadores que poderão interferir diretamente na tomadas de decisão em relação às ações de saúde como um todo, seja na vigilância epidemiológica, na organização da atenção básica ou dos leitos hospitalares, entre outras. Para o gestor, será uma espécie de bússola, de carta de navegação”, explica.

Para viabilizar a primeira versão do registro eletrônico de saúde, o Ministério e o município de São Paulo firmaram um acordo de cooperação tecnológica, com base no estudo de caso do SIGA – sistema de informação em saúde utilizado na capital paulista –, software desenvolvido a partir do SISREG (Sistema de Regulação) do Ministério da Saúde.

REGISTRO ONLINE – Além de identificar os usuários do SUS, o cartão servirá de base para que o próprio cidadão acompanhe seu histórico de consultas médicas. O Portal de Saúde do Cidadão permitirá – em área restrita ao usuário – acesso aos dados cadastrais, atendimentos por meio do SUS e informações sobre a rede pública de serviços de saúde. O Portal, que deverá ser lançado no segundo semestre deste ano, terá ainda uma área de acesso público, com informações em saúde, campanhas e notícias sobre o SUS.

Todas as informações dos usuários terão garantia de segurança tecnológica para que não seja violado o direito constitucional à intimidade, à vida privada, à integralidade das informações e à confidencialidade dos dados. “Os profissionais e gestores de saúde terão seus acessos registrados no Sistema e, caso exista alguma conduta antiética ou imprópria no manuseio do sistema, os envolvidos poderão ser penalizados”, acrescenta o secretário Odorico Monteiro.