1º DE DEZEMBRO – DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS

O cenário epidemiológico da Aids tem se modificado ao longo dos anos no Brasil.
A magnitude desta epidemia tem apresentado sua força ao caracterizar sua interiorização, não só no Estado, mas em diversas regiões do Brasil, principalmente na região Sudeste.

Mato Grosso do Sul não difere dos demais estados do país e segundo as informações disponíveis (1984 a 2009) tem-se a seguinte situação quanto á incidência da Aids:


1º – Rochedo – 44,64 / 100.000 habitantes
2º – Ribas do Rio Pardo – 29,03/ 100.000 hab.
3º – Figueirão – 29,03/1000.000 hab
4º – Cassilândia – 27,69 / hab
5º – Angélica – 26,79 / 100.000 hab
6º – Sidrolândia – 24,24 / 100.000 hab
7º – Mundo Novo – 24,23 / 100.000 hab
8º – Eldorado – 24,16 / 100.000 hab
9º – Campo Grande – 23,57 / 100.000 hab
10º – Corguinho – 22,86/ 100.000 hab

Importante ressaltar que em municípios de pequeno porte, poucos casos notificados tem um impacto grande na população;
Em Mato Grosso do Sul, desde 1984 até Dezembro de 2009 foram notificados um total de 5.329 casos, distribuídos nos 78 municípios do estado.

O total de casos de Aids notificados no Brasil é de 544.846 desde 1980 até junho de 2009.
Nosso estado representa a 4ª maior incidência de Aids do país em comparação aos demais estados da federação.
Do total de casos notificados no estado ( 5.329 casos) 64,78% é em homens e 35,22 % em mulheres ; a razão de sexo MF é de 1,3 : 1 ;
A feminização da epidemia em nosso estado é um fato real quanto menor a faixa etária, mais próximos ficam os números entre homens e mulheres.
Quanto à faixa etária, o maior número de casos tem entre 20 e 34 anos – 47% dos casos, demonstrando que a faixa etária mais acometida é jovem e em idade produtiva.

Quanto á categoria de exposição, a via sexual é a maior responsável pela infecção – 67% dos casos; observa-se que os heterossexuais representam 42% dos casos de infecção, 9% tem orientação homossexual, 6% bissexual e 10% definiram-se como heterossexual com parceiro de risco;

O uso de drogas injetáveis foi responsável pela infecção de 4% dos casos em nosso estado.
A transmissão vertical – mãe para filho ainda preocupa, nos últimos anos 2007, 2008 e 2009 nosso estado teve 07, 02 e 10 casos em crianças menores de 05 anos respectivamente. Considerando que os testes anti-HIV são ofertados no pré-natal, a transmissão vertical do HIV tende a diminuir devido a eficácia das intervenções tanto na mãe quanto na criança;

Em síntese: o cenário epidemiológico estadual, não difere muito do resto do Brasil, mas temos fatores agravantes com uma extensa área de fronteira seca com 02 países, grande expansão de indústrias e usinas sucro-alcooleiras com a vinda de mão de obra masculina (sexualmente ativa) de outros estados e que impactarão com certeza na saúde pública do estado;

Acrescido a estes fatores todos, temos a grande vulnerabilidade feminina, devido às relações ainda desiguais entre homens e mulheres, fazendo com que o preservativo não faça parte do universo feminino.

A responsabilidade pela prevenção é tanto do homem quanto da mulher, pois o HIV/Aids está presente em nosso Estado, em todos os municípios e acomete efetivamente aquelas pessoas que não se previnem.

Fonte: Site SES/MS

PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA E FRANCESA DISCUTEM SISTEMA DE SAÚDE EM CAMPO GRANDE

 A troca de experiências entre profissionais dos países de língua francesa e portuguesa nos três dias da Conferência Luso-francófona (Colufras), que acontece em Campo Grande, vai possibilitar a avaliação de sistemas e serviços de saúde.  “Sempre que avaliamos nossos resultados e atendimentos, melhoramos nosso serviço”, resumiu a secretária de Saúde do Estado Beatriz Dobashi durante a abertura do evento  hoje (29) de manhã no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, com a presença do governador André Puccinelli. A conferência, que acontece também amanhã (30) e na quarta-feira (1), vai reunir cerca de 400 profissionais de Portugal, França, Suíça, África, Canadá e Brasil.

Para o secretário geral da Colufras Normand Asselin o encontro é o intercâmbio de todos os países que se interessam em enriquecer os conhecimentos com experiências internacionais. “Os sistemas de saúde são uma expressão de cada país. Todos nós temos a aprender um com o outro”, enfatizou Asselin.  O ex-embaixador do Canadá no Brasil disse que seu país aprendeu muito com as experiências brasileiras e citou os programas Saúde da Família e Agentes de Saúde como exemplos.

Beatriz Dobashi destacou que a troca de conhecimentos vai possibilitar a identificação de valores que cada serviço representa para os países, além de avaliar a estrutura predial, equipamentos, condições de acesso e organização das redes de atenção à saúde pública nas diferentes nações.

De acordo com o representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Gilson Carvalho, o desempenho é medido através de resultados. “Temos a missão de ajudar as pessoas a viverem mais e melhor. Este é o desempenho que na maioria das vezes não medimos”, avaliou.

A Colufras tem como objetivo aprimorar a qualidade da assistência médica e o acesso aos serviços de saúde a todos os cidadãos dos países que falam a língua francesa (francófono) e portuguesa (lusófono), principalmente da província de Quebec, no Canadá, e no Brasil. As duas línguas oficiais da conferência são francês e português. Esta é a terceira edição do evento, que aconteceu em 2005 em Montreal e em 2007 em Salvador.

O evento tem como colaboradores instituições privadas e públicas do Brasil e do Canadá. Entre os primeiros participantes destacam-se a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), as organizações não governamentais Pró-Saúde e Abraspe, além das secretarias de Saúde de Goiás e Distrito Federal.

No Canadá os primeiros fomentadores do intercâmbio foram a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (ACDI), o governo de Quebec, o Instituto de Readaptação de Montreal, a Agência Regional de Saúde de Outaouais, a Corporação de Abastecimento Hospitalar de Montreal e várias empresas do setor farmacêutico e do setor de acessórios médicos e serviços.

Participaram também da abertura do evento os representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) Regina Ugerer e do Ministério da Saúde Cláudio Brasil, o presidente da Associação Médica Brasileira e Mundial José Luiz Gomes do Amaral e a representante do governo da província de Quebec, no Canadá, Lise Gravel, além de secretários de saúde de outros estados e municípios.

As palestras serão abordadas por conferencistas das universidades de Montreal (Canadá), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugal) e Universidade de São Paulo (USP) e da  França. As palestras terão tradução simultânea. Participam Fiocruz, representantes de universidades, instituições filantrópicas e organizações internacionais.

O tema desta tarde é “Porque é preciso avaliar o desempemnho do sistema de saúde e dos serviços que o integram?”, que será abordado pelo conferencista brasileiro Jorge Solla e o canadense Jérémy Veillard.

Fonte: Site SES/MS

CARTA DA SAÚDE A PRESIDENTE ELEITA DILMA ROUSSEFF

Cartas com propostas para o SUS são entregues para equipe da Dilma   
Os diretores do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, Aparecida Linhares Pimenta e Alexandre José Mont’ Alverne Silva e o secretário executivo do Conasems, José Enio Servilha Duarte, participaram na tarde desta quarta-feira, 24, de um encontro com o deputado José Eduardo Cardoso, integrante da equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff. Também esteve presente na reunião a presidente do Conselho de Secretários de Saúde (Conass), Beatriz Dobachi e o presidente da ABRASCO, Luiz Facchini.

Na ocasião, Dobachi e Nardi explicaram para o deputado o que é, e qual a função do Conass e o Conasems. Em seguida, Nardi fez uma explanação sobre o momento delicado que o SUS está vivenciando. Foram levantados problemas recorrentes na gestão municipal  e estadual, como, financiamento, judicialização.

O vice-presidente do Conasems, Alexandre José Mont’ Alverne Silva, lembrou que no processo de reforma sanitária do SUS, quando houve a municipalização da saúde, transferiram-se as responsabilidades para o gestor municipal e a Prefeitura, porém, o financiamento não acompanhou este processo. "Isso deve ser modificado", defendeu Mont’ Alverne. Neste contexto, Nardi reforçou da importância da regulamentação da EC 29.

Nardi e Mont’Alterne enfatizaram a importância de se discutir o financiamento do SUS, no sentido de reavaliar as prioridades e os investimento do Governo Federal. "Hoje o financiamento não atende a necessidade da SUS", afirma Mont’ Alverne.

Mont’ Alverne também pediu para que seja revista a proposta das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), conforme apresentado no Programa de Governo da presidente eleita Dilma Rousseff. "As UPAs devem ser vistas como estratégia para algumas situações e contextos, porém, não como estratégia generalizada, a nível nacional. Além do que,  o repasse financiamento federal é insuficiente."

A  vice-presidente do Conasems, Aparecida Linhares Pimenta, também defendeu mais investimentos do Governo Federal na Atenção Básica. " O investimento na Atenção Básica é a única forma do SUS atingir 100% da população brasileira de forma qualificada".

Segundo o deputado José Eduardo Cardoso, saúde, segurança e combate a miséria são os três pontos prioritários para o Governo Dilma. Nesta perspectiva, o deputado informou que o novo ministro da Saúde deve ser alguém que tenha uma história de militância no SUS. "O novo ministro deve ser realmente conhecedor do Sistema Único de Saúde". Além disso, Aparecida Linhares sugeriu para o deputado Cardoso que novo ministro de Saúde tenha a capacidade de articulação com o Congresso Nacional.

Na ocasião foram entregues duas cartas, uma assinada pelo Conass e Conasems, dirigida para presidente eleita Dilma Rousseff, sobre os principais desafios da saúde no Brasil e o que se espera do próximo ministro da Saúde. E outra, com propostas do Movimento da Reforma Sanitária para o Sistema Único de Saúde e a Saúde Coletiva, produzida em uma reunião da ABRASCO, com parceiros que integram o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira. Esta carta foi produzida por representantes da ABRES, CEBES, Rede Unida e CONASEMS.

Veja a carta na íntegra em Publicações em nosso site.

Fonte: site CONASEMS

 

3º SIMPÓSIO DA COLUFRAS

 

Este simpósio da COLUFRAS, cujo tema será: "A melhoria contínua do desempenho dos sistemas e serviços saúde: uma necessidade incontornável" terá lugar de 29/11 a 01/12, em Campo Grande, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Ele pretende reunir responsáveis governamentais, profissionais da saúde de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, assim como pesquisadores, membros do setor acadêmico, gestores da saúde dos setores público, privado e filantrópico, ONGs, associações profissionais e organismos internacionais de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, no sentido de encontrar conjuntos de respostas operacionais para colocar os sistemas de saúde dos países participantes numa trajetória de melhoria contínua de desempenho.
A pertinência do tema do simpósio decorre da tensão exacerbada pela crise financeira e econômica de 2008, presente em todos os países entre, de um lado, a forte demanda da população para que o Estado garanta atendimento a todas as pessoas que necessitem de cuidados a serviços de saúde, com qualidade e equidade e, de outro lado, a necessidade de controlar as despesas públicas de saúde, a fim de estancar os déficits do Estado.
De um lado, as expectativas da população com respeito ao sistema de saúde, em grande parte criadas pelos progressos da medicina (novos conhecimentos e desenvolvimento de inovações tecnológicas), são amplificadas pelo envelhecimento populacional e a degradação do meio-ambiente. Por sua vez, os governos, desejosos de conservar uma capacidade de agir de modo democrático, devem reduzir suas despesas em relação aos mercados financeiros internacionais.

 

 

3º SIMPÓSIO DA COLUFRAS

 

Este simpósio da COLUFRAS, cujo tema será: "A melhoria contínua do desempenho dos sistemas e serviços saúde: uma necessidade incontornável" terá lugar de 29/11 a 01/12, em Campo Grande, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Ele pretende reunir responsáveis governamentais, profissionais da saúde de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, assim como pesquisadores, membros do setor acadêmico, gestores da saúde dos setores público, privado e filantrópico, ONGs, associações profissionais e organismos internacionais de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, no sentido de encontrar conjuntos de respostas operacionais para colocar os sistemas de saúde dos países participantes numa trajetória de melhoria contínua de desempenho.
A pertinência do tema do simpósio decorre da tensão exacerbada pela crise financeira e econômica de 2008, presente em todos os países entre, de um lado, a forte demanda da população para que o Estado garanta atendimento a todas as pessoas que necessitem de cuidados a serviços de saúde, com qualidade e equidade e, de outro lado, a necessidade de controlar as despesas públicas de saúde, a fim de estancar os déficits do Estado.
De um lado, as expectativas da população com respeito ao sistema de saúde, em grande parte criadas pelos progressos da medicina (novos conhecimentos e desenvolvimento de inovações tecnológicas), são amplificadas pelo envelhecimento populacional e a degradação do meio-ambiente. Por sua vez, os governos, desejosos de conservar uma capacidade de agir de modo democrático, devem reduzir suas despesas em relação aos mercados financeiros internacionais.

 

 

SECRETÁRIA DE ESTADO DE SAÚDE MS PARTICIPA DA 10ª EXPOEPI EM BRASÍLIA

 
 
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi convidado para participar da 10ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (10ª Expoepi), que será realizada entre os dias 24 e 26 de novembro, em Brasília.

A mostra competitiva visa a divulgar e premiar os serviços de saúde do SUS que se destacaram pelos resultados alcançados com ações integradas, e que trouxeram resultados concretos para o aperfeiçoamento da vigilância em saúde ou para um conjunto de doenças/agravos/situações de saúde, especialmente as que envolveram uma articulação dentro e fora da área de saúde.

Para este ano, a novidade é que serão contempladas ações de comunicação e mobilização social implementadas por estados e municípios.

A secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, realizará uma palestra, com o seguinte tema: “A Experiência da Rede Interagencial de Informações para a Saúde de Mato Grosso do Sul”. A palestra abordará experiências positivas no Estado na área da saúde. A abertura do evento será hoje (24), às 19h.
 

Fonte: Site SES
 

AMAMENTA BRASIL EM CORUMBÁ

Ministério da Saúde certifica primeiras unidades básicas na Rede Amamenta Brasil

Dez unidades são credenciadas em Corumbá, no Mato Grosso do Sul

Em 17/11/2010, o Ministério da Saúde entregou certificados às dez primeiras Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a fazerem parte da Rede Amamenta Brasil, criada e estruturada pelo ministério. As UBSs estão localizadas em Corumbá (MS), onde a cerimônia de credenciamento ocorreu no auditório do Centro de Convenções Miguel Gómez. Estavam presentes a coordenadora da área técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Elsa Giugliani, e o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli.

As primeiras dez unidades credenciadas em Corumbá atenderam a todos os requisitos para a certificação à Rede Amamenta Brasil: promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, medidas voltadas ao aumento dos índices de amamentação no país. “É por conta desta e de outras ações do governo federal, em parceria com as secretarias municipais e estaduais de saúde, que o Brasil deve atingir o Quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio e reduzir a mortalidade infantil já em 2012, três anos antes do prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas”, destaca Elsa Giugliani. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o aleitamento materno prioritário para a redução da mortalidade na infância.

O Mato Grosso do Sul é um dos estados que mais se destacou desde a criação da Rede Amamenta Brasil, em 2008. Foram 135 tutores formados, mais de 100 UBSs capacitadas e três mil profissionais envolvidos. Em todo o Brasil, até o momento, mais de 1,1 mil tutores já foram formados, 700 UBS capacitadas e 12,5 mil profissionais envolvidos na consolidação da Rede.

A estratégia é ampliar a troca de informações sobre a importância do aleitamento materno, capacitando os profissionais que atuam nas UBSs para que eles se tornem agentes multiplicadores das informações nas comunidades, especialmente entre as gestantes e mães. A Rede Amamenta Brasil “interliga” as UBSs, as secretarias municipais e estaduais de saúde e a sociedade nesse esforço de incentivar a doação e captação de leite materno no país.

A Rede tem como diretrizes os princípios da educação permanente, do respeito à visão de mundo dos profissionais de saúde e das especificidades locais e regionais das UBSs. A Rede Amamenta Brasil também é responsável pelo monitoramento dos índices de amamentação nos locais que contarão com unidades certificadas.

UBSs certificadas em Corumbá
1 – DR. BRENO DE MEDEIROS
2 – DOM BOSCO
3 – DR. GASTÃO DE OLIVEIRA
4 – NOVA CORUMBÁ
5 – DR. HUMBERTO PEREIRA
6 – DR. ENIO CUNHA
7 – AEROPORTO
8 – BEIRA RIO
9 – SÃO BARTOLOMEU
10 – RURAL TAQUARAL

Fonte: Ministério da Saúde

SAÚDE INTENSIFICA AÇÕES DE COMBATE A DENGUE

 
  
 
Entre as ações, previstas no plano lançado em outubro, estão campanhas de conscientização, com material informativo, blitz educativa, passeios ciclísticos, palestras nas escolas, caminhadas e mutirões em depósitos predominantes, onde tiverem os focos do mosquito. O plano também prevê um reforço nas visitas dos agentes de saúde às residências. Desde janeiro deste ano, já foram registrados cerca de 80 mil casos de dengue em Mato Grosso do Sul.
 
No período de chuva, entre os meses de novembro e março, a proliferação do mosquito aumenta por causa de água em locais onde não há constante limpeza, principalmente em terrenos baldios.
 
De acordo com o coordenador Estadual de Controle de Vetores, Aldecir Dutra, a partir desta semana as ações serão intensificadas. “O plano foi lançado em outubro, mas a partir desta semana começaremos a intensificar as ações. Em todo o Estado, os agentes de saúde vão realizar as visitas nas casas, principalmente nos meses de novembro e dezembro. A orientação é para que nenhuma casa deixe de ser visitada. A secretaria de Estado de Saúde já providenciou uniforme e material necessário para a atuação dos agentes. Faremos também campanhas de conscientização nas escolas e junto à população”, destacou Aldecir.
 
O alerta é para que a população faça também a sua parte, não deixando acumular água em recipientes e manter limpo o ambiente, principalmente o quintal da casa. É importante também que as pessoas recebem os agentes de saúde e acompanhem a vistoria na residência.

Fonte: Campo Grande News
 

ESCLARECIMENTOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE PESQUISA DO IBGE

MINISTÉRIO MOBILIZOU A POPULAÇÃO NO DIA MUNDIAL E NACIONAL DO DIABETES

Oitenta monumentos e edifícios do país – como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a Fonte da Torre de TV, em Brasília – ficaram iluminados com a cor azul, neste domingo (14/11), para marcar o Dia Mundial e Nacional do Diabetes. A iniciativa – cujo slogan deste ano é “Controle o diabetes já!” – quer chamar a atenção dos brasileiros para a importância dos cuidados – como o controle da alimentação e a prática de atividades físicas – que podem ajudar a prevenir e controlar o diabetes mellitus (tipo 2) e a controlar a doença, responsável por mais de 90% dos casos da doença e único tipo de diabetes que pode ser evitada.

Idealizado em 1991 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) como resposta ao aumento dos casos da doença no mundo, a data é considerada a maior mobilização social sobre o diabetes e faz parte do calendário oficial de saúde da ONU. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 5,8% da população a partir dos 18 anos tem diabetes tipo 2, o equivalente a 7,6 milhões de pessoas.
O azul foi escolhido como cor símbolo da atividade deste ano porque, segundo a OMS e a IDF, representa “o céu que une todas as nações e a comunidade internacional do diabetes”. No Brasil, as secretarias estaduais e municipais de saúde, a Sociedade Brasileira de Diabetes e associações de portadores da doença organizam atividades locais, campanhas educativas e outras ações de mobilização social para lembrar a data.

Prevenção – Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do tipo 2 da doença em adultos é o histórico familiar e a obesidade. Este tipo de diabetes geralmente acomete pessoas com mais de 40 anos de idade e crianças que nasceram com mais de quatro quilos. O diagnóstico pode ser feito com o exame da glicemia, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O controle do diabetes deve ser feito, principalmente, com mudança nos hábitos de vida: controle da alimentação e prática de atividades físicas. O tratamento também pode incluir medicamentos para controle da insulina (por via oral ou venosa).

A coordenadora da área técnica de Diabetes e Hipertensão do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, explica que, apesar da diabetes não ter cura, é possível controlar e conviver com a doença, evitando complicações. “O pior momento é o do diagnóstico do diabetes, uma doença totalmente administrável. O mais importante é o auto-cuidado, que deve ser orientado pelos profissionais de saúde, o que, muitas vezes, é mais importante que o uso de medicamentos”, explica.

Uma das estratégias do Brasil para a prevenção e o acompanhamento do diabetes entre a população é o trabalho desenvolvido pelas 31,5 mil equipes de Saúde da Família. Presentes em 99% dos municípios, elas conseguem identificar, tratar e acompanhar a evolução dos portadores de diabetes. Nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), os pacientes podem ser acompanhados por nutricionistas, por exemplo.

“O diabetes deve ser tratado por uma equipe multidisciplinar e é justamente esse atendimento que a Estratégia Saúde da Família oferece. Na unidade de saúde, o médico dá o diagnóstico; mas, uma doença crônica, que exige adaptações nos hábitos de vida do paciente, precisa ser acompanhada por diferentes profissionais de saúde”, reforça Rosa Sampaio.

Tratamento – O SUS oferece, gratuitamente, diagnóstico do diabetes, acompanhamento dos pacientes e medicação nas unidades de saúde. As ações estão previstas no Programa Nacional de Hipertensão Arterial e Diabetes Melittus (Hiperdia), que também prevê a capacitação dos profissionais da rede pública, a atualização permanente de protocolos clínicos e a assistência farmacêutica aos doentes por meio da ofertas dos medicamentos orais essenciais e da Insulina Regular e Insulina NPH (também conhecida como “de absorção lenta”), além da distribuição de “fitas” e aparelhos para medir a glicemia.

As ações estabelecidas no Hiperdia começaram a ser implantadas em 2002 e foram ampliadas de forma expressiva nos últimos anos – principalmente a assistência farmacêutica e as capacitações profissionais. A aquisição de insulina em 2009, pelo Ministério da Saúde, chegou a 13,5 milhões de frascos – um investimento de R$ 44,28 milhões.

Por mês, o ministério encaminha aos Estados uma média de um milhão de frascos de insulina para a distribuição aos pacientes pelas secretarias municipais de saúde. Para ter acesso ao medicamento, os portadores da doença devem apresentar receita médica nas Unidades Básicas de Saúde ou ter cadastro junto à secretaria municipal de saúde.

A população também tem acesso gratuito aos medicamentos Metformina, Glibenclamida e Glicazida. Eles estão disponíveis na chamada farmácia básica, que abrange medicamentos para hipertensão, além de antibióticos e antiinflamatórios, entre outros. Portadores de diabetes também têm a opção de adquirir medicamentos com 90% de desconto por meio do programa Farmácia Popular, que oferece o Metformina (5 mg/comprimido) e o Glibenclamida (500 mg/comprimido e 850 mg/comprimido).

Vigitel/2009 – Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

UF
Prevalência de Diabetes Melittus
Nº de Portadores de DM auto referido
AC
3,6
14.556
AM
3,9
79.779
AP
4,3
15.182
PA
3,9
179.899
RO
6,2
60.386
RR
3,6
8.937
TO
3,7
30.678
Região Norte
4,1
389.417
AL
5,9
115.009
BA
6,5
635.751
CE
5,0
280.534
MA
5,2
203.759
PB
5,7
145.475
PE
6,2
369.371
PI
4,9
100.210
RN
6,3
133.607
SE
5,2
68.275
Região Nordeste
5,8
2.051.993
DF
3,6
64.547
GO
5,2
213.907
MS
5,4
87.047
MT
4,9
98.767
Região Centro-Oeste
4,9
464.268
ES
5,0
122.427
MG
4,7
664.848
RJ
6,4
744.467
SP
6,9
2.065.490
Região Sudeste
6,2
3.597.233
PR
5,7
431.104
RS
5,8
463.621
SC
5,7
250.658
Região Sul
5,7
1.145.383
BRASIL
5,8
7.648.294

Fonte: Ministério da Saúde