Ministério da Saúde esclarece boatos sobre a vacina contra a gripe A H1N1

 Em decorrência de boatos sobre a vacina contra Influenza A H1N1 que circulam na internet, a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, preparou um questionário (leia abaixo) para esclarecer as dúvidas sobre a vacina e a estratégia nacional de enfrentamento da pandemia.

 Desde o início da estratégia de vacinação contra a doença (8 de março), até o momento, já foram imunizados no Brasil 5.367.103 pessoas dos grupos prioritários: trabalhadores de saúde e indígenas (1ª etapa); gestantes, crianças menores de dois anos de idade e portadores de doenças crônicas (2ª etapa), sendo que a segunda etapa vai até o dia 2 de abril.

 De acordo com o cronograma do ministério ainda faltam três grupos para ser imunizados:

População de 20 a 29 anos – de 05/04 a 23/04;
Campanha Nacional de Vacinação do Idoso / Pessoas com mais de 60 anos vacinam contra a gripe comum. Aqueles com doenças crônicas também serão vacinados contra a gripe pandêmica – 24/04 a 07/05;
População de 30 a 39 anos – 10/05 a 21/05.
 Esclarecimentos sobre a vacina contra Influenza H1N1

 O mercúrio presente na vacina causa autismo em crianças?

Não. A concentração de mercúrio é de 25 microgramas por dose de 0,5ml e é usada para evitar crescimento de fungos ou bactérias, no caso de a vacina ser contaminada acidentalmente na hora da punção repetida no frasco multi-dose. Esse mesmo conservante é utilizado rotineiramente em outras vacinas, como na Tetravalente indicada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e na Tríplice Viral, vacina contra Caxumba, Rubéola e Sarampo.

 O timerosal, conservante antiséptico presente na vacina, pode causar autismo em crianças com disfunção mitocondrial e em adultos com disfunção hematoencefálica.

Estudos realizados em todo o mundo demonstram que o timerosal, desde 1930, tem sido amplamente utilizado como conservante em uma série de produtos biológicos, incluindo muitas vacinas.

 O uso nas vacinas tem por finalidade evitar o crescimento de bactérias ou fungos (micróbios), quando esta é contaminada acidentalmente, como no caso de punção repetida no frasco multidose.

 A concentração do timerosal na qualidade de conservante é de 0.01%, contendo, aproximadamente, 25 microgramas de mercúrio por dose de 0,5 ml, condição que tem mostrado ser capaz de impedir o crescimento de micróbios. Vacinas com estes tipos de conservantes já são utilizadas desde 1930. Algumas delas são: DPT, Tetravalente, Febre Amarela, Dupla Viral, Triviral, etc.

 Em 2004, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos convocou um comitê de Revisão de Segurança em Imunização OIMs examinou a hipótese de que as vacinas, contendo timerosal estariam causalmente associadas ao autismo e comprovou que as provas disponíveis rejeitam a existência de nexo de causalidade entre vacinas contendo timerosal e autismo.

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu o conservante timerosal para o uso nas vacinas, baseando-se em estudos que concluíram não existir evidências de contaminação em crianças ou adultos expostos ao timerosal, e que as vacinas que contém essa substância não aumentam a quantidade de mercúrio no organismo, pois este é expelido rapidamente, não se acumulando em função de repetidas injeções.

 Em face ao exposto, a CGPNI/DEVEP/SVS/MS reforça a conduta orientada por diferentes instituições de reconhecida credibilidade, as quais preconizam que, até o surgimento de novas evidências, a quantidade de timerosal contida nas vacinas não causa autismo ou qualquer outro problema para as pessoas vacinadas, não acarretando, portanto, efeitos danosos.

 A vacina contém esqualeno, substância que afeta o sistema imunológico do indivíduo.

Os adjuvantes são substâncias que estimulam a resposta imunitária, permitindo reduzir a quantidade de material viral utilizado em cada dose e conferir proteção de longa duração. São produtos entre os quais se incluem certos sais de alumínio e emulsões (esqualeno e seus derivados) que são utilizados na composição de vacinas. E não causam danos ao ser humano.

 A vacina contém células cancerígenas de animais que podem causar câncer em humanos.

Não. Isso é boato irresponsável

 Indústrias farmacêuticas receberam imunidade judicial quanto a ações ocasionadas por efeitos da vacina, como morte e invalidez.

Não temos essa informação. Vale registrar que o Ministério da Saúde, Agência Vigilância Sanitária (Anvisa) e os laboratórios produtores detentores do registro são responsáveis por registrar, acompanhar e avaliar os casos de eventos adversos associados à vacinação. O sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacinal do Ministério da Saúde possibilita a identificação precoce de problemas relacionados com as vacinas distribuídos ou pós-comercialização, com o objetivo de prevenir e minimizar os danos à saúde dos usuários.

 Não há comprovação de que somente uma dose da vacina seja efetiva.

Errado. Estudos comprovam que a vacina é efetiva com uma dose única. As crianças entre 6 meses e menores de 2 anos devem tomar duas meias doses da vacina contra a Influenza H1N1, sendo que a segunda meia dose da vacina é aplicada 30 dias depois da primeira meia dose, para estarem protegidas do vírus da Influenza H1N1.

 A gripe pandêmica foi uma criação da indústria financeira, uma vez que surgiu em plena crise mundial. Ela foi criada só para favorecer os laboratórios farmacêuticos, que vão ganhar mais dinheiro com a fabricação e venda de remédio e vacinas.

A situação epidemiológica da gripe no mundo e no país é monitorada de forma sistemática e real. O Brasil utiliza de Sistema de Vigilância Sentinela de Influenza desde 2000. Atualmente com 62 unidades de saúde responsáveis pela coleta de amostras e organização de dados epidemiológicos agregados por semana epidemiológica (proporção de casos suspeitos de síndrome gripal (SG) em relação ao total de atendimentos – % SG).

 Este sistema possibilita também a identificação dos vírus respiratórios que circulam no país, das novas cepas, o que contribuiu incisivamente a identificação da situação epidemiológica da gripe sazonal e pandêmica, assim como a adequação da vacina contra influenza utilizada anualmente e neste momento da operacionalização da vacinação contra a influenza pandêmica H1N1. O monitoramento por este sistema identificou em 2009, que desde o surgimento da pandemia, aproximadamente 70% dos vírus respiratórios que causavam síndrome gripal era o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009. Em alguns países este percentual chegou até 100%. O simples surgimento de casos de gripe em varios países causado por um novo vírus, já caracteriza a pandemia.

 Recomenda-se o seguinte endereço www.saude.gov.br eletrônico para acesso aos dados epidemiológicos referente à influenza no país.

 A gripe é uma paranóia difundida pela mídia e financiada pelos laboratórios.Respondido no item anterior

         A gripe Influenza H1N1 foi criada em laboratório como o objetivo de gerar um genocídio.

Em 24 de abril de 2009, sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) notificou aos países membros a ocorrência de casos humanos de influenza para um novo subtipo, à época denominado de A(H1N1) que vinham ocorrendo, a partir de 15 de março, no México e nos Estados Unidos da América (EUA).

 No dia 29 de abril de 2009, após a realização da terceira reunião do Comitê de Emergência da OMS, conforme estabelecido no RSI 2005, a Diretora Geral da OMS, Dra. Margaret Chan, elevou o nível de alerta da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) da fase 4 para fase 5. De acordo com a OMS, a fase 5 significa a ocorrência de disseminação do vírus entre humanos com infecção no nível comunitário em pelo menos dois países de uma mesma região da OMS (neste caso as Américas).

 Desde 11 de junho, segundo a OMS, a pandemia passou à fase 6, ou seja, já havia disseminação da infecção entre humanos, no nível comunitário, ocorrendo em diferentes regiões do mundo. Esta situação cumpria o critério para definição de pandemia estabelecida no Regulamento Sanitário Internacional.

 A origem deste vírus já vinha sendo detectada em casos isolados nos Estados Unidos, sem provocar epidemias até então, portanto não se trata de uma criação em laboratórios.

 Todos os fatos que ocorrem no Brasil e no mundo são minuciosamente acompanhados por este Ministério, que vem se preparando para o enfrentamento de uma segunda onda pandêmica desde 2009.

 Anafilaxia, reação alérgica potencialmente fatal, é uma reação adversa pós-vacinação.

Anafilaxia é um evento raro que pode ocorrer com o uso de várias substâncias ingeridas ou introduzidas por via parenteral (muscular ou endovenosa) no corpo humano, incluindo alimentos, remedios, vacinas, entre outros. Caracteriza-se por uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, se apresentando com diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema de glote. Pessoas que são altamente alérgicas a gema de ovo não podem tomar vacinas que são produzidas a partir de gemas de ovos embrionários, como a vacina contra a Febre amarela, gripe comum e influenza H1N1. Os profissionais de saúde são capacitados para identificar essas pessoas altamente alérgicas no momento em que procuram um posto de vacinação.

 Há evidências da síndrome de Guillain-Barré em muitas pessoas que tomaram a vacina nos outros países do mundo.

Não existe esta evidência nos países que já realizaram ou estão vacinando contra a influenza pandêmica. A síndrome de Guillain Barre é um quadro neurológico que tem etiologias diversas. Alguns países tem notificado a ocorrência de casos dessa Sindrome à OMS após a vacinação, entretanto, até o momento não foram relatados casos em que tenha sido estabelecida uma associação de causa e efeito entre o uso da vacina e a sua ocorrência.

 Centenas de casos de paralisia dos nervos estão sendo associadas a essa vacina. Até médicos já disseram que não vão tomar.

Ver resposta acima

 A vacina contém traços de neomicina.

Sim, a vacina produzida pelo Laboratório Sanofi Pasteur. A neomicina é um antibiótico indicado para infecção bacteriana provocada por estafilococos ou outros microorganismos susceptíveis a este princípio ativo.

 A vacina que venderam para o Brasil é vacina encalhada.

Todas vacinas adquiridas pelo Brasil foram compradas diretamente dos laboratórios produtores e por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde – Opas/OMS. Em nenhum momento, o país comprou ou recebeu doação de outro país. As negociações de aquisição de imunobiológicos contra H1N1 foram realizadas em novembro de 2009, quando não havia ainda aumento da oferta da vacina por baixa utilização especialmente nos países da Europa e Asia.

 Há evidências de má formação fetal em gestantes que tomaram a vacina.

A vacina contra o vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009 é segura e indicada para a gestante em qualquer idade gestacional. Na vacinação realizada no hemisfério norte não houve nenhum registro de má formação fetal relacionada a vacina. Esta indicação foi ratificada pela Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e

Obstetrícia – Febrasgo. Até o momento, não há relato de ocorrência de nenhum prejuízo sequer para a mãe e/ou para o feto.

 

Fonte:Ministério da Saúde

 
 

Governador vistoria obras de ampliação e reforma do Hospital Regional de Ponta Porã

As obras de ampliação e reforma do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã, iniciadas há cerca de um mês, já são visíveis no bloco onde funciona o setor administrativo, e nas bases para edificação de um novo bloco. O governador André Puccinelli está investindo cerca de R$ 3,4 milhões na unidade que é a maior do município. Além da etapa física, conforme André, futuramente serão entregues equipamentos para o estabelecimento hospitalar.

 No hospital, o governador se encontrou com a direção e funcionários, e, acompanhado de representantes da construtora, conferiu o trabalho que já está sendo feito. Além dessa etapa da reforma e ampliação, o investimento incluirá também a reforma da ala onde hoje funciona o ambulatório, que passará a abrigar leitos de internação, para atender pacientes como os de ortopedia e pós-ambulatório. Na ala em construção, deverão funcionar setores como almoxarifado, farmácia, e lavanderia.

 O atendimento ambulatorial, com todas as suas especialidades, será transferido para um novo centro, implantado a partir da instalação no município de um núcleo do Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras (SIS-Fronteira), projeto do Ministério da Saúde voltado para a integração de ações e serviços de saúde na região fronteiriça do Brasil.

 A ampliação e a reforma do Hospital Regional vai desafogar a prestação dos serviços médico-hospitalares e dar mais qualidade ao atendimento. A média de usuários na unidade é de cerca de 300 pessoas por dia, conforme a diretora Arminda Maria de Oliveira.

Fonte: Site SES/MS

 

Começa a segunda etapa da estratégia de imunização contra a gripe A H1N1

 A segunda etapa da estratégia de imunização do Ministério da Saúde contra a gripe A H1N1 começa nesta segunda-feira (22) e termina no dia 2 de abril. O público alvo é o grupo das gestantes (mulheres que engravidarem após esta data poderão ser vacinadas nas demais etapas da campanha), crianças de seis meses a menores de dois anos de idade e doentes crônicos (idosos com doenças crônicas serão vacinados em data diferente, durante a campanha anual de vacinação contra a gripe sazonal.)

 Em Mato Grosso do Sul se enquadram nesta etapa 264.742 pessoas, sendo 61.818 menores de dois anos de idade; 162.648 doentes crônicos e 40.276 gestantes. A meta estabelecida pelo ministério é imunizar pelo menos 80% dessa população o que corresponde a 211.794 cidadãos sul-mato-grossenses.

A estratégia de vacinação contra a influenza pandêmica foi dividida em cinco etapas, para públicos específicos. A primeira fase da vacinação aconteceu de 8 a 19  de março para indígenas que vivem em aldeias e trabalhadores de serviços de saúde envolvidos diretamente na resposta à pandemia. Nas etapas seguintes, serão vacinados adultos de 20 a 29 anos (5 a 23 de abril); idosos, incluindo os que têm doenças crônicas (24 de abril a 7 de maio) e adultos de 30 a 39 anos receberão as doses (10 a 21 de maio).

Os grupos prioritários são aqueles que tem o maior risco de desenvolver formas graves da doença e de morrer. Eles foram definidos pelo Ministério da Saúde em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios. Os critérios para definição dos públicos prioritários levaram em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados epidemiológicos observados na primeira onda da pandemia no Brasil e a experiência dos países do Hemisfério Norte.

Ao final das cinco etapas, devem ser vacinadas em Mato Grosso do Sul 1.187.407 pessoas. Confira abaixo, a relação de doenças crônicas para vacinação e o cronograma referente às cinco etapas de imunização:

 

Doenças Crônicas para Vacinação

Os pacientes devem consultar o médico antes de tomar a vacina para esclarecer dúvidas e receber orientações

• Pessoas com grande obesidade (Grau III), incluídas atualmente nos seguintes parâmetros:

– crianças com idade igual ou maior que 10 anos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25;

– criança e adolescente com idade maior de 10 anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35;

– adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos, com IMC maior de 40

• Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar)

• Indivíduos asmáticos (portadores das formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia)

• Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular)

• Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas

• Pessoas com diabetes

• Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses)

• Pessoas com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral

• Pessoas com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise

• Pessoas com doença hematológica: hemoglobinopatias

• Pessoas com terapêutica contínua com salicilatos, especialmente indivíduos com idade igual ou menor que 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki)

• Pessoas portadoras da síndrome clínica de insuficiência cardíaca

• Pessoas portadoras de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:

– Hipertensão arterial pulmonar

– Valvulopatia

• Pessoas com cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] menor do que 0.40)

• Pessoa com cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular [FEVE] menor do que 0.40

• Pessoa com cardiopatias congênitas cianóticas

• Pessoas com cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea

• Pessoas com miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva)

• Pessoas com pericardiopatias.

 

Beatriz Dobashi foi reeleita presidente do CONASS

A secretária de Estado da Saúde do Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi, foi reeleita, por aclamação, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), durante a assembleia do Conselho que está sendo realizada hoje (17), em Brasília. Dobashi, que já exercia o cargo desde a eleição ocorrida em outubro de 2009, se disse honrada em continuar presidindo o CONASS. “Agradeço muito pelo voto de todos e espero estar preparada para enfrentar as difíceis batalhas da saúde pública brasileira”, ressaltou Dobashi, que falou rapidamente a respeito de ações positivas mais recentes, como o estreitamento da relação entre o CONASS e a Universidade de Toronto, Canadá que, segundo ela, além dos frutos positivos, apresenta boas expectativas para o futuro.
 
Beatriz Dobashi, reeleita presidente do CONASS para a gestão 2010/2011
Também foram eleitos os vice-presidentes e adjuntos das regiões Norte (Oswaldo Leal – Acre; e Silvia Comarú – Pará); Sudeste (Antônio Jorge Souza – MG; e Sérgio Côrtes – RJ); e Centro-Oeste (Irani Ribeiro – GO; e Joaquim Barros da Silva Neto – DF), sendo que a diretoria do CONASS para a gestão 2010/2011 será composta em sua totalidade na assembleia do Conselho do mês de abril.
O secretário de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, manifestou apoio à permanência de Beatriz Dobashi na presidência do CONASS, destacando a importância institucional do Conselho e a trajetória profissional de Beatriz Dobashi na saúde pública do país. “O CONASS, ao longo dos anos, tem assumido uma postura firme e corajosa em defesa dos princípios fundamentais do SUS e o trabalho da Beatriz, sua serenidade, dignidade e firmeza frente ao CONASS, a credencia para continuar este trabalho”, afirmou.

Fonte: CONASS 

Número de dentistas no SUS cresce 49%

 

 

O número de dentistas ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) cresceu 49% entre 2002 e 2009, de 40.205 para 59.958. São profissionais que atuam nos serviços públicos, incluindo dentistas com tempo integral ou parcial na rede pública e nas equipes de saúde bucal, professores do ensino superior público com dedicação exclusiva. Os dados fazem parte do estudo sobre o perfil do cirurgião-dentista brasileiro, realizado pela Estação da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) da Rede de Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Brasil, vinculada ao Ministério da Saúde.

Para o coordenador nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca, o investimento no Programa Brasil Sorridente, criado em 2004, e a consequente expansão dos serviços públicos na área de odontologia foram fundamentais para essa mudança no quadro de profissionais. “É a primeira vez que o Brasil tem uma política nacional de saúde bucal articulada com o SUS. Aumentamos em mais de 100% o financiamento para essas ações. A saúde bucal é inseparável da saúde da população e, hoje, é o SUS que garante atendimento odontológico à maior parte da população”, afirma o coordenador.

Diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde e uma das autoras da pesquisa, Ana Estela Haddad afirma que o fato de quase um terço dos dentistas ter vínculo público traz um novo desafio para a formação dos profissionais. “A reorientação da formação profissional é uma necessidade que vem sendo enfrentada pelo Ministério da Saúde por meio de programas como o Pró-Saúde e o PET Saúde”, ressalta Ana Estela. As iniciativas do Ministério buscam integrar o ensino à prática profissional no SUS.

Gilberto Pucca observa, ainda, que a oferta de tratamento dental na rede pública de saúde aumenta as possibilidades de inserção da população no mercado de trabalho. “Num país com o mercado altamente competitivo como o nosso, não ter saúde bucal poder ser uma restrição, principalmente entre profissões que lidam diretamente com o público, devido à questão estética”, diz o coordenador.

CRESCIMENTO – Entre 2002 e 2009, o número de Equipes de Saúde Bucal (ESB) passou de 4.261 para 18.982, um aumento de 345,5%. Cada equipe é formada por, pelo menos, um dentista e um auxiliar de consultório. Esses profissionais estão aptos a fazer restaurações, aplicação de flúor, resinas e próteses dentárias gratuitas, entre outros procedimentos.

As Equipes de Saúde Bucal atuam, hoje, em 4.117 municípios, o equivalente a 84,8% das cidades brasileiras. Em 2002, o número era de 2.302 ou 41,4% do total de municípios. Com o aumento na quantidade de equipes e de profissionais, a cobertura do Programa Brasil Sorridente passou de 26,1 milhões para 91,3 milhões de pessoas entre 2002 e 2009, um aumento de 250%.

O número de Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), por sua vez, cresceu 708% entre 2004 e 2009, de 100 para 808. Os CEOs oferecem tratamento de canal e de gengiva, atendimento a pacientes com necessidades especiais e diagnóstico de câncer bucal, entre outras especialidades. Eles complementam o trabalho das Equipes de Saúde Bucal, responsáveis pelo primeiro atendimento.

PRIMEIRO EMPREGO – De acordo com a pesquisa, 68% dos profissionais que atuam no Programa Saúde da Família e nas Equipes de Saúde Bucal (ESB) têm menos de quarenta anos de idade. Um terço tem menos de 30 anos, o que caracteriza uma força de trabalho bastante jovem. Em relação à escolaridade, 92% dos dentistas nas ESB têm apenas graduação. A análise das informações sobre idade e formação acadêmica permite concluir que o SUS é uma oportunidade de primeiro emprego para os dentistas. “Um dos marcos do atual governo é a inclusão da odontologia no SUS. Agora, temos o desafio de qualificar, promover a educação permanente e estimular o desenvolvimento profissional das equipes”, complementa Ana Estela Haddad.

Ela destaca o papel da Universidade Aberta do SUS (UNASUS) na formação acadêmica desses profissionais. Atualmente, entre médicos, enfermeiros e dentistas, cerca de 4 mil pessoas estão cursando a Especialização em Saúde da Família a distância ofertada pelo programa.

Os dados do levantamento foram extraídos de bancos de dados que possuem informações sobre os cerca de 220 mil dentistas registrados no Conselho Federal de Odontologia (CFO). Além desse órgão, participaram do estudo a Associação Brasileira de Odontologia (ABO Nacional), a Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO) e a Associação Paulista de Cirurgiões-dentistas (APCD), entre outras entidades.

Fonte: Ministério da Saúde

Ministério da Saúde publica perguntas e respostas sobre a gripe A pandêmica

 . Nela as pessoas podem esclarecer, por exemplo, o que é a influenza A, a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica, qual o objetivo da vacinação a ser realizada no Brasil e porque não haverá vacinação de toda população brasileira. Confira as perguntas e respostas abaixo e tire suas dúvidas:

1) O que é influenza A (H1N1)? É uma doença respiratória aguda , causada pelo vírus pandêmico (H1N1) 2009. Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, e é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2) O que significa H1N1? As letras correspondem às duas proteínas da superficie do vírus: H: Hemaglobulina e N: Neuraminidase . O numero 1 corresponde a ordem em que cada uma das proteínas foi registrada, significando que ambas as proteínas tem semelhanças com os componentes do vírus que já circulou anteriormente, quando da pandemia de 1918-1919.

3) Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica (H1N1) 2009? Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.

4) Esse vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009 é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum? Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus pandêmico (H1N1) 2009 não se apresentou mais violento ou mortal, na população geral. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos. Para ambas as gripes pessoas com doenças crônica, gestantes e crianças menores de dois anos são mais vulneráveis. Mas quando consideramos a população jovem previamente saudável, este vírus pandêmico tem um maior potencial de causar doença grave, quando comparado com o vírus da gripe comum. Por outro lado, o vírus pandêmico tem acometido menos as pessoas maiores de 60 anos. Mas ainda são necessários estudos mais aprofundados que estão sendo realizados, em todo o mundo, para esclarecer o comportamento do novo vírus.

5) Qual vacina será utilizada contra o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009? O Ministério da Saúde adquiriu as doses de três laboratórios: Glaxo Smith Kline (GSK), SANOFI Pasteur (em parceria como Instituto Butantan) e Novartis. Esses laboratórios são fornecedores de vacinas para todos os países.

 6) Se o processo de desenvolvimento de uma vacina costuma ser longo, como foi possível produzir a vacina pandêmica tão rapidamente? Os laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina contra os vírus de influenza sazonal (vacina administrada anualmente nos idosos no Brasil), e estes investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus pandêmico (H1N1) 2009. O Brasil, por exemplo, fez investimentos na adequação do processo de produção pelo Instituto Butantan.

 7) A vacina a ser utilizada no Brasil é segura? A vacina a ser utilizada é segura e já está em uso em outros países. Não tem sido observada nesses paises uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves. Ressalte-se, entretanto, que a garantia da vacinação segura está relacionada, também: (i) ao uso de seringas e agulhas apropriadas; (ii) à adoção de procedimentos seguros no manuseio, no preparo e na administração da vacina, conforme normas técnicas estabelecidas; (iii) à conservação da vacina na temperatura adequada, conforme preconizado; (iv) ao manejo e ao destino adequado dos resíduos da vacinação (seringas, agulhas etc.); e (v) à qualidade da capacitação do pessoal envolvido, bem como da supervisão ao trabalho de vacinação. Além disso, considera-se como fundamental o monitoramento de eventos adversos associados temporalmente à vacinação, identificando-os, notificando-os, investigando-os e confirmando a sua real vinculação à vacina contra a influenza pandêmica.

 8) A vacina a ser utilizada no Brasil é efetiva? A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.

 9) Como a vacina é apresentada? A vacina é acondicionada em frascos múltidoses, contendo 10 doses. Uma dose correspondendo a 0,5 ml.

 a) A do Laboratório Sanofi Pasteur/Instituto Butantan é apresentada na forma de suspensão (líquido opalescente, transparente e incolor).

 b) A do Laboratório GSK vem acondicionada em dois frascos (um com a suspensão (antígeno) e o outro com a emulsão (adjuvante) – líquido esbranquiçado homogêneo), sendo preparados momentos antes da administração.

 c) A da Novartis é apresentada em frasco multidoses (10 ou 17 doses), na forma de suspensão.

 10) O Brasil vai utilizar vacina inalável? Há diferenças entre a inalável e a injetável? No momento não está previsto o uso de vacina inalável. A diferença entre uma e outra refere-se à forma de apresentação e de administração.

 11) Então o Brasil vai utilizar somente vacina injetável? Sim. A vacinação proposta utilizará a vacina injetável, administrada por via intramuscular, ou seja, com a introdução da solução dentro do tecido muscular.

 12) Qual a quantidade de vacina adquirida pelo Ministério da Saúde? O Ministério da Saúde adquiriu cerca de 113 milhões de doses, para administração da população em etapas distintas.

 13) O que é adjuvante? É uma substância (ou substâncias) imuno-estimulante que entra na composição de uma vacina.

 14) Qual o custo da vacina? O Ministério da Saúde está investindo recursos da ordem de R$ 1,3 bilhão para a compra das vacinas.

 15) Qual o objetivo da vacinação a ser realizada no Brasil? O objetivo dessa operação de vacinação é: i) proteger alguns grupos de maior risco de desenvolver doença grave ou evoluir para morte durante a segunda onda da pandemia influenza H1N1; ii) garantir o funcionamento dos serviços para atendimento ininterrupto dos casos suspeitos ou confirmados da Influenza H1N1, por meio da vacinação dos trabalhadores de saúde.

 16) Quais são os grupos de maior risco? Até o momento estão definidos como grupos de maior risco:

a) a população indígena aldeada;

 b) as gestantes;

 c) pessoas portadoras de doenças crônicas;

 d) crianças maiores de seis meses até os dois anos de idade e

 e) a população de 20 a 39 anos.

 17) Quais as evidências que levaram o Ministério da Saúde a selecionar esses grupos como os prioritários para a vacinação? São efetivamente os mais acometidos ou de maior risco?

a) Os trabalhadores da saúde envolvidos na resposta à pandemia necessitam ser protegidos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, ou seja, não se pode correr o risco de um possível colapso de atividade essencial, como pronto atendimento, vigilância em saúde, laboratório etc., porque o profissional foi atingido pela pandemia.

 b) Entre as mulheres em idade fértil que apresentaram síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza pandêmica, 22% eram gestantes.

 c) Entre os casos de SRAG por influenza pandêmica (H1N1)2009, aproximadamente 35% apresentou alguma comorbidade. Dentre os que apresentaram uma ou mais comorbidades, o grupo de doenças respiratórias crônicas foi o mais frequente, com 24,4% dos registros, seguido de doenças cardiovasculares,e outras doenças crônicas.

 d) Os indígenas são considerados grupo prioritário seja pela maior vulnerabilidade a infecções, seja pela maior dificuldade de acesso às unidades hospitalares, caso necessitem.

 e) As crianças menores de dois anos apresentaram a maior taxa de incidência de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009.

 f) os jovens entre 20 e 29 anos foram o grupo etário mais acometido, representando 24% do total de casos de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009.

 g) os adultos entre 30 e 39 anos foram o grupo etário mais acometido em relação a mortalidade, representando 22% do total dos óbitos de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009.

 18) Por que não haverá vacinação de toda população?

a) A vacinação em massa para a contenção da pandemia não é o foco da estratégia estabelecida para o enfrentamento da segunda onda pandêmica em todo o mundo. Por um motivo simples, esta contenção não é mais possível em todo o mundo.

 b) São objetivos primordiais para esta vacinação proteger os trabalhadores de saúde, de modo a manter o funcionamento dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia, e para alguns grupos selecionados reduzir o risco associado à pandemia de influenza de desenvolver doença grave e morrer.

 c) Na vigência da pandemia no Brasil e em outros países, esses grupos foram evidenciados como os de maior risco de apresentarem complicações graves e mortes por infecção pelo vírus Influenza A H1N1 (2009), como já evidenciado acima.

 d) Além disso, não há disponibilidade do produto em escala mundial em quantidade suficiente para atender a toda a população do mundo. E há, também, a limitação da capacidade de produção por parte dos laboratórios produtores, para entrega em tempo oportuno, ou seja, antes do inicio da segunda onda nos países do hemisfério sul.

 19) Por que então estão sendo incluídos no público alvo da estratégia grupos de população saudável? É que o Brasil decidiu ir mais além do que o recomendado pela OMS que era vacinar apenas os quatro grupos que apresentaram maior risco (trabalhadores de saúde, gestantes, população indígena e pessoas com doenças crônicas preexistentes). Fundamentado em critérios epidemiológicos, descritos acima (pergunta 17)  ampliou o público alvo, incluindo grupos de pessoas saudáveis. Nas Américas, além do Brasil, apenas Estados Unidos e Canadá adotaram essa iniciativa, demonstrando assim, o esforço brasileiro em vacinar a maior quantidade de indivíduos com risco de desenvolver formas graves ou morrer por esta doença.

 20) A vacinação acontecerá em que período? Onde? A vacinação acontecerá no período de 8 de março a 21 de maio de 2010, perfazendo nove semanas de trabalho, e acontecerá ao mesmo tempo em todo território nacional.

 21) Como será feita a vacinação? Os grupos de maior risco, apontados na pergunta 6, serão vacinados em etapas. Serão quatro etapas envolvendo, em cada uma, um ou mais de um desses grupos, de acordo com o seguinte cronograma:

  
1ª Etapa
 8 a 19 de março
 
Trabalhador de saúde (1)
 
População indígena aldeada
 
2ª Etapa
 22 de março a 2 de abril
 
Gestante em qualquer idade gestacional
 
Doentes crônicos
 
Crianças com idade entre seis meses a menor de dois anos
 
3ª Etapa
 5 a 23 de abril
 
População de 20 a 29 anos
 
4ª Etapa
 24 de abril a 7 de maio
 
População com mais de 60 anos com doenças crônicas
 
5ª Etapa
 10 a 21 de maio
 
População de 30 a 39 anos
 

Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS

 22) Por que vacinar os trabalhadores de saúde? A vacinação dos trabalhadores de saúde tem como principal finalidade proteger esse grupo de modo a garantir o funcionamento dos serviços de saúde na eventualidade de uma segunda onda da pandemia, ou seja, com os profissionais protegidos não haverá risco de colapso no atendimento da população pela rede de serviços.

 23) Quem são esses trabalhadores de saúde? São aqueles que estão na rede de serviços prestando atendimento diretamente à população, ou seja, são aqueles que, em razão das suas funções, estão sob potencial risco de contrair a infecção pelo H1N1 no contato com possíveis suspeitos da doença. Nesse sentido estão aí incluídos os trabalhadores da atenção básica (estratégia saúde da família e modelo tradicional), dos serviços de média e alta complexidade (pequeno, médio e grandeporte) e aqueles que atuam na vigilância epidemiológica, especialmente na investigação de casos e no laboratório, cuja ausência por ter contraído influenza poderia vir a comprometer o funcionamento do serviço e o atendimento à população.

 24) Quando os trabalhadores de saúde serão vacinados? A vacinação dos trabalhadores de saúde acontecerá nas duas primeiras semanas da operação, ou seja, no período de 8 a 19 de março.

 25) Se a vacinação não vai cobrir 100% dos trabalhadores de saúde como será feita a seleção? As equipes estaduais e municipais já realizaram o levantamento e a localização do grupo alvo da campanha e definiram a estratégia local para vacinar esse grupo. É importante que todos os trabalhadores busquem informação nos seus serviços e na Secretaria Municipal ou na Secretaria Estadual de Saúde para tomar conhecimento sobre esses detalhes da vacinação.

 26) Por que vacinar a população indígena aldeada? A população indígena aldeada é sempre considerada como grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória. Os indígenas são considerados grupo prioritário seja pela maior vulnerabilidade a infecções, seja pela maior dificuldade de acesso às unidades hospitalares, caso necessitem. A vacinação iniciará no dia 8 de março e irá até 19 de março, dentro de uma programação que já é rotina no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em articulação com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e com o apoio de outras instituições, a exemplo da chamada ‘Operação Gota’ efetivada por intermédio de cooperação com o Comando da Aeronáutica – Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) – como estratégia para alcançar grupos que residem em locais de difícil acesso geográfico. A vacinação será indiscriminada para a toda população aldeada, a partir dos seis meses de idade. As doses administradas a partir de 15 de fevereiro de 2010 na população indígena serão consideradas como ‘doses de campanha’ para fins de registro no sistema de informação. 

 27) Por que vacinar a gestante se não há indicação da vacinação deste grupo com a vacina da gripe comum (sazonal)?

a) Não há nenhuma contraindicação à vacinação de gestantes com a vacina utilizada contra a influenza sazonal (gripe comum), mas ela não é feita nas campanhas anuais pelo fato de se priorizar um grupo de maior risco que é a população de 60 anos e mais – e grupos específicos que se vacinam nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

 b) As gestantes são consideradas como grupo de risco para a influenza pandêmica H1N1 (2009) Durante a pandemia dentre as mulheres em idade fértil que apresentaram a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em decorrência da influenza A H1N1, 22% eram gestantes.

 28) Não há, portanto, risco para a gestante e para o feto? Não há risco de aborto?

a) Não há risco em vacinar grávidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e de acordo com os padrões de segurança declarados pelos laboratórios produtores, a vacina contra o vírus influenza A H1N1 é segura para a gestante.

 b) Não há, de outro modo, evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva, ou, também, sobre a ocorrência de aborto provocado pela vacina nos países em que esta foi administrada para o enfrentamento da pandemia.

 29) A vacinação da grávida é feita em qualquer idade da gestação? Sim, como será utilizada a vacina que não contém o adjuvante, essa vacina é indicada para qualquer idade gestacional. A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a partir do 2º trimestre da gravidez. O Ministério da Saúde optou, então, por vacinar a gestante somente com a vacina sem adjuvante por dois motivos: (1) para não atrapalhar a operacionalização da vacinação e (2) para evitar que qualquer intercorrência na gestação de mulher inadvertidamente vacinada antes do 2º trimestre da gravidez com a vacina que contém o adjuvante viesse a ser atribuída à vacina.

 30) Por que as grávidas não podem tomar a vacina com adjuvante? Por zelo, o Ministério da Saúde está orientando que a vacinação da gestante, a utilização de vacinas sem adjuvantes. Porém, a OMS/OPAS orienta a utilização de qualquer uma das vacinas: sem adjuvantes ou com adjuvantes; isso em função da experiência de outros países já estão vacinando desde novembro de 2009.

 31) Quando será feita a vacinação da gestante? A vacinação da gestante será realizada a partir do dia 22 de março e enquanto durar a vacinação (até 21 de maio), ou seja, serão sete semanas para mobilização da mulher grávida a buscar a sala de vacinação dos serviços de saúde. Depois desse período, as mulheres que engravidarem poderão se vacinar. 

 32) Por que vacinar portadores de doenças crônicas? Na pandemia de 2009, dentre os casos de SRAG pelo vírus influenza H1N1 observou-se um alto percentual de pessoas com doenças crônicas. Os portadores de doenças respiratórias crônicas, por exemplo, foi o de maior freqüência com 24,4% dos registros, seguido das doenças cadiovasculares e outras doenças crônicas. Essas situações caracterizam pessoas que precisam de proteção por já se encontrarem em situação de vulnerabilidade, podendo apresentar quadros de maior gravidade e morte.

 33) O que é comorbidade? Comorbidade consiste na coexistência de doenças em uma mesma pessoa, ou seja, na existência concomitante de diferentes condições patológicas em um mesmo paciente. Em muitas situações a presença de determinadas patologias, especialmente crônicas, aumenta a probabilidade de desenvolvimento de doença grave ou morte, quando a pessoa é acometida por outra doença.

 34) Que situações serão consideradas para caracterizar os portadores de doença crônica? Até o momento estão incluídos nesse segmento:

Pessoas com grande obesidade (Grau III), incluídas atualmente nos seguintes parâmetros:
* crianças com idade igual ou maior que 10 anos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25;

* criança e adolescente com idade maior de 10 anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35;

* adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos, com IMC maior de 40;

Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
Indivíduos asmáticos (portadores das formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia;
Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular)
Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas;
Pessoas com diabetes;
Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses);
 

Pessoas com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral;
Pessoas com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise;
Pessoas com doença hematológica: hemoglobinopatias;
Pessoas com terapêutica contínua com salicilatos, especialmente indivíduos com idade igual ou menor que 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
Pessoas portadoras da síndrome clínica de insuficiência cardíaca;
Pessoas portadoras de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:
* Hipertensão arterial pulmonar;

* Valvulopatias;

Pessoas com cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] menor do que 0.40);
Pessoa com cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular [FEVE] menor do que 0.40;
Pessoa com cardiopatias congênitas cianóticas;
Pessoas com cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea;
Pessoas com miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva);
Pessoas com pericardiopatias.
 

35) Qual a base para definir essas situações como prioritárias para a vacinação? A definição dos grupos prioritários, como já referido, tomou como base a situação epidemiológica e recomendações da OMS e da OPAS. De modo mais específico, em relação à seleção dos estados crônicos, o Ministério da Saúde ouviu representações de sociedades científicas e profissionais, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, as sociedades brasileiras de Cardiologia, de Endocrinologia e Metabologia, de Imunizações, de Pediatria, de Pneumologia e Tisiologia, núcleos de educação e saúde coletiva, bem como as instituições que têm assento no Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (CTAI).

 36) Os idosos (população com mais de 60 anos) portadores de agravos crônicos estão incluídos nesse grupo? Os idosos (pessoas com mais de 60 anos) portadores de algum desses agravos não serão vacinados neste momento e sim no período de 24 de abril a 7 de maio, durante a campanha anual de vacinação do idoso contra a influenza sazonal.

 37) A vacinação de pessoas com doenças crônicas não apresenta risco de reações? A vacina é segura e a possibilidade de ocorrer um evento adverso após a administração da vacina em pessoas com doença crônica é a mesma de qualquer outra pessoa.

 38) Como as pessoas vão comprovar a sua condição de portador de doença crônica, de modo a justificar a vacinação? Como essas pessoas serão vacinadas? De modo geral, os portadores dessas patologias já frequentam unidades de saúde ou serviços de referência, sendo acompanhados por profissionais de saúde. Na organização da operação de vacinação as equipes de coordenação municipal e estadual deverão identificar esses serviços e articular estratégias de convocação ou de visita aos serviços ou instituições de referência, onde será possível localizar e vacinar a população comprovadamente portadora de comorbidade. A comprovação da vacina administrada deve ser feita no documento de registro utilizado para o registro de outras vacinações (caderneta ou cartão).

 39) Se mais de 90% dos casos de gripe vêm sendo causados pelo vírus pandêmico, por que manter a vacinação da gripe comum para idosos? A influenza é causada por diversos tipos de vírus e os que provocam a gripe sazonal não deixaram de circular e provocar a doença, ainda que em 2009 essa circulação tenha sido bastante reduzida. A circulação do vírus da Influenza Pandêmica em 2009 e 2010 continua sendo predominante. Como não é possível prever como ocorrerá a gripe sazonal em meados de 2010 é necessário continuar protegendo este grupo que é o mais vulnerável para esse tipo de gripe. A gripe sazonal continua sendo importante causa de internação e de doença grave em idosos.

 40) Por que as crianças com menos de seis meses não estão incluídas? Há contraindicação para vacinação desse grupo? A vacina atualmente disponível não é recomendada para o grupo de menores de seis meses em razão de não haver estudos que demonstrem a qualidade da resposta imunológica, ou seja, a proteção não é garantida.

 41) Como será feita a identificação dos vacinados durante a estratégia, de maneira a garantir a vacinação do grupo alvo?

a)Para alguns grupos alvo que têm como especificidade a faixa etária será solicitada a apresentação de documento de identificação que comprove a idade.

b) Para os portadores de doenças crônicas pré-existentes a adesão será de iniciativa do próprio portador da doença, não sendo indicada a exigência de atestado médico para não burocratizar o acesso à vacinação, confiando-se na busca consciente por parte dos que realmente necessitam. Sabe-se, ainda, que grande parte dos portadores de doenças crônicas recebe acompanhamento sistemático dos serviços de saúde.

c) No caso das gestantes também é esperada a adesão espontânea, confiando-se também na informação verbal da mulher, ou, de outra maneira, o encaminhamento a partir do pré-natal.

 42) Quem teve a gripe pandêmica e teve confirmação laboratorial deve tomar a vacina?

a) Sim. Quando uma pessoa é infectada pelo vírus influenza A adquire imunidade para aquele subtipo específico de vírus que a infectou. Assim, quem já teve a gripe pandêmica comprovadamente (com diagnóstico laboratorial positivo) em princípio, está imune, embora haja registro de alguns casos que desenvolveram uma segunda infecção. A duração da imunidade pode variar de pessoa para pessoa, mas, no caso desse vírus sofrer mutação um novo contágio poderá ocorrer.

b) Se a pessoa pertencer a um dos grupos prioritários deve ser vacinada, pois a maioria das pessoas que teve gripe nesse período não teve comprovação laboratorial.

 43) Por que as unidades federadas mais atingidas durante a primeira onda não terão prioridade na vacinação? Por uma questão operacional a estratégia de vacinação ocorrerá em etapas, considerando os grupos prioritários, mas acontecerá de forma simultânea em todo país.

 44) Se a pessoa quiser pode optar por tomar a vacina em serviço privado, pagando por ela? Pode sim. Não haverá impedimento, por parte do Ministério da Saúde, para o setor privado adquirir vacinas. O que pode ocorrer, nessa circunstância, é a limitação da disponibilidade do produto, que irá depender da capacidade de fornecimento pelos laboratórios produtores.

 45) Qual a incidência de efeitos colaterais (eventos adversos) até agora? A OMS estima que foram distribuídas cerca de 80 milhões de doses da vacina contra a influenza pandêmica e até o final de novembro foram vacinadas aproximadamente 65 milhões de pessoas. A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha a vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves: dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas.

 46) O governo se prepara para a possibilidade de fraude? Esperamos que a linguagem da mídia de esclarecimento a população seja clara para que a mesma busque a vacina em lugares seguros e faça denúncias em caso dúvidas de sua procedência, distribuição e uso. Em relação à possível fraude na produção de vacinas ou disponibilidade, o Governo Brasileiro dispõe de mecanismos para controle de qualidade de todas as vacinas por meio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz (INCQS). Há também, o controle por meio da ANVISA que assegura o registro dos produtos em oferta em nosso país.

 47) A vacinação para Influenza A (H1N1) – 2009 será mantida para os próximos anos? Como uma pandemia de influenza qualquer predição é ainda especulativa. O Brasil seguirá sempre as recomendações da OMS.

 48) Como a vacina é acondicionada? Precisa de equipamento especial? Todas as vacinas são acondicionadas em equipamentos de refrigeração (refrigeradores domésticas ou comerciais e câmaras frigoríficas) e em caixas térmicas. A vacina contra influenza pandêmica deverá ser armazenada e acondicionada entre +2° e +8° C desde a Central Nacional de Armazenamento até o nível local, ou seja, utilizando os mesmos equipamentos para as demais vacinas.

 49) A capacidade da rede de frio de imunobiológicos do Brasil é suficiente para estocar a vacina? Esta vacina não terá necessidade de estocagem, pois terá utilização rápida. Portanto, as 36 mil salas de vacinas dos 5.565 municípios brasileiros possuem estrutura necessária para o armazenamento das vacinas de rotina e campanhas. Caso seja necessário o reforço de equipamentos, cada Estado suprirá as necessidades conforme plano elaborado e recursos distribuídos.

 50) Quais são eventos adversos da vacina? Comparativamente a outras vacinas.Os eventos adversos relatados pelo laboratório GSK:

a) Muito comum (cerca de 10% dos vacinados): dor no local da aplicação, cefaléia, dor articular, muscular e fadiga;

b) Comum: Náusea, diarréia, sudorese, hiperemia no local da aplicação, inchaço no local da aplicação e tremores;

c) Raros: Linfadenopatia, insônia, tontura, parestesia, vertigem, dispnéia, dor abdominal, vômitos, dispepsia, desconforto gástrico, prurido, erupção cutânea, dor nas costas, rigidez músculo esquelética, dor no pescoço, espasmos musculares, dor nas extremidades, reações no local de injeção (hematoma, induração, prurido e aumento de temperatura), astenia, dor no peito e mal estar.

 51) Na hipótese de o vírus persistir durante muitos anos, eu vou precisar me reimunizar? Se não houver mutação do vírus, não será necessária a revacinação.

 52) Se eu me vacinar com vacina contra a gripe sazonal, não corro perigo de pegar a gripe suína em seu estado atual, já que a vacina da gripe normal não garante que eu nunca mais adoeça? Se o indivíduo se vacinar com a vacina sazonal e estiver dentro do grupo prioritário deverá também se vacinar contra a vacina pandêmica.

 

Fonte: Ministério da Saúde

 
 

Vacinação contra gripe A pandêmica começa dia 8 em todo país

 A partir do dia 8 de março serão vacinados contra a gripe A pandêmica trabalhadores da saúde, indígenas, gestantes, crianças de seis meses a dois anos incompletos (23 meses), população de 20 a 39 anos, doentes crônicos e também adultos saudáveis de 30 a 39 anos conforme anúncio do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante a I Reunião Preparatória com os Coordenadores Estaduais em Imunizações – Campanha Influenza, que ocorreu semana passada em Brasília (DF). Cada grupo terá uma data distinta para vacinação.

 A reunião teve como foco o esclarecimento de dúvidas e a discussão de estratégias para a vacinação no Brasil. Ao todo o Ministério da Saúde comprou 113 milhões de doses de vacina.

 O objetivo da campanha é manter os serviços de saúde funcionando e reduzir o número de casos graves e óbitos nos grupos mais vulneráveis. A expectativa é imunizar pelo menos 91 milhões de pessoas contra a gripe pandêmica, além da vacinação de 19 milhões de idosos contra a gripe comum. Uma parte das doses que estão sendo adquiridas contra a influenza pandêmica será reservada para o caso de haver alterações epidemiológicas ao longo do inverno.

 Serão 36 mil pontos de vacinação em todo o país. A logística de aplicação das vacinas, incluindo locais e horários, é de responsabilidade das Secretarias Estaduais de Saúde.

 Para Mato Grosso do Sul foram repassadas 106 mil doses de vacinas, além de seringas, agulhas, cartazes e folderes sobre a gripe pandêmica. A expectativa é de que sejam vacinados 1.187.407 sul-mato-grossenses durante as cinco etapas de vacinação. Ainda está prevista para o Estado a chegada de aproximadamente 111 mil comprimidos do antiviral fosfato de Oseltamivir (conhecido como Tamiflu), essa quantidade corresponde a 11 mil tratamentos – caso seja necessário receitar para alguns pacientes.

 Hoje (2), a partir das 13h30, no hotel Jandaia, na capital, técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul vão se reunir com profissionais das 78 secretarias municipais de Saúde e dos nove núcleos regionais para multiplicar as informações repassadas pelo ministério sobre como serão os trabalhos, além de esclarecer dúvidas e definir as estratégias que serão utilizadas no Estado.  Confira o cronograma nacional de vacinação:

CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO DOS GRUPOS PRIORITÁRIOS

 
Trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia e Indígenas – 08/03 a 19/03 
 
Gestantes – 22/03 a 02/04
(mulheres que engravidarem após esta data poderão ser vacinadas nas demais etapas da campanha) 
  
 

Doentes crônicos e Crianças de seis meses a menores de dois anos- 22/03 a 02/04 
 
População de 20 a 29 anos-05/04 a 23/04
 
 

CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO DO IDOSO

Pessoas com mais de 60 anos vacinam contra a gripe comum. Aqueles com doenças crônicas também serão vacinados contra a gripe pandêmica.
 24/04 a 07/05
 
População de 30 a 39 anos
 10/05 a 21/05
 

 

DOENÇAS CRÔNICAS PARA VACINAÇÃO

De 22 de março a 2 de abril

 • Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);

• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);

• Asmáticos (formas graves);

• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;

• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);

• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);

• Diabetes mellitus;

• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);

• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);

• Doença hematológica (hemoglobinopatias);

• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);

• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;

• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

 

Fonte: Ministério da Saúde