BOLETIM Nº 09 – INFLUENZA – MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 9 – INFLUENZA – MATO GROSSO DO SUL / 2014.

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B):

 

Critério de confirmação: LABORATORIAL – LACEN/MS
Fonte: SINAN INFLUENZA  
*Dados até 09/07/2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relembrando…
 
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
 
O antiviral Oseltamivir, de nome comercialTamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.
 
Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Ao apresentar esses sinais, procure atendimento.
 
O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
 
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
 
– Higienizar as mãos com frequência;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
– Evitar visitas a hospitais;
– Ventilar os ambientes.
 
 
DÚVIDAS FREQUENTES
 
Resfriado e influenza (gripe) são a mesma coisa? Não. O resfriado geralmente é mais brando que a gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, mas a febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na gripe, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente etiológico que está provocando a infecção.
 

Qual a diferença da gripe comum para a "gripe A"? O que popularmente ficou conhecida como "gripe A" é, na verdade, a gripe causada pelo vírus influenza A H1N1. Em 2009, o mundo enfrentou uma pandemia desta gripe, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga da rede de serviços de saúde.

 
Outro vírusinfluenza Aque também está circulando pelo mundo é o H3N2. A vacina contra a gripe protege tanto contra o H1N1como contra oH3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.
 
Quem tem direito à vacina pelo SUS este ano (2014)?

 

·         Crianças: 6m < 2 anos
·         Crianças: 2A a 4A
·         Trabalhadores de saúde
·         Gestantes
·         Puérperas
·         Indígenas em todas as faixas etárias
·         Idosos 60 anos ou mais
·         População Privada de Liberdade
·         Funcionários do Sistema Prisional
 
Qual o critério para a escolha dos grupos? Os grupos prioritários são escolhidos levando em conta as pessoas com mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. Os critérios são construídos a partir da investigação do perfil dos casos graves e dos casos de óbito por gripe.
 
Qual exame deve ser feito para a comprovação da infecção por algum desses tipos da Influenza? O exame preconizado para detecção do vírus é o Aspirado de Nasofaringe, uma coleta simples em que o produto coletado é a secreção nasal e oral do paciente. Esta é feita com swab (um cotonete um pouco maior do que utilizado em casa).
 
 
 UNIDADES SENTINELAS OFICIAIS PARA SINDROME GRIPAL (SG)
UBS Coophavilla II
UBS Coronel Antonino
 
 UNIDADES SENTINELAS OFICIAIS PARA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
Clínica Campo Grande
Hospital Regional HRMS

META DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE FOI SUPERADA NO PAÍS

Mais de 41,7 milhões de pessoas já se vacinaram contra a influenza neste ano, o que representa uma cobertura de 84%. Com isso, a meta de 80% estabelecida pelo Ministério da Saúde foi superada. A vacina contra a gripe está disponível nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS),  desde o dia 22 de abril, para os integrantes do grupo prioritário ( 49,6 milhões de pessoas).

O público-alvo é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. As pessoas deste grupo são mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença.

No dia 8 de maio, o Ministério da Saúde recomendou aos municípios que ainda não haviam alcançado a meta, que continuassem a vacinar até atingir cobertura de 80% no grupo prioritário.

Os estados com as maiores coberturas, até o momento, são Goiás – com 92,6% do público-alvo vacinado – seguido por Santa Catarina (90,32%) e Paraná (90,28%).

O grupo de mulheres pós-parto (puérperas) registrou a maior cobertura vacinal, com 381,7 mil doses aplicadas, o que representa 106,6% deste público. Os grupos das gestantes (75,4%) e das crianças menores de cinco anos (80,6%) apresentam uma menor cobertura.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A vacinação contra a gripe é uma importante ação de prevenção da gripe, mas não dispensa medidas básicas de proteção. São cuidados simples, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal. A influenza é uma doença muito comum, acometendo milhões de pessoas em todo o mundo, todos os anos, com maior transmissão durante o período do inverno.

A transmissão da gripe acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Em pessoas dos grupos prioritários, a gripe pode apresentar complicações que levam a quadros graves, com necessidade de hospitalização.

Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente as integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico.

O Ministério da Saúde distribuiu aos estados 53,5 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina é segura, sendo contraindica para pessoas que têm alergia a ovo. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

TOTAL DE DOSES APLICADAS*
*Exceto em pessoas com comorbidades e privadas de liberdade

UF

Total

Meta

Doses Aplicadas

Cobertura vacinal   %

AC

169.158

125.472

74,17

AM

857.670

744.777

86,84

AP

136.255

86.935

63,8

PA

1.475.742

1.305.330

88,45

RO

299.512

244.148

81,52

RR

144.590

112.726

77,96

TO

289.764

239.098

82,51

AL

640.549

536.561

83,77

BA

2.917.776

2.324.601

79,67

CE

1.769.165

1.407.257

79,54

MA

1.385.642

1.187.866

85,73

PB

850.857

720.137

84,64

PE

1.882.605

1.541.252

81,87

PI

645.524

549.602

85,14

RN

663.934

465.518

70,12

SE

408.347

333.638

81,7

ES

713.815

631.089

88,41

MG

4.101.660

3.579.986

87,28

RJ

3.617.630

2.861.796

79,11

SP

8.977.721

7.240.436

80,65

PR

2.226.747

2.010.241

90,28

RS

2.506.246

2.134.949

85,19

SC

1.259.327

1.137.388

90,32

DF

495.901

430.555

86,82

GO

1.204.053

1.115.231

92,62

MS

574.997

480.751

83,61

MT

610.959

535.634

87,67

BRASIL

40.826.146

34.082.974

83,48

Fonte:  www.saude.gov.br

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CURSO MICROPOLÍTICA DA GESTÃO E TRABALHO EM SAÚDE

A Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com o Ministério da Saúde/Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES), com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e com Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) promove o Curso Micropolítica da Gestão e Trabalho em Saúde. O objetivo é formar especialistas em gestão do SUS e contribuir para o aprimoramento dos processos de organização das Redes de Atenção à Saúde.

Ao todo serão ofertadas 6.122 vagas. As inscrições vão até o dia 2 de agosto de 2014.

Clique aqui e acesse o edital do processo seletivo e para mais informações acesse o site: www.cead.uff.br/mgs 

 

CONASEMS SE DESPEDE DO AMIGO GILSON DE CARVALHO

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Como um dia de domingo

 

 

Hoje perdemos o amigo Gilson de Carvalho. Companheiro que, aliás, tirava um pouco do breu dominical toda semana com suas Domingueiras, que chegavam à nossa caixa de email cheias de energia para, na manhã de segunda-feira, ajudar em mais um despertar para a luta por um bem maior: os cidadãos brasileiros. Nosso domingo jamais será o mesmo, nosso dia-a-dia também não, tão pouco nosso SUS.

Estamos no caminhar de um campeonato mundial de futebol, que faz com que todos nós nos tornemos mais brasileiros, mais apaixonados pelo nosso país. Nesse Brasil que comorara o gol, jogou o atacante do time do SUS, o artilheiro, o craque da equipe. Hoje, o Brasil perdeu esse jogo. O Brasil perdeu hoje, mas sua luta, amigo, nos ajudará a ganhar as próximas, por você!

A história de Gilson é de uma pessoa maior que sua profissão. Ele era uma parte do SUS! Incansável, atuou em diversas frentes, como consultor do CONASEMS conferiu indispensável e insubstituível contribuição. Atuou, ainda, na vida acadêmica em diversas universidades públicas e privadas, foi Secretário Municipal de Saúde em São José dos Campos/SP, Secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, além de passar pela presidência do COSEMS/SP entre 1991 e 1992. Independente do cargo, o seu ideal e seus critérios nunca mudaram. Destemido, jamais se curvou às pressões políticas, jamais corrompeu sua paixão, paixão que nós, também militantes, compartilhamos: a construção de um SUS equânime, universal, para todos. Na luta ousada pelo cumprir e fazer cumprir a lei, quanto na luta pelo financiamento, ele era nosso mestre-guia, nos muniu de muitas informações em seus artigos dominicais e derramou todo seu conhecimento. Esses legados nós prometemos seguir, querido amigo. Vamos continuar lutando, inspirados em você.

Vimos nosso Gilson em momentos difíceis com a perda de sua companheira de vida, Maria Emília. A esposa fez muita falta para ele e para toda a família. Isso o abalou e as doenças injustas também vieram. Oramos com fé e coragem, mas Deus o levou para perto do seu amor e Ele sabe o que faz. Mas estamos abalados, tristes, inconformados e gostaríamos de manifestar, nesse momento, nosso agradecimento à família por compartilhar conosco tão generosamente desse membro ímpar da família.

 

Vá em paz, amigo. Em nome de toda a diretoria do CONASEMS, do nosso escritório e demais colaboradores e em nome de todos os COSEMS do Brasil.

 

 

O corpo de Gilson de Cássia Marques de Carvalho será velado hoje (03/07) a partir das 17h na câmara municipal de São José dos Campos/SP e será transladado na manhã de amanhã (04/07) para Campanha/MG, cidade Natal de Gilson, que ele cantou em verso em prosa nas Domingueiras.

 

Antônio Carlos Figueiredo Nardi

Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

 

 

ACESSE A NOTA EM PDF AQUI


Fonte: www.conasems.org.br

BOLETIM Nº 08 – INFLUENZA – MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 8 – INFLUENZA – MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

 

 

Critério de confirmação: LABORATORIAL – LACEN/MS
Fonte: SINAN INFLUENZA  
*Dados até 02/07/2014

 

 

 

 

Errata: Na boletim passado foi publicado 1 óbito de H3N2 de Corumbá, o correto é como na tabela acima.

 

 

Relembrando…
 
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
 
O antiviral Oseltamivir, de nome comercialTamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.
 
Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Ao apresentar esses sinais, procure atendimento.
 
O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
 
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
 
– Higienizar as mãos com frequência;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
– Evitar visitas a hospitais;
– Ventilar os ambientes.
 
 
DÚVIDAS FREQUENTES
 
Resfriado e influenza (gripe) são a mesma coisa? Não. O resfriado geralmente é mais brando que a gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, mas a febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na gripe, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente etiológico que está provocando a infecção.
 

 

 

 

Qual a diferença da gripe comum para a "gripe A"? O que popularmente ficou conhecida como "gripe A" é, na verdade, a gripe causada pelo vírus influenza A H1N1. Em 2009, o mundo enfrentou uma pandemia desta gripe, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga da rede de serviços de saúde.
 
Outro vírusinfluenza Aque também está circulando pelo mundo é o H3N2. A vacina contra a gripe protege tanto contra o H1N1como contra oH3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.
 
Quem tem direito à vacina pelo SUS este ano (2014)?

 

·         Crianças: 6m < 2 anos
·         Crianças: 2A a 4A
·         Trabalhadores de saúde
·         Gestantes
·         Puérperas
·         Indígenas em todas as faixas etárias
·         Idosos 60 anos ou mais
·         População Privada de Liberdade
·         Funcionários do Sistema Prisional
 
Qual o critério para a escolha dos grupos? Os grupos prioritários são escolhidos levando em conta as pessoas com mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. Os critérios são construídos a partir da investigação do perfil dos casos graves e dos casos de óbito por gripe.
 
Qual exame deve ser feito para a comprovação da infecção por algum desses tipos da Influenza? O exame preconizado para detecção do vírus é oAspirado de Nasofaringe, uma coleta simples em que o produto coletado é a secreção nasal e oral do paciente. Esta é feita com swab (um cotonete um pouco maior do que utilizado em casa).
 
 
 UNIDADES SENTINELAS OFICIAIS PARA SINDROME GRIPAL (SG)
UBS Coophavilla II
UBS Coronel Antonino
 
 UNIDADES SENTINELAS OFICIAIS PARA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
Clínica Campo Grande
Hospital Regional HRMS
 
 

PACIENTES COM AIDS COMEÇAM A RCEBER MEDICAMENTO 3 EM 1

O novo tratamento será disponibilizado, primeiramente, aos pacientes do Rio Grande do Sul e do Amazonas, estados com maior incidência da doença. 

O Ministério da Saúde iniciou a oferta da dose tripla combinada, o chamado três em um, dos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg). Atualmente, esses fármacos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos, separadamente, pelos pacientes com portadores de HIV e aids. O novo tratamento será ofertado, em um primeiro momento, para dois estados que possuem as maiores taxas de detecção. A dose fixa combinada será disponibilizada gradativamente aos demais estados do país.

O principal ganho com o novo medicamento antirretroviral está na redução do número de pacientes que deixam de dar continuidade ao tratamento. Isso porque a disponibilidade das três composições em um único comprimido facilita a ingestão permitindo boa adesão ao tratamento e durabilidade do esquema terapêutico.

Essa combinação de medicamentos integra o Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde, publicado em dezembro de 2013, e será disponibilizado como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Considerado um importante avanço, o Brasil passa a garantir o tratamento três em um, a exemplo de países como Estados Unidos, China e África.

A partir de agora, pacientes destes dois estados passam a tomar, em dose única, os medicamentos: Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg). O tratamento será disponibilizado, inicialmente, para pessoas que sejam identificadas como soropositivo a partir da data de publicação do anúncio do Ministério da Saúde (27 de junho de 2014). Estima-se que cerca de 11 mil pacientes devam ser atendidos nos dois primeiros estados. Os medicamentos já estão disponíveis nos estados do Rio Grande do Sul e Amazonas. A medida se estenderá gradativamente aos demais estados do país e a todos os pacientes soropositivos.

Cenário – De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV-Aids, em 2012 o Rio Grande do Sul apresentou a maior taxa de detecção do país, com 41,4 casos por 100 mil habitantes, e o Amazonas 29,2. A taxa de detecção do Brasil é de 20,2 registros da doença.

Em dezembro de 2013, o Ministério da Saúde passou a garantir a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo SUS. A medida também integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids.

Desde o início da oferta do antirretroviral no SUS, há 17 anos, 313 mil pessoas foram incluídas no tratamento. Com o novo protocolo, o Ministério da Saúde passou a disponibilizar os medicamentos a mais 100 mil pessoas, apenas em 2014. Isso significa um aumento de 32% no número de pacientes vivendo com HIV com acesso ao antirretroviral.

A rede de assistência conta hoje com 518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Gradualmente, as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção aos pacientes vivendo com aids e HIV. 

Fonte:  www.saude.gov.br

DESNUTRIÇÃO CRÔNICA DIMINUI 51% ENTRE CRIANÇAS DO BOLSA FAMÍLIA

Pesquisa inédita realizada pelo Ministério da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome indica que a desnutrição crônica caiu 51,4% entre as crianças do Programa Bolsa Família em cinco anos. De acordo com o estudo, em 2008, 17,5% das crianças entre zero e cinco anos analisadas apresentavam desnutrição crônica. Após quatro anos sob os cuidados dos profissionais do Sistema Único de Saúde, o índice desse mesmo grupo de crianças caiu para 8,5%.

 

A desnutrição crônica reflete longos períodos expostos a situações de fome e miséria, inclusive, no ventre da mãe, comprometendo o crescimento da criança. A altura média dos perfis analisados aumentou devido à melhoria nutricional e do acesso à saúde, garantido pelo Bolsa Família. Em 2008, os meninos de cinco anos de idade mediam 107,8 cm, e, em 2012, chegaram a 108,6 cm. Já as meninas passaram de 107,2 cm para 107,9 cm.

 

 

 

Outro impacto importante se deu entre as crianças que apresentavam excesso de peso neste mesmo grupo. Houve redução de 41,5%, passando de 16,4% em 2008, para 9,6% em 2012, uma queda de 6,8 pontos percentuais. A maior redução ocorreu na região Norte, com redução de 15,8% para 5,9%.

 

 

 

O estudo “Evolução temporal do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família” cruzou informações do Cadastro Único para Programas do Governo Federal, do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) e da folha de pagamento do Bolsa Família. Neste estudo, foi analisado o desenvolvimento de um grupo 362 mil crianças beneficiadas pelo programa por cinco anos consecutivos, entre 2008 e 2012. Ao final da análise, elas tinham idade entre 4 a 9 anos. Veja o relatório do estudo disponível em http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/noticias/sagi/noticia.php?p_id=246

Condicionalidades de Saúde – Para continuar recebendo o benefício, as famílias precisam manter atualizado o cartão de vacinação das crianças até 7 anos, fazer o acompanhamento médico de gestantes, bebês e mães em fase de amamentação, além do acompanhamento do desenvolvimento das crianças da família.

No segundo semestre de 2013, 73,4% das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família foram acompanhados pelos serviços de saúde – o maior resultado desde o início do acompanhamento. Isso significa que 8,7 milhões de famílias tiveram registrados no sistema os atendimentos de saúde prestados nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios ou em casa, por meio do Saúde da Família.

 

 

A cada semestre, cerca de 5 milhões de crianças de até 6 (melhor dizer menores de 7) anos de idade têm seu calendário de vacinação acompanhado, sendo que quase a totalidade – mais de 99% – cumpre corretamente As crianças do Bolsa Família também sofrem menos com o baixo peso ao nascer, 99% das beneficiárias gestantes vêm realizando o pré-natal, ação de monitoramento importante para a saúde da mulher e para o desenvolvimento da criança.

 

 

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE ABRE SISPACTO PARA INSERÇÃO DE DADOS

A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS) informa que a nova versão do SISPACTO, sistema online utilizado para o registro da pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores de Saúde (DOMI), está disponível no endereço eletrônico aplicacao.saude.gov.br/sispacto para a inserção das metas pactuadas para o ano de 2014.

 

"A gestão política de saúde  só é possível por meio da pactuação de indicadores e metas, a exemplo da redução da mortalidade infantil e dos casos de dengue, da cobertura vacinal desejada, da realização de exames. É assim que os gestores dimensionam os desafios que enfrentarão,  a partir da análise da situação de saúde de cada local, e podem fazer o planejamento de suas ações, avaliar resultados, redefinir estratégias de gestão do Sistema Único de Saúde [SUS]". Estas  devem estar expressas  nos Planos de Saúde, na Programação Anual de Saúde, nos Relatórios Quadrimestrais e Anuais de Saúde e no Contrato Organizativo de Ação Pública – COAP, quando da sua elaboração, formalização e atualização, servindo como base para o monitoramento e avaliação pelos entes federados , explica Gisela Mascarenhas, coordenadora-geral de Articulação de Instrumentos da Gestão Interfederativa do Ministério da Saúde.

 

“A pactuação só é possível se criado um ambiente colaborativo com diversas instâncias. Elas possibilitam ampliar a credibilidade, a aceitabilidade e a utilidade da avaliação do desempenho, identificando intersecções entre áreas de,  modo a orientar a articulação intersetorial e a atuar nos determinantes da saúde, reforçando a noção da “saúde na política” e uma cidadania responsável”, continua Gisela Mascarenhas.

 

Algumas alterações importantes foram realizadas no sistema e, para a alimentação deste, os gestores municipais e estaduais precisam fazer o recadastramento dos responsáveis pelo manuseio da ferramenta. Até o momento, 15 estados ainda não responderam o ofício enviado pela SGEP solicitando as informações necessárias sobre os usuários que serão cadastrados para usar o SISPACTO. A permissão de acesso ao Sistema será concedida pela referência estadual, por meio do sitehttp://aplicacao.saude.gov.br/datasus-scpaweb-sistema/.

 

Entre as principais alterações, estão o módulo regional do Sistema, que estará no ar até o final de julho, para teste, bem como alguns ajustes nos métodos de cálculo do DOMI, todas discutidas no GT de Gestão da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Além disso, a mudança de linguagem do sistema da versão ASP para a versão JAVA trouxe muitos benefícios aos usuários gestores do SUS, como explica a gerente do Projeto SISPACTO no Departamento de Informática do SUS (Datasus), Débora Tavares.

 

"O Sistema agora é compatível com mais de um navegador de internet e roda no Internet Explorer, Chrome e Mozilla. Ele também se tornou mais robusto, seguro e estável, suportando melhor a utilização simultânea por vários usuários, além de possibilitar a criação de gráficos e ter uma linguagem mais moderna, interativa e dinâmica", detalhou Débora.

 

ORIENTAÇÕES – Para saber mais sobre o processo de pactuação, Estados e Municípios podem acessar o Caderno de Diretrizes, Metas, Objetivos e Indicadores 2013-2015 e a Nota Técnica 70/DAI/SGEP/MS, de 20 de junho de 2014, que trata das alterações das fichas de qualificação de indicadores, visando a pactuação 2014. Essas alterações serão incorporadas na 2ª edição do Caderno, que será disponibilizada a partir do próximo dia 8 de julho.

Fonte: www.saude.gov.br

MAIS MÉDICOS SUPERA META E BENEFICIA 50 MILHÕES DE PESSOAS


O Programa Mais Médicos superou a meta inicial estipulada pelo Governo Federal, de 46 milhões de brasileiros, e atinge agora a marca de 50 milhões de pessoas atendidas. O balanço foi anunciado na manhã desta segunda-feira (30) pela presidenta Dilma Rousseff durante o programa de rádio Café com a Presidenta. Na entrevista, a presidenta também destacou os impactos do programa no atendimento à população, como o aumento do número de consultas e a redução dos encaminhamentos da Atenção Básica aos hospitais.

Segundo a presidenta, o governo federal já atendeu a todos os pedidos de médicos feitos pelos prefeitos. Atualmente, 3.785 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) contam com a presença de médicos do Programa. “Hoje, no Brasil, 14.462 médicos estão atuando em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, pelo interior do Brasil afora, nas cidades grandes, médias e pequenas, e nos distritos indígenas. O Mais Médicos, sem dúvida, está mudando para muito melhor a qualidade da atenção à saúde pública no Brasil”, declarou a presidenta.

A presidenta também enfatizou a importância da proximidade entre médico e cidadão, o que possibilita a criação de um vínculo de confiança. “Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus, de barco, a pé. Além disso, o médico do posto de saúde conhece a comunidade, chama os pacientes pelo nome”, explicou.

Ainda durante o programa, a presidenta também lembrou que a oferta de vagas em cursos de medicina está crescendo. O Mais Médicos irá abrir mais vagas nas faculdades e criar novas escolas de medicina, sendo a maior parte dessas vagas em cidades do interior. “O programa prevê a criação de 11.500 vagas em cursos de graduação de medicina até 2017. Para residência médica, nós estamos criando mais 12.400 vagas até 2018. Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas está sendo criada em cidades do interior. Esta é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados”, informou.

RESULTADOS – Dilma Rousseff também falou sobre os impactos do Programa Mais Médicos no atendimento à população. Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde em mais de dois mil municípios que contam com pelo menos um médico do Programa, em janeiro de 2014, as consultas realizadas nos postos de saúde de todo o país tiveram um crescimento de 35% em relação a janeiro de 2013. Já o número de consultas do pré-natal nas unidades básicas de saúde cresceu, no mesmo período, 11%, e número de consultas de diabéticos aumentou em 44,5%. “A conclusão sobre isso é clara. O aumento desses números na atenção básica trouxe impactos positivos na diminuição da mortalidade infantil, da mortalidade materna, da mortalidade de diabéticos e hipertensos”, esclareceu a presidenta.

Ela também enfatizou o avanço na resolubilidade da atenção básica, o que pode ser constatado pela redução de 21% do número de encaminhamentos de pacientes a hospitais. “Quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no seu início. Assim, você consegue controlá-las e até curá-las, e isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência”, explicou a presidenta.

O PROGRAMA – Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Até 2018, serão criadas 11,4 mil novas vagas de graduação em medicina e mais de 12 mil novas vagas de residência médica.

Fonte:  www.saude.gov.br

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