CONFIRMAÇÃO DE DENGUE TIPO 4 EM BOA VISTA

Três casos foram confirmados e um continua sendo investigado pelo Instituto Evandro Chagas. Medidas de contenção também incluem reforço de aplicação de fumacê e visitas domiciliares

O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde do estado de Roraima e do município de Boa Vista intensificaram as buscas de casos suspeitos de dengue, depois que o Instituto Evandro Chagas (IEC) confirmou, nesta quarta-feira (11), três casos de dengue tipo 4 na capital. Nos bairros de Santa Teresa, Buritis e Cidade Satélite, onde vivem os três pacientes com confirmação de DEN-4, o trabalho de busca ativa já visitou 73 casas. Até o momento, 30 amostras de sangue foram colhidas e enviadas ao IEC, em Belém, no Pará, para confirmar o diagnóstico de dengue e, em caso positivo, identificar o sorotipo viral.

Desde a semana passada, agentes comunitários de saúde estão visitando domicílios nestes bairros para fazer a chamada busca ativa de novos casos suspeitos de dengue. Todas as pessoas que estão ou estiveram com sintomas da doença nos últimos dias respondem a um questionário e têm amostras de sangue colhidas para a realização de exames laboratoriais.

Os três pacientes que tiveram dengue do tipo 4 foram infectados em Boa Vista e as idades deles variam entre 15 e 44 anos. Todos tiveram sintomas de dengue clássica e se curaram sem necessidade de internação.

No bairro de Santa Teresa, onde mora o primeiro paciente confirmado com DEN-4, o levantamento de infestação por Aedes aegypti apontou que 1,95% das residências tinham focos do mosquito, com predominância de criadouros no lixo doméstico. Até ontem (11), 2.559 casas no bairro haviam sido visitadas por agentes comunitários para aplicação de larvicidas e inseticidas, numa cobertura equivalente a 81% dos imóveis. Além da aplicação de larvicidas e inseticidas nos três bairros onde foram confirmados os casos de DEN-4, as equipes de campo realizaram um mutirão de eliminação de criadouros em pontos estratégicos como ferros-velhos, borracharias e outros. O mesmo trabalho está sendo feito nos bairros de Buritis e Cidade Satélite.

O IEC permanece investigando um quarto caso suspeito de DEN-4, de uma moradora do bairro de Pricumã. Exames preliminares em amostras desta paciente já tinham resultado positivo para DEN-4. Porém, ainda não foi possível confirmar o diagnóstico por isolamento viral por cultura de células, técnica considerada “padrão ouro” pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

MEDIDAS DE CONTENÇÃO – A confirmação, até o momento, de três casos de DEN-4 em Boa Vista traz indícios de recirculação deste sorotipo viral após 28 anos, o que justifica as medidas que vêm sendo tomadas desde a semana passada para conter uma possível dispersão do vírus.

Mesmo antes do resultado da contraprova dos casos suspeitos, as Secretarias de Saúde de Roraima e de Boa Vista, apoiadas pelo Ministério da Saúde, iniciaram uma série de medidas de controle, divididas em duas frentes: combate ao mosquito e busca ativa de casos suspeitos de dengue. “Nós partimos da premissa de que os casos poderiam se confirmar e, por isso, agimos preventivamente”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho.

A equipe de técnicos que compõe a sala de situação da dengue criada no município de Boa Vista – uma espécie de gabinete especial para coordenar as atividades emergenciais – treinou 80 agentes comunitários de saúde para orientar a população sobre medidas de prevenção e controle do Aedes aegypti em ambiente doméstico.

ALERTA – O Ministério da Saúde enviou, na última sexta-feira (6), um alerta a todas as Secretarias Estaduais de Saúde sobre a possibilidade de reentrada do vírus DEN-4 no Brasil. A recomendação foi de que as Secretarias de Saúde intensifiquem o monitoramento de circulação viral e as medidas de controle do mosquito transmissor. “A confirmação dos casos em Boa Vista traz preocupação porque o trânsito de pessoas no país é intenso e não há como fazer barreiras sanitárias contra dengue”, esclarece Giovanini Coelho. Isto porque o período de incubação do vírus da dengue, antes dos primeiros sintomas, pode chegar a 15 dias.

Em 1981, os sorotipos DEN-1 e DEN 4 foram os primeiros a serem isolados no Brasil, em uma epidemia de dengue ocorrida Boa Vista, Estado de Roraima. Após um intervalo de cinco anos sem registro de casos no país, detectou-se a recirculação do sorotipo DEN-1 nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Alagoas, Ceará, Pernambuco e Bahia. Quatro anos depois, em 1990, o DEN-2 entrou no país e, em 2001, detectaram-se os primeiros casos de DEN-3. Desde então, os três sorotipos circulam de forma dispersa e heterogênea em todo o país.

O sorotipo DEN-4 não era detectado no país desde 1982, porém já circula há vários anos em dez países das Américas, incluindo Venezuela, Peru, Colômbia e Equador. O estado de Roraima faz fronteira com a Venezuela. Pelo fato de o único registro do sorotipo DEN-4 no Brasil ter ocorrido há quase três décadas, a detecção de um caso suspeito exige a confirmação laboratorial por diferentes técnicas.

SINTOMAS IGUAIS – Os quatro sorotipos virais de dengue causam os mesmos sintomas: dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, febre, dor atrás dos olhos, diarréia, vômito, entre outros. O protocolo de tratamento também é o mesmo, independentemente do tipo de vírus. O alerta nacional para a circulação do DEN-4 se justifica porque a população brasileira não tem imunidade contra este sorotipo e, por isso, há risco de epidemias caso ele se disperse para outros estados.

A ausência de imunidade ao DEN-4, associada à ocorrência de epidemias anteriores por outros sorotipos virais, aumenta a possibilidade de ocorrência de casos graves de dengue. Isto porque, quando o paciente pega a doença mais de uma vez, aumentam as chances de desenvolver formas graves da doença.

DENGUE EM QUEDA – Até o dia 3 de julho de 2010, Roraima registrou 4.834 casos de dengue. Por causa da sua baixa densidade populacional, o estado está entre os que registram a maior taxa de incidência de dengue, considerando a proporção de casos por 100 mil habitantes. Neste momento, o estado registra tendência geral de queda nas notificações de dengue, se acordo com o Programa Nacional de Controle da Dengue.

Ao longo do ano de 2010, o Ministério da Saúde já vinha apoiando as ações da Secretaria Estadual de Saúde de Roraima, com o envio de mais de duas toneladas de larvicidas e 1,2 mil litros de inseticidas, além de treinamentos de técnicos para utilização destes insumos e envio de material de segurança para a aplicação.

Fonte: Site / Ministério da Saúde

CURSO DE LICITAÇÃO E CONTRATOS PARA GESTORES DE SAÚDE BUCAL

 

A Coordenação Nacional de Saúde Bucal vai promover nas 5 regiões do país o "Curso de licitações públicas e contratos administrativos para gestores de saúde bucal", direcionado para gestores de saúde bucal e também para funcionários públicos, não dentistas (membros e presidentes das Comissões Permanentes de Licitação, pregoeiros e equipe de apoio) – desde que o gestor de saúde bucal participe.
 O objetivo do curso é proporcionar aos gestores de saúde bucal um conhecimento básico para realizar as aquisições de insumos, instrumentais e equipamentos odontológicos, com destaque dos aspectos de maior relevância relacionados ao Processo Licitatório em todas as modalidades e etapas: casos de exceção a regra de licitar; o posicionamento dos órgãos de controle interno e externo; o acesso a divulgação das compras governamentais. Fornecendo desta maneira os subsídios teóricos e práticos necessários para o alcance da eficiência e economicidade pelos responsáveis por compras dos municípios. O curso vai acontecer nos dias:
 
– 20.07  Região Centro-Oeste – Goiânia/GO 
– 17.08  Região Norte – Porto Velho/RO
– 24.08  Região Sul – Florianópolis/SC
– 10.09  Região Sudeste – Rio de Janeiro/RJ
– 13.09  Região Nordeste – Fortaleza/CE
 
A despesa com deslocamento e estadia dos participantes será de responsabilidade dos municípios que se fizerem presentes. Outras informações pelo email: cosab@saude.gov.br ou no telefone: (61) 3306-8055.
Fonte: Site CONASEMS

SEGUNDA ETAPA DA VACINAÇÃO DE POLIOMIELITE SERÁ DIA 14/08

 

No próximo sábado, dia 14, as secretarias municipais de saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, promovem a segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, chamada de poliomielite. Devem se vacinar todas as crianças menores de 5 anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias), mesmo as que já tenham sido vacinadas anteriormente. O Ministério da Saúde espera imunizar 14,6 milhões de crianças – o que representa 95% dos menores de cinco anos. Para isso, serão distribuídas 24 milhões de doses.  A primeira dose foi aplicada em 12 de junho.
 
Em diversos municípios serão também oferecidas imunizações contra hepatite, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e hemófilo B), para que as crianças possam colocar a caderneta de vacinação em dia.
 
Os sintomas da poliomielite, que pode causar a paralisia infantil, são: febre, mal-estar e dor de cabeça.
 
O Brasil não ter registro de casos de poliomielite desde 1989, porém é importante manter campanhas de vacinação anuais, em duas etapas. A medida ajuda a evitar que o poliovírus, causador da enfermidade, seja reintroduzido no País.
 
O poliovírus ainda circula em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Niger, Afeganistão e Somália.
Fonte: Site CONASEMS

COSEMS/MS TEM NOVO PRESIDENTE

O 1º Secretário do COSEMS/MS, Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 12 e paragrafo 1º do artigo 3 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Mário Toshio Nakada ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Coxim em 01 de Janeiro de 2011).

Josué estará a frente da diretoria executiva do COSEMS/MS até a próxima eleição que ocorrerá em 18 de Fevereiro de 2011.

COSEMS/MS TEM NOVO PRESIDENTE

O 1º Secretário do COSEMS/MS, Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 12 e paragrafo 1º do artigo 3 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Mário Toshio Nakada ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Coxim em 01 de Janeiro de 2011).

Josué estará a frente da diretoria executiva do COSEMS/MS até a próxima eleição que ocorrerá em 18 de Fevereiro de 2011.

O 1º Secretário do COSEMS/MS, Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 12 e paragrafo 1º do artigo 3 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Mário Toshio Nakada ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Coxim em 01 de Janeiro de 2011).

Josué estará a frente da diretoria executiva do COSEMS/MS até a próxima eleição que ocorrerá em 18 de Fevereiro de 2011.

SENADO APROVA CRIAÇÃO DA NOVA SECRETARIA DE SAÚDE INDÍGENA

 

A Secretaria será vinculada diretamente ao ministro da Saúde e atende uma antiga reivindicação dos povos indígenas. A proposta agora segue para sanção presidencial

Após o fim do recesso parlamentar, o plenário do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (3), por unanimidade, a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) – uma antiga reivindicação desses povos. A medida transfere a competência das ações de atenção básica à saúde indígena da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que faz parte da administração indireta do Ministério da Saúde; para a nova secretaria, que estará diretamente ligada ao Ministério. A matéria segue, agora, para sanção do presidente da República.

Durante a sessão, a relatora do projeto, a senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO), deu parecer favorável e recomendou a aprovação integral do texto. “A criação de uma secretaria no Ministério da Saúde é um passo à frente que o governo dá no sentido de fazer com que as populações indígenas possam ter uma saúde de qualidade”, destacou.

O secretário de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, Antonio Alves, comemorou a aprovação do projeto. Ele esclareceu, no entanto, que a nova secretaria só passará a funcionar após a publicação de decreto presidencial, que definirá suas competências, estrutura de organização e execução descentralizada das ações de atenção à saúde dos indígenas por meio dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), entre outras questões.

Até que seja publicada a sanção presidencial e o decreto estruturando a Sesai, os DSEI e a nomeação dos novos gestores, a Funasa continuará responsável pela execução das ações de atenção à saúde dos povos indígenas, sem qualquer interrupção dos trabalhos que venha a prejudicar o atendimento. O trabalho será supervisionado e acompanhado pelo Ministério da Saúde.

“É importante esclarecer que o Ministério da Saúde está tomando todas as providências necessárias para que a transição da atenção à saúde indígena da Funasa para a nova secretaria seja feita de forma transparente e responsável, democrática e participativa para evitar transtornos à saúde dos povos indígenas”, disse o secretário Antonio Alves.

Segundo ele, a diversidade da atenção à saúde dessa população exige que seja considerada a realidade das aldeias e as especificidades étnicas e culturais, o perfil epidemiológico, a organização social e a vulnerabilidade de cada povo, principalmente em relação às doenças provocadas pelo contato com povos não-indígenas.

 

COSEMS/MS TEM NOVO PRESIDENTE

O 1º Secretário do COSEMS/MS, Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 12 e paragrafo 1º do artigo 3 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Mário Toshio Nakada ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Coxim em 01 de Janeiro de 2011).

Josué estará a frente da diretoria executiva do COSEMS/MS até a próxima eleição que ocorrerá em 18 de Fevereiro de 2011.

O 1º Secretário do COSEMS/MS, Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 12 e paragrafo 1º do artigo 3 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Mário Toshio Nakada ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Coxim em 01 de Janeiro de 2011).

Josué estará a frente da diretoria executiva do COSEMS/MS até a próxima eleição que ocorrerá em 18 de Fevereiro de 2011.

SAÚDE LIBERA R$4,8 MILHÕES PARA CONSTRUÇÃO DE 106 CEOS.

Hoje, 838 unidades funcionam no país. Elas realizam gratuitamente cirurgias, tratamento de canal e para problemas na gengiva

O Brasil vai contar com mais 106 centros de tratamento gratuito de canal, problemas na gengiva, cirurgias orais menores e outros serviços de odontologia. O Ministério da Saúde liberou, esta semana, R$ 4,8 milhões para a construção dessas unidades em 21 estados, ampliando em quase 13% a oferta destes tipos de serviços. Atualmente, 838 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) funcionam em todo o país.

Outros R$ 5 milhões foram destinados à habilitação de 134 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD). Com o credenciamento dessas novas unidades, a produção nacional de próteses dentárias passará para quase 490 mil unidades por ano – um aumento de 20,8% em relação à atual capacidade de produção (405,3 mil).

As duas ações – de ampliação da oferta de tratamento e de produção de prótese – estão inseridas no Programa Brasil Sorridente, voltado à promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população. A inclusão de equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família possibilitou uma nova visão de atendimento odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS). “O cuidado em saúde bucal passa a ser feito por uma equipe de profissionais que se relaciona com a população, ampliando o acesso às ações e aos serviços que até então eram negligenciados no modelo de atendimento tradicional”, destaca o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.

Atualmente, são 19.648 equipes de saúde bucal atuando em 85% dos municípios. Elas fazem os primeiros atendimentos e encaminham os pacientes para os CEOs. “Lá, o paciente tem um atendimento especializado de odontologia, evitando-se, por exemplo, a extração desnecessária de dentes”, explica o coordenador.

MAIS ACESSO – Os 106 novos CEO’s serão distribuídos em 21 estados. Além de R$ 4,8 milhões para a construção dessas unidades, o Ministério da Saúde repassará recursos para custeio/manutenção dos Centros. Atualmente, os 838 centros em funcionamento no país recebem, do ministério, um total de R$ 84,3 milhões por ano para manter as atividades nos CEOs. Esse valor passará a R$ 100 milhões/ano com as 106 novas unidades.

São três tipos de CEO’s e cada um deles recebe do Ministério da Saúde um valor específico de incentivo para implantar, ampliar e comprar equipamentos. O valor de custeio também varia de acordo com o tipo de Centro, sendo R$ 6,6 mil para os de Tipo I, R$ 8,8 para os de Tipo II e R$ 15,4 para os de Tipo III:

PORTE DOS CEOs Recursos para construção
Tipo I com até 3 cadeiras odontológicas R$ 40 mil
Tipo II de 4 a 6 cadeiras odontológicas R$ 50 mil
Tipo III acima de 7 cadeiras odontológicas R$ 80 mil

AVANÇOS – Além de ampliar a oferta dos serviços, a instalação dos novos 134 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias também vai permitir a contratação de mais dentistas e protéticos (profissionais que produzem as próteses) no SUS. O número de odontólogos vinculados ao Sistema cresceu 49% entre 2002 e 2009, passando de 40.205 para 59.958 profissionais.

Em 2009, o Ministério da Saúde investiu R$ 643,2 milhões – sendo mais de R$ 550 milhões para as equipes de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família, R$ 78 milhões para os CEO’s e os outros R$ 11,6 milhões para os laboratórios de próteses. São recursos que permitiram, entre 2002 e 2009, a expansão de 250% na cobertura populacional do Programa Brasil Sorridente: passou de 26,1 milhões de pessoas para 91,3 milhões.

Fonte: Agência Saúde

 

ATENÇÃO: Municípios que ainda não solicitaram a continuidade do financiamento das ações de Promoção da Saúde

O Conselho Nacional de Secretário Municipais de Saúde (Conasems) chama atenção dos municípios que ainda não solicitaram a continuidade do financiamento das ações de promoção da saúde do Ministério da Saúde. O prazo vai até 31 de agosto. Dos 1500 municípios que podem solicitar apenas 170 se inscreveram até agora. O formulário está disponível no site. Não serão analisadas as propostas de ações enviadas por fax, e-mail ou correio.
 
A Portaria Nº. 184 foi publicada no dia 24 de junho de 2010 (veja a portaria em legislação no nosso site), e estabelecer o mecanismo de repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde, para as ações específicas da Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na integração das ações de Vigilância em Saúde, Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças e Agravos Não Transmissíveis com a Estratégia de Saúde da Família, perfazendo um investimento de R$ 56.000.000,00 (cinqüenta e seis milhões de reais) para o ano de 2010.
 
Os recursos de que trata esta Portaria destinam-se a promover a continuidade de propostas de ações apresentadas pelos entes que compõem a Rede Nacional de Promoção da Saúde financiada em Editais e Portarias e pelos que são prioritários para ampliar a Rede Nacional de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde, relativos às sete ações específicas da Política Nacional de Promoção da Saúde: Prática Corporal / Atividade Física; Redução da Morbidade por Acidentes de Trânsito;  Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura da Paz;  Redução da Morbidade em Decorrência do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas;  Prevenção e Controle do Tabagismo; Alimentação Saudável; Promoção do Desenvolvimento Sustentável.

BRASIL MANTÉM QUEDA SUSTENTADA DE MORTALIDADE INFANTIL

 

O Ministério da Saúde alerta para possíveis erros de interpretação da manchete de hoje do jornal Folha de São Paulo (“Em 20 anos, sobe 39% proporção de mortes neonatais). Por isso, esclarece que:

1) A mortalidade infantil tem caído de forma sustentada e significativa em todas as faixas etárias até os 5 anos de idade.

2) Os índices vêm sendo reduzidos mais drasticamente na faixa entre 29 dias e 12 meses de idade. Por isso, é natural que a PROPORÇÃO de óbitos neonatais (ou seja, até 28 dias) tenha aumentado em relação ao todo.

3) Entre 1990 e 2008, A MORTALIDAE NEONATAL CAIU 36% (a quantidade de óbitos baixou de 46.893 para 29.881). No mesmo período, a mortalidade infantil geral (de zero até 12 meses de vida) teve redução de 54%: o número de mortes caiu de 95.476 para 43.601.

4) Ou seja: há uma mudança no perfil da mortalidade infantil no país. Esta é uma tendência observada em países desenvolvidos pois está relacionada à melhoria da saúde das crianças a partir de ações de prevenção a doenças por meio de vacinação, combate à desnutrição e diarréias agudas.

5) O Ministério da Saúde tem focado sua atuação para a redução da mortalidade neonatal por meio de medidas como:

• A ampliação do acesso ao pré-natal: em 2009, foram realizadas 19,4 milhões de consultas – um aumento de 125% em relação a 2003;
• O aumento do número de leitos de UTI neonatal: até o final do ano, 775 novos leitos se somarão aos atuais 7.307;
• O aumento das Equipes de Saúde da Família (4.731 equipes) atuando no Pacto para a Redução da Mortalidade Infantil, lançado em 2009 com o objetivo de reduzir em 5% ao ano as mortes de crianças, principalmente na Amazônia Legal e na região nordeste;
• A ampliação do investimento financeiro nos hospitais Amigo da Criança, na Rede Perinatal Norte Nordeste e nas capacitações para o “Método Canguru”;
• A qualificação de 7,5 mil médicos e quase 30 mil profissionais que atuam em maternidades, UTIs neonatais e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

6) No ritmo que vem reduzindo seus índices de mortalidade infantil, o Brasil atingirá, em 2012, a 4ª meta do Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – três anos antes da data-limite fixada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Fonte: Site / Ministério da Saúde