GOVERNADOR AUTORIZA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DO TRAUMA DE CAMPO GRANDE

 

 O governador André Puccinelli e o prefeito da Capital, Nelson Trad Filho, autorizaram na sexta-feira (25/06) a construção do Hospital do Trauma, localizado ao lado do prédio da Santa Casa de Campo Grande. “A Santa Casa é dos hospitais mais emblemáticos do nosso Estado e o mais importante. Esta parceria com a prefeitura enfim beneficia toda a população com um novo hospital especializado”, disse o governador.

Segundo o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, além de dar à Capital um hospital equipado e especializado para atender a uma das maiores demandas da cidade, que são os casos de trauma, a parceria dá um objetivo ao chamado último “elefante branco” do Estado. Trad afirma que com o apoio do governador André Puccinelli está sendo possível terminar os prédios públicos inacabados priorizando o bem-estar da população. “Não temos mais esqueletos de obras públicas no nosso Estado e com a construção do Hospital do Trauma ganharemos um centro de atendimento que vai desafogar a nossa Santa Casa que é de uma enorme importância, sendo a quarta maior do País”, observou o prefeito.

“Ainda como prefeito de Campo Grande nós já estudávamos uma forma de dar uma funcionalidade para este prédio inicialmente destinado ao antigo Previsul e mais tarde seria um hospital para atendimento de ginecobstetrícia, mas vários entraves impossibilitaram que isso acontecesse. Por isso, estamos felizes hoje de assinar a autorização para a construção do Hospital do Trauma neste prédio. Assim, cada vez mais o Estado ganha um centro de ponta no atendimento médico, com tudo que as melhores UPAS [Unidades de Pronto Atendimento] têm em todo o País”, lembrou Puccinelli.

Para o presidente da Junta Interventora da Santa Casa, Pedro Chaves dos Santos Filho, a construção do novo hospital significa um grande avanço para saúde em Mato Grosso do Sul, priorizando o bom atendimento à comunidade. “Agradeço ao governador André Puccinelli e o prefeito Nelson Trad pelo empenho em viabilizar recursos para a construção do Hospital do Trauma, este é um passo importante para a saúde, construindo um hospital que será referência neste tipo de atendimento”, afirmou Chaves.

O hospital, que fica rua 13 de Maio, recebe investimentos de R$ 17 milhões e terá 138 leitos de enfermaria, seis salas de cirurgia e 12 leitos no CTI, além de uma passarela ligando a unidade à Santa Casa. A previsão é que as obras sejam concluídas no mês de dezembro. Os recursos foram viabilizados pelo deputado federal Waldemir Moka, que também esteve presente na solenidade.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, o novo hospital de Campo Grande vai desafogar o atendimento da Santa Casa. “A Santa Casa tem o perfil de atender a maioria das emergências e boa parte delas é decorrente de acidentes com traumas, isso pressiona a demanda e um lugar específico vai desafogar muito este que é o mais importante hospital de Mato Grosso do Sul”, diz a secretária. Conforme o prefeito Nelson Trad Filho, atualmente a Santa Casa realiza, em média, duas mil cirurgias todos os meses. Deste total, mil são de politraumatismos.

Fonte: Site SES

 

PARCEIROS ELOGIAM E ASSINAM ACORDO DE ESTÁGIOS COM HOSPITAL

              Na assinatura dos termos de compromisso e aditivo de estágios realizada em 23 de Junho entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), e instituições de ensino médio e superior que oferecem cursos na área da saúde a satisfação era notória tanto das autoridades das instituições quanto das do órgão estadual.

“Há mais de um ano já temos esta parceria com o hospital e agora, com a assinatura dos termos, afirmo que é fundamental esta troca de conhecimento, de aprendizado. Por mais que algumas aulas tenham simulação dos serviços, nada se compara ao fato de vivenciá-los”, afirma a diretora do Centro Educacional Padrão, Moara Bueno.

A visão da diretora da Escola Técnica do SUS “Profª Ena de Araújo Galvão” (ET/SUS), Evelyn Ana Cafuri, também não é diferente: “mesmo nós tendo uma parceria nata com o hospital, pelo fato de sermos uma escola pública do SUS, temos que enaltecer esta iniciativa que proporciona para os alunos um ensino diferenciado e mais qualificado. Um bom exemplo é de que, além das turmas convencionais, temos uma turma completamente formada por índios Terena e que já são muito elogiados pelo aprendizado que conquistaram por meio do estágio oferecido no HRMS. A turma de 34 alunos é formada por índios das aldeias de Miranda, Aquidauana, Sidrolândia e Nioaque, sem esquecer que a parceria de estágio com o hospital ainda proporciona vagas para os alunos do interior que estudam na escola”.

O reitor da Anhanguera/Uniderp, Guilherme Marback, enalteceu o fato de o hospital ter se tornado “Hospital de Ensino” e afirmou: “A importância da união da teoria com a prática em um ambiente qualificado é essencial na formação dos alunos, é, inclusive, o que a instituição busca. O fato de os estudantes terem a vivência como um ponto chave no aprendizado facilita na formação dos nossos profissionais do futuro”. Marback revelou que, além dos cursos de Nutrição, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, que já possuem o termo de estágio com o hospital, está sendo estudada e discutida a abertura de estágio para o curso de Medicina.

A secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, que estava presente na cerimônia, falou: “Sob o ponto de vista da gestão é extremamente importante o cumprimento do papel do hospital com os novos profissionais que se formam, pois aumenta a responsabilidade de trabalhar corretamente e ao mesmo tempo proporcionar a visão da política do SUS na prática, tanto com os avanços quanto com os desafios, que não são poucos”. A secretária exemplificou dizendo: “Em leitura recente, soube de algumas pesquisas que apontaram que a responsabilidade dos profissionais da saúde aumenta em relação à postura e visão sobre o SUS, independe se atuam ou não na área, quando na sua formação passam por estágios e atuam em hospitais públicos”. Assim, o HRMS amplia e divide essa postura com os acadêmicos e técnicos.

Para finalizar a cerimônia, o diretor do hospital, Ronaldo Perches Queiroz, acrescentou e afirmou que “o sucesso e o momento especial no qual passa o órgão não seria possível sem a cumplicidade e o profissionalismo de cada um dos servidores do HRMS. O fato de agora ser um centro formador dobra a responsabilidade que temos não só entre nossos profissionais e estagiários, mas também com toda a sociedade”. 

Em sua fala, o diretor referiu-se ao fato de que desde janeiro deste ano, quando o HRMS foi reconhecido pelos ministérios da Saúde e da Educação como “Hospital de Ensino”, a instituição vem aprimorando e fortalecendo as parcerias e projetos. Hospital de Ensino é um centro de atendimento hospitalar, normalmente utilizado como base para o aprendizado dos alunos dos cursos de graduação como Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, entre outros.

Também vão assinar os termos: o reitor da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), padre José Marinoni; a diretora regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Regina de Fátima Ferro; o presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO/MS), Paulo Cezar Ogeda.

Fonte: Site SES/MS

 

 
 

SUS INCENTIVA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 

O Ministério da Saúde anunciou no dia 22/06 uma ampliação no Programa Brasil Sorridente para mais de dez milhões de pessoas com deficiência em todo o país. Só neste ano, o investimento será de R$ 12,5 milhões. O recurso será repassado para hospitais ou unidades de saúde que fizerem o atendimento odontológico de pacientes com necessidades especiais.

O incentivo para atender esse público é uma antiga reivindicação dos profissionais de saúde bucal da atenção básica. Os servidores relatam que encontravam dificuldades em tratar as pessoas com alguma limitação física ou mental, pois elas necessitam de cuidados em ambiente hospitalar, que conta com anestesista e UTI.

“O atendimento específico é importante porque é a única forma de esses pacientes terem tratamento odontológico hospitalar público e gratuito. Antes, somente as pessoas que podiam pagar tinham esse tipo de assistência”, analisa o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.

As razões das necessidades espe­ciais são inúmeras e vão de doenças hereditárias e defeitos congênitos até as alterações que ocorrem durante a vida, co­mo moléstias sistêmicas, alterações com­porta­mentais e envelhecimento. “É importante destacar que pacientes com necessidades especiais têm conceito e classificação amplos, que abrangem situações que requerem atenção odontológica diferenciada”, enfatiza Pucca. Estima-se que 15% da população brasileira possua algum tipo de necessidade especial.

SAÚDE BUCAL – O Programa Brasil Sorridente busca melhorar a assistência odontológica do brasileiro por meio de ações na atenção básica e especializada. No primeiro caso, os avanços ocorrem graças à inclusão de equipes de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Essas equipes fazem o primeiro atendimento aos pacientes, realizam um pré-diagnóstico e ações de prevenção e orientação.

No segundo caso, as melhorias se devem aos serviços ofertados pelos Centros de Especialidades Odontológicas e pelos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias, além da adição de flúor às águas das centrais de abastecimento público.

Para essas ações, o Ministério da Saúde investiu no ano passado R$ 643,2 milhões, sendo mais de R$ 550 milhões para as equipes de saúde bucal, R$ 78 milhões para os Centros de Atenção Especializada e os outros R$ 11,6 milhões para os laboratórios de próteses. São recursos que permitiram uma expansão de 250% na população atendida pelo programa Brasil Sorridente entre 2002 e 2009, passando de 26,1 milhões de pessoas para 91,3 milhões. As equipes estão presentes em 85% dos municípios brasileiros.

Fonte: Site/ Ministério da Saúde

QUASE METADE DOS BRASILEIROS TEM EXCESSO DE PESO

O índice de sobrepeso e obesidade da população brasileira avançou nos últimos quatro anos. Levantamento mais recente do Ministério da Saúde aponta que, de 2006 a 2009, a proporção de pessoas com excesso de peso subiu de 42,7% para 46,6%. O percentual de obesos cresceu de 11,4% para 13,9% no mesmo período. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.

A Vigitel 2009 aponta que 51% dos homens e 42,3% das mulheres têm excesso de peso. A ocorrência do problema está relacionada a fatores genéticos, mas há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no decorrer da vida. Entre os homens, a situação é mais comum a partir dos 35 anos, mas chega a 59,6% de 55-64. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%).

Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para 55 a 64 anos (19,9%). Quando se levam em consideração só as mulheres, o índice aumenta mais de três vezes na comparação das duas faixas etárias: de 6,2% para 21,3%.

A coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, analisa que o expressivo crescimento no número de pessoas com sobrepeso e obesas, em um curto período, é uma tendência mundial. “O Brasil não está isolado nessas estimativas. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas”, comenta.

AÇÕES DE PREVENÇÃO – Além do excesso de peso, uma alimentação pouco balanceada aliada ao sedentarismo pode contribuir com o aparecimento de doenças crônicas. De acordo com a Vigitel 2009, 24,4% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirma sofrer de diabetes. O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.

Para reduzir o número de obesos, hipertensos e diabéticos, o Ministério da Saúde busca prevenir os problemas que começam na mesa e nos hábitos do brasileiro. As equipes da Estratégia Saúde da Família, que alcançam cerca de 100 milhões de pessoas, orientam as famílias a ter padrões alimentares saudáveis. Desde 2006, a Política Nacional de Promoção da Saúde estimula a realização de atividades físicas em 1,5 mil municípios.

Somente no período de 2006 a 2009, foram repassados R$ 122,4 milhões a todas essas cidades que integram a Rede Nacional de Promoção da Saúde com essa finalidade. Em 2010, serão outros cerca de 50 milhões para a sustentabilidade da Rede de Promoção.

“Nós repassamos recursos regularmente para as Secretarias Municipais oferecerem exercícios físicos para a comunidade. O dinheiro também é usado para capacitar os profissionais de saúde a orientar as atividades corporais e lúdicas”, explica Deborah Malta, do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde também lançou em 2006 o Guia Alimentar para a População Brasileira. Trata-se da primeira vez que foi lançada uma orientação oficial para gestores, profissionais de saúde e população sobre alimentação saudável. Ainda, nutricionistas foram inseridos no apoio às equipes de saúde da família, com a criação do Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (Nasf). Atualmente 1.132 unidades do Nasf estão habilitadas em todo o país. Além disso, por meio do Saúde na Escola, leva orientação à estudantes.

SAIBA MAIS
Os índices de excesso de peso são calculados com base no Índice de Massa Corporal (IMC). Qualquer pessoa pode descobrir qual é o próprio estado nutricional com base no peso e na altura. Esse cálculo vale para quem tem de 20 a 60 anos.

                    P (peso)
IMC =    _______________
                 A² (altura x altura)

IMC (kg/m²) Estado Nutricional
Menor que 18,5 Baixo peso
18,5 a 24,99 Peso adequado
25 a 29,99 Sobrepeso*
Maior que 30 Obesidade*

* Considera-se excesso de peso para IMC a partir de 25, o que inclui sobrepeso e obesidade.

Proporção de excesso de peso (%)
Tabela das capitais – Vigitel 2009

Aracaju 47,4
Belém 44,2
Belo Horizonte 39,9
Boa Vista 49,1
Campo Grande 50,8
Cuiabá 46,7
Curitiba 45,5
Florianópolis 45
Fortaleza 47
Goiânia 45,8
João Pessoa 42,9
Macapá 43,5
Maceió 41,5
Manaus 45,6
Natal 45,5
Palmas 37,7
Porto Alegre 46,1
Porto Velho 48,8
Recife 45,6
Rio Branco 52,2
Rio de Janeiro 50,4
Salvador 45,3
São Luís 40,3
São Paulo 50,5
Teresina 39,4
Vitória 46,3
Distrito Federal 36,2

Proporção de obesidade (%)
Tabela das capitais – Vigitel 2009

Aracaju 16,4
Belém 12,8
Belo Horizonte 11,2
Boa Vista 12,7
Campo Grande 17,3
Cuiabá 13,9
Curitiba 12,9
Florianópolis 12,7
Fortaleza 15,3
Goiânia 11,4
João Pessoa 12,3
Macapá 15,1
Maceió 13,1
Manaus 15
Natal 13,3
Palmas 8,8
Porto Alegre 14,3
Porto Velho 17,6
Recife 13,8
Rio Branco 17,1
Rio de Janeiro 17,7
Salvador 15,2
São Luís 12,1
São Paulo 13,1
Teresina 12,1
Vitória 13,1
Distrito Federal 9,3

Fonte: Site Ministério da Súde 

PESQUISA APONTA QUE 18,9/% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA EXAGERA NA BEBIDA

 

Ministério da Saúde articula ações restritivas ao consumo de álcool. Iniciativa foi fundamental para a publicação da Lei Seca, que já evitou mais de duas mil mortes

Os brasileiros relatam cada vez mais episódios de exageros com bebida. A proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9%, em 2009. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.

O Ministério da Saúde considera excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres. O levantamento mostra que as situações de descontrole na hora de beber são mais frequentes na população masculina. No ano passado, 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais.

“Esse nível de consumo de bebida é bastante elevado e preocupante, pois é fator de risco para acidentes de trânsito, violência e doenças. Mas nem sempre isso é lembrado porque o álcool está presente na cultura brasileira, associado ao lazer e à celebração”, interpreta a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Ela ressalta que, considerando apenas a população masculina, o índice do Brasil (28,8%) é superior ao do Chile (17%), Estados Unidos (15,7%) e Argentina (14%).

De acordo com a Vigitel 2009, o consumo abusivo de bebida alcoólica é mais frequente entre os jovens de 18 a 24 anos (23%). À medida que a idade avança, o número de exageros diminui. De 45 a 54 anos e de 55 a 64 anos, 17% e 10,5% da população relatam que beberam em excesso, respectivamente.

COMBATE – No intuito de frear o consumo de álcool, o Ministério da Saúde apoia medidas mais restritivas como a proibição da propaganda de cervejas e a elevação no preço das bebidas. Essas ações foram incluídas na estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o problema, anunciada em maio na Suíça. A OMS informa que abusos no consumo de bebida alcoólica matam por ano 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.

A “Lei Seca”, que reduziu a zero a tolerância entre álcool e direção, é fruto de uma ampla articulação do Ministério da Saúde. Após dois anos em vigor, as mortes provocadas por acidentes de trânsito caíram 6,2% no período de 12 meses após a Lei Seca, quando comparado aos 12 meses anteriores à Lei. Esse índice representa 2.302 mortes a menos em todo o país, reduzindo de 37.161 para 34.859 o total de óbitos causados pelo trânsito.

“Precisamos avançar no marco regulatório do álcool, da mesma forma que estamos fazendo em relação ao tabaco. É necessário proteger vidas”, destaca Deborah Malta. Atualmente tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que inclui a cerveja no rol de bebidas alcoólicas cuja publicidade é proibida.

SOBRE A VIGITEL

A pesquisa é realizada anualmente desde 2006 pelo Ministério da Saúde. Os dados são coletados e analisados por meio de uma parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).

Proporção de consumo abusivo de álcool (%)

Tabela das capitais – Vigitel 2009
Boa Vista 23,5
Campo Grande 19,1
Cuiabá 17,8
Curitiba 13,9
Florianópolis 17,7
Fortaleza 21,7
Goiânia 18,9
João Pessoa 19,1
Macapá 23,9
Maceió 22,7
Manaus 16,6
Natal 18,2
Palmas 18,9
Porto Alegre 16,8
Porto Velho 20,6
Recife 18
Rio Branco 14,1
Rio de Janeiro 21
Salvador 25,6
São Luís 21,3
São Paulo 14,4
Teresina 22,8
Vitória 22,1
Distrito Federal 20,2

Fonte: Site Ministério da Saúde

GOVERNO E PARCEIROS LANÇAM PROJETO PARA REDUZIR LESÓES E MORTES NO TRANSITO

 

O governo brasileiro lançou nesta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro, o Projeto Vida no Trânsito, ação interministerial desenvolvida em parceira com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Bloomberg Philanthropies, fundação internacio-nal de promoção de atividades na área social. Os principais objetivos são reduzir lesões e óbitos no trânsito em alguns municípios, selecionados por uma comissão in-terministerial. No Brasil, as cidades avaliadas e selecionadas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

O projeto terá duas etapas, sendo que a primeira começa este ano e se estende até 2012. Até lá, as cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas na prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras. A segunda etapa será realizada entre 2013 e 2015.

Os municípios selecionados deverão, em um prazo de dois anos, planejar e implementar ações que reduzam as lesões e mortes provocadas pelo trânsito, bem como estruturar mecanismos de monitoramento e avaliação das atividades e dos re-sultados alcançados. Para a atuação das cidades, foram eleitos dois fatores de risco prioritários, que devem nortear as medidas de prevenção: associação entre direção e bebida alcoólica e o excesso de velocidade. Os municípios poderão agregar outros fatores de risco, de acordo com a realidade local.

CRITÉRIOS – A seleção e avaliação das capitais que integram o Projeto Vida no Trânsito foram realizadas a partir de março deste ano, com base em alguns critérios epidemiológicos e estruturais, como a alta prevalência de lesões e morte no tráfego urbano, fatores de risco como consumo de álcool antes de dirigir e precariedade da infraestrutura urbana, como a falta de faixa de pedestre. Também foram considerados critérios como a municipalização do trânsito, localização regional, porte do município, entre outros.

Ações positivas também foram incluídas nos critérios, tais como a existência de programas de prevenção de lesões e mortes no trânsito e ter capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades. Além disso, durante as visitas de avaliação, feita por um grupo interministerial, os municípios assumiram o compromisso político de dar prioridade às ações do projeto.

NO MUNDO – O Projeto Vida no Trânsito teve origem com a escolha do Brasil pa-ra integrar uma ação global chamada Road Safety in 10 Countries (RS 10), coordena-da pela Organização Mundial de Saúde (OMS), OPAS e Bloomberg Philanthropies. Os objetivos são estimular nos países financiados ações de prevenção lesões e mortes no trânsito e aumento da capacidade de avaliar os projetos.

O RS 10 conta com recurso de US$ 125 milhões para cinco anos. Além do Brasil, a OMS/OPAS e Bloomberg Philanthropies selecionaram outros nove países para projetos de segurança no trânsito: Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã. Esses países foram selecionados em função da alta taxa de mortalidade causada pelo trânsito.

Para o Brasil, serão destinados aproximadamente US$ 3 milhões. No decorrer do Projeto Vida no Trânsito haverá investimentos também do governo brasileiro e das prefeituras selecionadas.

ELABORAÇÃO – O grupo que discutiu e elaborou o Projeto Vida no Trânsito é formado por representantes da Presidência da República (Casa Civil, Secretaria Na-cional de Políticas sobre Drogas/Senad do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e Secretaria Especial de Direitos Humanos/SEDH da Presi-dência da República, ministérios da Saúde, Justiça/Polícia Rodoviária Federal/DPRF, Transportes, Cidades/Departamento Nacional de Trânsito e Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana e Transporte), bem como os conselhos nacionais de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Municipais de Saúde (Conasems).
Também integram o grupo representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Bloomberg Philanthopies, Universidade John Hopkins (JUH) e Global Road Safety Partnership (GRSP).

Além do Projeto Vida no Trânsito, o grupo interministerial brasileiro também está discutindo a proposta do país para o Plano de Ação de Redução de Lesões e Mortes no Trânsito, Segurança Viária e Cultura de Paz no Trânsito – Década 2011/2020, recomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e OMS.

CENÁRIO – De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 300 mil brasileiros perderam a vida no trânsito, entre 2000 e 2008. Entre as causas externas, os óbitos decorrentes de acidentes de trânsito representam a primeira causa entre as faixas etárias de 5 a 14 anos e de 40 a 60 anos ou mais. Ainda considerando as mortes por causas externas, o trânsito foi o segundo maior motivo de morte para quem tem idade entre zero a 4 anos e de 15 a 39 anos.

Estimativas da OMS, publicadas no Informe Mundial sobre Situação da Segu-rança Viária, em 2009, indicam que 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito e que até 2030 esse número suba para 2,4 milhões. Mais de 90% dos acidentes com vítimas fatais ocorrem em países de baixa e média renda, que concentram 48% da frota mundial de veículos. Os usuários mais vulneráveis são pedestres, motociclistas e ciclistas. Os dados mostram também que 44% dos países no mundo não têm políticas que estimulem o uso de transportes públicos como alternativa aos auto-móveis.

Fonte: Site Ministério da Saúde

 

 

Profissionais participam de capacitação para enfrentar gripe H1N1 no inverno

 
     O Ministério da Saúde promove, nesta sexta-feira e sábado (18 e 19), em Brasília, curso de preparação de 500 profissionais de todo o país, que vão capacitar os trabalhadores que atuarão no enfrentamento da gripe H1N1 durante o inverno de 2010. Esses profissionais trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em unidades básicas de saúde, equipes de Saúde da Família, serviços de média e alta complexidade, hospitais e no atendimento de urgência e emergência (Samu/192); e também em instituições públicas de ensino. Participam, ainda, coordenadores estaduais de Vigilância em Saúde e da Política Nacional de Educação Permanente.

 Os profissionais vão atuar como multiplicadores em seus estados, repassando as informações recebidas durante o encontro para outros trabalhadores, por meio de capacitações locais. Durante o curso, será distribuído um material denominado “Vademecum Influenza”, formado por um DVD que contém manual com protocolos de tratamento e manejo clínico de pacientes, vídeos instrucionais e artigos científicos. Esse material servirá de base para a promoção regional de cursos para qualificação profissional e já está disponível no site www.saude.gov.br.

 O “Vademecum” também será entregue a aproximadamente 300 mil médicos e 292 mil enfermeiros, em parceria entre o Ministério da Saúde e os Conselhos Federais de Medicina (CFM) e Enfermagem (Cofen) e a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). Durante o encontro, também será apresentada a autoavaliação on-line, que poderá ser utilizada por estudantes e profissionais de saúde. Essa ferramenta possibilita checar o nível de conhecimento referente à gripe pandêmica, além de estimular o processo de aprendizagem.

 A versão preliminar do “Vademecum Inzluenza” foi distribuída em março, no primeiro encontro desses profissionais. O objetivo foi avaliar o material e receber sugestões, por parte dos profissionais e gestores de saúde. A versão final a ser entregue no encontro foi coordenada pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e teve a participação de técnicos do Ministério da Saúde, professores, especialistas e dos núcleos de Telessaúde da Universidade de São Paulo (USP) e da UFMG.

 

Programação

 Na manhã do primeiro dia do encontro, será apresentada a situação epidemiológica atual da influenza pandêmica, seguida da apresentação dos materiais que poderão ser usados pelas equipes que atuam no enfrentamento da gripe H1N1. O curso contempla, ainda, discussões em grupo a partir de casos, direcionados para os profissionais das diferentes áreas de atuação. No segundo dia, haverá reuniões em grupos divididos por estados e regiões para elaboração de propostas de capacitações regionais.

 Curso de preparação de multiplicadores para enfrentamento de pandemia de influenza

 Data: 18 e 19 de junho

 Horário: 8h30 (abertura)

 Local: Grand Bittar Hotel – Setor Hoteleiro Sul (SHS), Quadra 5, Bloco A – Brasília (DF).

 

Fonte:Site SES/MS

 
 

OITENTA E UM MILHÕES DE PESSOAS VACINADAS CONTRA O VÍRUS H1N1

 

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulgou dia 16 deste mês, na sede da Organização Pan-americana da Saúde, em Brasília, os números da Campanha de Vacinação contra o vírus H1N1. O balanço apresentado pelo ministro mostra que  81 milhões de pessoas já foram vacinadas contra a doença. Números esses, que segundo o ministro são constantemente atualizados pelo vacinômetro e demonstram o crescimento do percentual de pessoas vacinadas.

“Alcançamos 88% por cento de cobertura em todo o país. Essa é uma vitória importante e nos demonstra o sucesso desse grande esforço feito pelos profissionais de saúde”.

Temporão fez questão de informar que com a campanha, o Brasil bateu o próprio recorde. “Superamos a campanha de vacinação da rubéola que vacinou 67 milhões de pessoas. Isso nos leva a um novo patamar de qualidade no desempenho das campanhas de vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, comemorou o ministro.

Em sua apresentação o ministro também falou sobre as medidas que o ministério vai manter para o enfrentamento da doença, principalmente agora que o inverno se aproxima. Dentre as principais medidas, Temporão destacou o investimento de R$ 270 milhões em equipamentos para leitos de UTI e para o SAMU 192, a dispensação gratuita de dois milhões de tratamentos ( que continuarão a ser distribuídos somente com a retenção da receita médica), além do treinamento de mais 500 profissionais de todo o país que atuam no SUS e em instituições de ensino.

Temporão fez ainda um agradecimento público aos profissionais que atuaram na campanha. “Quero parabenizar e agradecer publicamente os coordenadores estaduais e municipais de imunização e os vacinadores pelo excelente trabalho realizado. Todo o trabalho de monitoramento, suporte e acompanhamento nos deram a sustentabilidade para realizarmos um trabalho desse porte”.

Para a presidente do CONASS, Beatriz Dobashi o resultado positivo da campanha mostra o trabalho integrado dos três Entes Federados. “O resultado de uma campanha tão grande como essa nos faz enxergar o Pacto pela Saúde, o SUS tripartite que consegue resultados tão importantes e expressivos como esse”, finalizou.

COBERTURA DA VACINAÇÃO POR ESTADOS (%) 

Acre 86

Alagoas 82

Amapá 88

Amazonas 70

Bahia 73

 Ceará 77

Distrito Federal 84

Espírito Santo 92

Goiás 91

Maranhão 84

Minas Gerais 89

Mato Grosso 76

Mato Grosso do Sul 81

Pará 75

Paraíba 82

Paraná 106

Pernambuco 89

 Piauí 91

Rio de Janeiro 81

Rio Grande do Norte 83

Rio Grande do Sul 88

Rondônia 81

Roraima 69

Santa Catarina 97

São Paulo 97

 Sergipe 77

Tocantins 79

BRASIL 88

Fonte: Agência Saúde

 

 

 

Câmara não aprova inclusão da Emenda 29 na Ordem do Dia

As lideranças partidárias da Câmara dos Deputados reuniram-se no final desta terça-feira, 15 de junho, para aprovar a lista de projetos que devem ser votados na Casa esta semana. Apesar dos apelos dos prefeitos de todo país, incentivados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), o PLP 306/2008 que regulamenta o financiamento da Saúde no país não foi incluído na Ordem do Dia.
Colocado em pauta pelo presidente interino, deputado Marco Maia (PT-RS), a votação do PLP não foi aprovada porque, segundo algumas lideranças da base do governo, "o momento não é oportuno". As bancadas do DEM, PSDB e PPS defenderam a reivindicação da CNM, mas foram voto vencido.

A Emenda Constitucional 29, determina a porcentagem da arrecadação que deve ser destinada para os serviços saúde por municípios (15%), estados (12%) e União (10%).

O Projeto de Lei Complementar 306/08, do Senado, regulamenta a Emenda 29, que vinculou receitas da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal a gastos na área da saúde. Ontem, o Plenário da Câmara aprovou urgência para a tramitação da proposta, que vai acrescentar entre R$ 9 bilhões e R$ 12 bilhões ao orçamento federal da saúde deste ano (que está fixado em R$ 48 bilhões). Esse acréscimo de recursos aumenta na proporção de 0,5 ponto percentual por ano, até chegar a R$ 22 bilhões em 2011.

O projeto obriga a União a aplicar na saúde, a partir de 2011, no mínimo 10% de suas receitas correntes brutas, que equivalem ao total da arrecadação federal, e não apenas as receitas decorrentes dos tributos.

As regras que estipulam o volume de recursos que os estados e municípios devem gastar na saúde não foram alteradas. O projeto, porém, fecha as brechas que vinham permitindo prefeitos e governadores contabilizarem com gastos em saúde despesas de natureza diversa, como dotações para a área de previdência.

Os estados e municípios que não estão aplicando os percentuais devidos na área da saúde terão até 2011 para se enquadrar. Os gastos no setor deverão ser elevados a uma taxa anual de um quarto entre os atuais e os devidos já a partir desse ano. Um estado que esteja destinando apenas 8% à saúde terá que aumentar 1 ponto percentual em cada exercício entre 2008 e 2011, até atingir os 12% previstos na Constituição.

Douradina ultrapassa a meta no Dia “D”

O município de Douradina foi o único de Mato Grosso do Sul a ultrapassar a meta no Dia “D”, foram vacinadas 103,03% das crianças na faixa etária recomendada. Outros municípios tiveram um resultado parcial que também merece destaque: Paranhos (90,41%), Deodápoilis (84,62%), Bataiporã, (83,36%), Inocência (83,33%), Eldorado (78,58%), Nova Alvorada do Sul (78,25%), Rochedo (77,55%) e Costa Rica (75,22%).

 No Dia “D” da campanha de vacinação contra a poliomielite foram imunizados em Mato Grosso do Sul 45,72% ou 94.024, das 206.035 crianças menores de cinco anos que precisam tomar a vacina.

 A 1ª etapa contra a poliomielite aconteceu em todo país e o balanço parcial é de 8.162.076 ou 52,79% já vacinadas. A meta é imunizar 95% do público alvo da campanha.

 Até o momento, nenhum estado conseguiu atingir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, contudo, alguns se destacam pela cobertura vacinal realizada como, por exemplo, Rio Grande do Sul (76,45%), Amazonas (73,10%), Amapá (71,76%) e Santa Catarina (71,07%).

 Em todo país a campanha contra poliomielite continua nessa semana para os municípios que não alcançaram a meta. Pais ou responsáveis devem levar as crianças em alguma unidade de saúde para tomar a vacina (de preferência com a carteirinha de vacinação).

 A poliomielite é uma infecção transmitida por meio do contato com um portador da pólio ou então com fezes humanas. Os principais sintomas são: febre, mal-estar, dor-de-cabeça e em alguns casos paralisia flácida (incapacidade de mexer os membros). Para esta doença não existe tratamento, apenas a vacina garante a imunização.

Fonte: Site SES