PONTA PORÃ REALIZA ARRASTÃO CONTRADENGUE

O Centro de Controle de Zoonozes promoveu ontem na semana passada mobilização no bairro São Rafael, periferia de Ponta Porã. A ação contou com o apoio das secretarias de infraestrura, saúde e demais colaboradores.
 
O bairro foi esco-lhido porque apresentou dois casos confirmados de dengue este ano, segundo a coordenadora do CCZ, Raquel Bortolini. A coordenadora diz que a situação é de alerta no município de Ponta Porã, onde o índice de infestação do mosquito está em 5,99%, quase seis vezes maior o que é considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde. O tolerável é de menos de um por cento.
Agentes de saúde estão percorrendo todos os bairros e centro de Ponta Porã, fazendo vistoria, orientando e notificando os moradores da existência do Aedes Aegypti.

Agentes de saúde visitam residências em Ponta Porã

Segundo o coordenador de atenção básica de saúde de Ponta Porã, Fuad Sayes Mahmoud, já são 43 casos notificados da doença e três casos confirmados durante este ano, sendo que ainda faltam resultados que foram enviados para análise.

No ano passado foram mais de 600 casos confirmados de dengue e mil notificados em Ponta Porã. A maior preocupação da Secretaria de Saúde, segundo o coordenador, é a entrada da dengue tipo 4 em nosso estado. De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas dos tipos 1,2, 3 e 4 de dengue são os mesmos, entre eles dor de cabeça, dores no corpo e articulações, febre, diarreia e vômito.

O vírus tipo 4 não era registrado no país há 28 anos, mas em 2010 foi notificado em alguns estados, como o Amazonas e Roraima e este ano já existem casos confirmados da doença no Norte do país. A dengue tipo 4 apresenta risco para pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença. Complicações podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue hemorrágica.

A situação é preocupante ainda mais nesses dias, pelo volume muito grande de chuva na região, favorável para reprodução do mosquito, que necessita de água limpa e calor para proliferar. O Ministério da Saúde adverte que 70% dos casos de dengue ocorrem nesta época, entre os meses de janeiro a maio.

SAÚDE INVESTE R$ 1,1 BILHÃO NA FORMAÇÃO DE REDES PARA ATENDIMENTO À POPULAÇÃO

                                     O Ministério da Saúde instituiu o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Saúde (QualiSUS-Rede). O plano aborda a qualificação da gestão em saúde, por meio da organização de redes regionais de atenção à saúde. Ou seja, reforça e amplia a interligação dos diversos níveis de atendimento necessários para o tratamento dos pacientes que buscam o Sistema Único de Saúde, além de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. Na primeira fase, que segue até 2015, serão investidos cerca de R$ 1,1 bilhão (R$ 400 milhões financiado pelo BIRD e R$ 700 milhões da União). Até 2020, estão previstos investimentos de R$ 2,3 bilhões.

A publicação da portaria, nesta semana, é um importante passo para o processo de execução do QualiSUS-Rede, projeto de cooperação técnica entre o Banco Mundial (BIRD) e o Ministério da Saúde. A primeira fase será destinada à implantação de 15 redes de atenção à saúde em vários estados brasileiros. Serão 10 experiências em regiões metropolitanas e cinco em outras regiões (Amazônia, semi-árido, interestadual (na divisa de dois estados); internacional (na divisa de algum estado com uma fronteira internacional) e, a última, em uma região de agropecuária com atividade intensiva.

A organização de redes buscará na atenção básica o pilar do atendimento. Além disso, o projeto tem como metas melhorar a eficiência produtiva do SUS; fortalecer a atenção à população dentro de uma determinada região; capacitação profissional e, ainda, priorizar os investimentos que ampliem essa potencialidade local na atenção especializada (ambulatorial e hospitalar), na atenção de urgência e emergência e no aprimoramento dos sistemas logísticos de suporte à rede.

Também são objetivos do QualiSUS-Rede a melhoria da resolutividade na prestação dos serviços de saúde ofertados às populações que serão beneficiadas pelo projeto. A difusão de conhecimentos voltados para a qualidade da atenção e gestão em saúde; para o desenvolvimento de metodologias e processos de avaliação e, ainda, para a gestão da inovação tecnológica em saúde, também integram as metas do projeto.

Na portaria ficou instituído o Comitê Gestor de Implementação do QualiSUS-Rede, que tem como função definir as diretrizes técnicas e operacionais para a execução das atividades do projeto. O comitê também terá como atribuição aprovar o planejamento anual e os relatórios de progresso anuais e semestrais de avaliação.

Fonte: Ascom/MS

GOVERNO DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA EM MATO GROSSO DO SUL

                     O governo de Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência por conta das chuvas que atingiram o Estado, causando prejuízos em 11 municípios. O governador André Puccinelli (PMDB), anunciou ontem esta e outras medidas que serão tomadas pela administração estadual. O objetivo da declaração de emergência é facilitar o repasse de recursos dos governos federal e estadual para as cidades afetadas, além de possibilitar dispensa de licitação para as empresas que executarão os reparos. Ainda, com base nos levantamentos que estão sendo elaborados para fundamentar o decreto, o governador vai pleitear recursos da União para a recuperação de estradas e pontes danificadas.

Fonte: Site ASSOMASUL

O COSEMS/MS HOMENAGEIA AS MULHERES

 

 

 

 

 

 

 

 

O COSEMS/MS

              Reconhece a presença marcante das

              mulheres na saúde de Mato Grosso

              do Sul.

 

            Para elas, nossa homenagem.

 

          Dia 08 de Março

          Dia Internacional da Mulher

 

 

 

 

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE LIBERA RECURSOS PARA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

                                    O Ministério da Saúde autorizou, nesta quarta-feira (2), a liberação de R$ 71, 5 milhões para custear a realização de procedimentos de anomalia de crânio e bubomaxilofacial, ambos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento de Média e Alta Complexidade. Os recursos serão repassados, anualmente, a municípios dos 26 estados e do Distrito Federal.

Do montante, R$ 38,4 milhões serão incorporados ao limite financeiro anual dos municípios, estados e Distrito Federal. Os outros R$ 33 milhões serão liberados pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec), de acordo com a produção registrada nos Sistemas de Informações Ambulatorial e Hospitalar do SUS. A autorização dos repasses foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira. 

PORTARIA Nº 334, DE 1º DE MARÇO DE 2011

Estabelece recursos a serem disponibilizados aos Estados, Distrito Federal e

Municípios para custeio de procedimentos de Anomalia Crânio e Bucomaxilofacial,

constantes da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses,

Próteses e Materiais Especiais do SUS.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do

parágrafo único do art. 87 da Constituição, e considerando a Portaria nº 718/SAS/MS, de 20 de

dezembro de 2010, que inclui, exclui e altera valores dos procedimentos de Anomalia Crânio e Bucomaxilofacial,

constantes da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais

Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde (SUS), resolve:

Art. 1º Estabelecer recursos no montante anual de R$ 71.521.994,37 (setenta e um milhões,

quinhentos e vinte e um mil novecentos e noventa e quatro reais e trinta e sete centavos), a serem

disponibilizados da seguinte forma:

I – R$ 38.445.271,56 (trinta e oito milhões, quatrocentos e quarenta e cinco mil, duzentos e

setenta e um reais e cinqüenta e seis centavos) será incorporado ao limite financeiro anual dos Estados,

Distrito Federal e Municípios, conforme especificado no Anexo a esta Portaria; e

II – R$ 33.076.722,81 (trinta e três milhões, setenta e seis mil setecentos e vinte e dois reais e

oitenta e um centavos), será disponibilizado pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC),

de acordo com a produção registrada nos Sistemas de Informações Ambulatorial e Hospitalar do Sistema

Único de Saúde (SUS).

Art. 2º Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a

transferência, regular e automática, do valor mensal correspondente a 1/12 (um doze avos) do montante

estabelecido no Anexo a esta Portaria, aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios.

Art. 3º Estabelecer que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do

orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.1220.8585 – Atenção

à Saúde da População para Procedimentos de Média e Alta Complexidade.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir

de dezembro de 2010.

Art. 5º Fica revogada a Portaria nº 4.120/GM/MS, de 17 de dezembro de 2010, publicada no

Diário Oficial da União nº 247, de 27 de dezembro de 2010, Seção 1, página 86.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA


Fonte:  Ascom/MS

ABERTAS AS INSCRÇÕES PARA MOSTRA BRASIL AQUI TEM SUS

          Estão abertas as inscrições para a Mostra Brasil Aqui Tem SUS, a mostra de experiências municipais em saúde do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems. Os interessados devem enviar seus trabalhos para o COSEMS/MS até o dia 13 de Abril, que por sua vez, devem selecionar os dez melhores e enviar para a assessoria técnica do CONASEMS até o dia 13 de maio.

O principal objetivo desta mostra é propiciar o intercâmbio de trabalhos bem sucedidos no SUS, estimulando e fortalecendo municípios que procuram soluções inovadoras rumo ao direito à saúde e assim divulgar estas experiências.

O CONASEMS, desde 2003, abre espaço em seus congressos nacionais para a exposição de experiências municipais, através da apresentação de pôsteres e vídeos, que contam um pouco do imenso trabalho das secretarias municipais de saúde na construção e implementação do SUS em todo país.

A cada ano a tarefa de seleção torna-se mais difícil, pois o número de trabalhos apresentados é sempre maior e de excelente qualidade.

Esta mostra reforça ainda mais o fato dos municípios serem os principais operadores desta que é a maior política de inclusão social brasileira, e que demonstra através deste pequeno espaço aberto em nosso congresso, uma parte do universo que tem sido desenvolvido nos municípios.

Buscando atrair um número ainda maior de interessados em participar deste evento, o Conasems inova e neste ano traz a proposta de premiar os 5 (cinco) melhores trabalhos por região, com prêmio intitulado "Brasil aqui tem SUS."

A premiação será feita após o Congresso, e consistirá na entrega de placa de homenagem acompanhada de certificado de premiação aos autores e coautores.

REGULAMENTO PARA A MOSTRA

Introdução:

 O principal objetivo desta mostra é propiciar o intercâmbio de trabalhos bem sucedidos no SUS, estimulando e fortalecendo municípios que procuram soluções inovadoras rumo ao direito à saúde divulgando suas ações.
O envio dos trabalhos se dará exclusivamente por meio dos COSEMS, cuja responsabilidade será a de selecionar, entre todos os recebidos, os 10 (dez) melhores em seus respectivos estado.
Neste ano o CONASEMS pretende premiar os 5 (cinco) melhores trabalhos, escolhendo um por região. Além de ser publicado na edição especial da revista dedicada ao congresso, os autores e coautores do trabalho receberão um certificado do prêmio e uma placa comemorativa pela experiência.
Abaixo segue proposta de regulamento da mostra contendo todas as informações relevantes sobre o processo de seleção, apresentação, inscrição e premiação, acompanhado do formulário específico para a inscrição.
Só serão consideradas aptas para a avaliação as experiências apresentadas no formulário em anexo, encaminhadas pelos COSEMS por meio eletrônico, contendo até 4(quatro) laudas, em tamanho A4, fonte Times New Roman tamanho 12.

MOSTRA DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SAÚDE
“BRASIL AQUI TEM SUS”

REGULAMENTO

1. Temas recomendados:

As experiências deverão, preferencialmente, tratar de um ou mais temas sugeridos abaixo:

1.1- Determinantes sociais e saúde: estratégias intersetoriais de enfrentamento

1.2 – Desenvolvimento de políticas de promoção da equidade considerando a transversalidade e a integralidade das ações – população negra, LGBT, ciganos, população de rua, ribeirinhos, pessoas com deficiência entre outros.

1.3 – Desenhos assistenciais que utilizam o apoio matricial como princípio de organização do sistema municipal de saúde.

1.4- Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.

1.5 – Ações promovidas pelos COSEMS para implantação e fortalecimento dos Colegiados de Gestão Regional.

1.6 – Integração das ações de saúde do trabalhador com a Atenção Básica.

1.7 -Participação da Comunidade na Saúde: experiências inovadoras de Gestão Participativa, mobilização de Conselho Gestor de Unidade ou Conselho Local.

1.8 – Organização da Assistência Farmacêutica

1.9 – Ações inovadoras voltadas ao fortalecimento da Atenção Básica como ordenadora do cuidado e coordenadora da rede.

1.10 – Experiências bem sucedidas no enfrentamento da epidemia de CRACK.

2. Formas de Apresentação:

 2.1- Dimensões do pôster: 1,00 m X 0,90 m – 1 metro de altura por 90 cm de largura;

 2.2 – O pôster deverá conter obrigatoriamente algum contato do(s) autor (es) e/ou co-autor(es), caso os interessados desejem obter mais informações ou esclarecimentos sobre o trabalho.

2.3-Os pôsteres ficarão organizados na área de exposição da Mostra “Brasil aqui tem SUS” agrupados segundo Unidade da Federação.

2.4-Os vídeos a serem apresentados deverão ser entregues em DVD ou Pendrive, e deverão ter a duração máxima de 3(três) minutos;

2.5 – Os vídeos serão exibidos na mesma área de exposição dos pôsteres e das rodas de conversa durante os intervalos das atividades em horários pré-agendados;

3. Das Rodas de Conversa:

3.1- Na área de exposição será promovido um espaço que propiciará aos autores a troca de experiências através da realização de rodas de conversa. Os horários serão reservados por regiões do país agrupando-os segundo seus estados. O tempo reservado para esta atividade será de aproximadamente 2(duas)horas, respeitando-se o volume de trabalhos para a apresentação pelos autores ou co autores. Os horários previstos para a realização das rodas de conversa serão nos intervalos das atividades programadas do congresso. 

3.2- Os horários reservados para as rodas de conversa serão divulgados em nossa página, enviados aos COSEMS para divulgação prévia e durante o congresso serão afixados em local visível no espaço da exposição além de constarem da programação do caderno do participante.

3.3- Os responsáveis pela apresentação dos trabalhos – autores e/ou coautores – deverão obrigatoriamente estar presentes durante a exposição de seus trabalhos nas rodas de conversa e no espaço dos vídeos para o debate com os presentes. A ausência de ambos sem justificativa prévia implicará na suspensão da exibição do vídeo e da participação da roda de conversa.
 
4. Seleção das experiências:
 
4.1 – O processo de seleção será de responsabilidade dos COSEMS que também ficam encarregados de divulgar e estimular os municípios à participarem.

4.2 – Serão aceitas até 10 (dez) experiências por estado.

4.3 – Os trabalhos deverão ter formato de pôster, com as dimensões descritas acima, selecionado de forma a contemplar os municípios por porte populacional ou uma região de saúde, apresentada pelo Colegiado de Gestão Regional (em experiências exitosas e inovadoras nas relações de regionalização).
 
4.4 – As experiências não necessitam ser inéditas, mas devem ser consideradas bem sucedidas, no sentido de contribuir para a gestão do SUS e para a garantia do direito à saúde da população.

4.5 – O resumo da experiência deverá ser apresentado conforme formulário em anexo e deverá ser enviado aos cuidados dos COSEMS.
 
4.6 – Os COSEMS deverão enviar ao CONASEMS, em meio eletrônico, apenas o formulário destinado ao registro dos 10 (dez) trabalhos selecionados. Os formulários deverão ser enviados para o endereço de e-mail mostra@conasems.org.br.

4.7 – O pôster e o vídeo deverão ser levados ao XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde apenas pelo seu responsável. A entrega e retirada do pôster e do vídeo da área de exposição da Mostra fica a cargo do responsável pelo trabalho.
 
4.8 – Para o responsável pela apresentação da experiência, que poderá ser o autor ou co-autor, haverá dispensa do pagamento da inscrição no Congresso. As demais despesas pessoais com transporte, hospedagem e alimentação devem correr por conta do autor ou co-autor.
De forma alguma aceitaremos trabalhos diretamente encaminhados pelos autores ou municípios ao CONASEMS sem previamente passar pelos COSEMS e que não estejam apresentados no formulário padrão em anexo.

 
5. Prazos:
 
5.1- 13 de maio – prazo limite para os COSEMS enviarem o resumo das experiências selecionadas ao CONASEMS;

5.2- Não serão aceitos trabalhos fora do prazo ou sem a prévia análise e indicação dos COSEMS.

5.3- 09 de julho – entrega dos pôsteres e vídeos, somente na área de exposição da mostra;

5.4- Não serão aceitos pôsteres e nem vídeos fora do prazo e nem tão pouco em outro local que não o estabelecido.
 

6. Certificados:
 
6.1- Serão fornecidos certificados aos autores e co-autores mencionados no formulário enviado.

7. Premiação:

7.1- Para receber a premiação será selecionado apenas um trabalho por região;

7.2- A premiação será feita após o Congresso, e consistirá na entrega de placa de homenagem acompanhada de certificado de premiação aos autores e coautores, além da publicação das experiências selecionadas na revista do CONASEMS;

7.3- Os trabalhos premiados serão avaliados por comissão instituída pelo CONASEMS para este fim.

7.4 – Serão considerados os seguintes critérios para avaliação com seus respectivos pesos: experiência inovadora (peso 2); capacidade de replicabilidade (peso 5) de continuidade (peso 5); interdisciplinaridade da ação (peso 5); mobilização de outros setores da sociedade civil (peso 5); introdução de processo de avaliação (peso 5)  e monitoramento (peso 3).

7.5- A nota máxima a ser alcançada por uma experiência será 30 pontos, e em caso de empate será decidido pela comissão utilizando-se da avaliação do resultado obtido (item III-g do formulário).
 
 

8. Referências:

8.1- No endereço eletrônico do CONASEMS: WWW.conasems.org.br estão disponíveis não só os Relatórios dos Congressos Nacionais como suas respectivas Cartas referentes aos anos de 2003 à 2010, onde há referências sobre a Mostra Brasil aqui tem SUS realizadas durante os eventos.

8.2- Revista Número 35 – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.Edição Especial Congresso do CONASEMS, Gramado/RS – 2010.
8.3- FREIRE,P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à Prática educativa. Ed. Paz e terra,São Paulo.

8.4- Mehry,E.E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo; HUCITEC, 2002
 

ANEXO
FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS

OBS: O formulário deve ser apresentado em até 4 (quatro) laudas tamanho A4, fonte Times New Roman tamanho 12 e encaminhado por meio eletrônico. Os trabalhos que não atenderem estes critérios serão desclassificados.

I – IDENTIFICAÇÃO
Município/UF:
Número de habitantes:
Localização geográfica no estado:
CGR (quando for o caso mencionar os municípios que compõem a região de saúde):

Instituição:
Endereço:
Apresentador do Trabalho (nome completo sem abreviações)
Fone/fax/e-mail:
Órgão responsável pela execução:
Co-Autores: (nomes completos e sem abreviações)
II – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A EXPERIÊNCIA
Título da Experiência:
 
III – DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA
a) Resumo do projeto – (problema enfrentado; contextos social, sanitário e político; estratégias de enfrentamento; critérios para busca de parcerias)

 

 

b) Objetivos e metas da experiência desenvolvida:

 

c) Indicadores disponíveis para caracterizar a situação inicial (ponto de partida):

 

 d) Dinâmica do funcionamento/estratégias do programa/projeto e recursos empregados (materiais, financeiros, técnicos, tecnológicos):

 

e) Destacar ações que contemplem a Intersetorialidade, Interdisciplinaridade e matriciamento:

 

f) Formas de Acompanhamento, Avaliação e Monitoramento desenvolvidas e/ou previstas:

 

g) Resultados e impacto obtido, com respectivos indicadores (comparados com a situação inicial):

 

h) Replicabilidade (Busca verificar a aplicabilidade da experiência, ainda que de forma adaptada, em outras localidades);

i) Continuidade (Busca verificar as características de sustentabilidade e permanência da prática ao longo do tempo);

 

Declaro serem verdadeiras as informações prestadas:
Nome, cargo e assinatura do responsável:
Data.

MINISTÉRIO DA SAÚDE SUSPENDE REPASSE DO ESF

O Ministério da Saúde suspendeu, nesta sexta-feira (25), o repasse financeiro a 302 municípios que, em janeiro de 2011, apresentaram problemas no cadastro de profissionais da Estratégia Saúde da Família. Nestes casos, foi constatada a duplicidade de registros de equipes e agentes no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). A medida – publicada no Diário Oficial da União– não representa interrupção da Estratégia Saúde Família.

Os municípios citados na portaria vão deixar de receber somente a parcela do incentivo correspondente às equipes e agentes com irregularidades. A transferência dos recursos é restabelecida, assim que os gestores locais comprovarem, ao Ministério da Saúde, que as inadequações foram solucionadas. O processo de fiscalização é feito regularmente e dá transparência na aplicação dos recursos conhecidos como a parcela variável do Piso de Atenção Básica (PAB).

As inadequações identificadas em determinados municípios não impedem que os benefícios destas duas importantes Estratégias de saúde pública – Saúde da Família e Brasil Sorridente – cheguem a 191,6 milhões de brasileiros de 5.383 municípios (isto é, uma cobertura de 96,7% da população) por meio de 244.883 Agentes Comunitários de Saúde, 31.660 equipes de Saúde da Família e 20.424 equipes de Saúde Bucal.

Sempre que identifica ou é informado de eventuais impropriedades na execução de medidas ou programas pelas secretarias de saúde – seja pelas áreas técnicas internas, pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) ou pelos órgãos de controle externo – o Ministério da Saúde, de forma sistemática (mensal), imediatamente instaura processo de apuração para a regularização da situação pelos municípios.

Fonte: Ascom/MS

CAMPANHA MOBILIZA MULHERES JOVENS NA PREVENÇÃO DA AIDS

                                        Ousadia para falar às jovens na faixa etária de 15 a 24 anos sobre prevenção às DST, aids e hepatites. Esse é o tom da campanha do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde para o carnaval de 2011, lançada nesta sexta-feira (25) na quadra da Escola de Samba do Salgueiro, no Rio de Janeiro. A ideia é que as mulheres possam incentivar o parceiro a usar a camisinha nas relações. A medida visa tê-las como aliadas da Saúde para sensibilizar a geração atual a se cuidar e fazer sexo protegido. A campanha também foca a testagem do HIV.

“As meninas entre 15 e 19 anos estão entre os grupos mais vulneráveis ao HIV/aids. Por isso, a campanha busca dialogar com essas mulheres e meninas. Para fazermos esta campanha, pesquisamos o que elas sentem. E elas sentem que, se pedem para usar camisinha, vão ser mal vistas. Têm medo de perder o namorado e o carnaval”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento. “Usar camisinha não é desrespeitoso. Não existe nada mais desrespeitoso do que perder a vida”.

O ministro submeteu-se ao teste rápido para diagnóstico do HIV. A intenção foi mostrar à sociedade a importância de um simples furo no dedo para o diagnóstico precoce da doença. “Não dói, é sigiloso, rápido e seguro”, ressaltou Padilha. O cantor pernambucano Reginho, autor da música “Minha Mulher Não Deixa Não”, também participou do lançamento. O ritmo vai embalar os jingles da campanha do Ministério da Saúde neste carnaval.

Alinhadas com o Dia Internacional da Mulher, as mensagens da campanha sugerem mudança de hábito na forma como a população geral lida com questões como confiança e entrega. Entre os fatores que fazem com que a mulher abandone o uso de preservativos estão mitos relacionados à falsa percepção de segurança nos parceiros: a necessidade de provar que ama o parceiro ou que confia nele, a idealização romântica, o julgamento pela aparência, a vontade de se entregar.

A campanha exalta a participação das jovens na negociação do uso do preservativo, demonstrando que o insumo pode ser um aliado na relação. Veiculadas nos meios de comunicação durante a maior festa popular brasileira, as peças serão voltadas principalmente às mulheres de baixa renda.

Pela primeira vez, a campanha é dividida em três filmes, a serem transmitidos pela TV e internet em momentos distintos. No primeiro, antes do carnaval (de 25 de fevereiro a 04 de março), um grupo de amigas lembra a importância de ter a camisinha. No segundo, durante a festa (de 5 a 8 março), elas reforçam o uso do preservativo na hora da relação. Na veiculação do terceiro filme (9 a 20 de março), o mesmo grupo de meninas se encontra depois da folia e orienta quem fez sexo desprotegido a realizar o teste de aids. Para ver as peças da campanha, acesse o link: www.aids.gov.br/campanha/carnaval-2011 .

MAIS MENINAS COM AIDS – O alerta ao público jovem sobre vulnerabilidades ao HIV/aids ampara-se em dados epidemiológicos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde. De acordo com o Boletim Epidemiológico 2010, os casos de aids em homens e mulheres jovens, de 13 a 19 anos, de 1980 até junho de 2010, correspondem a um total de 12.693. Nessa faixa etária, o número de casos de aids é maior entre as mulheres: oito casos em meninos para cada dez em meninas, enquanto que nas demais faixas etárias o número de casos de aids é maior entre homens do que entre mulheres.

Em relação ao uso da camisinha, a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP – 2008) mostra que, entre jovens de 15 a 24 anos, as meninas estão mais vulneráveis ao HIV. Em todas as situações, os meninos usam mais preservativo do que elas. Na última relação sexual com parceiro casual, o percentual de uso da camisinha entre as meninas é consideravelmente mais baixo (49,7%) do que entre os meninos (76,8%). Quando o relacionamento se torna fixo, apenas 25,1% delas utilizam a camisinha com regularidade; entre eles, o percentual é de 36,4%.

FIQUE SABENDO – O teste rápido do Fique Sabendo, para diagnóstico do HIV, pode ser feito nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) – veja endereços no link abaixo. Antes e depois da testagem, a pessoa passa por aconselhamento e orientação, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado. O teste deve ser feito no mínimo 30 dias após a situação de risco. Se o resultado for positivo, a pessoa pode fazer acompanhamento nos serviços de saúde e começar o tratamento no momento mais adequado. Esse cuidado se reflete na qualidade de vida de quem vive com HIV/aids.

A recomendação vale para relação sexual desprotegida (inclusive sexo oral) e uso de seringas ou agulhas compartilhadas. As mulheres que desejam engravidar são aconselhadas a conhecer sua condição sorológica. A medida pode evitar a transmissão vertical do HIV e das hepatites (de mãe para filho). Mulheres com resultado positivo que iniciam o tratamento o quanto antes têm menos chances de passar as doenças para o bebê.

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o vírus da aids. Dessas, 255 mil nunca teriam feito o teste e por isso não conhecem sua sorologia.

Outras informações
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Tel: (61) 3306 7051/ 7024/ 7010/ 7016
Site: www.aids.gov.br
E-mail: imprensa@aids.gov.br
Saiba onde você pode fazer o teste de HIV aqui:
http://www.aids.gov.br/pagina/servicos-de-saude

Fonte: www.saude.gov.br

PRESIDENTE DO COSEMS/MS PARTICIPA DA REUNIÃO DO CONARES

 

  

                Na pauta principal, apresentação das políticas e nova equipe do Ministério da Saúde, pelo ministro Alexandre Padilha e os Secretários do Ministério.

 

O ministro da Saúde Alexandre Padilha e os secretários, Helvécio Miranda Magalhães Junior, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), Odorico Monteiro, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (Segep), Márcia Amaral, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde estiveram presentes na primeira reunião do CONARES de 2011. 

O Conselho Nacional de Representantes Estaduais – CONARES, órgão de direção subordinada e de administração superior é constituído por três representantes de cada Estado da Federação e pela Diretoria Executiva Nacional. O CONARES delibera pela maioria simples dos membros presentes.

 

A pauta da reunião apresentou os seguintes itens:

 

      Análise de Conjuntura e Informes

     Apresentação das políticas e nova equipe do Ministério da Saúde – Participação

     Ministro de Estado da Saúde – Alexandre Padilha e dos Secretários do Ministério.

     Agenda CONASEMS 2011

 

COMEÇA CONSULTA PÚBLICA PARA APRIMORAR RASTREAMENTO DE CÂNCER DO COLO DE ÚTERO

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), em parceria com o Ministério da Saúde, inicia nesta segunda-feira (21) consulta pública sobre as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. O objetivo é aperfeiçoar as diretrizes técnicas para a investigação da doença. A medida resultará em orientações aos profissionais de saúde sobre a necessidade de se estabelecer mecanismos de acompanhamento das terapias indicadas ao tratamento deste tipo de câncer como também a avaliação dos resultados destes procedimentos.

A Consulta Pública 01/2011, publicada no Diário Oficial da União de hoje e disponível na página do Inca na internet, estará aberta a contribuições durante os próximos 30 dias. As sugestões devem ser encaminhadas exclusivamente para endereço eletrônico fornecido pelo Inca especificando o número e o nome da consulta no título da mensagem.

A medida – cujo objetivo final é aprimorar as diretrizes do Programa Nacional do Câncer do Colo do Útero, coordenado pelo Inca – é aberta à participação da comunidade técnico-científica, de associações médicas, profissionais da saúde, associações de pacientes, usuários e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e de toda a sociedade.

“As diretrizes serão construídas para auxiliar os profissionais de saúde a tomar decisões diante de situações muito específicas; mas, nada substituirá a avaliação clínica feita pelo médico”, explica o coordenador-geral de Ações Estratégicas do Inca, Cláudio Noronha.

Só em 2010 foram feitos mais de 11 milhões de exames citopatológicos pelo SUS. “Mesmo com os avanços obtidos na atenção primária e em todo o SUS, a redução da incidência e da mortalidade por câncer do colo do útero continua sendo uma meta na saúde pública brasileira”, observa a coordenadora de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha.

INCIDÊNCIA – De acordo com o Inca, o câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente entre a população feminina (ficando atrás apenas do câncer de mama) e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz uma média de 4,8 mil vítimas fatais e apresenta 18,5 mil novos casos, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres.

No entanto, o país avançou na capacidade de realizar diagnóstico precoce deste tipo de câncer. Prova disso está no fato de que, na Década de 90, 70% dos casos analisados eram da doença em estágio mais agressivo.

Atualmente, segundo o Inca, 44% dos casos de câncer do colo do útero são de lesão precursora (e localizada) do tumor, chamada in situ, passível de prevenção por meio do exame preventivo – conhecido como Papanicolaou. Mulheres diagnosticadas precocemente e tratadas de forma adequada têm praticamente 100% de chance de cura. 

Fonte: Agência Saúde – Ascom/MS