QUALIFAR-SUS

Os recursos de investimento do Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS) foram disponibilizados nesta segunda-feira (02/02), aos municípios habilitados no ano de 2014. Estes estão acessíveis nos fundos municipais de saúde no bloco de investimento com a descrição de ação: PROG NAC DE QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA  (QUALIFAR-SUS).

Estes valores estão destinados à aquisição de mobiliários e equipamentos necessários à estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAFs) e Farmácia no âmbito da Atenção Básica. Os recursos do bloco custeio estarão sendo disponibilizados com brevidade pelo Fundo Nacional de Saúde. 

Confira a relação dos municípios habilitados e o valor recebido de acordo com o porte populacional.


Fonte: www.conasems.or.br

 

QUALIFAR-SUS

Os recursos de investimento do Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS) foram disponibilizados nesta segunda-feira (02/02), aos municípios habilitados no ano de 2014. Estes estão acessíveis nos fundos municipais de saúde no bloco de investimento com a descrição de ação: PROG NAC DE QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA  (QUALIFAR-SUS).

Estes valores estão destinados à aquisição de mobiliários e equipamentos necessários à estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAFs) e Farmácia no âmbito da Atenção Básica. Os recursos do bloco custeio estarão sendo disponibilizados com brevidade pelo Fundo Nacional de Saúde. 

Confira a relação dos municípios habilitados e o valor recebido de acordo com o porte populacional.


Fonte: www.conasems.or.br

 

REDE CEGONHA: MINISTÉRIO AMPLIA OFERTA DO PRÉ-NATAL EM 1389 MUNICÍPIOS

                                             O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 28,08 milhões, em parcela única, para que 1.389 municípios, de 24 estados, ampliem a oferta de exames do componente pré-natal e adquirem testes rápidos de gravidez. A estimativa é que mais de 557 mil gestantes sejam beneficiadas com os novos exames e mais de 523 testes sejam realizados. A lista dos municípios beneficiados pode ser conferida na portaria nº 1.222 publicada nesta quinta-feira (14).  

“Essas medidas buscam garantir acolhimento e captação precoce da gestante, além de ampliar o acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade do pré-natal”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele ressalta que o diagnóstico rápido permite à mulher iniciar o pré-natal, assim que a gravidez seja confirmada.

A coordenadora da área técnica de Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela, destaca as vantagens do teste rápido. “Ele apresenta o resultado cerca de cinco minutos após a coleta da urina, já o tradicional demora de um a cinco dias para a entrega do resultado”, explica a coordenadora. Segundo ela, o teste rápido também é importante para as adolescentes que procuram as unidades de saúde. “É uma oportunidade para que a equipe de saúde converse e oriente estas adolescentes”, observa ela. “Caso o resultado do teste seja negativo, a equipe deverá encaminhar a paciente ao planejamento reprodutivo e reforçar a orientação sobre o uso de métodos contraceptivos”, acrescenta a coordenadora. 

Para a ampliação dos exames foram destinados R$ 27,7 milhões e, aos testes rápidos de gravidez, R$ 301,3 mil. Este tipo de exame foi inserido no SUS por meio da Rede Cegonha, assim como os testes rápido de sífilis e HIV. São ofertados 23 exames do componente pré-natal, deste total, 14 foram acrescidos com a Rede Cegonha.

Esses serviços estão garantidos pela estratégia Rede Cegonha, lançada no ano passado. Todos os estados já aderiram à estratégia, que consiste em uma rede de cuidados com o objetivo de assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo, bem como atenção humanizada durante a gravidez, o parto e após o nascimento do bebê. A rede também prevê que as crianças tenham o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Pré-natal – Dentre as ações previstas do componente pré-natal, está o acolhimento às intercorrências na gestação; acesso ao pré-natal de alto de risco; realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco; acesso rápido aos resultados; vinculação da gestante – desde o pré-natal – ao local em que será realizado o parto; implementação de ações relacionados à saúde sexual e reprodutiva; além de prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites.

Com a Rede Cegonha, já foi possível avançar no acesso às consultas de pré-natal. Em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais.

Fonte: www.saude.gov.br

BRASIL É RECONHECIDO PELO CONTROLE DA TUBERCULOSE

                              O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde, é reconhecido com um dos mais eficientes no mundo. No ano passado, o Brasil atingiu uma das metas do Objetivo Do Milênio, por ter reduzido pela metade os óbitos por tuberculose, comparado com o ano de 1990. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a meta foi atingida cinco anos antes do previsto, esperada para 2015. Nos últimos 16 anos, o Brasil conseguiu diminuir em 38,4% a taxa da incidência e 35,8% a taxa de mortalidade.

 “Além de continuar perseguindo a queda incidência e da mortalidade e ampliar a adesão ao tratamento temos outro desafio. É preciso aproveitar o potencial do sistema nacional público de saúde, com a dimensão que ele possui, com a capacidade dos profissionais que estão nas redes de instituições por todo o país para sermos um pólo permanente de inovação e incorporação de novas tecnologias e de produção de medicamentos. É preciso ter um campo forte de pesquisa clínica para pesquisar e adaptar aqui essas novas tecnologias e medicamentos no combate à tuberculose”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na abertura do V Encontro Nacional de Tuberculose e o II Fórum de Parceria Brasileira contra a Tuberculose, realizado nesta quarta-feira (30), em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI.

O encontro, organizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia/SBPT, Rede de Pesquisadores em Tuberculose/REDE-TB e a Parceria Brasileira Contra a TB (STOP-TB Brasil), contou com participação de vários especialistas e autoridades.

PROGRESSO– Um fato que demonstra os avanços no controle da doença e o reconhecimento internacional do trabalho no país foi a carta encaminhada à presidente Dilma Rousseff, pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, elogiando os avanços verificados no país por meio do PNCT.

Ban Ki-moon parabenizou o governo brasileiro pela diminuição do número de casos novos e da taxa de mortalidade da doença. Contudo, lembrou que, 22 países carregam juntos cerca de 80% da carga mundial de tuberculose. O Brasil é o 22º país em taxa de incidência, prevalência e mortalidade entre os 22 países de alta carga.

Ban Ki-moon destacou a importância de o Brasil continuar empenhado na redução dos casos e pediu apoio do governo brasileiro para estender os avanços em nível mundial. “Quando analisarmos nossos resultados sobre os

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2015, devemos ser capazes de dizer que contribuímos para a corrida rumo ao desaparecimento da tuberculose”, disse.

DETERMINANTES SOCIAIS –À medida que a tuberculose diminui na população em geral, em alguns segmentos a doença se distribui de forma mais concentrada. Os grupos populacionais mais vulneráveis são aqueles que vivem em condições desfavoráveis de moradia e alimentação, em conglomerados humanos, e entre pessoas com sistema imune deficiente e com dificuldades de acesso aos serviços de saúde.

Entre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde no controle da doença está a ampliação do orçamento das ações em 14 vezes, desde 2002. Naquele ano, os recursos foram de US$ 5,2 milhões, saltando para US$ 74 milhões em 2011. “Além de aumentar os recursos, implantamos estratégias mais integradas com programas como Saúde da Família e disponibilizamos a dose fixa de medicamentos, facilitando a adesão ao tratamento. Tudo isso gerou resultados que propiciaram o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde do trabalho feito no Brasil”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. “Também incluímos a tuberculose no Plano Brasil sem Miséria, um dos principais programas desse governo”, observa o secretário.

Dentro das estratégias ainda destacam-se o alcance dos percentuais de 56,3% dos casos de tuberculose notificados na Atenção Básica, e 71,5% das unidades de saúde oferecendo tratamento diretamente observado, além do aprofundamento da parceria com outros setores e ministérios e o desenvolvimento de cursos de capacitação de profissionais da área de saúde.

DESAFIO –O principal indicador utilizado para avaliar as ações de controle da tuberculose é o percentual de cura dos novos casos.  Uma das metas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é identificar 70% e curar, pelo menos, 85% dos casos, como medida para começar a reverter a situação da tuberculose. Em 2010, o Brasil detectou 88% dos casos. No entanto, o alcance do percentual recomendado pela OMS para a cura ainda é um desafio.

De 2001 a 2004, o país aumentou o indicador de cura, porém – a partir de 2005 – houve uma estabilização, com índices de 73,5%, em 2009, e 70,3%, em 2010.

PNCT– O Programa Nacional de Controle da Tuberculose privilegia a descentralização das medidas de controle para a Atenção Básica, ampliando o acesso da população em geral e das populações mais vulneráveis ou sob risco acrescido de contrair a tuberculose. O controle da doença é baseado na busca de casos, diagnóstico precoce e adequado, do tratamento até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos.

Com esse trabalho, o número de casos registrados no último ano no Brasil caiu 3,54%: foram registrados 71.790, em 2010, contra 69.245, em 2011. Pela primeira vez, os casos de tuberculose foram inferiores a 70 mil no país. Em relação à taxa de mortalidade, em 2011, foi de 3,1 óbitos para cada 100 mil habitantes. Contudo, caiu para 2,4 em 2010, uma queda de 23,4% ao longo dos últimos 10 anos.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE AMPLIA ACESSO EM MUNICÍPIOS POBRES

                                  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou, nesta quinta-feira (31), um balanço das ações da área dentro do Plano Brasil Sem Miséria, que em junho completa um ano. Lançado em julho do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, o Plano tem o objetivo de combater, até 2014, a pobreza extrema nos municípios mais carentes do Brasil. Padilha destacou o fato do Sistema Único de Saúde (SUS) ter que se reorganizar para atender a população que vive na faixa de extrema pobreza e citou como exemplo o Brasil Sorridente. 

“Em 2010, distribuímos 170 mil próteses dentárias no país. De 2011 até os primeiros meses de 2012 já são 342 mil próteses”, disse o ministro durante a apresentação das ações do Ministério da Saúde. “Temos dados que expressam a integração de ações e políticas públicas, como a redução de 21% na mortalidade materna em 2011 em relação 2010”, destacou Padilha.

O ministro ressaltou, ainda, o início da distribuição de medicamentos para asma na rede própria e unidades privadas que integram o programa Farmácia Popular, a partir do dia 4 de junho; a expansão do Programa Saúde na Escola para Creches e pré-escolas; e a ampliação do programa de distribuição de suplementos nutricionais: dose de vitamina A para crianças de 6 meses a 5 anos de idade; e de sulfato ferroso para crianças de 6 a 18 meses em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país. 

Desde o lançamento do plano, o ministério promove ações para a melhoria do acesso da população aos serviços de saúde. Entre as ações propostas está a reforma e a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS). Apenas no ano passado, foram habilitados 5.247 postos de saúde em todo País para reforma. O ministério também habilitou, no ano passado, 2.077 propostas para a construção de novas UBS.

Para qualificar o atendimento da população, foram contratados 3.328 novos agentes comunitários, em 2011, e quase 900 nos primeiros três meses de 2012. Os profissionais se juntarão aos mais de 250 mil existentes nas cinco regiões do Brasil.

Saúde bucal –Com as melhorias previstas no Brasil Sem Miséria, a população passará a ter mais motivos para sorrir. Com o programa Brasil Sorridente, o Ministério da Saúde vem reduzindo, progressivamente, o número de brasileiros com falhas na arcada dentária ou sem dentes, sobretudo nas regiões e municípios de extrema pobreza, que integram o Brasil Sem Miséria.

O programa já distribuiu 342 mil próteses dentárias de 2011 até os três primeiros meses deste ano. Só neste, já foram construídos nove Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e entregues 100 Unidades Odontológicas Móveis (UOM).

Até 2014 a previsão é que o Brasil tenha 174 CEOs, 500 UOMs, e 1.343 Equipes de Saúde Bucal (ESB) contratadas. Além disso, o governo pretende investir R$ 121,5 milhões para implantação de 1.2 milhão de próteses dentárias no País.

População de rua –Preocupado em atender a população miserável das grandes e médias cidades, o Ministério da Saúde conta hoje com 62 consultórios nas ruas em 21 estados e no Distrito Federal. As unidades itinerantes são de extrema importância por serem responsáveis pelo primeiro contato com uma parcela dos cidadãos que muitas vezes não procura o Sistema Único de Saúde (SUS) quando necessita.

A meta do ministério é que até o final do ano o número de viaturas nas ruas dobre, chegando a 134 unidades. Até 2014 serão investidos R$ 152,4 milhões para a implantação de outros 308 Consultórios na Rua em todo país.

Cirurgias eletivas – Em 2011, o ministério definiu novos mecanismos para auxiliar estados e municípios a aumentar o número de cirurgias eletivas, melhorar o atendimento à população e reduzir o tempo de espera no SUS. Estados e Distrito Federal receberam adicional de R$ 550 milhões para a realização desses procedimentos até o fim de 2012. Os recursos estão sendo aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais conforme a realidade de sua região.

Além disso, do total, R$ 50 milhões serão destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza. Com esse incremento, o Ministério da Saúde quer, além de ampliar o número de cirurgias, melhorar o atendimento à população e reduzir o tempo de espera por atendimento no SUS. Os resultados dessas ações já podem ser percebidos. Houve um aumento de 65% na quantidade de cirurgias eletivas realizadas em 2011, comparado com 2010. No ano passado, o SUS realizou 345.834 cirurgias. Em 2010, foram 209.613.

Plano – O Brasil Sem Miséria foi estruturado em três eixos: garantia de renda, para alívio imediato da situação de extrema pobreza; acesso a serviços, para melhorar as condições de educação, saúde, assistência e cidadania das famílias que compõem o público-alvo; e inclusão produtiva para aumento das capacidades e as oportunidades de ocupação e geração de renda entre as famílias extremamente pobres.

O plano incorporou, fortaleceu e articulou ações e programas que já tinham eficácia comprovada na redução da pobreza, além de criar novas iniciativas onde havia espaço para inovação. Ao longo desses 12 meses, várias novidades foram acrescentadas ao plano, como a ação Brasil Carinhoso.

Fonte: www.saude.gov.br

RECURSOS PARA TRATAMENTO DE FUMANTES CRESCE 470%

    

                        O Ministério da Saúde vem aumentando os recursos para tratamento de pessoas que desejam parar de fumar. Em 2011, foram investidos R$ 33 milhões na aquisição dos medicamentos para tratar cerca de 340 mil usuários de cigarros atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O valor investido no ano passado foi 470% maior na comparação com 2005, quando os recursos ficaram na ordem de R$ 2,9 milhões.

Nos últimos seis anos, as Secretarias de Saúde municipais receberam cerca de 44,3 milhões de adesivos, 5,3 milhões de gomas de mascar e 3,1 milhões de pastilhas de nicotina; além de 16,4 milhões de comprimidos de cloridrato bupropiona – recurso que totaliza R$ 98 milhões. O número de consultas de avaliação clínica de tabagistas realizadas pelas unidades de saúde aumentou 55% em três anos, passando de 56.723, em 2008 para 126.651, em 2011.

O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães, considera de extrema importância a expansão da oferta de medicamentos para o tratamento de fumantes no SUS. “O Ministério da Saúde está engajado na luta contra o tabagismo, responsável por 36% das mortes no país”, ressaltou o secretário, que participou, nesta quinta-feira, da cerimônia realizada pela Organização Mundial da Saúde em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco.

Deste o início deste ano, a distribuição dos medicamentos anti-tabagismo passou a ser gerenciada pelo Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), criado pelo Ministério da Saúde em 2010. O Hórus permite maior controle sobre o repasse e monitoramento dos medicamentos junto aos estados e municípios. Atualmente, 500 municípios de 15 estados utilizam o sistema. 

DADOS – Dados do Sistema Nacional de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2011, realizado nas 27 capitais brasileiras, demonstram que o percentual de fumantes passou de 16,2%, em 2006, para 14,8%, em 2011. A frequência é menos da metade do índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população. A incidência de homens fumantes no período 2006-2011 diminuiu a uma taxa média de 0,6 % ao ano, sendo esta tendência de queda constatada em todas as faixas etárias e independentemente do grau de escolaridade.

O Vigitel também mostrou diminuição na proporção dos homens que fumam mais de 20 cigarros por dia, o chamado fumo pesado e são as mulheres (13,3%) e os adultos entre 18 e 24 anos (17,7%) quem mais sofrem com o fumo passivo dentro de casa. Já no trabalho, a frequência de homens atingidos pelo fumo passivo (17,8%) é mais que duas vezes superior à registrada entre as mulheres (7,4%).
Outra pesquisa realizada pelo IBGE mostra que o consumo de cigarro começa na infância. A Pesquisa Nacional de Saúde realizada entre Escolares (PeNSE), no ano de 2009, estimou em 618.555 o número de escolares frequentando o 9º ano, com idade entre 13 e 15 anos. Nesta população, 24,2% experimentaram o cigarro alguma vez na vida, sendo que os alunos de escolas públicas são os mais expostos a este fator de risco, (25,7%) em relação àqueles de escolas privadas (18,3%).

APOIO – O SUS oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar desde 2005. A busca ao tratamento é o objetivo mais frequente entre quem liga para Ouvidoria do SUS / Disque Saúde. Além disso, o Ministério da Saúde atua ativamente em ações que ajudaram a reduzir o consumo de cigarro no país, como a proibição de publicidade, aumento de impostos e inclusão de advertência no maço. Também foi lançado em 2011 o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, que prevê a redução, até 2022, de 15% para 9% a proporção de fumantes na população adulta brasileira e também a iniciação de adolescentes e adultos.

DIA MUNDIAL SEM TABACO – Em 1987, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipulou 31 de maio como o Dia Mundial Sem Tabaco com o objetivo de conscientizar todos os países sobre a epidemia do tabaco, as doenças e mortes evitáveis causadas por ele. Segundo a organização, cerca de 200 mil pessoas perdem a vida a cada ano em decorrência do uso do cigarro no Brasil.

Este ano, a OMS escolheu o tema A Interferência da Indústria do Tabaco para ser discutido na data mundial. Seguindo esta mesma linha de atuação, o Ministério da Saúde, juntamente, com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) lançaram a campanha Fumar: faz mal pra você, faz mal pro mundo que traz a discussão sobre os malefícios causados a saúde dos produtores e consumidores do tabaco.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE COMEÇA A DISTRIBUIR MEDICAMENTO PARA ASMA

                           As farmácias populares da rede própria, que são administradas e montadas pelo governo, e as unidades privadas de todo o país passam a ofertar, gratuitamente, três medicamentos para asma em 10 apresentações a partir desta segunda-feira (4). O brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol foram incluídos na ação Saúde Não Tem Preço, ao lado dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes. Eles serão ofertados em 554 unidades próprias e 20.374 da rede privada, conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a relevância desta nova inclusão de medicamentos no programa. “Estamos dando um passo importante para reduzir o número de internações e de óbitos por asma”, observou Padilha. A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado neste mês pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças com esta idade. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por causa da asma.

Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no Saúde Não Tem Preço, o valor de referência – estabelecido pelos laboratórios produtores – será mantido e o governo assumirá a contrapartida que era paga pelo cidadão.

A incorporação destes medicamentos ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é R$ R$ 836 milhões.

A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que este número possa quadruplicar, como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço, iniciado em fevereiro de 2011.

ALTA PROCURA – A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, consideradas  importante do ponto de vista epidemiológico, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”.

MEDICAMENTO INCLUÍDO NO PROGRAMA

APRESENTAÇÃO

Brometo de ipratrópio

0,02 mg

0,25 mg

Dirpoprionato de beclometasona

200 mcg/dose

200 mcg/cápsula

250 mcg

50 mcg

Sulfato de salbutamol

100 mcg

2 mg

2 mg/5ml

5 mg/ml

Fonte: www.saude.gov.br

PADILHA APRESENTA SUCESSO DO SAÚDE NÃO TEM PREÇO À OMS

No primeiro dia da 65ª Assembleia Mundial de Saúde, na sede da Organização Mundial de Saúde (OMS), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o sucesso do programa Saúde Não Tem Preço em seu discurso. A gratuidade dos medicamentos para tratamento de hipertensão e diabetes nas farmácias populares foi apresentada aos representantes dos estados membros da Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das principais ações de combate às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. “Em nosso país, 72% dos óbitos decorrem dessas enfermidades. Com o apoio e liderança da OMS, temos que sair daqui com consenso sobre metas e indicadores para monitorar os avanços nas ações a serem adotadas ao enfrentamento deste grande desafio”, afirmou Padilha.

Leia a íntegra do discurso do ministro.

Padilha ressaltou que, por meio do Saúde Não Tem Preço, mais de 10 milhões de pessoas receberam esses medicamentos em ampla rede de mais de 20 mil farmácias privadas e públicas, desde fevereiro de 2011. O acesso ao tratamento cresceu 229% entre hipertensos e 172% para diabéticos neste período. Pela primeira vez, interrompeu-se a tendência de crescimento das internações por diabetes e hipertensão. “Como passo subsequente, foi incluída no Saúde Não Tem Preço a distribuição gratuita de medicamentos para asma, fundamental no tratamento de doenças pulmonares crônicas”, acrescentou o ministro. A asma também está entre as doenças crônicas não transmissíveis, foco de ações estratégicas por parte do Ministério da Saúde desde o ano passado, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”. A inclusão dos medicamentos faz parte da Ação Brasil Carinhoso, lançado pela Presidenta Dilma Rousseff na última semana.

A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos para asma tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. No ano passado, de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças nesta faixa etária. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número chegue a quadruplicar.

Academias da Saúde – Além do Saúde Não Tem Preço, o ministro citou outras ações do ministério que fazem parte do Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis do Brasil, em parceria com diferentes setores do Governo e da sociedade civil. O plano estabeleceu objetivos e metas para reduzir a mortalidade prematura por estas doenças e seus principais fatores de risco.

Padilha falou da ampliação da prevenção e assistência ao tratamento oncológico. “O programa de combate ao câncer de mama e de colo de útero tem melhorado a qualidade e o acesso aos exames de mamografia e tratamentos de radio e quimioterapia”, destacou. O ministro brasileiro também mencionou também as Academias da Saúde, que têm promovido atividade física orientada aos mais pobres, de forma integrada com a atenção primária de saúde.

Atualmente, há 155 academias em funcionamento, em 96 cidades. Outras duas mil academias estão em construção. A meta é implantar quatro mil unidades até 2014. Citou ainda os avanços nas leis de controle do tabaco alcançados em 2011: aumento de tributos, estabelecido de preço mínimo de venda, proibição de uso em recinto fechado e da propaganda fora do local de venda.

Negligenciadas– As doenças transmissíveis não ficaram de fora do discurso do ministro. “O novo compromisso global com as doenças crônicas não transmissíveis não pode competir com o desafio de garantirmos que as doenças transmissíveis relacionadas com a pobreza sejam controladas e eliminadas”, afirmou. E citou o esforço do Ministério da Saúde brasileiro para integrar as ações de diagnóstico e tratamento da tuberculose, da hanseníase e de outras doenças negligenciadas, no esforço de eliminar a pobreza extrema, que é uma das prioridades do governo da presidenta Dilma Rousseff. Essa integração foi um dos fatores que ajudaram o País a reduzir, em uma década, em 16% o número de casos de tuberculose, e, em 23,4%, os óbitos pela doença.

O ministro destacou ainda a produção e distribuição internacional do Benzonidazol, usado no tratamento da doença de Chagas. O Brasil é o único produtor mundial do medicamento desde 2008, quando o laboratório público Lafepe adquiriu o estoque de matéria-prima da Roche, que parou de fabricar o medicamento em âmbito mundial. Por fim, Padilha enfatizou a necessidade dos países membros da OMS a promoverem iniciativas inovadores, como a “Estratégia Global e Plano de Ação Sobre Saúde Pública”, Inovação e Propriedade Intelectual”, e, ainda, aproveitou para ressaltar a importância da RIO+20,  Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no Brasil em junho próximo. “Esse será um momento crucial para reforçar a importância do tema da saúde nos aspectos de desenvolvimento econômico, social, e ambiental”, afirmou. 

Fonte: www.saude.gov.br

VACINAÇÃO CONTRA GRIPE TERMINA NA SEXTA-FEIRA

A campanha nacional de vacinação contra a gripe,iniciada dia 5 de maio,se encerra nesta sexta-feira (25). A metaé vacinar80% do público-alvo: idosos a partir dos 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez e povos indígenas. Até a manhã desta segunda-feira (21), foram vacinadas 13,5 milhões de pessoas, o que representa 44,87% dos 30,1 milhões de pessoas do grupo prioritário.

“O prazo está acabando e o inverno chegando. Então, as pessoas precisam se proteger contra o vírus da gripe”, alerta a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues. A Coordenadora  destaca que é importante as pessoas procurarem um posto de atendimento para tomar a vacina nesta retafinal da campanha. A detecção de anticorpos protetores se dá, em média, entre 2 a 3 semanas, após a vacinação.

A vacina proporciona impacto direto na diminuição dos casos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias, das internações hospitalares e da mortalidade. A vacina é segura e protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul no ano anterior, entre eles o da influenza A (H1N1).

A melhor adesão à campanha é das crianças. Mais de 2,2 milhões já receberam a vacina, o que representa 52,11% do total. A população indígena alcançou 33,6% de cobertura, o que representa 197,1 mil vacinados. Neste público, a vacinação ocorre nas aldeias onde eles vivem. Trata-se de uma população que habita em áreas remotas, de difícil acesso, e, por isso, os dados só são inseridos no sistema de informações depois que as equipes retornam das aldeias.

As gestantes alcançaram o percentual de 41,21% de cobertura, ou seja, 890,4 mil futuras mães procuraram uma unidade de saúde para receber a vacina. Mais de 2,4 milhões de trabalhadores em saúde foram vacinados, o que corresponde a quase 1,1 milhão de pessoas.

Já entre os idosos, o índice de cobertura vacinal foi de 44,48%. O percentual corresponde a 9,1 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.

A região Sul conseguiu a maior adesão da população. Foram vacinados quase 2,3 milhões de pessoas, representando 51,02% de cobertura. Em sequência, a região Centro-Oeste conseguiu vacinar 983,9 mil, ou 48,94% do público-alvo. A região Nordeste, por sua vez, vacinou 3,7 milhões de pessoas, o que representa 3,7 milhões de pessoas. Já na região Norte, 956,1 mil foram vacinados, correspondentes a 42,37% do total. A região Sudeste atingiu o percentual de cobertura de 42,15%, ou seja, 5,5 milhões de pessoas foram vacinadas.

PROTEÇÃO – A vacina contra a gripe é a melhor estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências. Entre os adultos saudáveis, a vacina pode prevenir entre 70% e 90% de casos de gripe. Entre idosos, reduz as doenças graves e complicações em até 60%, e as mortes em 80%. A vacinação pode reduzir ainda entre 32% e 45% as hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade.

As campanhas de vacinação realizadas pelo Ministério da Saúde têm tido reflexos, ao longo dos anos, na redução de casos e óbitos pelo vírus da gripe em todo o país.  Em 2010, 148 pessoas morreram por conta de complicações. No ano passado, o Ministério da Saúde registrou 53 mortes, o que representa uma redução de 64%.

As casos registrados também caíram de um ano para o outro. Em 2010, o Ministério da Saúde registrou 746 casos de pessoas infectadas pelo vírus na forma mais grave. Já no ano passado, foram 598 pessoas, o que dá uma redução de 20%.

As internações por complicações da gripe também caíram 44% no ano passado. Em 2010, foram hospitalizadas 9.383 pessoas com febre, tosse, dispnéia – dificuldade em respirar, acompanhada de mal-estar. No ano passado, foram 5.230 pessoas.

Balanço Parcial da Vacinação contra a Gripe 2012

UF

Total

População

Doses

Cobertura

AC

109.848

61.010

55,54

AM

575.873

226.603

39,35

AP

82.404

42.395

51,45

PA

981.169

410.799

41,87

RO

201.219

83.301

41,4

RR

103.990

28.461

27,37

TO

202.080

103.549

51,24

NORTE

2.256.583

956.118

42,37

AL

452.944

244.614

54,01

BA

2.158.077

967.633

44,84

CE

1.312.364

534.125

40,7

MA

962.715

426.660

44,32

PB

636.595

277.112

43,53

PE

1.378.653

632.777

45,9

PI

487.772

263.620

54,05

RN

484.349

245.278

50,64

SE

294.608

131.478

44,63

NORDESTE

8.168.077

3.723.297

45,58

ES

526.613

265.869

50,49

MG

3.089.288

1.600.347

51,8

RJ

2.773.591

947.539

34,16

SP

6.827.173

2.757.560

40,39

SUDESTE

13.216.665

5.571.315

42,15

PR

1.658.911

890.086

53,65

RS

1.918.791

860.318

44,84

SC

915.756

542.023

59,19

SUL

4.493.458

2.292.427

51,02

DF

322.525

152.550

47,3

GO

835.862

472.764

56,56

MS

427.023

183.317

42,93

MT

425.125

175.270

41,23

C.OESTE

2.010.535

983.901

48,94

BRASIL

30.145.318

13.527.058

44,87

Fonte: www.saude.gov.br  

MINISTÉRIO DA SAÚDE INAUGURA SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO

Nesta segunda-feira, 14 de maio, o Ministério da Saúde  inaugurou o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC). Previsto na Lei 12.527/2011, de 18 de novembro de 2011, chamada Lei de Acesso à Informação (LAI), a criação do SIC visa facilitar o acesso da sociedade às informações do MS.

“São informações das mais variadas possíveis, relacionadas ao conjunto de ações do ministério, aos convênios, às despesas, aos repasses financeiros e às auditorias. O SIC vai receber estes pedidos e vai enviar para cada secretaria, de acordo com o assunto abordado”, explica o diretor de Programa da Secretaria-Executiva e responsável pelo Grupo de Trabalho da LAI no MS, Giliate Coelho Neto.

De acordo com Giliate, é importante que as áreas se atentem a agilidade de resposta e estabeleçam rotina, pois todos os prazos serão monitorados. “A resposta deve ser dada imediatamente, se estiver disponível, ou em até 20 dias, prorrogáveis por mais 10 dias”, observa. Ao participar do dia a dia da administração pública, o servidor cumpre papel central neste processo. “Todos os servidores, cumprindo com essa norma, estão contribuindo com a maior transparência do serviço público”, acredita Giliate.

A coordenadora geral do Sistema Nacional de Ouvidorias, Maria Francisca Moro, lembra que a LAI efetiva o direito previsto na Constituição Federal de 1988, de que todos têm a prerrogativa de receber dos órgãos públicos, além de informações de interesse pessoal, também aquelas de interesse coletivo. “A LAI vem regulamentar o Artigo 5ª da Constituição. É importante ressaltar que a cultura hoje é de acesso, a exceção é o segredo. O que não é classificado como sigiloso agora é público e precisa estar disponível para o cidadão”, frisa.

O papel do servidor – O princípio de que a circulação de informações representa riscos, ou que sobrecarrega os servidores e compromete outras atividades do órgão, norteavam a cultura do segredo. A efetivação da LAI tem o desafio de vencer essa cultura e conscientizar os servidores que a informação pública pertence ao cidadão. “É importante que todo servidor tome conhecimento disso e colabore com o ministério para cumprir a lei, disponibilizando a informação e criando canais eficientes de comunicação”, argumenta Maria Moro.

A cultura de acesso estabelece regras claras e procedimentos para a gestão da informação. Para responder a uma solicitação é necessário processar o pedido e garantir ao requerente a entrega dos dados. “O MS está promovendo capacitação para os servidores que irão atuar no SIC e seminários para que todos os trabalhadores possam se informar em relação à LAI”, diz Maria Moro. O diretor de Programa da Secretaria Executiva acrescenta que a coordenação da ouvidoria realizará, também, capacitação com representantes de cada secretaria, e das áreas técnicas.

“Quanto mais informações estiverem disponíveis na internet, menos pedidos serão feitos. O ideal é que, sempre que chegar algum requerimento, a área demandada se atente e coloque a informação na internet”, enfatiza Giliate.

O MS fará, além do atendimento presencial no SIC, atendimento pela internet e pelo telefone 136.

O SIC funcionará no térreo do edifício Sede, das 7h às 21h, sob a coordenação do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS

Fonte: www.conass.org.br