MUNICÍPIOS ELEGÍVEIS PODEM SE CADASTRAR NO QUALIFAR-SUS ATÉ 13 DE JULHO

                         A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul, através da Coordenadoria Estadual de Assistência Farmacêutica, informa aos municípios que continuam abertas as inscrições para o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS). O Programa tem como objetivo fortalecer o uso racional e a qualidade do acesso a medicamentos em todo Brasil.

 
            De acordo com o Ministério da Saúde, serão investidos R$ 17 milhões na aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação e manutenção dos serviços das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e Farmácias. Os recursos atenderão 453 municípios prioritários no Plano Brasil Sem Miséria. Em Mato Grosso do Sul, 16 municípios são contemplados pelo Plano.
           
            As inscrições para os municípios elegíveis se cadastrarem no Qualifar-SUS estarão abertas até 13 de julho. Aqueles que fazem parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e o Sistema Hórus, terão prioridade na seleção de municípios a serem contemplados.
 
            A expectativa do Ministério da Saúde para os próximos anos é ampliar a medida para atingir a totalidade dos municípios listados do Plano Brasil Sem Miséria, além de apoiar os serviços farmacêuticos nas gestões estaduais. O programa pretende inaugurar uma nova fase na assistência farmacêutica no país, fortalecendo os serviços farmacêuticos no Sistema Único de Saúde, impactando diretamente na melhoria da qualidade da saúde da população.

SAÚDE DESTINA R$ 650 MILHÕES PARA REDUZIR FILAS EM HOSPITAIS

 

                                                      Para reduzir as filas no Sistema Único de Saúde (SUS) e continuar crescendo o número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, o Ministério da Saúde destinará R$ 650 milhões aos estados e municípios. O investimento representa um crescimento de 100% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões. Em 2011, foram 345.834 cirurgias eletivas realizadas pelo SUS. Em uma década, o país aumentou 1.135% o número de procedimentos do tipo em relação a 2001, quando foram realizados 28 mil cirurgias. A Portaria n° 1.340 que estabelece as diretrizes e recursos por estado foi publicada, hoje (2), no Diário Oficial da União.

“O aumento no repasse de recursos visa estimular a realização de cirurgias. No ano passado, instituímos a política para garantir a antecipação dos recursos aos estados e municípios para que eles pudessem contratar um número maior de serviços para a realização de mutirões”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Estamos dando um importante passo para reduzir o tempo de espera do paciente. Além disso, estamos inovando ao priorizar os municípios com populações de extrema pobreza, que necessitam de maior atenção por parte do governo", avalia.

Os recursos fazem parte de uma nova estratégia do Ministério da Saúde para garantir o acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS. Os estados brasileiros e Distrito Federal receberão os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região.  Além disso, do total, R$ 50 milhões serão destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.

CIRURGIAS PRIORITÁRIAS –Os recursos serão repassados aos estados e municípios dentro do orçamento deste ano. Do total de investimento previsto, R$ 600 milhões estão destinados às cirurgias eletivas selecionadas como prioritárias, de acordo com as demandas apresentadas pelos estados. São R$ 180 milhões para realização de cirurgia de catarata e R$ 210 milhões para tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas. Outros R$ 210 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a realidade de suas regiões.

Os R$ 50 milhões restantes são para ampliar o acesso a cirurgias de cataratas nos municípios com população em situação de extrema pobreza. A ação beneficia 2.555 cidades. O objetivo do Ministério da Saúde é zerar as filas de espera para esse tipo de procedimento. A cirurgia de catarata é a mais procurada pelos usuários do SUS, em 2011, 168.945 cirurgias foram realizadas, um aumento de 96,4% em relação a 2010, quando foram realizadas 86.005.

NOVIDADES –A nova portaria permitirá aos gestores locais do SUS remunerar de forma diferenciada os seus prestadores para estimular a realização de cirurgias eletivas. A medida permitirá a ampliação da oferta de procedimentos reduzindo as filas de espera e beneficiado um número muito maior de pessoas de maneira permanente.

Mais três procedimentos ortopédicos passarão a ser contemplados na nova estratégia: artroplastia do quadril, artroplastia do joelho e artroplastia de revisão/reconstrução do joelho. Estes procedimentos consistem na realização de cirurgias para colocação e/ou substituição de próteses no quadril e no joelho. Com a inclusão dos novos procedimentos, o SUS passa a realizar, a partir de agora, 713 cirurgias de média complexidade – 625 procedimentos a mais se comparado a 2010, quando eram 88.

Recursos destinados aos estados e municípios

 

UF

Total Recurso

Acre

2.460.726,44

Alagoas

10.623.674,23

Amapá

2.160.329,41

Amazonas

11.721.846,71

Bahia

46.766.720,34

Ceará

28.291.664,47

Distrito Federal

7.685.218,84

Espírito Santo

10.710.719,93

Goiás

18.237.866,60

Maranhão

23.147.041,98

Mato Grosso

9.360.023,24

Mato Grosso do Sul

7.510.288,46

Minas Gerais

59.971.807,04

Pará

25.592.103,80

Paraíba

12.491.154,01

Paraná

31.560.195,48

Pernambuco

29.046.278,33

Piauí

10.688.398,47

Rio de Janeiro

48.606.773,08

Rio Grande do Norte

10.263.632,64

Rio Grande do Sul

32.317.446,75

Rondônia

4.883.081,99

Roraima

1.502.523,38

Santa Catarina

18.716.121,28

São Paulo

124.431.176,05

Sergipe

6.801.163,05

Tocantins

4.452.023,89

Municípios com 10% ou mais de sua população em extrema pobreza

50.000.000,00

Total

650.000.000,00

 

SES/MS REALIZA DEBATE DE AÇÕES PREVENTIVAS CONTRA TUBERCULOSE NA FRONTEIRA

                 A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES)  realizou ontem (28) e hoje (29), na sede da diretoria regional de saúde de Ponta Porã, o encontro “Reunião de Fronteiras – Ponta Porã e Pedro Juan Caballero/ Amambay/ Paraguai”. O evento reunirá representantes da saúde pública de Mato Grosso do Sul, do Ministério da Saúde e da saúde pública do Paraguai, quando serão discutidos e apresentados trabalhos e ações de intensificação, controle e prevenção da tuberculose nas regiões fronteiriças entre o Brasil e o país vizinho.

Também participam da reunião representantes das secretarias municipais das regiões fronteiriças com o Paraguai e integrantes do SIS/ Fronteiras como: Paranhos, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Japorã, Mundo Novo, Ponta Porã, Sete Quedas, Antônio João e Porto Murtinho.

Entre os temas abordados na reunião estão: “Situação dos indicadores epidemiológicos da tuberculose nos municípios brasileiros na fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul com o Paraguai”, “Trabalho de grupo para elaboração da proposta de Acordo de Cooperação Técnica”, “Organização e desenvolvimento das ações de vigilância, tratamento e controle da Tuberculose no Paraguai, com ênfase nos municípios de fronteira com o Brasil”. Haverá também apresentação de propostas dos grupos de trabalho e elaboração da minuta do Acordo de Cooperação Técnica para controle da Tuberculose Brasil/ Paraguai na fronteira com o Mato Grosso do Sul.

PARA ESTIMULAR INDÚSTRIA, MINISTÉRIO DARÁ PREFERÊNCIA A EQUIPAMENTOS NACIONAIS

                                       Mais de 80 itens fabricados no País poderão ser adquiridos pelo SUS a preços até 25% superiores aos  similares importados. Serão investidos R5 757 milhões para expansão do SAMU e construção de UPAs

Os equipamentos de saúde fabricados por empresas nacionais terão preferência sobre similares estrangeiros nas compras públicas para o Sistema Único de Saúde (SUS). A medida faz parte do conjunto de ações de estímulo a compras governamentais de equipamentos dentro do Programa Brasil Maior, anunciado nesta quarta-feira (27) pela presidenta Dilma Rousseff.

“O cenário de crise nos preocupa, mas não nos amedronta. Nenhum país hoje permite aventuras fiscais que não levem em conta investimentos. Vamos proteger a produção e os empregos. Vamos criar e expandir parcerias internacionais. Estamos tomando todas as medidas no país", assegurou a Presidenta Dilma Rousseff.

Para estimular a indústria nacional, serão estabelecidas margens de preferência de 8% a 25% para compra de equipamentos adquiridos. Mais de 80 itens fabricados no País poderão ser adquiridos pelo SUS a preços até 25% que similares importados.

“Queremos estimular a indústria nacional e ampliar a capacidade de atendimento do SUS com equipamentos de qualidade. Quanto mais complexo for o equipamento e quanto maior for a necessidade da rede pública para a ampliação de sua oferta, maior será o estímulo”, detalha o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as medidas de estímulo à indústria, também consta a abertura de uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra de equipamentos em saúde pelos estados e municípios.

O financiamento exigirá mínimo de 60% de índice de nacionalização para estimular a produção verticalizada de  equipamentos médicos no Brasil.  “As medidas têm como objetivo revitalizar a indústria nacional de equipamentos e reduzir a dependência do mercado internacional”, acrescenta Padilha. Segundo o ministro, o financiamento do BNDES vai permitir que estados e municípios equipem e modernizem a rede de saúde pública, desde a atenção básica até a alta complexidade.

SAMU- Também integra estas ações o investimento de R$ 757 milhões para a expansão da cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU 192) e para a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h).Na aquisição de 2.125 ambulâncias do SAMU 192, estão sendo investidos R$ 326,2 milhões. A medida tem como objetivo renovar a frota com vida útil vencida, permitindo que o Sistema Único de Saúde atenda mais, e de maneira mais qualificada, as ocorrências recebidas no serviço. Para a construção e ampliação de 192 UPAs 24h, estão sendo direcionados recursos de R$ 431,5 milhões..

Além desses investimentos, os serviços de Atenção Básica também receberão reforços. Será empenhado o valor de R$ 1,156 bilhão para a construção de 1.253 Unidades Básicas de Saúde. Outras 5.622 UBS serão ampliadas em todo o Brasil, o que capacitará uma expansão do número de atendimentos nos postos de saúde.

MEDICAMENTOS – A Saúde foi a primeira área a adotar margens adicionais para produção estratégica, selecionando produtos biológicos com grande aplicação em oncologia e em outras doenças crônicas relevantes. A medida que estabeleceu margens de preferência para medicamentos produzidos nacionalmente, já está valendo desde maio. Estão contemplados 126 produtos de saúde, que podem ser adquiridos por preços até 25% superiores aos dos demais, de acordo com a complexidade tecnológica e a importância para o sistema público.

São 78 medicamentos e fármacos, quatro insumos e 44 produtos biológicos. A margem de preferência é calculada em termos percentuais em relação à proposta melhor classificada para produtos manufaturados estrangeiros no processo licitatório.

As compras dos medicamentos e vacinas corresponderam, em 2011, a R$ 4 bilhões (do total dos R$ 12 bilhões gastos com medicamentos) e respondem por cerca de 20% do déficit externo do setor.  Com a aplicação das margens, estima-se impacto no mercado nacional de R$ 2 bilhões e geração de cinco mil empregos, além da arrecadação adicional de R$ 50 milhões.

Fonte: www.saude.gov.br

META DO BRASIL É ELIMINAR A HANSENÍASE ATÉ 2015

                                                 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se encontrou, nesta sexta-feira (23), com o embaixador da Boa Vontade pela Eliminação da Hanseníase da Organização Mundial da Saúde (OMS), Yohei Sasakawa. Em pauta, o Política Nacional de Eliminação da Hanseníase, que prevê extinguir a doença, como problema de saúde pública no país, ou seja, ter apenas um caso a cada 10 mil habitantes. O Brasil comemora alguns avanços. Em 2011, o país registrou queda de 15% no registro da doença em relação ao ano anterior.

“O esforço de eliminar a hanseníase até 2015 tem levado o Ministério da Saúde a fortalecer as ações de combate à doença. Identificamos os municípios com maior número de casos e incluímos no Saúde na Escola a detecção precoce de hanseníase, não só para identificar os casos entre as crianças, mas para, ao informar os estudantes, mobilizar o conjunto das famílias”, explicou o ministro.

A hanseníase é uma doença perpetuadora da pobreza e sua situação é pior nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para acelerar ainda mais a redução do número de casos, o Ministério da Saúde repassou, em 2011, R$ 16 milhões adicionais a 245 municípios que responderem por mais da metade dos casos da doença no País. A iniciativa pretende reforçar a identificação de novos casos de hanseníase; intensificar a procura de pessoas que tiveram contato com doentes e, ainda, aumentar os índices de cura, que hoje é de 80%. A eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública é um dos componentes estratégicos do Plano Brasil sem Miséria.

Doença – A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde.

É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e em áreas da pele. São manchas que não causam coceira, mas que produzem a sensação de formigamento, ficando dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

Tratamento – Hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses.

Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.

Fonte: www.conass.org.br

BRASIL AMPLIARÁ PRODUÇÃO DE VACINA CONTRA A TUBERCULOSE

                                                O Governo Federal vai investir R$ 52 milhões para ampliar, em seis vezes, a produção nacional da vacina BCG contra a tuberculose. O principal objetivo é exportar o insumo para o mercado global, além de continuar abastecendo a demanda interna. Para tanto, o Ministério da Saúde, que liderou a ação no âmbito do Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), firmou convênio com a Fundação Ataulfo de Paiva (FAP) – laboratório público produtor da vacina – que prevê a construção de nova planta industrial, em Xerém (RJ). Atualmente, o pólo industrial fica no centro do Rio de Janeiro e produz 10 milhões de doses por ano, sendo a maior parte para consumo interno. O país exporta apenas para o Haiti.

A nova planta industrial terá capacidade de produzir 60 milhões de doses por ano, sendo que 60% deste quantitativo serão destinados à exportação da vacina. “Além de manter o abastecimento da vacina no Programa Nacional de Imunização (PNI), a exportação da vacina ajudará o mundo a combater a tuberculose e atingir uma das metas do milênio, que é reduzir os óbitos pela doença até 2015”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No ano passado, o Brasil atingiu uma das metas dos Objetivos do Milênio, por ter reduzido pela metade os óbitos por tuberculose, comparado com o ano de 1990. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a meta foi atingida cinco anos antes do previsto, esperada para 2015.

A expectativa é que, no final de 2013, seja produzido o primeiro lote da vacina na nova planta industrial. Do total de recursos investidos (R$ 52 milhões), o Ministério da Saúde entrará com R$ 20 milhões, o BNDES com R$ 6 milhões e a FAP com outros R$ 26 milhões.

“A tuberculose é uma doença negligenciada prioritária na agenda da saúde global e o Brasil será protagonista no combate a esta patologia. O investimento na produção nacional de vacinas e medicamentos é uma das prioridades do governo federal e essencial para o avanço econômico e social do país”, afirmou Padilha. Nesta sexta-feira (22), o ministro apresentou a organismos internacionais o êxito brasileiro no enfrentamento à tuberculose, ao lado da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, e do subsecretário Geral e Diretor-Executivo do Fundo de População das Nações Unidas, Babatunde Osotimehin.

Objetivo do milênio – Durante o evento na Rocinha, foram homenageadas oito instituições que contribuíram para o alcance do Objetivo do Milênio no Brasil. A tuberculose está contemplada no 6º objetivo intitulado: combater a aids, a malária e outras doenças. A meta alcançada estipulava a reversão da incidência da tuberculose até 2015, em comparação com os casos registrados em 1990. A OMS reconheceu que a meta foi atingida cinco anos antes do previsto, já que o país apresentou uma redução em 50% da taxa de mortalidade e tendência de queda da taxa de incidência, na comparação de dados entre 1990 com 2011.

O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde, é reconhecido como um dos mais eficientes no mundo. O PNCT privilegia a descentralização das medidas de controle para a Atenção Básica, ampliando o acesso da população em geral e das populações mais vulneráveis ou sob risco acrescido de contrair a tuberculose. O controle da doença é baseado na busca de casos, diagnóstico precoce e adequado, do tratamento até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos.

Entre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, no controle da doença, está a ampliação do orçamento das ações em 14 vezes, desde 2002. Naquele ano, os recursos foram de US$ 5,2 milhões, saltando para US$ 74 milhões em 2011. Além de aumentar os recursos, também foram implantadas estratégias mais integradas com programas como Saúde da Família e no Plano Brasil sem Miséria.

A vacina – Indicada para prevenir as formas graves da tuberculose, a vacina BCG é aplicada nos menores de cinco anos. Ela confere imunidade de longo prazo, por toda a vida, e está disponível nas quase 35 mil salas de vacinação do Sistema Único de saúde.

O Brasil utiliza esta vacina desde 1929, quando ainda era administrada por via oral. A intradérmica (apresentação atual disponibilizada na rede pública atualmente) começou a ser utilizada no país a partir de 1968. Em 1973, esta apresentação substituiu completamente a vacina BCG oral.

Produção nacional – O Brasil produz nacionalmente 94% das vacinas fornecidas à população. Os laboratórios públicos produzem, ao todo, 21 vacinas atualmente. Em 2012, o Ministério da Saúde investirá mais de R$ 200 milhões na produção nacional de vacinas no Brasil, com as contrapartidas de R$ 100 milhões dos laboratórios públicos, serão investidos um total de R$ 300 milhões. É cinco vezes mais do que foi aplicado nos últimos cinco anos (entre 2007 a 2011 foram R$ 60 milhões). Estas ações integram o Programa de Investimentos no Complexo Industrial da Saúde (Procis), lançado no início do ano pelo Ministério da Saúde.

O programa prevê investimentos de R$ 2 bilhões até 2014 – R$ 1 bilhão do governo federal e R$ 1 bilhão em contrapartidas de governo estaduais para a produção nacional de vacinas, fármacos, medicamentos e equipamentos. Só em 2012, Ministério da Saúde vai disponibilizar R$ 270 milhões – o valor é cinco vezes maior do que a média de investimentos (R$ 42 milhões) nos últimos 12 anos. Entre 2000 e 2011, o investimento total do governo foi de R$ 512 milhões. Os recursos serão aplicados na infraestrutura e qualificação de mão-de-obra de 18 laboratórios públicos – em diferentes regiões do país – com o intuito de adotarem melhores práticas do mercado e adquirirem nível de qualidade internacional, o que é essencial para a capacitação tecnológica e competitividade do país. O Brasil exporta atualmente sete vacinas para 22 países, voltadas, predominantemente para doação e ajuda humanitária.

Fonte: www.conass.org.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE FORTALECE PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS

                                         fortalecer o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, o Ministério da Saúde repassará R$ 6,7 milhões para 12 municípios. A medida está prevista em portaria publicada, nesta quarta-feira (20), no Diário Oficial da União. Os recursos serão aplicados em projetos locais de produção e distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS) de plantas medicinais e fitoterápicos.

O montante deverá ser investido em aquisição de equipamentos e materiais, contratação de pessoal e qualificação técnica para promover a interação e a cooperação entre os agentes produtivos de plantas medicinais e fitoterápicos. A iniciativa tem o propósito de desenvolver a produção de insumos de origem vegetal, preferencialmente com cultivo orgânico, considerando a agricultura familiar, o conhecimento tradicional e o científico. “O objetivo do ministério é aliar a saúde à sustentabilidade e ao desenvolvimento socioeconômico do país. Queremos mostrar que é possível desenvolver a cadeia produtiva com sustentabilidade”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Os municípios que apresentaram projetos de produção e distribuição de plantas e fitoterápicos: Betim (MG), Botucatu (SP), Brejo da Madre de Deus (PE), Diorama (GO), Foz do Iguaçu (PR), Itapeva (SP), João Monlevade (MG), Pato Bragado (PR), Petrópolis (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Satanrém (PA) e Toledo (PR).

RIO+20 – Como forma de valorizar a biodiversidade do Brasil e seu uso sustentável, o Ministério da Saúde participa da conferência Rio+20 com uma mostra sobre plantas medicinais e fitoterápicos, localizado no Pier de Mauá. Os visitantes têm acesso a informações sobre o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, além de conhecerem desde o processo de cultivo dessas plantas, passando pela extração, ao uso da fitoterapia no SUS. A mostra segue aberta ao público até sexta-feira (22), quando encerra a conferência.

Para o secretário Carlos Gadelha, o desenvolvimento dos fitoterápicos no Brasil incorporam as três dimensões do desenvolvimento sustentável. “Os fitoterápicos aparecem como uma oportunidade para o Brasil mostrar que persegue um modelo de desenvolvimento que articula a dimensão econômica, social e ambiental, numa mesma iniciativa”, avalia Gadelha.

Lançado em 2008, o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criado para garantir à população o acesso a plantas medicinais e fitoterápicos, seguros e eficazes, ampliando as opções terapêuticas e fortalecendo o complexo produtivo e o uso sustentável da biodiversidade.

Os 12 fitoterápicos ofertados no SUS, com financiamento de Municípios, Estados e da União, são industrializados, e têm registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); portanto, com eficácia e segurança comprovadas. O Ministério da Saúde orienta o uso desses produtos apenas na atenção básica.

Fitoterapia – Os benefícios da fitoterapia são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Periodicamente, o órgão divulga recomendações para incentivar os países a formularem políticas e regulamentações nacionais referentes à utilização de medicamentos tradicionais de eficácia comprovada. A OMS também recomenda a exploração das possibilidades de se incorporar os detentores de conhecimento tradicional às atividades de atenção primária em saúde, fornecendo-lhes treinamento correspondente.

Relação de Fitoterápicos Ofertados no SUS :

Nome popular

Nome científico

Indicação

Espinheira-santa Maytenus ilicifolia Dispepsias, coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera duodenal
Guaco Mikania glomerata Expectorante e broncodilatador
Alcachofra Cynara scolymus Colagogos e coleréticos em dispepsias associadas a disfunções hepatobiliares.
Aroeira Schinus terebenthifolius Produtos ginecológicos antiinfecciosos tópicos simples
Cáscara-sagrada Rhamnus purshiana Constipação ocasional
Garra-do-diabo Harpagophytum procumbens Antiinflamatório (oral) em dores lombares, osteoartrite
Isoflavona-de-soja Glycine max Climatério (Coadjuvante no alívio dos sintomas)
Unha-de-gato Uncaria tomentosa Antiinflamatório (oral e tópico) nos casos de artrite reumatóide, osteoartrite e como imunoestimulante
Hortelã Mentha x piperita Síndrome do cólon irritável
Babosa Aloe vera Queimaduras e psoríase
Salgueiro Salix alba Dor lombar
Plantago (Plantago ovata Forssk.) habitual. Coadjuvante nos casos de obstipação intestinal
Tratamento da síndrome do cólon irritável
Pó para dispersão oral

ACESSO A MEDICAMENTO DE GRAÇA PARA ASMA CRESCE QUASE 30 %

No Dia Nacional de Controle da Asma, celebrado nesta quinta-feira (21), há muito o que se comemorar em relação ao crescimento do acesso da população ao tratamento da doença. Desde que o programa Saúde Não tem Preço passou a entregar medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população, o número de beneficiados já aumentou em 28% em todo o país. Em duas semanas, de 4 a 18 de junho, 31.176 pessoas retiraram os antiasmáticos das farmácias populares. Nos 15 dias que antecederam o início da gratuidade, 24.344 pessoas haviam comprado os medicamentos com até 90% de desconto nas farmácias.

Ouça sobre o tema na Web Rádio Saúde.

Até o dia 4, o governo federal arcava com 90% do custo dos remédios e os consumidores com 10%. Agora, o governo assumiu a contrapartida que era paga pelo cidadão e oferece de graça três medicamentos para a doença em dez apresentações (ver tabela abaixo). Com a gratuidade, em alguns estados o crescimento do número de pacientes que retiraram medicamentos ultrapassou 60%, como no Rio Grande do Sul, que apresentou aumento de 64% no número de beneficiados com os remédios. Em 15 dias, 8,7 mil pessoas retiraram medicamentos no estado, contra 5,3 mil que haviam retirado nas duas semanas anteriores à gratuidade. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemora os resultados do programa. “Acreditamos que o  acesso a remédios de graça mais perto de casa e do trabalho das pessoas, em toda rede do Aqui Tem Farmácia Popular, vai ajudar a aliviar o sofrimento das crianças, das famílias e sobretudo das mães, pois vai reduzir a necessidade de irem para os pronto-socorros, diminuir as internações e os óbitos”, avaliou o ministro.

A ação também integra o programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças com esta idade. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por causa da asma. “Este é mais um passo do governo federal para garantir acesso universal à saúde, priorizando um programa de alto impacto principalmente na população infantil”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Os antiasmáticos brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol foram incluídos na ação Saúde Não Tem Preço, ao lado dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, ofertados gratuitamente desde fevereiro de 2011. Nas 554 unidades próprias é ofertado gratuitamente o sulfato de salbutamol em duas apresentações. Já nas 20.374 da rede privada, conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular, são ofertados os três medicamentos em oito apresentações. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

A incorporação destes medicamentos ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é R$ R$ 836 milhões.

HIPERTENSÃO E DIABETES – o programa Saúde Não Tem Preço também distribui gratuitamente nas farmácias populares medicamentos para hipertensão e diabetes. Desde o lançamento do programa, em fevereiro de 2011, mais que quadruplicou o número de pessoas que retiram estes remédios. A gratuidade também para a asma deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento da doença. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que este número possa quadruplicar, como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço.

A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.

Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, consideradas importante do ponto de vista epidemiológico, com ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”.

Medicamentos ofertados na rede privada

MEDICAMENTO INCLUÍDO NO PROGRAMA

APRESENTAÇÃO

Brometo de ipratrópio

0,02 mg
0,25 mg

Dirpoprionato de beclometasona

200 mcg/dose
200 mcg/cápsula
250 mcg
50 mcg

Sulfato de salbutamol

100 mcg
5 mg/ml

Medicamentos ofertados na rede própria

Sulfato de salbutamol

2mg
2mg/5ml

 Fonte: www.saude.gov.br

QUALIFAR-SUS

Os recursos de investimento do Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS) foram disponibilizados nesta segunda-feira (02/02), aos municípios habilitados no ano de 2014. Estes estão acessíveis nos fundos municipais de saúde no bloco de investimento com a descrição de ação: PROG NAC DE QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA  (QUALIFAR-SUS).

Estes valores estão destinados à aquisição de mobiliários e equipamentos necessários à estruturação das Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAFs) e Farmácia no âmbito da Atenção Básica. Os recursos do bloco custeio estarão sendo disponibilizados com brevidade pelo Fundo Nacional de Saúde. 

Confira a relação dos municípios habilitados e o valor recebido de acordo com o porte populacional.


Fonte: www.conasems.or.br

 

REDE CEGONHA: MINISTÉRIO AMPLIA OFERTA DO PRÉ-NATAL EM 1389 MUNICÍPIOS

                                             O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 28,08 milhões, em parcela única, para que 1.389 municípios, de 24 estados, ampliem a oferta de exames do componente pré-natal e adquirem testes rápidos de gravidez. A estimativa é que mais de 557 mil gestantes sejam beneficiadas com os novos exames e mais de 523 testes sejam realizados. A lista dos municípios beneficiados pode ser conferida na portaria nº 1.222 publicada nesta quinta-feira (14).  

“Essas medidas buscam garantir acolhimento e captação precoce da gestante, além de ampliar o acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade do pré-natal”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele ressalta que o diagnóstico rápido permite à mulher iniciar o pré-natal, assim que a gravidez seja confirmada.

A coordenadora da área técnica de Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela, destaca as vantagens do teste rápido. “Ele apresenta o resultado cerca de cinco minutos após a coleta da urina, já o tradicional demora de um a cinco dias para a entrega do resultado”, explica a coordenadora. Segundo ela, o teste rápido também é importante para as adolescentes que procuram as unidades de saúde. “É uma oportunidade para que a equipe de saúde converse e oriente estas adolescentes”, observa ela. “Caso o resultado do teste seja negativo, a equipe deverá encaminhar a paciente ao planejamento reprodutivo e reforçar a orientação sobre o uso de métodos contraceptivos”, acrescenta a coordenadora. 

Para a ampliação dos exames foram destinados R$ 27,7 milhões e, aos testes rápidos de gravidez, R$ 301,3 mil. Este tipo de exame foi inserido no SUS por meio da Rede Cegonha, assim como os testes rápido de sífilis e HIV. São ofertados 23 exames do componente pré-natal, deste total, 14 foram acrescidos com a Rede Cegonha.

Esses serviços estão garantidos pela estratégia Rede Cegonha, lançada no ano passado. Todos os estados já aderiram à estratégia, que consiste em uma rede de cuidados com o objetivo de assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo, bem como atenção humanizada durante a gravidez, o parto e após o nascimento do bebê. A rede também prevê que as crianças tenham o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Pré-natal – Dentre as ações previstas do componente pré-natal, está o acolhimento às intercorrências na gestação; acesso ao pré-natal de alto de risco; realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco; acesso rápido aos resultados; vinculação da gestante – desde o pré-natal – ao local em que será realizado o parto; implementação de ações relacionados à saúde sexual e reprodutiva; além de prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites.

Com a Rede Cegonha, já foi possível avançar no acesso às consultas de pré-natal. Em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais.

Fonte: www.saude.gov.br