29 DE AGOSTO – DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO

No próximo dia 29 de agosto será realizado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488, a data tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

A campanha deste ano – Fumar faz mal pra você, faz mal pro planeta – dará continuidade à estratégia iniciada no dia 31 de maio – Dia Mundial sem Tabaco – e irá abordar o impacto socioambiental da indústria, com destaque para as questões que afetam o meio ambiente. Diversas ações serão desenvolvidas para a celebração do Dia Nacional de Combate ao Fumo:

Lançamento do projeto-piloto do Curso de EAD Saber Saúde, dia 16 de agosto, no Paraná
Exposição O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória no Brasil: uma trajetória  – lançamento dia 27 de agosto na Estação Carioca do Metrô (RJ)
Jogo on-line Agentes da Saúde – Por um mundo livre do cigarro – lançamento previsto para o dia 29 de agosto Divulgação de estudo do INCA sobre o uso do narguilé.
Mais informações no hotsite da campanha, disponível no site do INCA -www.inca.gov.br.

Para orientações e informações gerais sobre o tema e as atividades sugeridas para as datas pontuais nos estados, acesse aqui o Manual da Campanha.
Fonte: www.conas.org.br

COSEMS/MS, SES/MS E MINISTÉRIO DA SAÚDE SE REUNEM PARA DISCUTIR O COAP

                                    Gestores e técnicos do Mato Grosso do Sul e de todas as secretarias do Ministério da Saúde reuniram-se nesta quarta-feira (15), em Brasília, para um novo momento de definições para o Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (COAP) naquele Estado. A atividade, coordenada pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, contou também com representantes do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), SES/MS (Secretaria de Estado da Saúde do Mato Grosso)  e Cosems/MS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Mato Grosso do Sul).

As equipes trataram das responsabilidades executivas e financeiras a serem assumidas pelos três entes federativos quanto às diretrizes, objetivos e metas do COAP. O Mato Grosso do Sul está divido em quatro regiões de Saúde – Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas – que assinarão os Contratos no próximo dia 30 de agosto, durante reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Este encontro, que ocorre todos os meses em Brasília, acontecerá excepcionalmente na capital sul-matogrossense.

Presente à reunião, o diretor do Departamento de Articulação Interfederativa do Ministério da Saúde, André Bonifácio, destacou que este é um processo de permanente manutenção. "São questões que precisarão ser ajustadas com determinada periodicidade. Por isso, após a assinatura de cada Contrato, já deixaremos um período estabelecido para revisão das diretrizes, objetivos e metas", pontuou Bonifácio.

Para a secretária de Estado da Saúde, Beatriz Dobashi, este processo de discussão e construção do COAP é muito importante para o conhecimento real das regiões de saúde. "Discutimos ao longo do dia passo a passo de cada uma das regiões em todas as suas especificidades, conhecemos todas as fraquezas e todos os avanços, e onde temos que investir esforços para qualificar ainda mais. O COAP vai contribuir para a organização do Sistema de Saúde no Mato Grosso do Sul". Já o presidente do Cosems MS, Frederico Marcondes destacou o comprometimento dos municípios sul-matogrossense na construção do COAP no Estado, e lembrou ainda que o Contrato vai fortalecer as CIRs (Comissão Intergestoras Regionais).

AVANÇOS – Dispositivo previsto no Decreto 7.508/11, o COAP tem a função de definir, entre os entes federativos, as responsabilidades para com o Sistema Único de Saúde (SUS). Diretrizes, metas e indicadores ficam claramente explicitados no documento, que servirá de instrumento de planejamento, gestão compartilhada e controle social. Desde o início do ano, equipes do Ministério da Saúde mantêm uma agenda estratégica para divulgação e discussão do tema. Outros estados, a exemplo de Sergipe, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, têm avançado bastante no debate.

INICIATIVA –  A SES/MS, em parceria com o Cosems, elaborou uma página no site da Secretaria com todas as informações sobre o COAP no Estado . "Esta iniciativa vai possibilitar maior transparência nas informações da saúde, e o cidadão tem a possibilidade de ter acesso aos processos, fluxos, metas do COAP em cada uma das regiões de saúde", destaca a secretária Beatriz Dobashi.

Fonte: www.conasems.org.br

CAMPO GRANDE REALIZA NO SÁBADO DIA D DA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO

                             A Prefeitura de Campo Grande por meio da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) realiza neste sábado (18/08), o Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação. O tema desse ano é “Leve seu super-herói ao posto de vacinação para atualização da caderneta”. A vacinação é obrigatória para todas as crianças menores de cinco anos.

O prefeito Nelson Trad Filho participa às 8:00 horas, da abertura da Campanha na UBSF do bairro Vida Nova. Em Campo Grande, os 72 estabelecimentos de saúde, incluindo as nove unidades 24 horas (centros regionais e UPA), vão disponibilizar as doses de vacina. A mobilização pela multivacinação ocorre no período de 18 a 24 de agosto.

De acordo com as informações do Ministério da Saúde, a campanha tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação das crianças de até cinco anos, conforme o calendário básico de vacinação e diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis. Para isso, serão disponibilizadas as vacinas contra BCG, pólio, hepatite B, tetravalente, tríplice viral, rotavírus, meningocócica, pneumocócica.

“É importante melhorar a cobertura vacinal, mantendo as crianças imunizadas e com a carteira de vacinação em dia. É uma ótima oportunidade para os pais que trabalham e não podem levar seus filhos para vacinar durante a semana”, explicou a gerente técnica de Serviço de Imunização da Sesau, Cássia Tiemi Canaoca.

Atualização da carteira – Os responsáveis pelas crianças devem comparecer em um dos postos de saúde portando a Caderneta de Saúde da criança para que ela seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a necessidade de cada um.

Fonte: www.capital.ms.gov.br

CONGRESSO DISCUTE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

 

                                         Profissionais e estudantes da área de saúde se reúnem no IV Congresso Brasileiro sobre Uso Racional de Medicamentos, que acontece até hoje quarta-feira (15), no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador (BA). Realizado pelo Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCTIE) do Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o evento tem objetivo de oferecer conhecimento aos profissionais para que percebam a relevância positiva dessa prática à saúde da população. “O uso racional de medicamentos é a contrapartida de uma política para garantir o acesso universal aos produtos da saúde”, declara o secretário de Ciência e Tecnologia, Carlos Gadelha.

A ideia é promover discussões sobre o tema, divulgar experiências exitosas, iniciativas oficiais e capacitar os participantes.

Além disso, 16 iniciativas desenvolvidas por profissionais e pesquisadores da saúde, voltadas à promoção do uso racional de medicamentos, serão premiadas. “O estimulo ao uso racional evidencia que o papel do gestor não é distribuir medicamentos, mas sim cuidar da saúde da população”, afirma Gadelha.

Com o intuito de compartilhar os projetos e incentivar a produção técnico-científica com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS), o concurso foi criado em 2011, pelo Ministério da Saúde (MS), para contemplar experiências de profissionais de saúde, teses de mestrado e doutorado e os trabalhos de graduação.

Ações – Nos últimos anos, o Ministério da Saúde desenvolve instrumentos para estruturar e qualificar a assistência farmacêutica no país, através da realização de cursos e capacitação de profissionais em gestão e atenção básica na saúde, criação de protocolos clínicos, além do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS) e o Sistema Hórus, que auxiliam no monitoramento do consumo de medicamentos pela população. “O medicamento não deve ser visto como um fim, mas como um meio, parte do processo do cuidado, envolvendo a promoção, a prevenção e a atenção a saúde”, conclui Gadelha.

Fonte: www.conas.org.br

BOLETIM Nº 24 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

                                A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue referente a semana epidemiológica 31 de 2012. 

 
O levantamento dos dados de dengue do ano de 2012 (SE 1 a 31) somam 10.685 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada (tabela 1). Na SE 31 (29/07 a 04/08) totalizamos 47 casos notificados, sendo que, todos os municípios prioritários da Resposta Coordenada encaminharam os dados até a data estabelecida para o recebimento das informações.
 
A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Tabela 1 – Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2012.
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 14/08/2012 
Dados sujeito a alterações
Legenda:
  Abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes – Baixa incidência
  100 a 300 casos por 100.000 habitantes – Média incidência
  Acima de 300 casos por 100.000 habitantes – Alta incidência
 
Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, SE 1 a 31 de 2011- 12.
Fonte: Planilha Simplificada/CEVE/SES/MS

A Resposta Coordenada no monitoramento da dengue considera como fonte de informações de notificações, a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelos municípios do Estado. E o SINAN, para verificar, em especial, a ocorrência de casos graves e óbitos.

 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 69,4% (1.668.883) da população estadual e 83% (39) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a planilha simplificada de acompanhamento.

Segundo o LACEN, até a SE 31, foram coletadas 679 amostras de isolamentos virais. Dessas, 143 foram positivas, totalizando: 33 sorotipos de DEN 1; 62 DEN 2 e 48 DEN 4 (Mapa 1).

Mapa 1 – Isolamento Viral, Mato Grosso do Sul, 2012.

Fonte: LACEN/SES/MS

O LACEN/SES/MS informa aos municipios que estão realizado teste rapido para diagnóstico de Dengue, que conforme a Nota Tecnica Nº 20/2010 CGLAB/SVS/MS, estes são resultados presumíveis, portanto devem ser confirmados por outras tecnicas laboratoriais: sorologia MAC ELISA, Isolamento viral, detecção da proteina viral NS1 Ag., etc..

Panorama Estadual – Controle de Vetores
As informações referentes ao detalhamento das atividades de campo e bloqueio de transmissão, realizadas na semana 31/2012 foram enviadas na terça-feira subseqüente até as 16h00 pelos municípios prioritários.
 
 
Fonte: SMS/SISFAD           
 
 
Recomendações:
1.    Intensificar ações mecânicas imediatas, como: vistoriarem os depósitos, procederem à lavagem freqüente, proteção e colocação de areia nos mesmos;
 
2.    Massificar ações intersetoriais, articulando com os setores de comunicação para elaborarem campanhas locais de educação em saúde, e mobilização da população visando introduzir mudanças de comportamento em relação aos depósitos predominantes;
 
3.    Deve-se calibrar a vazão do equipamento adequadamente à diluição a ser utilizada, à pressão do equipamento e à velocidade de aplicação. A obediência a esses parâmetros permitirá a aplicação exata da dose de inseticida recomendada pelo Ministério da Saúde.
 
 

 

Fonte: www.saude.ms.gov.br


MATO GROSSO DO SUL RECEBERÁ R$ 54,96 MILHÕES PARA O BRASIL SORRIDENTE

 

 

                                             A população rural e de regiões de difícil acesso do estado do Mato Grosso do Sul vai contar com atendimento odontológico mais acessível e mais rápido. Nesta sexta-feira (10), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgaram a distribuição de mil Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) para municípios integrantes do Brasil sem Miséria, até 2014. Deste total, cinco serão doadas para os municípios de Campo Grande, Bela Vista, Amambaí, Japorã e Tacuru.

Cada unidade funciona como um consultório odontológico móvel, instalado numa van adaptada, que circula por regiões em que a população tem dificuldade de acesso a tratamentos de saúde bucal, com capacidade para realizar até 350 atendimentos por mês. As novas unidades móveis vão aumentar em mais de cinco vezes a capacidade atual de atendimento, que é de 181 veículos em situação atualmente.

Além da entrega das UOMs, a presidenta apresentou um conjunto de ações e novos investimentos que vai expandir o programa Brasil Sorridente, que oferece tratamento dental gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O anúncio ocorreu durante visita da presidenta aos mutirões de próteses dentárias de Rio Pardo de Minas (MG). A ação, que está ocorrendo em diversos estados, contribuiu para elevar em 85% a produção de próteses dentárias em 2011 em comparação com 2010 – de 183 mil para 340 mil próteses. A previsão é chegar a 400 mil unidades até o final do ano em 1.304 municípios. No Mato Grosso do Sul, o aumento foi de 4.231 para 6.083, no mesmo período.

Além de Rio Pardo de Minas (MG), a cerimônia ocorreu de forma simultânea em outros quatro municípios: Ananindeua (PA), Santo Antônio da Platina (PR), Caxias do Sul (RS) e Água Branca (PI).

Na ocasião, o ministro Padilha assinou portaria que reajusta os procedimentos relacionados à Prótese Dentária, passando, a partir de agosto, dos atuais R$ 100 para R$ 150. O impacto financeiro anual dessa medida para o Ministério da Saúde será de R$ 16,4 milhões. Elelembrou que o Brasil é o único país que contempla a Saúde Bucal dos cidadãos de forma gratuita. “O Brasil Sorridente é o maior programa de saúde bucal do mundo. Nenhum país tem esse serviço público voltado para a saúde bucal, com 22 mil equipes especializadas para atender toda a população”, destacou.

Outra medida de fortalecimento do Programa Brasil Sorridente, é a destinação de R$ 3,6 bilhões para ampliação do número de equipes de Saúde Bucal e de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), até 2014. Deste valor, R$ 54,96 milhões vão para Mato Grosso do Sul.

BRASIL SORRIDENTE – Lançado em 2004, o Programa Brasil Sorridente – integrante da Política Nacional de Saúde Bucal — implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no País. Hoje, o programa está presente em quase 90% das cidades das cinco regiões.

As equipes de saúde bucal – compostas por cirurgião-dentista, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal – realizam, além do tratamento clínico, ações de promoção e prevenção à saúde junto às comunidades. Caso necessitem de tratamento odontológico mais complexo, os pacientes são encaminhados aos CEOs, onde têm acesso a cirurgias ou a tratamentos de canal, por exemplo, ou aos laboratórios regionais de prótese.

Em todo o País, há Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias em 1.304 municípios, 21,7 mil equipes de saúde bucal integradas à rede de atenção básica e 901 Centros de Especialidades Odontológicas. Em 2011, foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos na rede pública.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTRO LANÇA CAMPANHA PARA ATUALIZAR CADERNETA DE VACINAÇÃO

PRESIDENTE DILMA ANUNCIA AMPLIAÇÃO DO BRASIL SORRIDENTE

 

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgaram nesta sexta-feira (10), no município de Rio Pardo de Minas (MG), um conjunto de ações e novos investimentos para expandir o programa Brasil Sorridente, que oferece tratamento dental gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Aqui é um momento muito especial, com essa iniciativa mostramos que quando se quer e se faz uma política pública correta, podemos dar uma saúde integral a todo cidadão brasileiro”, declarou a presidenta.

O ministro Alexandre Padilha lembrou que o Brasil é o único país que contempla a Saúde Bucal dos cidadãos de forma gratuita. “O Brasil Sorridente é o maior programa de saúde bucal do mundo. Nenhum país tem esse serviço público voltado para a saúde bucal, com 22 mil equipes especializadas para atender toda a população”, destacou.

Até 2014, serão entregues mil Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) para municípios integrantes do Brasil sem Miséria. Cada unidade funciona como um consultório odontológico móvel, instalado numa van adaptada, que circula por regiões em que a população tem dificuldade de acesso a tratamentos de saúde bucal, com capacidade para realizar até 350 atendimentos por mês. As novas unidades móveis vão aumentar em mais de cinco vezes a capacidade atual de atendimento, que é de 181 veículos em situação atualmente.

O anúncio ocorreu durante visita da presidenta aos mutirões de próteses dentárias de Rio Pardo de Minas (MG). A ação, que está ocorrendo em diversos estados, contribuiu para elevar em 85% a distribuição de próteses dentárias em 2011 em comparação com 2010 – de 183 mil para 340 mil próteses. A previsão é chegar a 400 mil unidades até o final do ano em 1.304 municípios.

Padilha lembrou ainda que a entrega de próteses, assim como os serviços prestados pelo Brasil Sorridente, é mais que uma ação de saúde. “Hoje, a nossa meta é levar para as pessoas o direito de sorrir e cuidar da saúde bucal e com isso garantir a inclusão social e a autoestima”, destacou.

Além de Rio Pardo de Minas (MG), a cerimônia ocorreu de forma simultânea em outros quatro municípios: Ananindeua (PA), Santo Antônio da Platina (PR), Caxias do Sul (RS) e Água Branca (PI).

Na ocasião, o ministro Padilha assinou portaria que reajusta os procedimentos relacionados à Prótese Dentária, passando, a partir de agosto, dos atuais R$ 100 para R$ 150. O impacto financeiro anual dessa medida para o Ministério da Saúde será de R$ 16,4 milhões.

Outra medida de fortalecimento do Programa Brasil Sorridente, é a destinação de R$ 3,6 bilhões para ampliação do número de equipes de Saúde Bucal e de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).

BRASIL SORRIDENTE – Lançado em 2004, o Programa Brasil Sorridente – integrante da Política Nacional de Saúde Bucal — implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no País. Hoje, o programa está presente em quase 90% das cidades das cinco regiões.

As equipes de saúde bucal – compostas por cirurgião-dentista, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal – realizam, além do tratamento clínico, ações de promoção e prevenção à saúde junto às comunidades. Caso necessitem de tratamento odontológico mais complexo, os pacientes são encaminhados aos CEOs, onde têm acesso a cirurgias ou a tratamentos de canal, por exemplo, ou aos laboratórios regionais de prótese.

Em todo o País, há Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias em 1.304 municípios, 21,7 mil equipes de saúde bucal integradas à rede de atenção básica e 901 Centros de Especialidades Odontológicas. Em 2011, foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos na rede pública.

Fonte: www.saude.gov.br

1º BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DO DENGUE NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL – 2012

 

Introdução
O dengue é uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo. Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.
 
            Formas clínicas:
a)   Dengue clássico (DC): início abrupto de febre alta (39 a 40C) acompanhada de cefaleia, mialgia, prostração, artralgias, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo. Tem duração de cinco a sete dias e a convalescença pode durar semanas. 98% dos casos são de dengue clássico.
b)   Febre hemorrágica do dengue/síndrome choque por dengue: quadro inicial semelhante ao DC, porém a partir do terceiro ou quarto dia o paciente evolui com manifestações hemorrágicas e colapso circulatório. No caso de SCD, o choque ocorre entre o 30 e 70 dias de doença e, geralmente, é precedido por dor abdominal. Considerado de evolução grave, podendo ocorrer óbito em 12-24 horas depois de instalado ou recuperação rápida após terapia antichoque apropriada. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a FHD/SCD pode ser classificada em quatro graus de gravidade.
 
Resultado:
No período de janeiro a julho de 2011 e 2012 foram confirmados 9.489 casos de dengue, sendo 5.584 em 2011 e 3.905 em 2012, observando-se 30% casos a menos em relação a 2011. Quanto à classificação final dos casos, 103 são de dengue com complicação, 18 Febre Hemorrágicas do Dengue (FHD) em 2011 e 54 casos com complicação e 14 FHD em 2012 (tabela 1).
 
 
Tabela 1 – Casos de dengue segundo forma clínica ocorridos no Estado do Mato Grosso do Sul, janeiro a agosto de 2011 e 2012.
 
Fonte: SINAN NET ONLINE
Na faixa etária de 15 a 49 anos foi observada incidência de 64% dos casos. Em relação à distribuição por sexo, 56% dos casos ocorreram em pessoas do sexo feminino. Esta tendência foi observada nos dois anos em análise.
A distribuição dos casos por semana epidemiológica nos permite observar que em 2011 os casos são em maior número e são reduzidos a partir da semana 19. Em 2012, apesar da ocorrência de menor número de casos, observa-se aumento significativo nas semanas 15 e 17, sendo reduzidos a partir daí, porém acima do que foi registrado em 2011 (Figura 1).
 
Figura 1 – Distribuição dos casos de dengue segundo semana epidemiológica, 2011 e 2012, Mato Grosso do Sul.
Fonte: SINAN NET ONLINE
No Estado já foram registrados casos com três sorotipos do Vírus da Dengue no período analisado: DEN1; DEN2 e DEN4.
 
A avaliação epidemiológica da doença é realizada pela medida denominada “Coeficiente ou Taxa de Incidência”, que mede o risco de adoecimento pelo agravo para cada pessoa que vive no local onde ocorre o problema.
Para a dengue, esta medida é realizada com a seguinte equação:
Número de casos, dividido pela população residente no período analisado e o resultado é multiplicado por 100.000 habitantes.
Deste modo, o Coeficiente ou Taxa de Incidência de dengue no Estado do Mato Grosso do Sul, no período de janeiro a agosto foi de:
 
2011 – 225,4/100.000 habitantes
2012 – 157,6/ 100.000 habitantes
 
Interpretação do indicador: o risco que cada pessoa residente ou que esteja no Estado em período de circulação viral teve de contrair dengue no período analisado, foi de 225,4 pessoas para cada 100.000 habitantes e em 2012 e de 157,6 por 100.000 habitantes.
 
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES: EQUIPE DA CEVE e CIEVS/SES/MS.

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER – SAÚDE DESTINA R$ 31 MILHÕES PARA NOTIFICAÇÃO E PREVENÇÃO

Para incentivar a notificação e promover o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências, o Ministério da Saúde destinará, neste ano, R$ 31 milhões às secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país. No ano anterior, foram investidos R$ 25 milhões em projetos semelhantes.

Levantamento de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde revela que as mulheres ainda são as maiores vítimas de violência no país e as mais vulneráveis a sofrer maus-tratos em ambientes domésticos.

Em 2011, o sistema notificou que 37.717 mulheres, entre 20 e 59, anos foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil. O número representa um aumento de 38,7% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 27.176 casos. Naquele ano, a notificação não era obrigatória. O levantamento traz informações de diversos tipos violência, enquadrados na Lei Maria da Penha, que completa seis anos nesta terça-feira (07).

“O crescimento da notificação de violência reforça que a decisão do Ministério da Saúde de torná-la obrigatória foi acertada. O sistema é um importante meio para oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, é preciso estender o debate sobre este tema às escolas, comunidades, famílias, serviços de saúde e demais setores da sociedade como forma de diminuir o contingente de mulheres agredidas.

Entre as principais agressões notificadas, se destaca a física, com 78,2%, seguida por violência psicológica (32,2%) e sexual (7,5%).  Um dado que preocupa é a reincidência: em 38,4% dos casos, não era a primeira vez que a agressão ocorria. Em 2011, 5.496 mulheres foram internadas em decorrência de violência.

A maioria das agressões sofridas pelas mulheres ocorre dentro da própria residência (60,4%). Os homens com os quais elas se relacionam ou se relacionaram – seja namorado, companheiro, marido ou ex – são os maiores agressores. Eles respondem por 41,2% dos casos. Amigos ou conhecidos representam 8,1% e desconhecidos 9,2%. A suspeita de uso de álcool estava presente em 31,7% das notificações. Nas ocorrências que envolvem agressões sexuais, 51% dos principais agressores são desconhecidos; 13,5% os próprios cônjuges e 13,4% amigos ou conhecidos.

PROTEÇÃO– Hoje, o país conta com 552 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica, além de 65 serviços de abortamento legal. As ações de combate à violência, no Sistema Único de Saúde (SUS), incluem também o treinamento dos profissionais em toda rede pública, a ampliação dos serviços sentinelas de notificação e dos serviços que prestam assistência às mulheres agredidas.

MONITORAMENTO – Em janeiro de 2011, o governo federal universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também fortaleceu a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.

A ficha de notificação, preenchida nos serviços de saúde, classifica os tipos de violência entre lesão autoprovocada, violência física, violência psicológica/moral, tortura, violência sexual, tráfico de seres humanos, violência financeira/econômica, negligência/abandono, trabalho infantil, intervenção legal e outras.

Fonte: www.saude.gov.br