REFLEXÃO SOBRE SAÚDE PARA AS ELEIÇÕES DE 2012

 

                                      Nos aproximamos de mais uma eleição municipal. No outubro próximo, milhares de prefeitos e vereadores estarão sendo eleitos nos municípios brasileiros. As eleições brasileiras representam o maior exercício de democracia no mundo e continuamente tem possibilitado avanços e conquistas de direitos para a população. Não será diferente em outubro. Para nós,Secretários Municipais de Saúde brasileiros, a preocupação com saúde apontada por todas as pesquisas de opinião divulgadas, traz a responsabilidade de apontar rumos para que o anseio da sociedade por uma saúde publica universal, integral,sob controle social e resolutiva possa encontrar respostas na atuação dos futuros prefeitos e vereadores em todos os municípios.

Aos vinte e quatro anos de continuados esforços para a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), as avaliações da sociedade, dos conselhos de saúde, dos gestores públicos e dos especialistas em políticas públicas são inequívocas para a inadiável reafirmação dos rumos constitucionais da Seguridade Social na implementação do SUS, e por isso o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), em seu XXVIII Congresso Nacional, propõe:

1. Reconhecer a grande vulnerabi l idade do SUS pela implementação reduzida ou nula de seus avanços legais.

Compromisso: Cumprir e fazer cumprir no âmbito e nas competências municipais as disposições constitucionais para a saúde, e as Leis 8080/90 e 8142/90, bem como 12.466/2011 e 141/2012.

2. Reconhecer à histórica e marcante inclusão social promovida pelo SUS.

Compromisso: Completar, qualificar e consolidar a inclusão social pelo sistema público de saúde nos municípios brasileiros.  Conduzir o sistema municipal de saúde norteado pelos princípios de universalidade, eqüidade e integralidade da atenção à saúde dos cidadãos, por meio de estratégias que trabalhem o princípio da integralidade da atenção mediante a adscrição, territorialização, vínculo e acolhimento, dedicando atenção especial às populações e grupos mais vulneráveis e articulando com outros municípios, estados e união o acesso a todos os serviços necessários.

3. Reconhecer as dificuldades do SUS para avançar no desenvolvimento do novo modelo de atenção à saúde orientado pelas necessidades da população, voltado para as ações e serviços básicos à saúde de qualidade e resolutivos, e indutor da organização de todo o sistema de atenção integral à saúde, universal e equitativo.

Compromisso: Dar uma pronta resposta aos anseios da população ligados a suas necessidades e interesses. Só conseguimos ter adesão à mudança do fazer saúde se formos construindo com as pessoas o jeito novo. Só com credibilidade e confiança das pessoas implantaremos um sistema de saúde com integralidade de visão do ser humano e com ações de promoção, proteção e recuperação. Investir na atenção básica, nos próximos quatro anos, com vistas à elevação da cobertura, da qualidade e da resolutividade dos serviços básicos de saúde. Privilegiar em todas as ações o modelo de atenção à saúde com base nas necessidades e direitos de toda a população e afastar das políticas municipais os interesses da oferta de serviços como norte da organização do sistema municipal de saúde. Incorporar à gestão municipal da saúde, por meio das secretarias, órgãos e equipes de atendimento à população no município, os princípios da cultura de paz e não violência: respeito à vida; rejeição à violência sob todas as formas; generosidade, diálogo; preservação do planeta e solidariedade.

4. Reconhecer que as políticas públicas que valorizem os profissionais de saúde devem ser constantemente desenvolvidas para atender as necessidades do sistema público, com ênfase na universalização, resolutividade e qualificação da atenção básica da saúde.

Compromisso: Desenvolver e realizar políticas que valorizem os trabalhadores da saúde e sociais e que garantam um processo de formação e educação permanente desses profissionais. Tais políticas devem buscar constantemente o aumento da participação dos trabalhadores nos espaços decisórios em todas o processo produtivo da saúde. Analisar a possibilidade de criação de uma "Escola de Saúde" no mínimo em ambiente virtual coordenando o trabalho educativo dos trabalhadores, dos conselheiros de saúde e da comunidade.

Desenvolver os limites orçamentários e as condições vigentes de trabalho, com a intensificação e publicização de esforços e pressões por concursos e processos seletivos públicos e planos de cargos, empregos, carreiras e salários, tanto para os estatutários como para os celetistas; inovações e adequações nos processos de trabalho de acordo com as necessidades e direitos da população; objetivação e divulgação das responsabilidades sanitárias das ESF, das UBS, das Policlínicas, dos Laboratórios de Exames, dos Hospitais, dos Distritos de Saúde, da SMS, do CMS; elevação e humanização das condições de trabalho em todos os níveis da atenção integral à saúde, incluindo a participação dos trabalhadores de saúde no planejamento, gestão e avaliação dos resultados para a população, e adesão dos trabalhadores de saúde à condição de usuários do SUS.

5. Reconhecer as grandes dificuldades estruturais para a realização dos princípios e diretrizes constitucionais do SUS representadas pelo subfinanciamento . Os recursos novos para o SUS, nos seus 24 anos, originaram-se crescentemente nos municípios, o que ocorreu  simultaneamente à retração proporcional dos recursos federais, inclusive após a promulgação da EC 29 no ano 2.000.

Compromisso: Propor e defender a extensão para a esfera federal do mesmo critério da EC 29, já em vigor para estados e municípios, utilizando também uma porcentagem sobre a arrecadação, com estabelecimento de no mínimo 10% da receita corrente bruta da União.

6. Reconhecer a inadiabilidade de medidas para superar as dificuldades na plena gestão por meio do compartilhamento regional e controle social, e na implementação da diretriz constitucional da Regionalização com a implantação das redes regionais de cuidados integrais de saúde.

Compromisso: Apoiar as instâncias de pactuação e de representação municipal no SUS: Comissões Intergestores Regional, Bipartite e Tripartite, Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde;

Intensificar e acelerar a implementação da regionalização cooperativa e solidária, conforme disposto na legislação.  Contribuir eficazmente ao conhecimento e consideração dos gestores dirigentes e técnicos, sobre as deliberações e posicionamentos dos conselhos de saúde; ao conhecimento e consideração dos conselhos, sobre as decisões da gestão nas atividades meio e finalísticas; e às entidades representadas nos conselhos de saúde, aos formadores de opinião, aos membros do Legislativo, etc., sobre os avanços, dificuldades e limites do sistema público de saúde, inclusive a impossibilidade de haver sistema só para os pobres, que não seja também pobre em tudo.

Disponibilizar ativamente nos espaços da gestão, do controle social, do Legislativo e das entidades da sociedade, as informações estratégicas sobre os rumos do SUS no Município e na Região, sobre os avanços e distorções. Contribuir para a formação da consciência de cidadania e do direito à saúde, não substituível pelos direitos do consumidor, assim como para a consciência da "minha atenção integral à saúde na minha região".

Contribuir na democratização dos conhecimentos para posicionamento sobre questões básicas e estratégicas como a Regionalização dos serviços de saúde, a Gestão Financeira e a Gestão do pessoal de saúde e das relações de trabalho no SUS.

Desenvolver em cada município e no espaço intermunicipal da região, o planejamento  participativo e a oferta universal da atenção integral à saúde, com prioridades, etapas e custos discutidos e aprovados nos conselhos de saúde.

Articular e integrar na região, a convivência e superposição das diversas situações de riscos à saúde e de doenças, com a finalidade de formular e planejar a oferta matriciada das ações preventivas e curativas, de acordo com as necessidades e prioridades próprias da região e como alternativa à fragmentação em programas e projetos específicos.

7. Reconhecer que não conhecemos o custo de um sistema de saúde que atenda as necessidades da população, pois a historia do sistema de saúde brasileiro foi financiar a oferta de serviços e seus interesses.

Compromisso: Fustigar os limites orçamentários e os repasses financeiros com vistas a organizar e disponibilizar para a população a AB e as linhas de cuidado pelas redes regionalizadas. Desenvolver desde já o cálculo de custos das ações e serviços na realidade regional em todos os níveis da atenção integral. Projetar o custo total anual da atenção integral universal e de qualidade.

Divulgar aos CMS, às entidades da sociedade, às lideranças e aos vereadores, os benefícios do sistema regional de saúde, os direitos da população e a disposição de pactuar etapas na sua conquista.

                Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE DESTINA R$ 47,6 MILHÕES A HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

 

                           A Portaria n° 1.979, publicada nesta quinta-feira (13), no Diário Oficial da União (DOU) assegura o repasse de R$ 47,6 milhões para hospitais ligados a cinco universidades federais. As unidades beneficiadas integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf), desenvolvido e financiado pelos Ministérios da Saúde e da Educação.

O repasse destinado para cada hospital foi definido com base nos planos de trabalho, termos de referência e projetos enviados pelas instituições para atendimento às políticas prioritárias do Ministério da Saúde. De acordo com a portaria, a liberação dos recursos fica condicionada a comprovação – pelos hospitais – da sua necessidade para pagamento imediato, de forma a não comprometer o fluxo de caixa do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

REESTRUTURAÇÃO –Criado em 2010, o programa visa a melhoraria da gestão hospitalar, a compra de equipamentos e o financiamento de obras nas unidades. Em 2011, o Ministério da Saúde repassou R$ 1,9 bilhão para os hospitais universitários, referente à produção de serviços e outras modalidades de incentivos, além do recurso do Rehuf.

Confira as instituições beneficiadas pelos recursos na tabela abaixo:

 

UF

MUNICÍPIO

SIGLA

UNIVERSIDADE

TOTAL GERAL

SP

São Paulo

UNIFESP

Universidade Federal de São Paulo – Hospital São Paulo

R$ 8.516.653,97

CE

Fortaleza

UFC

Universidade Federal do Ceará – Hosp. Univ. Walter Cantídio

R$ 21.735.195,85

CE

Fortaleza

UFC

Universidade Federal do Ceará – Maternidade Escola Assis Chateaubriand

R$ 11.523.984,55

RS

Rio Grande do Sul

FURG

Fundação de Apoio ao Hospital de Ensino de Rio Grande – HU Pro. Miguel Riet Correa Junior

R$ 3.367.148,28

MS

Dourados

UFGD

Universidade Federal Grande Dourados – HU da Grande Dourados

R$ 2.489.331,25


Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE DESTINA R$ 47,6 MILHÕES A HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

 

                           A Portaria n° 1.979, publicada nesta quinta-feira (13), no Diário Oficial da União (DOU) assegura o repasse de R$ 47,6 milhões para hospitais ligados a cinco universidades federais. As unidades beneficiadas integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf), desenvolvido e financiado pelos Ministérios da Saúde e da Educação.

O repasse destinado para cada hospital foi definido com base nos planos de trabalho, termos de referência e projetos enviados pelas instituições para atendimento às políticas prioritárias do Ministério da Saúde. De acordo com a portaria, a liberação dos recursos fica condicionada a comprovação – pelos hospitais – da sua necessidade para pagamento imediato, de forma a não comprometer o fluxo de caixa do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

REESTRUTURAÇÃO –Criado em 2010, o programa visa a melhoraria da gestão hospitalar, a compra de equipamentos e o financiamento de obras nas unidades. Em 2011, o Ministério da Saúde repassou R$ 1,9 bilhão para os hospitais universitários, referente à produção de serviços e outras modalidades de incentivos, além do recurso do Rehuf.

Confira as instituições beneficiadas pelos recursos na tabela abaixo:

 

UF

MUNICÍPIO

SIGLA

UNIVERSIDADE

TOTAL GERAL

SP

São Paulo

UNIFESP

Universidade Federal de São Paulo – Hospital São Paulo

R$ 8.516.653,97

CE

Fortaleza

UFC

Universidade Federal do Ceará – Hosp. Univ. Walter Cantídio

R$ 21.735.195,85

CE

Fortaleza

UFC

Universidade Federal do Ceará – Maternidade Escola Assis Chateaubriand

R$ 11.523.984,55

RS

Rio Grande do Sul

FURG

Fundação de Apoio ao Hospital de Ensino de Rio Grande – HU Pro. Miguel Riet Correa Junior

R$ 3.367.148,28

MS

Dourados

UFGD

Universidade Federal Grande Dourados – HU da Grande Dourados

R$ 2.489.331,25


Fonte: www.saude.gov.br

ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA A 12ª EXPOEPI

                                  Estão abertas as inscrições para os profissionais de saúde de todo o país que tenham interesse em participar da 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças – EXPOEPI.  A mostra acontecerá em Brasília/DF, entre os dias 16 e 19 de outubro de 2012.

O evento, realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, foi criado em 2001 e tem como principal objetivo difundir temas importantes para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio de sua Mostra Competitiva, são premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde. As inscrições serão realizadas somente pela Internet, no site www.saude.gov.br/svs, e as vagas são limitadas.

Na Expoepi também são promovidos, com a apresentação de painéis e mesas redondas, debates de cunho técnico-científico relevantes para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde. "A Expoepi premia, debate e valoriza as experiências bem sucedidas no país. Precisamos contribuir com a eliminação da extrema pobreza e contar com o apoio do ser humano – o principal personagem da luta por uma melhor qualidade do SUS. Por isso, a presença de profissionais da saúde e a realização da Expoepi são importantes para alcançarmos juntos esses objetivos", frisou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Na edição de 2012, as experiências e trabalhos técnico-científicos serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. São dez grandes áreas das experiências que concorrerão, com os seguintes temas:

1 – Vigilância em saúde ambiental e em saúde do trabalhador
2 – Integração das ações de vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos com os serviços de saúde
3 – Vigilância, controle e prevenção das DST/aids e hepatites virais
4 – Vigilância, controle e prevenção da dengue
5 – Melhoria da qualidade da informação em saúde
6 – Vigilância, controle e prevenção dos agravos e doenças não transmissíveis e promoção da saúde
7 – Vigilância, controle e prevenção da hanseníase, leishmanioses e outras doenças relacionadas à pobreza
8 – Vigilância, controle ou eliminação das doenças imunopreveníveis
9 – Vigilância, controle e prevenção da tuberculose
10 – Investigações de surtos conduzidas pelas esferas estadual e municipal do SUS – Prêmio Carlos Chagas

Além dessas áreas de premiação, há uma modalidade voltada para a premiação dos profissionais da saúde que atuam no SUS e desenvolveram trabalhos técnico-científicos, em nível de pós-graduação, que tenham contribuído para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos de interesse da Saúde Pública.

Para este ano, os prêmios foram reajustados, sendo no valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) para as experiências vencedoras e de R$ 6.000,00 (seis mil reais), R$ 9.000,00 (nove mil reais) e R$ 12.000,00 (doze mil reais) para os trabalhos de especialização, mestrado e doutorado vencedores, respectivamente.

A Expoepi 2012 traz ainda grandes novidades, como duas exposições: "Percurso Histórico das Ações de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças no Brasil" e o "Novo Festival Internacional de Humor e Arte em Aids", além da divulgação do "Concurso Cultural: Arte, prevenção e hepatites virais para tatuadores e manicures".

PERCURSO HISTÓRICO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS NO BRASIL – Durante a 12ª Expoepi, será realizada uma exposição sobre a história da Prevenção e Controle de Doenças no Brasil. A exposição abordará a saúde como uma dimensão da vida humana e social que transcende em muito os aspectos puramente médicos e biológicos. Extremamente complexa e abrangente, a história da saúde pública será contada através de um amplo panorama que possa contar ao grande público parte dos vínculos que unem as condições sanitárias de um país aos temas da construção da nacionalidade, da cidadania e do Estado.

FESTIVAL INTERNACIONAL DE HUMOR E ARTE EM AIDS – Com o sucesso do Salão do Humor, ficou demonstrado que trabalhar assuntos difíceis de forma lúdica é uma excelente estratégia para educar e informar as pessoas. Assim, por meio de uma parceria entre Ministério da Saúde, Ministério da Cultura e Unesco, o Festival irá  incentivar a produção de obras criativas para a promoção de estilos de vida saudáveis relacionados ao HIV/AIDS a partir da discussão de três grandes eixos: Prevenção, Tratamento e Direitos Humanos.

Os trabalhos selecionados em cartuns, tirinhas cômicas e arte urbana ficarão à mostra durante a 12ª Expoepi, onde acontecerá votação dos trabalhos pelos participantes presentes no evento. E no Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, serão premiados os vencedores do concurso.

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo fones (61) 3315-3919/3429/3422 ou pelo e-mail  expoepi.svs@saude.gov.br.

Para acessar o site da 12ª Expoepi clique aqui!

Acesse aqui o Edital de abertura das inscrições da 12ª Expoepi.

Fonte: www.conasems.org.br


BRASIL SUPERA META DA ONU DE REDUÇÃO DE MORTE INFANTIL

 

                                   O Relatório Progresso 2012- O compromisso com a sobrevivência da criança: Uma promessa renovada, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta quinta-feira (13), destaca que o Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODB), em relação à mortalidade de crianças com menos de cinco anos de idade. O acordo internacional previa a redução em 2/3 da mortalidade desse público entre 1990 e 2015.

De acordo com a ONU, o Brasil apresentou redução de 73% das mortes na infância desde 1990. Neste ano, a taxa brasileira indicava que a cada mil crianças nascidas vivas, 58 morriam antes de completar cinco de anos de vida. Em 2011, o órgão internacional  mostra que o índice reduziu para 16/1.000.

Os dados divulgados pela ONU estão dentro das expectativas do Ministério da Saúde e confirmam que as politicas de Saúde Pública do governo federal voltadas para a família, à gestante e à criança têm dado resultados positivos. Em 2011, o Brasil foi um dos cinco países que mais teve redução da mortalidade em crianças.

"Atingir a meta estabelecida pela ONU antes do prazo é uma grande vitória brasileira. Esta significativa redução faz parte da expansão da Atenção Básica no país, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), e de ações preconizadas para a melhoria da atenção integral a saúde das crianças. Mas nós queremos avançar ainda mais. Para isso, temos a Rede Cegonha que vai reforçar a qualidade no pré-natal e também a qualidade na assistência ao parto", enfatiza o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 3,3 bilhões na Rede Cegonha e já conta com a adesão de 4.729 municípios brasileiros.  O programa, que reúne medidas que garantem assistência integral às grávidas e ao bebê, criou 348 leitos neonatais e requalificou mais 86 em 2011. A previsão é habilitar outros 350 novos leitos neonatal ainda este ano. Atualmente, o Brasil conta com 3.973 de UTI Neonatal e 2.249 leitos de UTI Pediátrico. Estima-se que 91,5% do total de gestantes usuárias do SUS serão atendidas pelo programa.

A coordenadora da área de Sobrevivência e Desenvolvimento Infantil do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque, enfoca que esta vitória reflete os esforços brasileiros para enfrentar as principais causas de mortalidade.  "Esse resultado deve ser celebrado pelo País porque representa o esforço conjunto do governo e da sociedade em favor da garantia do direito de sobrevivência das crianças brasileiras", afirma.

O Brasil possui a maior e mais complexa rede de Banco de Leite do mundo, que conta com 208 bancos e 109 postos de coleta em todo o país. No caso dos bebês prematuros o leite materno é importantíssimo para o desenvolvimento saudável, fortalecimento, proteção contra alergias e infecções.

A Politica Nacional de Aleitamento Materno também tem conseguido ampliar as taxas de aleitamento materno de forma significativa e contribuído efetivamente para que o país atingisse as metas internacionais. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou em um mês e meio entre 1999 a 2008.

O Programa Nacional de Imunização que conseguiu que o país eliminasse a ocorrência de muitas doenças imunopreveníveis, O Ministério da Saúde incluiu a vacina de Rotavírus Humano (VORH) no calendário de vacinação em 2006, hoje cerca de87 % das crianças estão imunizadas. Em 2010, foram incluídas as vacinas Pneumocócica 10 (conjugada) e a meningocócica C (conjugada).

A diminuição da pobreza obtida pelo programa brasileiro de transferência de renda – o Bolsa Família – é um forte fator para a redução dos óbitos infantis. Para receber a verba federal toda mãe com crianças de até sete anos de idade deve apresentar a carteira vacinal em dia e, caso a mulher esteja gestante, deve ter acompanhamento do pré-natal.

Fonte: www.saude.gov.br

SAÚDE NÃO TEM PREÇO EM MATO GROSSO DO SUL

O Saúde Não Tem Preço – marca do Aqui Tem Farmácia Popular – beneficia cada vez mais brasileiros e amplia o acesso ao tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). No Mato Grosso do Sul, a iniciativa garantiu medicamentos gratuitos para 503.805 pacientes. No estado, o número de pessoas assistidas com a oferta de medicamentos para diabetes e hipertensão aumentou em 1.411% desde o início da gratuidade.O total mensal de atendimentos passou de 2.908, em janeiro de 2011, para 43.940, em agosto de 2012. Em todo o País, 10,7 milhões pessoas já foram beneficiadas desde o início da gratuidade (diabetes e hipertensão).

Em junho deste ano, com intuito de aumentar o acesso e diminuir o número de internações por asma, o governo federal decidiu incluir no Saúde Não Tem Preço três medicamentos para asma, beneficiando 204 mil pessoas em três meses. Desses, 386 estão no Mato Grosso do Sul, aumento de 267%. Ao total, são 17 medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão e asma.

Em todo o País, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares credenciadas, que distribuem os medicamentos. No Mato Grosso do Sul, são 211 estabelecimentos. Para obter os produtos disponíveis no Saúde Não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica dentro do prazo de validade. Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção ficam dispensadas da presença física, podendo o medicamento ser retirado com procuração por familiares ou amigos.

FARMÁCIA POPULAR – Criado em 2004 para ampliar o acesso da população a medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos, o programa Farmácia Popular do Brasil oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto. São medicamentos para o tratamento de doenças como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, além de contraceptivos e fraldas geriátricas.

No último ano, o programa registrou um crescimento de 300% no número de pessoas beneficiadas, saltando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 5 milhões em agosto de 2012. Já no Mato Grosso do Sul, o aumento foi de 860%, passando de 5.155 atendidos em janeiro, para 49.483 em agosto.

O número de farmácias que ofertam esses medicamentos também aumentou. A participação das farmácias privadas credenciadas cresceu de 14 mil, no ano passado, para cerca de 20 mil em 2012. No mesmo período, o número de municípios cobertos com farmácias credenciadas passou de 2.467 para 3.353. Desses, 1.060 são municípios de extrema pobreza — eram 578, em 2011. A meta é contemplar mais 1.305 municípios de extrema pobreza até 2014.

Na rede pública de saúde, o ministério ampliou a quantidade de produtos da lista de medicamentos do SUS de 342, em 2008, para 550, em 2010. Este ano, a lista já soma 810 itens.

Fonte: www.saude.gov.br

SAÚDE INVESTE R$ 12,8 MILHÕES NO PROJETO VIDA NO TRÂNSITO

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

 

                       O Ministério da Saúde lança em Porto Alegre (RS), nesta quarta-feira (5), o Manual das Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a alimentação saudável. O objetivo é incentivar as escolas particulares a oferecer lanches menos calóricos e com maior valor nutritivo aos alunos e assim diminuir a incidência da obesidade infantil. O manual traz diversas orientações às instituições de ensino, como substituição de alimentos fritos por assados e industrializados por opções mais naturais e livres de conservantes.

A iniciativa faz parte do acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério da Saúde e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), que tem de perto de 18 mil escolas associadas. O evento na capital gaúcha contará com a presença de representantes das escolas particulares vinculadas ao SINEPE-RS – Sindicato do Ensino Privado. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que os muitos hábitos alimentares começam a ser formados na infância e que o ambiente escolar tem um papel fundamental neste processo. “Oferecer um ambiente favorável às escolhas alimentares saudáveis às crianças ajuda a prevenir a obesidade infantil”. O ministro também reforça que a inciativa terá impacto positivo em um futuro próximo. “Crianças com hábitos saudáveis tendem a se tornar adultos saudáveis”, concluiu o ministro.

Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) — razão entre o peso e o quadrado da altura — deve ficar entre 13 e 17. A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta.

Os maus hábitos alimentares dos estudantes brasileiros também podem ser constatados nos resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE/2009). A avaliação apontou que apenas um terço dos alunos matriculados no ensino fundamental da rede privada consome frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Já refrigerantes e frituras fazem parte da rotina alimentar de 40% dos alunos.

Os hábitos ruins da infância podem se refletir na idade adulta. Nos últimos seis anos, o Brasil tem aumentado o percentual de pessoas acima do peso. De acordo com o Vigitel, a proporção de adultos com sobrepeso avançou de 43%, em 2006, para 49%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

DCNT – No Brasil, 72% das mortes registradas estão relacionadas a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).  Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono e alguns tipos de câncer.

PLANO– Lançado em 2011, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT estabeleceu metas para combater os fatores de riscos nos próximos dez anos.  Em relação à obesidade e ao excesso de peso, a intenção do Plano é  deter o crescimento entre os adultos brasileiros e reduzir entre crianças aos mesmos patamares de 1988: 8% entre os meninos e 5% entre as meninas, revertendo a curva atual. Já na faixa de 10 a 19 anos, o objetivo é diminuir as taxas de 5,9% para 3,2% entre os meninos e de 4% para 2,7% entre as meninas.

MENOS SAL – Com o objetivo de melhorar a dieta do brasileiro e promover maior qualidade de vida o Ministério da Saúde, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) fecharam acordo voluntário para redução de sódio nos alimentos. Entre os alimentos que preveem a redução estão varias guloseimas comumente consumidas pelas crianças, como bisnaguinha, batata palha, salgadinhos de milhos e biscoitos recheados.  De acordo com dados do IBGE, os adolescentes brasileiros consomem mais salgadinhos (sete vezes mais), biscoitos recheados (quatro vezes mais), biscoitos doces (mais de 2,5 vezes mais) e biscoitos salgados (50% a mais) que os adultos.

Fonte: www.saude.gov.br

CAMPANHA CONSCIENTIZA SOBRE CÂNCER COLORETAL

 

                          A Campanha Nacional de Enfrentamento do Câncer Colorretal  lançada nesta quarta-feira (5) por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). O objetivo é orientar a população e sensibilizar os profissionais da área de saúde, capacitando-os para o acolhimento dos pacientes.

O câncer colorretal ataca o intestino grosso e desenvolve lesões inicialmente benignas, que crescem na parede do cólon e, se associados com predisposição genética e hábitos não saudáveis de vida, transformam-se em câncer com o passar do tempo. O lançamento da campanha acontece durante a cerimônia de abertura do 61° Congresso Brasileiro de Coloproctologia, em Belo Horizonte (MG).

Para o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, essa iniciativa reafirma o compromisso do Ministério em combater o aparecimento de novos casos desse tipo de câncer no Brasil. “A campanha busca orientar profissionais quanto ao atendimento e conscientizar a população sobre como se prevenir. Hábitos não saudáveis podem contribuir para o surgimento desse tipo de câncer, que se diagnosticado em estágio inicial, apresenta chance de cura de 70% a 90%, tornando a prevenção e o controle fundamentais”, destaca o secretário.

Durante o lançamento da campanha o Ministério da Saúde distribuirá cartilhas para dois mil especialistas – participantes do congresso. O documento traz orientações quanto ao atendimento à população. Também serão disponibilizadas nas Unidades Básicas de Saúde e nos serviços especializados, as cartilhas para a população com dicas de prevenção, tratamento e sintomas da doença.

ESTATÍSTICAS –Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer colorretal é o segundo tipo mais prevalente no mundo. No Brasil, é o segundo mais comum entre mulheres e o terceiro entre homens. Estima-se que, neste ano devem ocorrer 30.140 novos casos, sendo 14.180 em homens e 15.960 em mulheres. Em 2010, foram registrados 13.344 óbitos decorrentes do câncer do colorretal, sendo 6.452 em homens e 6.892 em mulheres.

Para o tratamento da doença, o Ministério da Saúde investe por ano, em média, R$ 7 milhões com a realização de quimioterapia. Só no primeiro quadrimestre de 2012, foram realizados 3.012 quimioterapias no tratamento ao câncer colorretal.

ESTRUTURA –O Sistema Único de Saúde (SUS) garante assistência aos pacientes que possuem a doença. Ao todo, 273 serviços habilitados – Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) – oferecem cirurgias, quimioterapia, radioterapia, nutrição enteral/parenteral e tratamentos paliativos fazem parte do rol de procedimentos disponibilizados pelo SUS. Já as 44.045 Unidades Básicas de Saúde disponibilizam o exame e a consulta, caso seja identificado indícios da doença, o paciente é encaminhado para um serviço de referência.

PREVENÇÃO E SINTOMAS – Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos é uma recomendação básica para prevenir o câncer colorretal. A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contraindicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como o hábito de fumar também deve ser evitado.

A doença pode ser identificada por meio de presença de sangue nas fezes, dor e cólicas abdominais frequentes com mais de 30 dias de duração, alteração no ritmo intestinal de início recente (quando um indivíduo, que tinha o funcionamento intestinal normal, passa a ter diarreia ou constipação), emagrecimento rápido e não intencional, além de anemia, cansaço e fraqueza.

Fonte: www.saude.gov.br

OFERTA DE MEDICAMENTOS CRESCE 270% DESDE 2011

 

                        O programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, registrou crescimento de 270% no número de beneficiados desde 2011, saltando de 1,2 milhão em janeiro do ano passado para 4,8 milhões em julho de 2012. Lançado para ampliar o acesso da população a medicamentos para doenças de alta prevalência, como hipertensão, diabetes, asma, colesterol, glaucoma e osteoporose, o programa oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto.

O Farmácia Popular já beneficiou mais de 18 milhões de brasileiros desde a sua criação em 2004. Pelo programa, são disponibilizados 113 itens nas 557 unidades da rede própria (farmácias administradas pelo governo federal) e 25 nas mais de 20 mil unidades privadas, conveniadas ao programa. Para ter acesso aos medicamentos do programa, o usuário precisa apenas apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade. Caso tenha dificuldades de locomoção ou tenha mais de 60 anos, o usuário pode solicitar a retirada do medicamento por um representante legal – amigo ou parente. Basta que o representante apresente na farmácia a receita médica atualizada, documentos de identificação do paciente beneficiário e do próprio representante, além de uma procuração simples que autorize a retirada, com firma reconhecida. A procuração pode ser escrita de próprio punho.

CONTROLE – Com o objetivo de evitar irregularidades, o Ministério da Saúde intensificou, no ano passado, os mecanismos de controle e fiscalização sobre as vendas. Entre as medidas para garantir segurança, está o controle das transações eletrônicas, por meio do cadastramento dos computadores e dos funcionários das farmácias que registram as vendas. Além disso, o Ministério exige para a transação, por meio do “cupom vinculado”, a descrição obrigatória de uma série de informações adicionais sobre venda, beneficiário, medicamento, e farmácia, entre outras, que complementam o comprovante fiscal e dificultam ações ilegais.

O sistema de vendas do Farmácia Popular também efetua o cruzamento de informações com a base de dados do Sistema de Óbito do Ministério da Previdência (SISOBI). Esse procedimento permite identificar indivíduos registrados como falecidos, evitando que as compras sejam feitas em nome dessas pessoas.

O ministério descredenciou 235 farmácias e multou 569 por irregularidades em todo o país desde 2011. Quando há indício de irregularidade, o Ministério aciona o Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) para abertura de auditorias. Os usuários do Farmácia Popular devem exigir o cupom fiscal e a população em geral, ao suspeitar de possível irregularidade, deve denunciar à Ouvidoria do Ministério, pelo telefone 136.

Fonte: www.saude.gov.br