NÚMERO DE PESSOAS COM DIABETES AUMENTAM 40% EM SEIS ANOS
/em NotíciasNo Dia Mundial do Diabetes, comemorado nesta quinta-feira (14), o Ministério da Saúde divulga dados inéditos sobre a doença no Brasil e revela que o número de casos está crescendo. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012) revelou um aumento de 40% entre 2006, primeiro ano do levantamento, e ano passado. O percentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% no período.
O avanço da diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e o envelhecimento da população. O Vigitel aponta que 75% do grupo de brasileiros convivendo com a diabetes estão acima do peso. Em 2012, pela primeira vez na história o número de pessoas com sobrepeso superou a metade da população, chegando a 51%.
“Os hábitos de vida dos brasileiros sofreram uma profunda mudança nos últimos anos, que estão provocando o aumento de doenças crônicas como o diabetes. Temos trabalhado para preparar o sistema de saúde para lidar com este novo quadro, com ações como a ampliação do acesso aos medicamentos para controle das doenças. Por isso lançamos o Saúde Não Tem Preço, que distribui remédios de graça para o tratamento de hipertensão, diabetes e asma, desde fevereiro de 2011”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Depois que a distribuição dos remédios se tornou gratuita, mais que quintuplicou o número de pessoas beneficiadas, saltando de 306,8 mil beneficiários em de janeiro de 2011, mês anterior ao início do Saúde Não Tem Preço, para 1,7 milhão em setembro deste ano. Ao longo do período, já foram 5,7 milhões de diabéticos que recorreram às unidades próprias do Farmácia Popular e às drogarias privadas conveniadas ao Aqui Tem Farmácia Popular para obter o tratamento gratuitamente.
A expansão do acesso aos medicamentos contribuiu decisivamente para evitar uma escalada no número de complicações da doença. O número de brasileiros internados pela doença nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) caiu 17,4% – de 172,1 mil, em 2010, para 142,1 mil, em 2012. Com isso, a taxa de pacientes internados teve redução de 19%, de 90,26 internações para cada 100 mil habitantes para 73,3 atendimentos hospitalares a cada 100 mil.
EXPANSÃO DO DIABETES – Pelo Vigitel 2012, o diabetes é mais comum em mulheres (8,1%) do que em homens (6,5%). O estudo revela também a educação é um fator importante de prevenção: 3,8% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo declararam ser diabéticos, enquanto 12,1% dos que têm até oito anos de escolaridade dizem ter a doença.
O crescimento ocorreu em todas as faixas etárias, porém na faixa de 35 a 44 anos o aumento foi mais significativo: 26,6% de 2006 a 2012. No ano passado, o percentual de pessoas nessa faixa etária, que declararam ter diabetes, foi de 3,9%, enquanto em 2006 o dado foi 2,9%. Outra faixa etária de destaque foi a de 65 anos e mais que passou de 19,2% para 22,9%, de 2006 a 2012, respectivamente.
O Vigitel 2012 coletou dados nas 26 capitais e no Distrito Federal, ouvindo 45.448 pessoas. A capital com maior percentual de diabéticos é São Paulo (9,3%), seguido de Curitiba (8,4%), Natal (8%) e Porto Alegre (8%0). Os menores índices estão em Palmas (4,3), Macapá (4,9), Manaus (4,9%) e Porto Velho (5,0%).
ACADEMIA DA SAÚDE – Para estimular a prática de exercícios físicos nas cidades brasileiras, o Ministério da Saúde incentiva municípios a implantar de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis. Atualmente, 308 academias já foram concluídas, um total de 2.866 projetos previstos para beneficiar a população de 2.259 municípios. Já foram repassados R$ 173 milhões.
Nos polos, os participantes têm acesso a práticas corporais e atividade física com orientação, promoção de atividades de segurança alimentar e nutricional, promoção da alimentação saudável; práticas artísticas e culturais (teatro, música, pintura e artesanato), práticas integrativas e complementares; educação em saúde; mobilização da comunidade.
SOBRE A DOENÇA – A diabetes é uma doença crônica resultante do desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Isso ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente nas células devido a uma resistência do corpo à ação dela (diabetes tipo 2). Quando um destes problemas com a insulina ocorre, a glicose deixa de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis de glicose no sangue.
A principal característica da diabetes é a hiperglicemia (elevação dos níveis de glicose no sangue), que pode se manifestar por sintomas como poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede aumentada), perda de peso, polifagia (fome aumentada) e visão turva. Esses sinais e sintomas são mais evidentes no diabetes tipo 1. O diabetes tipo 2 em geral é mais “silencioso” e é mais comum na faixa etária dos adultos.
Fonte: www.conasems.org.br
RESOLUÇÃO Nº 06 DA CIT
/em NotíciasPublicada hoje Resolução da CIT (Comissão Intergestores Tripartite) que dispõe sobre as regras para implantação de novos aplicativos, sistemas de informação em saúde ou novas versões de sistemas e aplicativos já existentes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e que envolvam a sua utilização pelo Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Saúde.
Leia detalhadamente abaixo:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE
RESOLUÇÃO Nº 6, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2013
Dispõe sobre as regras para implantação de novos aplicativos, sistemas de informação em saúde ou novas versões de sistemas e aplicativos já existentes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e que envolvam a sua utilização pelo Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Saúde.
A COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE, no uso das atribuições que lhe conferem o § 1º do art. 17 da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, o
art. 14-A da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e o art. 32 do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, e
Considerando a necessidade de atuação conjunta do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Saúde para racionalizar o desenvolvimento de sistemas de informação para a saúde, evitando-se o financiamento de soluções que não atendam às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e sua adequação à realidade atual;
Considerando a necessidade de se estabelecer mecanismos para uma gestão mais eficiente dos processos de tecnologia da informação, em face da crescente demanda no setor saúde, e do SUS em particular, por bens e serviços vinculados, e o consequente impacto de cursos e investimentos decorrentes desta demanda, nas três esferas de gestão;
Considerando a necessidade de se firmar diretrizes operacionais para a implementação de novos aplicativos ou sistemas de informação em saúde para o SUS; e
Considerando a pactuação ocorrida na 8ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada em 22 de novembro de 2012, resolve:
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre as regras para implantação de novos aplicativos, sistemas de informação em saúde ou novas versões de sistemas e aplicativos já existentes no âmbito do SUS e que envolvam a sua utilização pelo Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Saúde.
Art. 2º Todos os sistemas de informação ou aplicativos a serem implantados no SUS ou novas versões de sistemas e aplicativos já existentes terão seus modelos, regras de negócio e cronograma de implantação apreciados no âmbito da Câmara Técnica da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e pactuados na CIT.
Art. 3º A validação e a homologação dos sistemas e aplicativos de que trata esta Resolução serão realizadas por equipe técnica composta por representantes indicados pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).
Art. 4º Será garantido o acesso automático e integral às informações dos bancos de dados dos sistemas de que trata esta Resolução, produzidas no seu território, às Secretarias Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Saúde, em conformidade com os princípios e diretrizes da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Art. 5º Será disponibilizado às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e Municípios o dicionário de dados dos sistemas e aplicativos de que trata esta Resolução, em data prévia ao início da operação, de forma a facilitar que aplicativos e sistemas próprios das respectivas unidades federadas sejam integrados ao novo produto.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
Ministro de Estado da Saúde
WILSON ALECRIM
Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde
ANTÔNIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI
Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
D.O.U., 07/11/2013 – Seção 1
Este texto não substitui a Publicação Oficial
Fonte: www.conasems.org.br
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE INICIA OFENSIVA PARA SALVAR O “SAÚDE + 10”
/em NotíciasO Conselho Nacional de Saúde (CNS) vai usar de sua independência, autonomia e, principalmente, representatividade e capilaridade, para pressionar o Senado a alterar a Proposta de Emenda à Constituição 22A/2013, que torna obrigatória a execução de emendas parlamentares ao Orçamento da União, a chamada Emenda Impositiva. Nos próximos dias será realizada uma grande ofensiva nas redes sociais para evitar o que está sendo considerado o “sepultamento” do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, construído pelo movimento “Saúde + 10” com as assinaturas de 2,2 milhões de brasileiros, para obrigar a União a investir o equivalente a 10% das receitas correntes brutas na saúde.
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, reconheceu o trabalho das entidades com acento no Conselho Nacional, mas disse que o momento emergencial exige mais atitude e agressividade nos próximos dias, decisivos para o futuro do financiamento do SUS. Na Câmara, duas comissões que debatem o tema votam seus relatórios na próxima semana: a Especial de Financiamento da Saúde, na terça-feira, e a de Seguridade Social e Família, na quarta. A situação mais grave acontece no Senado, onde a equipe econômica do Governo conseguiu embutir na PEC 22A uma nova sistemática de financiamento da saúde pública, estabelecendo que a União deva investir o equivalente a 15% das receitas correntes líquidas na saúde em cinco anos, começando com 13,2% em 2014. Na prática, a proposta aumentará os recursos do setor em apenas R$ 5,8 bilhões em 2014, enquanto a proposta popular prevê mais R$ 46 bilhões.
Além de ações nas mídias sociais e na internet, a nova ofensiva prevê ainda um trabalho de corpo a corpo junto aos senadores, para convencê-los a rejeitar a proposta do Governo. Na avaliação do CNS, a opção que resta é aprovar uma Emenda apresentada pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB) à PEC 22A, cujo texto principal já foi aprovado em primeiro turno. O Destaque que resta ser votado, o que deve acontecer nesta terça-feira (12), amplia os percentuais mínimos de investimentos na saúde apresentados pelo Governo. Lucena propõe começar com 15% até alcançar o patamar de 18% das receitas correntes líquidas em 2017.
O Conselho Nacional de Saúde fez um mapeamento dos votos dos senadores e concluiu que 39 são favoráveis à Emenda do senador Cícero Lucena. Faltam, portanto, mais dez votos para que a proposta possa ser aprovada em plenário. A estratégia do CNS terá como foco os 28 senadores contrários e os 14 que não compareceram à sessão que votou a PEC.
Segundo o deputado Darcísio Perondi, a proposta construída pela equipe econômica é vergonhosa, raquítica e anêmica e não resolve o problema de financiamento do SUS. Para o parlamentar, a atitude do Governo foi um desrespeito aos 2,2 milhões de brasileiros que depositaram no Projeto de Lei de Iniciativa Popular as esperanças de um acesso mais digno aos serviços públicos de saúde.
Fonte: www.conass.org.br
PRÊMIO INOVASUS 2013
/em Notícias
O Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS), lança o concurso PRÊMIO INOVASUS 2013.
O prêmio tem como objetivo valorizar, reconhecer e premiar as melhores práticas e/ou inovações relacionadas à gestão do trabalho na saúde, que busquem excelência e inovação, aprimorem a qualidade dos serviços, a melhoria das condições de trabalho e do atendimento no SUS, tendo como público alvo as Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais de Saúde e do Distrito Federal, Consórcios Públicos e Fundações Públicas, no âmbito do SUS.
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SAÚDE IRÁ OFERTAR NOVOS MEDICAMENTOS PARA DOENÇAS PULMONARES
/em Notícias
O Ministério da Saúde vai oferecer quatro novos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de 2014, passam a ser disponibilizados os medicamentos ambrisentana e bosentana para Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) e erlotinibe e gefitinibe para pacientes com câncer de pulmão. A portaria que autoriza a incorporação foi publicada nesta sexta-feira (8) no Diário Oficial da União. Cerca de cinco mil pessoas serão beneficiadas com a medida.
O custo de tratamento mensal com os medicamentos para HAP será de R$ 530,00. O Ministério da Saúde negociou preços e conseguiu a redução de cerca de 50% em relação ao valor inicial proposto. No total, serão investidos R$ 12,5 milhões na compra dos medicamentos ao ano.
Os portadores hipertensão arterial pulmonar têm muita dificuldade em respirar, pois as artérias pulmonares se tornam mais estreitas e o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue até os pulmões. Tanto a ambrisentana como a bosentana fazem com que as artérias pulmonares se dilatem diminuindo a pressão sanguínea e trazendo alívio dos sintomas. Dois em cada três pacientes precisam do tratamento com estes medicamentos. No ano passado, foram registradas 1.181 internações e 633 mortes pela doença.
Os dois medicamentos para câncer de pulmão (Erlotinibe e Gefinibe), inibem o crescimento, a multiplicação e a sobrevida das células com tumor “Uma novidade importante deste tipo de medicamento é o fato de possibilitar que o tratamento ocorra dentro de casa, melhorando a qualidade de vida do paciente e da família”, observa o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
No ano passado, 18.154 pessoas com a doença foram internadas. O câncer de pulmão é o segundo mais comum e o de maior letalidade no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) 27 mil pessoas adquirem a doença por ano.
“Segundo estimativas, estes medicamentos devem atender a cerca de 20% dos pacientes que, atualmente, são portadores de câncer de pulmão. São medicamentos extremamente caros, e muitas pessoas, não poderiam ter acesso a eles se não fosse pelo SUS”, explicou o ministro.
A compra acontecerá nos hospitais e serviços de saúde com tratamento para câncer, mediante financiamento via APAC (autorização de procedimento de alto custo). Não implicará em aumento de custos para o SUS. A decisão atende ainda aos anseios de entidades como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologi em Oncologia. Com esta iniciativa, o SUS também atenderá aos pedidos de usuários que buscam os medicamentos por meio judicial. De 2011 até este ano, 160 processos estão em andamento no SUS, no valor total de R$ 2,9 milhões, relativos aos quatro medicamentos.
A inclusão dos medicamentos obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia desses medicamentos.
No ano de 2012, o Ministério da Saúde incluiu 45 medicamentos e procedimentos no SUS, o que equivale ao dobro da média de incorporações feitas nos últimos seis anos, antes da criação da Conitec, em 2011.
Formada por sete órgãos de saúde, incluindo o Ministério da Saúde, a Conitec já analisou quatro vezes mais tecnologias do que a média entre 2006 e 2011. Para aprovar uma nova tecnologia, a Comissão exige documentos e estudos que comprovem evidência clínica consolidada, eficácia, segurança e custo-efetividade dos produtos. O processo conta ainda com a participação da sociedade por meio de consultas públicas. Tais exigências criam a cultura nas empresas de apresentarem propostas a partir de estudos científicos que justifiquem seus produtos.
A criação da comissão também garante economia orçamentária para o governo. Apesar da incorporação de um maior número de procedimentos e medicamentos, o percentual do gasto do Ministério com assistência farmacêutica se mantém na mesma média dos últimos 10 anos.
Prazos – Após a recomendação favorável pela incorporação e publicação em portaria, o SUS tem mais 180 dias para garantir e disponibilizar a tecnologia à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina a forma de compra do produto, que pode ser centralizada (sob responsabilidade do governo federal) ou descentralizada (com subsídios de estados e municípios).
Nesta fase também é elaborado, ou atualizado, o protocolo clínico -que orienta os profissionais de saúde quanto ao uso do medicamento – e, ainda, realizada a distribuição do produto às secretarias estaduais de saúde. Atualmente, outras 115 tecnologias estão em análise pela Conitec para possíveis incorporações mediante a elaboração ou a atualização de protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas. .
Fonte: www.saude.gov.br
CURSO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER POR CICLO DE VIDA
/em NotíciasO PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS, em exercício, da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul no uso de suas atribuições legais, torna público o presente Edital para abertura das inscrições para o processo de seleção de candidatos a 360 vagas para o “Curso de Atenção Integral à Saúde da Mulher por Ciclo de Vida”, a ser realizado de 03 de fevereiro de 2014 a 28 de março de 2014, na modalidade à distância. O curso é oferecido pelas Regiões de Saúde de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas/MS, em parceria com Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS e Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Trata-se de um Curso de Aperfeiçoamento, com o total de 40 horas à distância e um encontro presencial de um dia, na abertura do curso.
Os conteúdos trabalhados no Curso serão os seguintes:
Acolhimento e vulnerabilidade;
Ferramentas de abordagem familiar;
Programas de Atenção à Saúde da Mulher e Programas de Prevenção e Controle de DST/AIDS;
Planejamento Familiar e Manejo de Métodos Contraceptivos;
Métodos de Prevenção de Gravidez em Adolescentes;
Métodos de Prevenção de Câncer de Colo de Útero e Mama;
Linhas de Conteúdo para Sangramento Uterino: Vulvovaginites;
Doenças da Mama; Terapia Hormonal e Climatério.
1. PERÍODO E INSCRIÇÃO.
PERÍODO: 15 de dezembro de 2013 a 15 de janeiro de 2014
LOCAL: as inscrições serão online pelo site www.portalsaude.ufms.br
HIPERTENSÃO ATINGE 24,3% DA POPULAÇÃO ADULTA
/em Notícias
Quase um quarto dos brasileiros adultos tem de enfrentar a hipertensão, mas o maior controle da doença tem diminuído fortemente o número de complicações ligadas à doença, que chegaram em 2012 ao menor patamar dos últimos 10 anos. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, 24,3% da população têm hipertensão arterial, contra 22,5% em 2006, ano em que foi realizada a primeira pesquisa.
Por outro lado, o número de pessoas que precisou ser internado na rede pública caiu 25% nos últimos dois anos. Em 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 154.919 internações decorrentes de complicações da hipertensão; em 2011, o número ficou em 136.633 e foi a 115.748 em 2012. Com isso, o Ministério da Saúde registrou a menor taxa de pessoas internadas para 100 mil habitantes nos últimos 10 anos. A taxa passou de 95,04 em 2002 para 59,67 no ano passado.
“Vários fatores influenciaram essa queda, como por exemplo investimento na atenção básica, mas nenhum foi tão expressivo como o Saúde não Tem Preço. O acesso aos medicamentos para hipertensão retirados pelo Farmácia Popular aumentaram sete vezes nesses dois anos e meio e isso permitiu a redução das internações hospitalares pela hipertensão” avaliou o ministro Alexandre Padilha durante divulgação dos dados.
Em janeiro de 2011, 304.235 brasileiros recorreram à rede para obter medicamentos com desconto para tratar a hipertensão. Com o início da gratuidade, em fevereiro de 2011, o número de atendimentos mensais disparou e foi a 2.162.192 em setembro de 2013. O Saúde Não Tem Preço é um dos destaques do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em 2011. A ação oferecegratuitamente seis remédios para controle da doença.
HIPERTENSÃO – A doença é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os homens (21,3%) e também varia de acordo com a faixa etária e a escolaridade. Entre os brasileiros com mais de 65 anos de idade, 59,2% se declaram hipertensos, contra apenas 3,8% na faixa de 18 a 24 anos e 8,8% de 25 a 34 anos.
Já o tempo médio de ensino é inversamente proporcional à hipertensão: quanto maior a escolaridade, menor a taxa. Entre aqueles com até oito anos de educação formal, 37,8% de hipertensão; na outra ponta, com 12 anos ou mais de ensino, o percentual fica em 14,2%.
FARMÁCIA POPULAR – Com a expansão da cobertura através de convênios com farmácia privadas pelo Aqui tem Farmácia Popular, a rede conta com mais de 23.102 farmácias conveniadas, além de 546 unidades próprias. Unidades estão presentes em 3.742 cidades. Destas, 1.324 são de extrema pobreza. Em 2011, eram apenas 578 municípios cobertos.
Para retirar os medicamentos, basta apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um por médico que atende em hospitais ou clínicas privados.
DADOS DE HIPERTESÃO ARTERIAL POR CAPITAL ( VIGITEL 2012)
|
Capitais/DF |
Total % |
Masculino % |
Feminino % |
|---|---|---|---|
|
Aracajú |
26,6 |
24,9 |
28,1 |
|
Belém |
17,9 |
16,7 |
19,0 |
|
Belo Horizonte |
25,9 |
23,9 |
27,7 |
|
Boa Vista |
16,6 |
17,0 |
16,2 |
|
Campo Grande |
25,9 |
23,3 |
28,3 |
|
Cuiabá |
25,2 |
20,9 |
29,2 |
|
Curitiba |
24,2 |
21,2 |
26,8 |
|
Florianópolis |
21,7 |
19,1 |
24,1 |
|
Fortaleza |
20,8 |
18,0 |
23,2 |
|
Goiânia |
22,9 |
20,3 |
25,2 |
|
João Pessoa |
25,7 |
21,4 |
29,2 |
|
Macapá |
19,3 |
14,6 |
23,7 |
|
Maceió |
26,7 |
23,3 |
29,4 |
|
Manaus |
19,0 |
16,2 |
21,6 |
|
Natal |
24,8 |
20,3 |
28,5 |
|
Palmas |
17,2 |
17,1 |
17,4 |
|
Porto Alegre |
26,2 |
23,3 |
28,6 |
|
Porto Velho |
18,9 |
14,8 |
23,2 |
|
Recife |
26,9 |
22,5 |
30,4 |
|
Rio Branco |
22,4 |
18,2 |
26,1 |
|
Rio de Janeiro |
29,7 |
25,4 |
33,2 |
|
Salvador |
25,7 |
23,7 |
27,4 |
|
São Luís |
18,2 |
14,9 |
20,9 |
|
São Paulo |
23,5 |
20,0 |
26,6 |
|
Teresina |
20,9 |
19,4 |
22,0 |
|
Vitória |
24,7 |
22,5 |
26,5 |
|
Distrito Federal |
23,9 |
24,0 |
23,8 |
Fonte: www.saude.gov.br
SAÚDE E ABIA FECHAM ACORDO PARA REDUZIR SÓDIO EM CARNES E LATICÍNIOS
/em Notícias
O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) fecharam, nesta terça-feira (5), o quarto acordo para a redução do teor de sódio nos alimentos industrializados. Desta vez, o compromisso é pela diminuição desse ingrediente em laticínios, embutidos e refeições prontas, em até 68% ao longo dos próximos quatro anos.
O novo termo, assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo presidente da entidade, Edmundo Klotz, eleva para 16 o número de categorias de alimentos atingidas, que somadas representam 90% dos alimentos industrializados que mais contribuem com o consumo de sódio no país. “Nossa intenção é estimular e apostar na capacidade de inovação da indústria. Ela foi uma parceira nesse período para superar a meta de redução e já conseguimos retirar mais de 11 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados no país”, destacou o ministro.
Confira a apresentação da coletiva.
Com a inclusão dos três novos grupos, a meta global do acordo passa a ser retirar 28 mil toneladas de sódio até 2020. Desde 2011, a estimativa é que 11,3 mil toneladas tenham sido retiradas dos produtos como bisnaguinhas, massas instantâneas, bolos prontos, biscoitos e caldos.
O sódio está presente no sal de cozinha e em produtosindustrializados. Seu consumo em excesso está associado a uma série de doenças, sobretudo à hipertensão arterial. A doença, segundo o novo levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros hoje.
“Somos o segundo maior produtor de alimentos no mundo, maior gerador de renda desse país e nós precisamos desenvolver cada vez o valor agregado, a exemplo de iniciativas como essa proposta pelo Ministério da Saúde. Uma das maiores vantagens é estimular a indústria a buscar cada vez mais soluções”, avaliou o presidente da Abia.
CONSUMO EXCESSIVO – Segundo a última Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro consome, em média, 12 gramas de sódio por dia, considerando o sal de mesa e o sódio obtido dos alimentos. A marca é mais que o dobro do que os 5 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Se chegasse ao consumo médio ideal, o Brasil teria forte impacto na qualidade de vida dos brasileiros e na redução das mortes atribuídas à hipertensão e às suas complicações, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Estima-se que esta mudança acarretaria 15% menos mortes por AVC (acidente vascular cerebral) – hoje a principal causa de morte entre os brasileiros e responsável por 100 mil óbitos só em 2011 – e 10% menos mortes por infarto. Além disso, seria possível reduzir em 1,5 milhão o número de pessoas que necessitam de medicação para controlar a pressão alta. Outro ganho seria o acréscimo de mais quatro anos na expectativa de vida dos hipertensos.
MONITORAMENTO – O acordo, que tem adesão voluntária, estabelece o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias. O mineral é usado não só para dar sabor, mas também por outras funções tecnológicas, incluindo a de conservante.
Desde o início de 2013, estão sendo coletadas e analisadas amostras de categorias de produtos firmados nas duas primeiras etapas da parceria, entre eles, macarrão instantâneo, pão de forma e bisnaguinhas.
RENOVAÇÃO – O Ministério da Saúde e a indústria também vão renovar a cooperação, iniciada em 2007, que permitiu a reformulação das fórmulas dos alimentos processados.
Além da parceria para redução do teor de sódio, o acordo de cooperação também permitiu a retirada de 230 mil toneladas de gordura trans do mercado. Estudo feito pela ABIA, em parceria com o governo federal, revelou que 94,6% das empresas ligadas à entidade, alcançaram a meta estabelecida em 2007, que limita a 5% de presença de gordura trans do total de gorduras em alimentos industrializados e 2% do total de gorduras em óleos e margarinas.
A renovação do acordo vai permitir estudos e debates para definir as categorias prioritárias e montar o próximo passo: a redução de açúcar e gorduras totais e saturadas.
|
METAS DO QUARTO TERMO DO ACORDO DE SÓDIO |
|||
|---|---|---|---|
|
LATICINIOS |
Metas para 2014 (mg) |
Metas para 2016 (mg) |
Redução em 4 anos (mg) |
|
Requeijão cremoso |
587 |
541 |
63,2% |
|
Queijo muçarela |
559 |
512 |
68% |
|
SOPAS |
Metas para 2014 (mg) |
Metas para 2016 (mg) |
Redução em 4 anos (mg) |
|
Sopa instantânea |
334 |
330 |
19,5 |
|
Sopas prontas para consumo e para cozimento |
327 |
314 |
33,2 |
|
EMBUTIDOS |
Metas para 2015 (mg) |
Metas para 2017 (mg) |
Redução em 4 anos (mg) |
|
Empanados |
690 |
650 |
54,8 |
|
Hambúrguer |
780 |
740 |
59,0 |
|
Linguiça cozida temp. ambiente |
1560 |
1500 |
27,9 |
|
Linguiça cozida mantida sob refrigeração |
1310 |
1210 |
33,9 |
|
Linguiça frescal |
1080 |
970 |
42,0 |
|
Salsichas |
1140 |
1120 |
29,8 |
|
Mortadela mantida sob refrigeração |
1270 |
1180 |
26,6 |
|
Mortadela mantida a temp ambiente |
1380 |
1350 |
16,0 |
|
Presuntaria |
1180 |
1160 |
35,7 |
Fonte: www.saude.gov.br
MINISTÉRIO DA SAÚDE PROMOVE SEMINÁRIO 10 ANOS DA POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO
/em Notícias
Em 2013, o governo federal celebra 10 anos da criação de importantes políticas sociais, como o Bolsa Família. Na área da saúde, se comemoram os 10 anos de atuação do HumanizaSUS. E para analisar sua trajetória e o papel de suas diretrizes na melhoria da atenção e gestão do SUS, o Ministério da Saúde convoca gestores, trabalhadores e usuários a participar do Seminário 10 anos da Política Nacional de Humanização. A atividade acontecerá no dia 28 de novembro, na sede da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) e poderá ser assistida online, na Sala de Eventos da Rede HumanizaSUS.
A abertura, prevista para as 9h, contará com a presença do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde Helvécio Miranda, e os gestores da OPAS, do Programa Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Conselho Nacional de Saúde e PNH.O atual gestor da PNH, Gustavo Nunes de Oliveira vai debater com os ex-coordenadores da Política Regina Benevides, Angela Pisteli, Adail Rollo e Dário Pasche durante a Ágora dos 10 anos: a gestão da PNH e seu projeto ético-estético-político na máquina de Estado.
O que gestores, trabalhadores e usuários mostram do SUS que dá certo será tema de outro momento do Seminário, quando apoiadores da PNH vão debater as diferentes realidades da humanização do SUS pelo Brasil, com base nas avaliações realizadas durante o Concurso Cultural Somos Parte do SUS que dá certo. Haverá a entrega de certificado aos 30 finalistas e divulgadas as 10 experiências de humanização do SUS que vão compor o novo vídeo institucional da PNH. Duas experiências de cada região brasileira foram selecionadas dentre as mais de 280 inscritas. Espera-se que elas possam fomentar novos modos de fazer saúde, com base nos princípios do SUS, considerando as especificidades locais e regionais.
Também estão previstos o lançamento de diferentes ferramentas para auxiliar a humanização do SUS, tais como o monitoramento online das ações, via Rede HumanizaSUS, e dois novos volumes do Cadernos HumanizaSUS, sobre Saúde Mental e Parto Humanizado. “É preciso dar visibilidade às boas práticas, discuti-las, e apresentar ao SUS novas ferramentas de trabalho que auxiliem na melhoria do acesso dos usuários ao SUS de qualidade”, afirmou o coordenador da PNH Gustavo Nunes de Oliveira.
Sobre a Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS):
A PNH foi lançada em 2003, para transformar a relação entre gestores, trabalhadores e usuários do SUS, de modo que cada um deles se reconheça como parte do SUS e contribuam para suas melhorias. Com um grupo de apoiadores atuando em todo o território nacional[1], o trabalho da PNH se baseia no apoio institucional às Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Secretarias Estaduais de Saúde (SES), Hospitais e Coletivos de Humanização , além da formação de gestores, trabalhadores e usuários.
Acolhimento, gestão participativa e cogestão, clínica ampliada, valorização do trabalhador, defesa dos direitos dos usuários e ambiência são as diretrizes que embasam a PNH e se materializam nos serviços de saúde por meio de diferentes dispositivos para se melhorar a atenção e o trabalho em saúde: Acolhimento com classificação de risco (que inverte a lógica de atendimento por ordem de chegada, mas de acordo com a vulnerabilidade e o risco do usuário do SUS), colegiados gestores (que democratizam as decisões), garantia de visita aberta e direito ao acompanhante, projetos de ambiência que contam com a experiência cotidiana dos trabalhadores para as reformas da infraestrutura do serviço de saúde, entre outros.
Serviço:
Seminário 10 anos da Política Nacional de Humanização
28 de novembro de 2013, quinta – feira
09h às 17h em Brasília – DF
Transmissão online – www.redehumanizasus.net










