BOLETIM Nº07 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 07 – DENGUE – SEMANA 1 a 7

MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue da semana epidemiológica 1 a 7 de 2014 (tabela 1). 

O levantamento dos dados de dengue notificados na SE 07 (09/02/2014 a 15/02/2014) totalizamos 1.845 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas. 

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.

Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2014.

 

 

Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 19/02/2014       
Dados sujeito a alterações      

Legenda:

 

 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2011-2012-2013-2014.

 

 

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS

 

 Assistência

De acordo com os dados encaminhados pelos municípios até o prazo estabelecido pela Resposta Coordenada para a Semana Epidemiológica 07, treze municípios encaminharam planilha referente à Assistência à Saúde.

Os municípios que não enviaram dados referentes à Assistência a Saúde foram: Bataguassu, Cassilândia, Corumbá, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Sidrolândia.

 

Encaminhamento

 

*   Realizar a Contrarreferência dos pacientes atendidos nos ambulatórios e nas unidades hospitalares para o acompanhamento na Atenção Básica e registrar na planilha de internação. Responsável: Municípios em monitoramento.

*    Encaminhar planilha atualizada da Atenção Básica com todos os campos preenchidos.

 

 Fonte: www.saude.ms.gov.br


BOLETIM Nº07 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 07 – DENGUE – SEMANA 1 a 7

MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue da semana epidemiológica 1 a 7 de 2014 (tabela 1). 

O levantamento dos dados de dengue notificados na SE 07 (09/02/2014 a 15/02/2014) totalizamos 1.845 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas. 

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.

Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2014.

 

 

Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 19/02/2014       
Dados sujeito a alterações      

Legenda:

 

 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2011-2012-2013-2014.

 

 

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS

 

 Assistência

De acordo com os dados encaminhados pelos municípios até o prazo estabelecido pela Resposta Coordenada para a Semana Epidemiológica 07, treze municípios encaminharam planilha referente à Assistência à Saúde.

Os municípios que não enviaram dados referentes à Assistência a Saúde foram: Bataguassu, Cassilândia, Corumbá, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Sidrolândia.

 

Encaminhamento

 

*   Realizar a Contrarreferência dos pacientes atendidos nos ambulatórios e nas unidades hospitalares para o acompanhamento na Atenção Básica e registrar na planilha de internação. Responsável: Municípios em monitoramento.

*    Encaminhar planilha atualizada da Atenção Básica com todos os campos preenchidos.

 

 Fonte: www.saude.ms.gov.br


ANVISA PROÍBE A DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ATLETA

A ANVISA proibiu nesta segunda-feira (17) a distribuição e a comercialização de 04 Alimentos para Atletas que contém em suas fórmulas, substâncias não autorizadas no país, conforme define a resolução RDC 18/2010.  

Estão proibidos os produtos:

  • ISOFAST – MHP                               
  • ALERT 8 – HOUR – MHP                 
  • CARNIVOR                                        
  • PROBOLIC – SR – MHP

O Carnivor, fabricado pela empresa MuscleMeds, apresentou teores de Vitamina B12 e B6, acima da ingestão diária recomendada, o que só é aceito para medicamentos. Além disso, foram encontradas substancias que não tem comprovação de segurança para o uso em alimentos: a Glutamina (alfa-cetoglutarato) e a Ornitina (alfa-cetoglutarato e alfa-cetoisocaproato).

Já o Probolic –SR-MHP, fabricado pela Maximum Human Performance Inc., foi suspenso por possuir ácido linoleico conjugado, substancia não considerada segura para uso em alimento. A rotulagem original também indica que o poduto possui aminoácidos de cadeia ramificada, que não devem ser indicados para atletas.

No caso do Isofast- MHP e Alert 8-hour-MHP, também fabricados pela Maximum, os problemas foram a presença de BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e Taurina.

Todos estes produtos são distribuídos pela NUTRITON Import Comércio Atacadista                                       de Suplementos LTDA e foram proibidos por conter em sua fórmula, substâncias não consideradas seguras para o uso em alimento.

Importante frisar que estes alimentos são direcionados para atletas que, conforme RDC ANVISA nº 18/10, são praticantes de exercício físico com especialização e desempenho máximos com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso.

Ressaltamos que as substâncias a serem utilizadas na formulação de alimentos para atletas, somente podem ser adicionados ou utilizados após comprovação da sua segurança pela ANVISA sendo que, sua regularização deve obedecer a procedimentos administrativos específicos determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária acionou as Vigilâncias Sanitárias Municipais para que proceda a fiscalização nos estabelecimentos comerciais a fim de buscar e recolher tais produtos caso sejam encontrados no comércio.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

 


PROMULGADA EMENDA QUE AUTORIZA PROFISSIONAIS DE SAÚDE MILITARES ATUAREM NA ÁREA CIVIL

 
A Emenda Constitucional 77, que permite aos militares da área de saúde exercerem também cargo semelhante no serviço público civil, foi promulgada no início da tarde desta terça-feira (11).


A mudança no texto da Constituição deve evitar a constante evasão de profissionais das Forças Armadas, devido à impossibilidade de exercício de outro cargo, assim como melhorar o atendimento a populações de regiões de fronteira e distantes dos grandes centros urbanos.

A EC 77 é resultante da Proposta de Emenda à Constituição 122/2011, do ministro da Pesca e senador licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ), que ressaltou o fato de o benefício ter reflexo direto nas corporações policiais, incluindo o Corpo de Bombeiros dos estados e do Distrito Federal.

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a emenda não tem a pretensão de resolver toda a carência de atendimento médico no país, mas vai conter a escalada de desligamento de médicos militares, além de permitir um alívio a localidades onde há escassez de pessoa.

— Com a aprovação do Congresso, o governo federal fez o programa Mais Médicos; mas a Câmara e o Senado fizeram o Muito Mais Médicos, pois a aprovação da PEC vai permitir que mais de 20 mil profissionais possam acumular outro cargo público no âmbito civil. Sem a emenda isso não seria possível — informou o senador, que sugeriu ainda que profissionais militares da área da educação tenham direito semelhante.

Para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), num país onde faltam médicos, é "justo e adequado" dar o mesmo tratamento constitucional a militares e a civis.

— Até demoramos muito tempo para tornar isso uma realidade — constatou.

A PEC 122/2011 foi apresentada em agosto do ano passado e alterou três incisos do parágrafo 3º do artigo 142 da Constituição. Na Câmara, o relator foi o deputado Mauro Benevides (PMDB-CE).

Fonte: www.conass.org.br

CREDENCIAMENTO DE DOCENTES E INSTRUTORES PARA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO

Publicado no Diário Oficial nº 8.618 – pág. 11 e 12, abertura de inscrições para credenciamento de docentes e instrutores para os Cursos de Especialização na Área de Enfermagem, Especialização em Saúde Pública- Residência em Medicina da Família e Comunidade, Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados Integrados- Área de Concentração – Atenção a Saúde do Idoso, Curso Técnico em Saúde Bucal e Curso de Capacitação do SISREG. – no período de 18 a 20/02/2014.

Para visualizar acesse:  www.imprensaoficial.ms.gov.br

Fonte: www.saude.ms.gov.br

MEDICAMENTOS DE GRAÇA

Meta do governo de atingir 1.377 municípios de extrema pobreza com o Saúde Não Tem preço até 2013 foi superada. Das 4.119 cidades contempladas, 1.464 são municípios com áreas carentes

No aniversário de três anos do início da ação Saúde Não Tem Preço, comemorado nesta sexta-feira (14), o Ministério da Saúde contabiliza 19,4 milhões de brasileiros beneficiados com medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes em 4.119 cidades com 30.146 farmácias públicas ou privadas que aderiram à ação. Desses municípios, 1.464 são de extrema pobreza que estão inseridos na estratégia do governo de subsidiar os medicamentos à população brasileira em drogarias particulares, complementando os pontos de retirada de itens que já eram ofertados de graça nos postos de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O número de municípios mais carentes do país contemplados supera a meta traçada pelo governo federal de alcançar 1.377 municípios de extrema pobreza até 2013. Quando o Saúde Não Tem Preço foi lançado, em 2011, havia 578 municípios com este perfil contemplados.

“A ação facilitou o acesso aos medicamentos da população destes locais, que muitas vezes tinham de se locomover até outros municípios para retirar tais itens nos postos de saúde, que só funcionam em horário comercial – perdendo tempo, dinheiro para transporte e às vezes um dia de trabalho. Com o Saúde Não Tem Preço, elas podem recorrer a farmácias particulares perto de casa em horário alternativo ao do seu expediente”, explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A estratégia também trouxe maior economia financeira para os usuários. Considerando que o paciente já comprava medicamentos no Farmácia Popular pagando 10% do preço de mercado, a economia anual para um hipertenso varia de R$ 450 a R$ 820. No caso de um diabético, a economia anual varia de R$ 100 a mais de R$ 1 mil.

BALANÇO – Desde a criação da Saúde Não Tem Preço, o número de pessoas beneficiadas pelo programa Farmácia Popular cresceu quase seis vezes – um salto de 450% –, passando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 6,9 milhões em janeiro de 2014.

Do total de 19,4 milhões de pessoas beneficiadas, 18,2 milhões retiraram medicamentos de graça para hipertensão arterial e diabetes. Desde o seu lançamento, em fevereiro de 2011, o número de diabéticos e hipertensos beneficiados pela ação nesse período passou de 853 mil em janeiro de 2011 para 5,9 milhões em janeiro de 2014. O sucesso do programa permitiu que em junho de 2012, o governo federal incluísse na gratuidade três medicamentos para asma, beneficiando 1,2 milhões de pessoas desde então.

A gratuidade dos medicamentos também atraiu um número maior de farmácias a participarem do programa Farmácia Popular.  O número de estabelecimentos privados credenciadas mais do que dobrou em três anos – eram 14 mil em 2011, para 29,6 mil em janeiro 2014. Em todo o País, são 30.146 farmácias, entre públicas (rede própria administrada pelo governo) e particulares credenciadas, que distribuem os medicamentos.

Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica dentro do prazo de validade. Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção ficam dispensadas da presença física, podendo o medicamento ser retirado com procuração por familiares ou amigos.

FARMÁCIA POPULAR – O Saúde Não Tem Preço faz parte do programa Farmácia Popular, criado em 2004 inicialmente com farmácias montadas pelo governo para distribuir medicamentos com até 90% de desconto. Só a partir de 2006 foram incluídas no programa farmácias da rede privada, que passaram a ofertar produtos até 90% subsidiados pelo governo federal.  O programa oferta medicamentos para problemas de saúde comuns à população, como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas.

Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 3,9 bilhões no programa Farmácia Popular. Foram R$ 774 milhões em 2011, R$ 1,3 bilhão em 2012 e 1,9 bilhão em 2013. O orçamento para 2014 é cerca de R$ 2,6 bilhões.

O Farmácia Popular é um complemento ao programa de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, que disponibiliza mais de 800 medicamentos gratuitos aos brasileiros.

BOLETIM Nº06 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM Nº06 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 06 – DENGUE – SEMANA 1 a 6

MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue da semana epidemiológica 1 a 6 de 2014 (tabela 1). 

O levantamento dos dados de dengue notificados na SE 06 (02/02/2014 a 08/02/2014) totalizamos 1.465 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas. 

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.

 

Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2014.

 

Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 12/02/2014 

Dados sujeito a alterações

 

LEGENDA:

  

Panorama Estadual

 

       As informações referentes ao detalhamento das atividades de campo e bloqueio de transmissão, realizadas na semana 06/2014 foram enviadas na terça-feira subseqüente até as 16h00 pelos municípios prioritários.

 

 

 

 Executar rotineiramente a aferição e os necessários ajustes dos equipamentos costais, para que os mesmos funcionem com a deposição correta dos inseticidas, ou seja, no equipamento costal é de 0,720 L/ha, no equipamento UBV Pesado é de 0,304 à 0,500 L/há (variando de acordo com o inseticida utilizado) tendo em vista que o consumo médio no Estado está diferente do preconizado pelo Ministério da Saúde;

 

·   Os municípios deverão preencher os dados de consumo de inseticida e quarteirões trabalhados, relativos à Bloqueio de casos com equipamento portátil e UBV pesado de forma separada;

 

·   Os municípios que não estão enviando as informações relativas ao campo ‘Depósitos Predominantes’ devem fazê-lo para que possamos retratar um panorama mais próximo possível da realidade estadual;

 

·   Estabelecer estratégias para a recuperação dos imóveis fechados e recusados dentro do ciclo, visando estabilizar o índice de pendência abaixo de 10%.

 

 

 

 

Assistência

De acordo com os dados encaminhados pelos municípios até o prazo estabelecido pela Resposta Coordenada para a Semana Epidemiológica 06, dezesseis municípios encaminharam planilha referente à Assistência à Saúde.

Os municípios que não enviaram dados referentes à Assistência a Saúde foram: Bataguassu, Ivinhema, Nova Alvorada do Sul e Nova Andradina.

O município de Corumbá está informando 01 caso grave, residente em Corumbá, classificação dengue, com teste rápido positivo.

 

 

 

 

 

Encaminhamento

 

*    Realizar a Contrarreferência dos pacientes atendidos nos ambulatórios e nas unidades hospitalares para o acompanhamento na Atenção Básica e registrar na planilha de internação. Responsável: Municípios em monitoramento.

*     Encaminhar planilha atualizada da Atenção Básica com todos os campos preenchidos.

 

 Fonte: www.saude.ms.gov.br


BOLETIM Nº06 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

MAIS MÉDICOS CONTEMPLA 100% DA DEMANDA DOS MUNICÍPIOS MAIS POBRES

Confira aqui a apresentação da coletiva

O terceiro ciclo do Programa Mais Médicos, que incluirá 2.890 profissionais, vai garantir o atendimento integral de toda a demanda apresentada pelos municípios mais pobres do país que aderiram à iniciativa do Governo Federal. São 1.473 cidades com IDH baixo e muito baixo ou com 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza contempladas pelo programa.

Com esta etapa, o número total de cidades atendidas pelo Mais Médicos passará de 2.166 para 3.279 e a população diretamente beneficiada crescerá de 23 milhões para 33 milhões de brasileiros. Ao todo, a partir de março, serão mais de 9,5 mil profissionais realizando especialização em Atenção Básica enquanto atendem em unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Atingir, já no terceiro ciclo, 100% da demanda nos municípios pobres é um feito muito significativo desta parceria entre o governo federal, os governos estaduais e os demais ministérios envolvidos, em participar o Ministério da Educação. Essa ampliação, já identificada num curto espaço de tempo, do acompanhamento de diabéticos e hipertensos vai impactar no número de internações que são evitáveis na atenção básica”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “Com esse programa, nós teremos não só a garantia do acesso, mas uma transformação importante nas condições de saúde e de vida da população brasileira, em especial esses 33 milhões que na maior parte nunca tiveram oportunidade de contar com uma equipe de saúde completa” reforçou durante coletiva de imprensa na terça-feira (11).

Ministro Chioro informou que será publicada no Diário Oficial da União a notificação de 89 médicos que deixaram de frequentar as atividades do programa para formalizar o processo de desligamento desses profissionais. Eles terão cinco dias para apresentar justificativa. No grupo estão 80 brasileiros e nove estrangeiros – cinco deles da seleção individual do programa e quatro médicos cubanos que participam da iniciativa por meio da cooperação com a OPAS. “É um número insignificante em comparação de experiência similares”, pontuou Chioro.

Será publicada também uma portaria detalhando as regras de contrapartida dos municípios e formalizando como funcionará o processo de desligamento das prefeituras que não cumprirem com suas responsabilidades. Ao aderir ao Mais Médicos, as prefeituras se comprometem a ofertar moradia e alimentação no modelo previsto em lei. Segundo o ministro, está sendo feita uma operação pente fino para levantar todas as cidades que apresentarem problemas.

“A partir do momento que chegar a Coordenação Nacional do Mais Médicos que um município não cumpriu a contrapartida, notificaremos para que em cinco dias chegue até nós a resposta. Daremos um prazo de 15 dias para que solucionem o problema. Os municípios que não regularizarem a situação não receberão médicos nos próximos ciclos e poderão ser descredenciados”, disse Chioro.

Os profissionais do terceiro ciclo estão distribuídos em 1.575 municípios e 28 distritos indígenas. Fazem parte deste grupo 422 brasileiros e 2.468 profissionais com diplomas de outros países, sendo que dois mil médicos participam do Programa por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Os intercambistas estão cursando o módulo de avaliação do programa e devem chegar aos municípios em março, após aprovação no curso.

IMPACTO – Com o reforço desses médicos, além de atender toda a demanda dos municípios mais pobres, o Programa ocupará também 100% das vagas das regiões mais vulneráveis do país, como os municípios do Semiárido, Vale do Jequitinhonha/Mucuri em Minas Gerais, Médio Alto Uruguai no Rio Grande do Sul e Vale do Ribeira em São Paulo. O interior do Norte foi outra área totalmente contemplada. Nesta fase, o Ministério alocou ainda 219 profissionais em 142 municípios que sofreram com enchentes em 2013 e 2014.

A meta do Governo Federal é preencher 13 mil postos até o fim de março. Neste terceiro ciclo, 73,8% da demanda dos municípios que aderiram ao programa serão atendidas. Está em andamento o quarto ciclo de seleção do Mais Médicos, em fase de seleção das cidades. Atualmente, em todo o país, 6.658 profissionais estão em atividade pelo programa em 2.166 cidades e 28 distritos indígenas.

Em poucos meses, a atuação desses profissionais na atenção básica já traz resultados positivos na assistência à população. Levantamento do Ministério da Saúde apontou crescimento de 27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão nos municípios com profissionais do Mais Médicos em novembro de 2013 quando comparado a junho do mesmo ano, antes da chegada dos profissionais.

“Esse é ainda um estudo da fase inicial do programa, mas já é um bom indício de como o programa tem sido expressivo na melhoria da assistência à população. Temos convicção de que com o andamento do programa, que atualmente conta com um número de médicos e municípios participantes muito maior, o impacto é ainda mais relevante”, destacou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales.

Houve aumento ainda, neste mesmo período, de 14,4% na assistência a pessoas com diabetes, de 13,2% no número de pacientes em acompanhamento e de 10,3% no agendamento de consultas. Nas cidades que contavam com médicos do programa foram realizadas 2,28 milhões de consultas em novembro, 7% mais que o total registrado em junho. O levantamento foi feito em 688 municípios onde atuavam 1.592 médicos.

DISTRIBUIÇÃO – O maior número dos médicos do terceiro ciclo do Programa Mais Médicos será alocado no Nordeste e Norte do país, 1.398. Outros 722 vão atuar no Sudeste, 537 no Sul e 276 no Centro-Oeste, além de 57 que vão para distritos indígenas. Entre os estados mais atendidos estão Minas Gerais (369), Bahia (298), Rio Grande do Sul (229), Paraná (216) e São Paulo (173).

Deste grupo, os brasileiros têm até o dia 12 de fevereiro para se apresentarem nos municípios que escolheram enquanto que os estrangeiros devem concluir o curso de avaliação que está sendo ministrado em quatro capitais, Brasília (DF), São Paulo (SP), Guarapari (ES) e Fortaleza (CE). A aprovação nesta etapa é condição para receber o registro profissionais provisório, concedido pelo Ministério da Saúde.

Lançado em julho de 2013, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa recebem bolsa formação de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garant"ir alimentação e moradia aos selecionados.

Fonte: www.saude.gov.br