BOLETIM Nº13 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 13 DENGUE – SEMANA 16
MATO GROSSO DO SUL / 2015.
O levantamento dos dados de dengue notificados na SE 16 (19/04/2015 a 25/04/2015) é de: 1.068 notificações, e da SE 1 a 16 de 2015: 17.467 casos suspeitos pela Planilha Simplificada.
Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.
A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos divididos pela população residente de cada município vezes 100.000 habitantes. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2015.

| Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS | |||||
| Atualizado em 29/04/2015 | |||||
| Dados sujeito a alterações | |||||

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2013-2014-2015.

Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS

Segundo o LACEN, até a SE 16/2015 foram 1.518 isolamentos virais triados por NS1. 461 amostras de isolamento viral positivas, destas: 439- Den 1; 19 – Den 2; 0 – Den 3; 3 – Den 4. (Mapa 1).

Fonte: GAL/LACEN/SES/MS



ASSISTÊNCIA





O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (1º) o edital de adesão para municípios que desejam participar do quinto ciclo do Programa Mais Médicos. Nesta fase, somente poderão requerer novos médicos as regiões de maior vulnerabilidade social, incluindo cidades que ainda não aderiram ao Programa. As inscrições para os gestores ficam abertas até o dia 4 de abril e podem ser realizadas pelo Portal Saúde (www.saude.gov.br).
Confira aqui a apresentação completa
Para assegurar que esta nova etapa amplie o atendimento à populaçãoque mais precisa, o Ministério da Saúde pré-selecionou 310 cidades que poderão receber os novos médicos. Além de estarem em regiões de alta vulnerabilidade social, esses municípios apresentam Equipes de Saúde da Família credenciadas e sem médicos, com base nos dados de dezembro de 2013 do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES); e nenhuma deles recebeu profissionais do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) até março de 2014.
“Essa etapa nos permitirá fazer uma ampliação para além de 100% da meta atingida, nos dando a oportunidade de olhar diretamente para onde estrategicamente o programa terá maior impacto por atender condições de altíssima vulnerabilidade”, explicou o ministro da Saúde Arthur Chioro.
Entre os critérios de vulnerabilidade utilizados para pré-selecionar os municípios estão ter 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza; ter IDHM baixo e muito baixo; com comunidades quilombolas ou assentamentos rurais; e as regiões dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira; do Semiárido; as periferias de grandes cidades; e do G100.
Dos 310 municípios pré-selecionados, 126 já participam do Mais Médicos, mas pediram mais vagas em janeiro deste ano. Outras 184 cidades não aderiram ao programa nas etapas anteriores e atendem aos perfis prioritários. As prefeituras terão de aderir ao quinto ciclo do Programa, atualizando os pedidos por profissionais ou, no caso daquelas que ainda não participam da iniciativa, apontar sua demanda.
“O quinto ciclo é uma nova chance para municípios de alta vulnerabilidade social, que perderam a oportunidade de se inscrever no ano passado. Vamos garantir que sua população não se veja prejudicada pela falta de médicos na Atenção Básica”, ressaltou Chioro.
Nesta fase, a maioria dos municípios que poderão receber profissionais está na região Nordeste (56%). O Sudeste conta com 16% municípios e o Norte, 14%. Sul e Centro-Oeste concentram 9% e 4% das cidades, respectivamente.
MÉDICOS – O quinto ciclo também abrirá nova oportunidade para médicos brasileiros e estrangeiros, que têm até o dia 3 de abril para concluir sua inscrição. Como definido desde o lançamento do Mais Médicos, os brasileiros terão prioridade no preenchimento dos postos apontados, seguidos dos médicos brasileiros formados no exterior e dos estrangeiros.
O início das atividades nos municípios dos médicos do quinto ciclo com CRM no Brasil está previsto para 05 de maio e os formados no exterior para o início de junho, após aprovação no módulo de acolhimento e avaliação do Programa.
Em abril, com o início das atividades dos médicos selecionados no quarto ciclo, serão 13.235 mil profissionais do Mais Médicos atuando nas unidades básicas de saúde de 4.040 municípios, ampliando o atendimento para mais de 46 milhões de brasileiros.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, destacou a relevância do Programa na expansão do atendimento na Atenção Básica. Segundo ele, os resultados positivos do Mais Médicos ficarão ainda mais evidentes com a consolidação do Programa.
“O programa tem sido expressivo na melhoria da assistência à população. Temos convicção de que com o seu andamento, que atualmente conta com um número de médicos e municípios participantes muito maior, o impacto será ainda mais relevante”, afirmou o secretário.
Fonte: www.saude.gov.br
Mais de 2,4 milhões de meninas já foram vacinadas contra HPV em todo o país, nas três primeiras semanas da campanha, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (31) pelo Ministério da Saúde. O número representa 58% da meta do Ministério da Saúde, que é vacinar 80% do público-alvo, o equivalente a 4,1 milhões de meninas na faixa etária de 11 a 13 anos. A vacina utilizada no Brasil é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, considera positiva a cobertura vacinal nas primeiras semanas de implantação da vacina na rede pública. “Isso prova que a população está consciente sobre a importância desta vacina na proteção contra o câncer do colo do útero. Com a continuidade da mobilização nos estados, acredito que atingiremos a meta de vacinar 4,1 milhões de meninas”, afirmou.
Os estados com maior adesão à vacina, até o momento, são: Santa Catarina com 85% (106 mil meninas vacinadas), São Paulo 80% (643 mil), Rio Grande do Sul 73% (151 mil), Espírito Santo 73% (53 mil) e Tocantins 73% (25 mil).
O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia iniciada no dia 10 de março. A vacina também está disponível nos 36 mil postos da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda dose será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.
SEGURANÇA DA VACINA – Usada como estratégia de saúde pública em 51 países, a vacina utilizada no Brasil é recomendada pela OMS e tem eficácia de 98% contra o vírus HPV. O Comitê Consultivo Mundial sobre Segurança das Vacinas, responsável por prestar assessoramento científico à OMS, atestou novamente a segurança da vacina contra o HPV, durante reunião realizada no dia 12 de março.
Desde o lançamento da vacina contra o HPV, em 2006, mais de 170 milhões de doses foram aplicadas no mundo. Diversos estudos que monitoraram durante anos, milhares de pessoas vacinadas na Austrália, Europa e América do Norte, excluíram a ocorrência de eventos adversos graves ou permanentes.
PROTEÇÃO – Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. A vacina utilizada é a quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) do HPV, dos quais dois (subtipos 16 e 18) são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.
A vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
CAMPANHA – O Ministério da Saúde iniciou em março a veiculação da campanha publicitária para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero em TV, rádios e jornais. Com o tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as adolescentes para se vacinar e alertam as mulheres sobre a prevenção. Estimativas indicam que 270 mil mulheres, no mundo, morreram devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos, em decorrência da doença, apenas neste ano.
VACINAÇÃO POR UF*
*Números calculados com base na meta de 80% (4,1 milhões de meninas Brasil)
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Estado |
TOTAL |
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Meta |
Doses aplicadas |
cobertura % |
|
|
AC |
21.748 |
6.848 |
31% |
|
AM |
98.349 |
7.899 |
8% |
|
AP |
19.915 |
3.432 |
17% |
|
PA |
204.991 |
91.921 |
45% |
|
RO |
37.663 |
21.064 |
56% |
|
RR |
12.935 |
7.937 |
61% |
|
TO |
34.935 |
25.650 |
73% |
|
NORTE |
430.537 |
164.751 |
38% |
|
AL |
82.410 |
55.215 |
67% |
|
BA |
321.634 |
180.672 |
56% |
|
CE |
205.876 |
113.453 |
55% |
|
MA |
176.917 |
77.288 |
44% |
|
PB |
83.768 |
41.051 |
49% |
|
PE |
202.662 |
99.482 |
49% |
|
PI |
74.638 |
37.706 |
51% |
|
RN |
71.026 |
39.628 |
56% |
|
SE |
50.713 |
35.473 |
70% |
|
NORDESTE |
1.269.643 |
677.303 |
53% |
|
ES |
73.456 |
53.727 |
73% |
|
MG |
407.261 |
210.106 |
52% |
|
RJ |
317.591 |
168.662 |
53% |
|
SP |
808.318 |
643.246 |
80% |
|
SUDESTE |
1.606.626 |
1.075.741 |
67% |
|
PR |
218.395 |
117.556 |
54% |
|
RS |
206.514 |
151.574 |
73% |
|
SC |
125.970 |
106.692 |
85% |
|
SUL |
550.879 |
375.822 |
68% |
|
DF |
87.979 |
25.480 |
29% |
|
GO |
129.508 |
78.349 |
60% |
|
MS |
53.935 |
9.729 |
18% |
|
MT |
68.082 |
37.830 |
56% |
|
CENTRO-OESTE |
339.505 |
151.388 |
45% |
|
TOTAL BRASIL |
4.197.190 |
2.445.005 |
58% |
Fonte: www.saude.gov.br
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Ao final do quarto ciclo do programa Mais Médicos, o governo federal conseguirá garantir 100% da meta programada, com 13.235 médicos atuando em 4.040 municípios de todo o território nacional, particularmente naqueles que apresentam maior vulnerabilidade. Com isso, a estimativa é de que 45,6 milhões de brasileiros tenham acesso a uma equipe de Saúde da Família completa. “Não é um médico apenas, mas uma equipe de Saúde da Família completa, ou seja, dentista, enfermeiro, técnico de enfermagem, agente comunitário e o médico, porque cada vez mais o trabalho multidisciplinar, o trabalho em equipe, é essencial para produzir saúde,” disse o ministro da Saúde em Seminário (leia mais aqui).
5º Ciclo
O 5º ciclo do programa vai atender novos municípios que ainda não aderiram e municípios que solicitaram ampliação. Entre os critérios de seleção nesta fase, estão a necessidade de não ter recebido médicos pelo PROVAB. As vagas serão exclusivas em Unidades Básicas de Saúde.
Saiba mais aqui.
O Programa
O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.
Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais saúde para você.
A iniciativa prevê também a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil.
Lançado nesta terça-feira (25/3) o Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS), instituído pela Portaria 281/2014. A ferramenta foi desenvolvida para facilitar e agilizar os pedidos de recursos – feito por gestores municipais, estaduais ou do Distrito Federal – para custeio, implantação, habilitação ou credenciamento de equipes, unidades e serviços em saúde. O SAIPS vai permitir maior transparência, organização e monitoramento das solicitações.
Além de tornar o processo mais ágil, o sistema vai permitir aos gestores um monitoramento do processo, já que poderão verificar em qual estágio está a aprovação do pedido. Outra vantagem é a possibilidade de acompanhar a destinação do recurso público. O sistema também vai proporcionar uma grande economia de papel, uma vez que os arquivos digitais referentes às documentações necessárias serão inseridos diretamente no sistema, sem necessidade de levá-los ao protocolo do Ministério da Saúde.
Os serviços serão disponibilizados gradualmente. Até o momento, estados, municípios e o Distrito Federal podem solicitar pelo SAIPS verba para custeio do programa Academia da Saúde; incentivo e custeio de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Unidades de Acolhimento (adulto ou infanto-juvenil) e leitos de saúde mental em hospitais gerais; e recebimento custeio de Casa de Gestante e Bebê e Serviço de Referência à Gestação de Alto Risco.
As propostas dos gestores serão analisadas pelo Ministério da Saúde, que irá aprovar, rejeitar, pedir mais informações ou aprovar com ressalvas as solicitações. O acesso deve ser realizado com o uso do CNPJ do Fundo de Saúde do ente federado e a mesma senha utilizada para entrar nos sistemas do Fundo Nacional de Saúde.
Para mais informações, está disponível no site do SAIPS o Manual Geral sobre Acesso, Cadastramento e Acompanhamento de Propostas (que explica o fluxo geral do sistema, perfis e atividades), os manuais específicos para cada tipo de recurso pleiteado e um tira dúvidas.
Solicitações – Os pedidos dos gestores devem se referir a incentivo (recurso para implantação de serviço ou componente de rede, transferido em parcela única do Fundo Nacional de Saúde para os estados, municípios e o DF), custeio (recurso transferido mensalmente do Fundo Nacional de Saúde para os estados, municípios e o DF) ou habilitação (formalização mediante Portaria específica de serviço de saúde executado pelo estabelecimento de saúde, equipe, ou serviço/componente de rede enquanto prestadores ou integrantes do Sistema Único de Saúde).
