Cosems MS reforça a importância dos municípios seguirem o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19

 

O Conselho de Secretários Municipais de Saúde de MS reforça a importância de todos os municípios seguirem o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, e as deliberações feitas pela Comissão Intergestores Bipartite-CIB.

Como explica o Presidente do Conselho, Rogério Leite “sabemos da pressão que todos os secretários estão passando, para inclusão de determinados grupos, mas deve-se ficar bem claro que o avanço na vacinação deve ser dentro dos grupos já elencados no plano, progredindo por faixa etária. O PNO deve ser consultado sempre que houver alguma dúvida”.

“Como nosso Estado está avançando muito rápido na vacinação, há algumas cidades que devem finalizar os grupos elencados até o final de mês que vem, claro que dependendo do quantitativo recebido. O Cosems MS defende a imunização por faixa etária, pois é mais democrático e atende a todos os grupos de trabalhadores, mas não é possível devido à disponibilidade das doses”, complementa o Presidente.

O Ministério da Saúde já alertou que é imprescindível que todas as unidades de saúde da Federação cumpram as diretrizes para que o país tenha doses suficiente para imunizar os brasileiros com as duas doses previstas no primeiro ciclo da campanha de vacinação e garanta uma imunização eficaz no país.

Até o momento 22,41 da população de MS já foi vacinada. Todos os municípios de MS já aplicaram 870.304 doses da vacina, sendo de primeira dose 629.708 e 240.596 de segunda.

 

Foto: Edemir Rodrigues Gov.ms

Municípios de MS iniciam a imunização contra a Influenza

Os 79 municípios de Mato Grosso do Sul iniciam nesta segunda, dia 12 de abril, a primeira etapa da vacinação contra a Influenza, são 124 mil doses destinadas a crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. 

 

O Presidente do Cosems MS, Rogério Leite fala da importância da ação “iniciamos mais uma importante etapa, visando a promoção à saúde da nossa população. Sabemos dos desafios vivenciados por cada município, vamos realizar as campanhas simultaneamente, mas a vacinação contra a Covid está sendo um sucesso, tenho a certeza que juntos, conseguiremos conduzir mais essa ação, o Conselho está a disposição de todos”.

 

Em 2020 o Estado de MS teve 16.784 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave hospitalizados, sendo que 80 foram confirmados para Influenza, sendo 69 de Influenza A, e 11 de Influenza B, e 8 pacientes evoluíram para óbito.

 

Se a pessoa pertence os grupos prioritários das duas campanhas de vacinação, importante respeitar o intervalo mínimo de 14 dias entre as doses, devendo priorizar a dose de Covid.

 

Em MS a meta é vacinar 900 mil pessoas, o correspondente a 90% das pessoas que compõem o público-alvo, a expectativa é que o Estado deve receber ao todo um milhão de doses de vacina contra gripe até o fim da

 

A primeira fase vai de 12 de abril a 10 de maio. A segunda fase será de 11 de maio a 8 de junho e serão vacinados pessoas com mais de 60 anos e professores. A terceira etapa da vacinação será de 09 de junho a 9 de julho e serão vacinados indivíduos com comorbidades ou deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do sistema rodoviário e portuário, forças de segurança e das Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas.

 

Foto: Airton Raes

Capacitação – Promoção do Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde

 

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, por meio da Coordenadoria de Redes de Atenção à Saúde e Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser promovem o Webinário: Promoção do Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde, nos dias 18 à 21 de Maio de 2021.

 

O evento é totalmente on-line e gratuito para os trabalhadores de saúde do Sistema Único de Saúde.

 

Nos quatro dias de atividades serão abordados temas voltados as redes temáticas:  rede cegonha, rede psicossocial, rede de urgência e emergência, rede de cuidado às pessoas com deficiência e a rede de atenção às pessoas com doenças crônicas.

 

AS VAGAS SÃO LIMITADAS!

 

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Curso on-line prepara os profissionais da Atenção Primária para o preenchimento de informações de atendimento da população

As informações coletadas durante o atendimento dos cidadãos são muito importantes para apoiar as políticas públicas de saúde. É com base nesses registros feitos pelos profissionais que atuam nas unidades básicas da Atenção Primária à Saúde (APS) que a gestão — de todas as esferas administrativas — e a própria equipe poderão visualizar a realidade epidemiológica do território e das pessoas que nele vivem. Para qualificar esse registro, está disponível virtualmente o curso Qualidade de Dados em Registro da APS.

A coleta qualificada de informações em saúde é fundamental para também ofertar uma assistência de qualidade, por isso o Ministério da Saúde, em parceria com o Departamento de Ciências de Dados da Faculdade de Medicina da UFMG  e com Centro de Telessaude (HC-UFMG/Ebserh), disponibiliza o curso para preparar os profissionais da APS para o registro de dados de maneira adequada, como parte da estratégia do e-SUS APS.

O registro de dados sobre a saúde da população é uma das atividades essenciais da APS e é o que vai estruturar todas as ações na comunidade. Com a capacitação, o profissional poderá avaliar de forma crítica o registro de dados no sistema e-SUS APS, verificar o impacto da qualidade dessas informações inseridas em formulários de coleta e utilizá-las para gestão do SUS e para tomada de decisão no âmbito das políticas públicas de saúde.

A boa prática de registro pode ser aprendida e treinada levando a uma prestação de cuidado mais segura, efetiva e que proporcione a geração de  relatórios de saúde mais confiáveis e úteis para planejar e monitorar ações de vigilância à saúde no território.

Formação on-line

O curso conta com três unidades, e o seu conteúdo é direcionado a todos os profissionais da APS, independentemente do estágio em que se encontra a implantação da estratégia e-SUS APS na unidade em que atuam. A primeira unidade é sobre a qualidade de dados em saúde, com foco nos registros em formulários eletrônicos ou em papel, como o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), cartão de vacina e os formulários de Coleta de Dados Simplificada (CDS).

A segunda unidade é sobre os sistemas de informação em saúde como uma ferramenta de trabalho na APS, abordando a importância da qualidade de dados para que os relatórios sejam úteis na análise do território. Já a terceira unidade aborda as estratégias para qualificação de dados na APS, como o uso de terminologias e aplicativos.

A oferta será por meio do ambiente virtual de aprendizagem, que traz recursos como videoaulas, infográficos e exercícios comentados  baseados nas tarefas diárias das unidades de saúde.  Além disso, o participante terá acesso a um livro digital, em formato PDF, que poderá baixar e consultar quando quiser. O acesso poderá ser feito por meio do telefone celular, tablet, computador ou notebook conectados à internet. O curso foi desenvolvido em duas versões, uma com a participação restrita para médicos, enfermeiros e odontólogos, e outra voltada para agentes comunitários de saúde, auxiliares de enfermagem e agentes de endemias. O curso é gratuito e tem carga horária de 10 horas.

A inscrição e o primeiro acesso são feitos diretamente no endereço eletrônico https://moodle-saude.dcc.ufmg.br/. Lá mesmo, o profissional fará o seu cadastro, terá seus dados validados e receberá uma mensagem de confirmação pelo e-mail informado na inscrição.

 

Fonte: Conasems com informações da APS

Dia Mundial da Saúde: O que seria do Brasil sem o SUS?

Desde a verificação da qualidade da água que bebemos todos os dias até a realização de procedimentos de alta complexidade, como transplantes, por exemplo, fazem do SUS, um dos maiores sistemas de saúde do mundo. 

 

Mas afinal, quem usa o SUS? O Sistema Único de Saúde atende as mais de 200 milhões de pessoas que moram hoje no Brasil – do pobre ao rico, do recém-nascido ao idoso. Porém muitos brasileiros acreditam nunca terem usado o SUS. Tal pensamento se dá pelo desconhecimento da amplitude dos serviços oferecidos. Vacinação, Saneamento Básico, pré-natal, SAMU, tratamentos para câncer, ISTs, transplantes, banco de sangue, hemodiálise e centenas de medicamentos gratuitos são alguns exemplos que comprovam a integralidade do SUS.

 

Quando um brasileiro, independentemente da classe social, sofre um acidente de carro, por exemplo, ele é socorrido pelo SAMU e levado à emergência do hospital público mais próximo. Mesmo se a vítima tiver plano de saúde, o SUS é responsável por garantir o socorro e até mesmo procedimentos de alta complexidade, se necessário. A vítima que possui um plano de saúde só será encaminhada para o hospital particular quando os médicos avaliarem a situação e determinarem que o quadro é estável.

 

Patrimônio Nacional  

“A saúde é direito de todos e dever do Estado”, diz o artigo 196 da Constituição Federal de 1988. No entanto, para ser transformado em lei, o SUS foi produto de uma intensa luta da sociedade brasileira que defendeu um projeto de reforma sanitária. O principal elemento dessa reforma era constituir um sistema de saúde universal, de caráter público, que pudesse fazer uma integração entre as ações individuais e coletivas. 

 

Um dos maiores programas do mundo

Através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, o país erradicou a varíola. Em 1994, a poliomielite. A utilização de vacinas contra as duas doenças projetou o Brasil como pioneiro no planejamento e desenvolvimento de campanhas de vacinação em massa. O Brasil, um dos países mais extensos do mundo, sofre muitos impasses no que diz respeito à garantia da saúde por questões relacionadas à dimensão territorial e populacional, desigualdades regionais, desenvolvimento econômico, educacional e social. 

 

A comunicação para o fortalecimento do SUS

A comunicação é ferramenta imprescindível para renovar o compromisso com o Sistema Único de Saúde. O SUS é de todos, não importa a raça, cor ou nacionalidade. Trata-se de um direito constitucional que inspira sistemas de saúde por todo o mundo. 

O SUS tem programas e números grandiosos, estratégias exitosas reconhecidas e replicadas mundialmente, como Estratégia Saúde da Família (ESF), Programa Nacional de Imunizações, de Transplantes, de HIV/Aids, Farmácia Popular, Programa Nacional de Controle do Tabagismo, Rede de Bancos de Leite Humano, entre outros que, infelizmente, não ganham a devida visibilidade no nosso país por não serem devidamente comunicados com a sociedade. O SUS precisa ser reconhecido e fortalecido, compromisso assumido pelo Conass e Conasems em diversas ações estratégicas. 

 

A força dos profissionais de saúde e da gestão do SUS

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), nasceu a partir do movimento social em prol da saúde pública com a missão de agregar e de representar o conjunto de todas as secretarias municipais de saúde do país. Segundo o presidente do Conasems, Wilames Freire, celebrar o Dia Mundial da Saúde, mesmo em uma situação de pandemia, é uma oportunidade de ressaltar a importância do SUS. “Acredito que se não tivéssemos o SUS, principalmente nesse cenário que estamos vivendo, a população brasileira estaria completamente desamparada. O SUS é uma das maiores conquistas do Brasil e devemos valorizar e fortalecer os profissionais de saúde e os gestores de saúde que estão na ponta fazendo com que esse sistema tenha força para existir”.

O Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) surgiu a partir do desejo dos secretários estaduais de saúde à época liderados pelo médico Adib Jatene, então secretário de Estado da Saúde de São Paulo, de atender a recomendação de Alma Ata cujo lema era “Saúde para todos no ano 2000”. No Dia Mundial da Saúde, o presidente do Conass, Carlos Lula, enalteceu a força do SUS, principalmente na pandemia, momento no qual mostrou ser um sistema pujante. “Neste dia em que celebramos essa data importante, temos de bater palmas para o SUS, pois se não fosse ele, teríamos perdido muito mais vidas. Nesta pandemia, nossos profissionais de saúde tornaram-se verdadeiros heróis e heroínas combatendo este inimigo invisível. Celebramos este dia com a esperança de que o amanhã  pode ser melhor para que possamos cumprir a nossa missão de salvar vidas”.

 

Fonte: https://www.conasems.org.br/dia-mundial-da-saude-o-que-seria-do-brasil-sem-o-sus/

Cosems MS apoia campanha de doação de alimentos

O Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul – Cosems /MS apoia campanha de doação de alimentos não perecíveis, atrelada a vacinação contra a Covid-19.

 

O Presidente do Cosems MS, Rogério Leite, conta que o exemplo da ação iniciou em outro Estado e o Secretário Estadual, Geraldo Resende, trouxe a pauta a todos os secretários e o COSEMS-MS resolveu garantir a ação e assim angariar mais alimentos e ajudar quem precisa.

 

A 1ª tesoureira do Cosems /MS e Secretária de Santa Rita do Pardo, Maria Angélica Benetasso, lembra dos inúmeros impactos que a Covid trouxe para a população, “a pandemia trouxe impactos em vários setores da sociedade, não apenas para saúde, muitos trabalhadores perderam seus empregos, e muitas famílias que já estavam em situação de vulnerabilidade social estão com dificuldades extremas. Então resolvemos mobilizar todos os Secretários de Saúde do nosso Estado para fazer esta grande corrente de solidariedade e ajudar o próximo”.

 

A doação é voluntária, e não é fator determinante para a imunização, os alimentos devem ser entregues para a equipe de imunização de cada cidade, e posteriormente serão encaminhados as famílias que estão precisando.

Cosems e SES pactuam sobre distribuição de kit de entubação

Durante reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite – CIB, realizada na noite do dia 31 de março, o COSEMS-MS e a Secretaria Estadual de Saúde pactuaram em resolução, a distribuição do kit de entubação para os Hospitais do Estado, em virtude da escassez nacional das medicações.

 

O Presidente do Cosems MS, Rogério Leite,  explica como foi a distribuição “os fármacos foram distribuídos de acordo com as planilhas hospitalares, que evidenciam o estoque, necessidade e consumo, planilha essa que é preenchida pelos gestores das Unidades Hospitalares e encaminhadas a SES, tudo foi feito com a máxima agilidade para que a medicação chegasse hoje aos municípios”.

 

“Nós do Cosems e da Secretaria de Estado continuamos trabalhando para prover o abastecimento das medicações, estamos lutando diuturnamente contra a pandemia que já dura mais de um ano. Uma parceria que tem salvado vidas e levado saúde a nossa população”, complementa Rogério Leite.

 

A Secretaria de Estado de Saúde adquiriu e repassou 1.250 ampolas de Atracurio 5ml; 7.500 ampolas de Atracurio 2,5ml;  904 ampolas de Cisatracurio 5ml, somados a remessa do Ministério da Saúde de 10.400 ampolas de Rocuronio 5ml; 2.300 ampolas de Midazolan 10ml; 2.410 ampolas Midazolan 5ml, totalizando  10.400 ampolas de neurobloqueadores e 4.710 ampolas de sedativos.

 

Foto ilustrativa