LEGISLATIVO DEVE LIBERAR ATÉ R$ 5 BILHÕES PARA COMBATE AO CORONAVÍRUS.

Em participação de audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou sobre a negociação com o Legislativo para liberação de até R$ 5 bilhões para ações de enfrentamento ao coronavírus. O recurso, oriundo de emendas da relatoria da casa, será utilizado na Atenção Primária e hospitalar para reforçar as ações contra o vírus. O anúncio, feito nesta quarta-feira (11), contou com a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que afirmou que o parlamento está à disposição da sociedade para discutir não só leis, mas também questões orçamentárias.

“Nossa intenção é de ajudar com recursos alocados pelos parlamentares para que possamos dar a sustentação necessária aos municípios e estados e ao trabalho do Ministério da Saúde no combate ao coronavírus. Esta é uma agenda emergencial de curto prazo e é a mais importante, que é a agenda do impacto do coronavírus na saúde dos brasileiros. Essa deve ser sempre a prioridade de todos nós”, informou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Durante os esclarecimentos aos parlamentares sobre a situação da doença no país, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que vai convidar um membro do Legislativo para compor um comitê das despesas para conter o vírus. Ele destacou que a intenção é dar celeridade aos aportes no orçamento.

"É muito ruim tomar essas decisões de gastos inesperados de uma maneira autocrática", disse. Ele destacou ainda que a liberação de parte de emendas do relator do Orçamento para ações de saúde, cerca de R$ 5 bilhões, serão repassadas aos estados proporcionalmente ao número de habitantes e necessidades apontadas pelas autoridades de saúde estaduais. "Com esse montante de recursos me parece que a gente consegue atravessar essa situação e, se necessitar de mais recursos, a gente volta a dialogar", afirmou o ministro da Saúde.

O ministro ratificou a importância de ampliação do orçamento da pasta. Como exemplo, ele citou o programa Saúde na Hora, que visa aumentar de 1,5 mil postos de saúde para 6,7 mil, além de garantir horário estendido para atendimento nos postos de saúde. A ampliação do horário de atendimento depende da adesão de municípios. O cálculo do Ministério da Saúde é que as implementações do programa custem até R$ 900 milhões.

PANDEMIA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, nesta quarta-feira (11), pandemia de coronavírus. De acordo com a organização, o número de pessoas infectadas, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, as autoridades da OMS ressaltaram que a declaração não muda os procedimentos adotados, e que os países devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o Brasil já vinha se preparando para a declaração de pandemia pela OMS. “Lá atrás, nós já tínhamos decretado Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. A cada etapa de comportamento do vírus no Brasil nós temos medidas adicionais que vão sendo adotadas ao que já estamos fazendo”, esclareceu o ministro da Saúde.

Com a caracterização de pandemia pela OMS, qualquer pessoa que tenha vindo do exterior e tiver febre e sintomas respiratórios passará a ser considerada como caso suspeito. Além disso, o Brasil mantém permanente vigilância em relação ao comportamento do vírus.

O ministro destacou ainda que o foco das ações da pasta está em proteger idosos e pessoas com saúde debilitada, principais grupos de risco do coronavírus. “O maior grupo de risco são os nossos idosos. Esse é o grupo que queremos proteger. Quanto menos pessoas idosas tiverem a doença, menos utilizaremos os serviços hospitalares“, afirmou o ministro da Saúde.

ATUALIZAÇÃO DOS CASOS

Subiu para 52 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil de acordo com as informações repassadas pelos estados ao Ministério da Saúde até 16h45 desta quarta-feira (11). Do total de casos confirmados, 7 são por transmissão local, quando é possível relacionar o doente a um caso confirmado e 45 casos são importados, ou seja, de pessoas que viajaram ao exterior. Atualmente, são monitorados 907 casos suspeitos e outros 935 já foram descartados.

Os casos confirmados no Brasil estão divididos em oito estados: Alagoas (1), Bahia (2), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1), Rio de Janeiro (13), São Paulo (30), Rio Grande do Sul (2) e Distrito Federal (2). 

Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

 Fonte: www.saude.gov.br

CHAMAMENTOS PÚBLICOS PARA O PROGRAMA MAIS MÉDICOS.

Foram publicados em 11 de março de 2020, os Editais de Chamamento Público Nº 5 e Nº 6, que têm por objetivo a ocupação de 5.811 vagas de médicos em cerca de 1.900 municípios classificados nos perfis de 1 a 8, pelo Projeto Mais Médicos para o Brasil.

A relação dos municípios elegíveis para esse chamamento pode ser consultada no endereço eletrônico http://maismedicos.gov.br (ou clicando aqui) e todos os municípios constantes da relação de elegíveis deverão – no caso de interesse da gestão em permanecer no Programa – fazer a renovação da adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil e a confirmação das vagas disponíveis e previamente autorizadas no sistema SGP.

Importante: participarão do presente chamamento público apenas os municípios que constam na lista daqueles que estão elegíveis.

Confira o cronograma na íntegra.

 

Passo a passo para a renovação da adesão: 

1.  Os municípios elegíveis para este chamamento público que tenham interesse, deverão renovar o Termo de Adesão e Compromisso segundo as regras do presente Edital, sob pena de não preenchimento da(s) vaga(s) disponível(is).

2.  Para renovação da adesão das vagas previamente autorizadas e disponibilizadas para ocupação no Projeto Mais Médicos para o Brasil de que trata este Edital, os municípios deverão acessar o SGP, através do endereço eletrônico http://maismedicos.gov.br, no período indicado no cronograma (8h da manhã de 16 de março às 18h do dia 17 de março, horário de Brasília) e adotar as seguintes medidas:

a) aceitar o Termo de Renovação da Adesão e Compromisso, concordando com todas as condições, normas e exigências estabelecidas para o Projeto Mais Médicos para o Brasil de que trata este Edital;

b) após a renovação da adesão, por meio do aceite ao Termo de Renovação da Adesão e Compromisso, os municípios deverão realizar a confirmação de vagas por meio eletrônico, através do Sistema de Gerenciamento de Projetos (SGP).

3. Constará no SGP, para fins de confirmação, a quantidade de vagas disponibilizada ao município, no âmbito do Programa Mais Médicos para o Brasil.

4. Para que seja efetivada e confirmada a vaga, o município deverá indicar o número de vagas pretendida por UBS respeitando o limite de vagas disponíveis constante do SGP.

5. IMPORTANTE – Nas situações em que o gestor do município que pretenda renovar a adesão tenha sido alterado, é essencial, sob pena de não ser validada a renovação da adesão:

a) previamente a renovação da adesão das vagas, o envio da solicitação de mudança de gestor por meio do SGP, anexando uma cópia do documento de identidade, do Cadastro de Pessoa Física (CPF), do ato de publicação da nomeação na imprensa oficial, e do termo de nomeação ou posse do(a) prefeito(a) ou do secretário(a) municipal de saúde, subscritor da Renovação da Adesão e Compromisso; e

b) indicar representante legal responsável pelo acompanhamento da participação do município no Projeto Mais Médicos para o Brasil, com os respectivos dados de endereço eletrônico, endereço e telefone funcional para contato.

6. Para que seja efetivamente consumada e validada a renovação da adesão ao Projeto, após o preenchimento do formulário eletrônico, deve ser feita a inserção dos documentos exigidos, se for o caso, e aceite do Termo de Renovação da Adesão e Compromisso, e então deverá ser selecionada a opção “confirmar a Renovação da Adesão”.

7. As informações declaradas e documentos inseridos no SGP serão de inteira responsabilidade do gestor municipal interessado na renovação da adesão ao Projeto, dispondo a Coordenação do Projeto da prerrogativa de excluir o município que não preencher adequada e integralmente o formulário, não enviar os documentos de forma completa, correta ou prestar informações comprovadamente inverídicas.

8. A inserção eletrônica no SGP de documentos com resolução que não viabilize a leitura integral, implicará a invalidação do pedido de renovação da adesão.

9. A Secretaria de Atenção Primária à Saúde – SAPS/MS – disponibilizará no endereço eletrônico http://maismedicos.gov.br, a relação dos municípios com adesão renovada e o número de vagas confirmadas.

10. A disponibilização da lista dos municípios com adesão renovada, nos termos deste Edital, confere eficácia aos Termos de Renovação de Adesão e Compromisso, celebrados pelos mesmos.

 

Aos gestores e profissionais de saúde

Neste momento de intensa mobilização para o enfrentamento ao coronavírus (Covid-19), é fundamental que os serviços de Atenção Primária à Saúde estejam preparados para minimizar o contágio comunitário. Pelas informações que existem até o momento, 90% dos casos dos pacientes com vírus não são graves e, dessa forma, devem ser atendidos nas Unidades Básicas de Saúde.

A adesão dos médicos proposta por esse chamamento será pelo período de um ano e responde prioritariamente ao enfrentamento da pandemia durante o estado de emergência de contaminação pelo vírus, é necessário, assim, que as unidades de saúde sigam os protocolos de atendimento do Ministério da Saúde e que atuem para minimizar o efeito nos próprios profissionais de saúde que estarão na linha de frente desse enfrentamento.

Portanto, seguir todas as políticas de segurança ocupacional desses profissionais e os protocolos de atendimento aos pacientes contaminados são estratégias que devem ser adotadas conjuntamente para que possamos manter o atendimento público dos possíveis casos de coronavírus.

Este é um momento de união, mobilização e atenção para todo o setor da saúde; os municípios têm um papel central nesse enfrentamento e precisam estar preparados para reduzir os danos e tentar reverter o cenário atual de emergência de contaminação pelo vírus.

 

Fonte: www.conasems.org.br

CORONAVÍRUS: ATUALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA MONITORAMENTO DO COVID 19.

O Ministério da Saúde orienta a testagem para o coronavírus de todos os pacientes que derem entrada em unidades de saúde (postos de saúde, UPA, hospitais) com quadro gripal leve ou grave – que estão internados – independentemente do histórico de viagem das pessoas ao exterior. A medida vale para amostras com resultado negativo para outros vírus gripais em cidades com casos confirmados da doença. Dessa forma, a pasta amplia a identificação dos casos de coronavírus e reforça o monitoramento da circulação no país. Com isso, o Ministério da Saúde adota a terceira definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) de caso suspeito de coronavírus.

O atendimento a pessoas com suspeita de infecção pelo COVID-19 deve seguir o Procedimento Operacional Padronizado (POP) preconizado pelo Ministério da Saúde. Considerando-se as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas, e para algumas situações, medidas de precaução por aerossóis. As formas de transmissão do COVID 19 são semelhantes à da gripe.

Para um correto manejo clínico desde o contato inicial com os serviços de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso. As definições operacionais estão descritas no Protocolo de Manejo Clínico para o coronavírus (2019-nCoV).

A definição da OMS para que sejam testados pacientes internados com casos graves tem o objetivo de identificar uma eventual transmissão comunitária, que ocorre quando não é possível rastrear a origem da infecção. Os testes para coronavírus serão realizados em pessoas que não viajaram ao exterior nem tiveram contato no Brasil com casos confirmados. Nesta situação, serão investigados os pacientes internados em cidades com casos já confirmados de coronavírus e que apresentam quadro grave, ou seja, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A outra situação é a realização dos testes para coronavírus em pacientes com gripe leve, ou seja, Síndrome Gripal (SG), atendidos nas Redes Sentinela, presentes em postos de saúde, Policlínicas e hospitais. A prioridade também será para as cidades com casos já confirmados de coronavírus. Nessas unidades de saúde, os quadros gripais já são regularmente testados por amostragem para diversos vírus, e agora também serão testadas para coronavírus.

“Com essas medidas, podemos identificar alguns casos de coronavírus que poderiam passar despercebidos pela nossa vigilância. As testagens serão realizadas tanto na rede pública de saúde como na privada, que deverá seguir o protocolo do Ministério da Saúde”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

O protocolo vai abranger amostras coletadas nas 114 Redes Sentinela distribuídas em todas as regiões do país a partir de 1º de março deste ano, de forma retroativa. O objetivo é identificar os vírus respiratórios circulantes, monitorar o atendimento dos casos hospitalizados e os óbitos para subsidiar decisões e novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

A coleta da amostra vai servir também para compreender o perfil viral do coronavírus. Isso permite saber a sazonalidade de maior circulação do vírus, a transmissibilidade e comportamento no Brasil, e, assim, organizar melhor o sistema de saúde nacional. “Esse será o grande legado que o coronavírus deixará para o sistema de saúde brasileiro, como ocorreu com a pandemia de influenza A H1N1, em 2009, que proporcionou ao mundo o desenvolvimento de vacina e medicamentos utilizados atualmente para o enfrentamento da doença”, disse o secretário de Vigilância à Saúde do Ministério da Saúde.

Centro de Operações de Emergência (COE)

Você conhece o trabalho do Centro de Operações de Emergência (COE)? O grupo é acionado quando ocorrem graves problemas de saúde pública, como desastres ou epidemias. Ele está ativado, neste momento, para monitorar o coronavírus. Assista ao vídeo e entenda como ele funciona e como auxilia na tomada de decisões para a segurança e bem-estar da população.

Coronavírus: 32 casos confirmados e 930 suspeitos em investigação no Brasil

De acordo com informações divulgadas pelo MS nesta quarta-feira (11), são 32 casos confirmados da doença. Atualmente, são monitorados 893 casos suspeitos e outros 780 já foram descartados.

Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.

Prevenção

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Informações importantes

– Não existe necessidade de paramentação fora do ambiente hospitalar.

– Os atendimentos nas UBS devem ser realizados com máscara cirúrgica, exceto se for colher material de orofaringe (necessário máscara N95).

– Não existe necessidade de uso de máscara cirúrgica fora do serviço de saúde.

As  orientações, conforme cada etapa de atendimento, também estão descritas no  Boletim Epidemiológico 03no tópico Medidas de prevenção e controle para atendimento de casos suspeitos ou confirmados.

Fonte: www.conasems.org.br

APOIADORA DO COSEMS/MS, PATRÍCIA MEIRELES PARTICIPA DO FÓRUM PREVINE BRASIL.

A necessidade de fortalecimento da APS diante do Coronavírus também foi pauta do encontro

Coordenadores da Atenção Primária à Saúde das Secretarias Municipais de Saúde de capitais, das Secretarias Estaduais e representantes dos COSEMS, sendo o COSEMS/MS representado por sua Apoiadora Regional Patrícia Meireles, se reuniram nesta quarta-feira (11) no Fórum Previne Brasil, evento promovido pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS), em Brasília. Este é o segundo fórum promovido sobre o tema, participaram no mês passado cerca de 400 apoiadores da Rede Colaborativa e gestores municipais (confira aqui).

Dentre os principais assuntos estiveram o cadastramento na APS, Informatização, o Programa Saúde na Hora, apresentações de experiências exitosas municipais sobre indicadores e a Conferência de abertura com Ricardo Mestre, do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde de Portugal. Além disso, o encontro contou com uma reunião técnica sobre o enfrentamento do Coronavírus, que já possui 34 casos confirmados no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (11). Confira a apresentação.

Na mesa de abertura de abertura do Fórum estiveram presentes o presidente do Conasems, Wilames Freire, representante do Conass, Leonardo Vilela, da OPAS, Renato Tasca, e da SAPS, Caroline Martins e Lucas Pedebos. 

Em relação a emergência do Coronavírus, o presidente do Conasems enfatizou a importância de fortalecer a atenção básica nos municípios. “Temos que preparar nossas vigilâncias e nossa assistência para lidar com essa crise da melhor maneira possível, precisamos fazer com que a população no Brasil saiba que tem um dos melhores sistemas de saúde do mundo”. 

A secretária substituta também destacou o papel do SUS no enfrentamento ao Coronavírus. “Legitimar a atenção primária junto a população é um processo difícil, é um desafio comunicar a amplitude do SUS e com essa situação temos a oportunidade de colocar a atenção primária como ponto chave da rede e fazer com que as pessoas que procurem o serviço tenham respostas eficientes”. 

Previne Brasil

Caroline Martins falou sobre o processo de implantação do Previne Brasil. “É preciso destacar a co-autoria com o Conasems e Conass. Além de resgatar as diretrizes da APS, estamos dando mais flexibilidade aos gestores que são os responsáveis por lidar diretamente com as equipes e com a necessidade de saúde da população”. 

O presidente do Conasems comentou sobre a necessidade de considerar as diferentes realidades do SUS no país. “Os municípios estão há anos sendo onerados, gastado mais de 30% dos recursos próprios em saúde, sabemos que para consolidar uma atenção básica eficiente necessitamos de mais investimento, além de respeitar as especificidades regionais, capacitar e valorizar quem está na ponta”. 

Saiba mais sobre o Previne Brasil:

Novo modelo de financiamento e custeio da aps no SUS

Capacitação ponderada

Cadastro

Incentivo

Informatiza APS

Pagamento por desempenho

Saúde na Hora

Residências

Fonte: www.conasems.org.br

IDOSOS SERÃO OS PRIMEIROS A RECEBER VACINA CONTRA GRIPE.

O Ministério da Saúde inverteu a ordem de público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Primeiro, serão vacinados os idosos e os trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população. A decisão da pasta é mais uma medida de proteção a esses públicos, em especial aos idosos, já que a vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns, que dependendo da gravidade pode levar a óbito. Outra preocupação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precise fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus, no país. A primeira fase da campanha começa no dia 23 de março, em todo o Brasil.

 

 priorização dos idosos nessa primeira etapa, mesmo diante da não eficácia da vacina de Influenza contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid 19. Além disso, a pasta considera os estudos e dados que apontam que casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados em pessoas acima de 60 anos.

“Precisamos proteger os mais vulneráveis e os que estão na linha de frente no atendimento. É importante garantir que essas pessoas tenham acesso à informação para evitar filas nos postos de saúde. Nosso desafio é realizar a campanha com segurança e evitar aglomerações. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil (PNI) está preparado”, explicou o secretário em Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

Do ponto de vista epidemiológico, as crianças são consideradas multiplicadoras de vírus respiratórios e, por isso, o PNI distanciou um público do outro. Serão duas semanas de intervalo entre uma fase e outra. Na segunda fase da campanha, que começa dia 16 de abril, entram os professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos.

A partir de 9 de maio, Dia D de vacinação, serão vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais. A campanha seguirá até o dia 23 de maio.

PRODUÇÃO ANTECIPADA

Para a campanha nacional, o Insitututo Butantan está produzindo 75 milhões de doses que previne contra os três tipos de vírus de influenza que mais circularam no ano anterior. Historicamente a campanha de vacinação contra gripe (Influenza) acontecia na segunda quinzena de abril, mas será realizada com antecedência, pelo momento que o mundo passa no combate ao coronavírus e em virtude da sequência de confirmação de casos no país. A antecipação foi possível por meio de esforço conjunto do Ministério da Saúde, do Instituto Butantan, produtor da vacina, e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diante da situação de Emergência Internacional de Saúde Pública pelo coronavírus.

Ao anunciar as medidas na última sexta-feira (6), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aproveitou para destacar que “as influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe diminui a situação endêmica dos vírus respiratórios no país, por isso é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde”, concluiu.

Fonte: www.saude.gov.br

90% DOS CASOS DE CORONAVÍRUS PODEM SER ATENDIDOS NOS POSTOS DE SAÚDE.

Mais de 42 mil postos de saúde espalhados pelo país são capazes de atender 90% dos casos de coronavírus. Estudos indicam que a grande maioria dos casos de Covid-19 são mais leves e poderiam ser atendidos nesse nível de atenção. A população pode buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre baixa, tosse, dor de garganta e coriza. Para isso, o Ministério da Saúde está reforçando ainda mais a capacidade assistencial da Atenção Primária durante a emergência do coronavírus.

Para o secretário executivo do Ministério da Saúde, os serviços na Atenção Primária estão preparados para enfrentar a epidemia de coronavírus. “A priorização da Atenção Primária pelo ministro Luiz Henrique Mandetta foi acertada e deixou o país mais forte para enfrentar a circulação do coronavírus no Brasil”, destacou João Gabbardo.

Uma das ações de reforço na Atenção Primária é a alteração de alguns critérios do Saúde na Hora para facilitar a adesão dos municípios ao programa que estende o horário de atendimento dos postos de saúde. Atualmente, cerca de 1.520 postos de saúde já participam do programa, em 238 municípios. Com a nova medida, a pasta pretende ampliar o horário de funcionamento em mais de 6,7 mil unidades (5,2 mil a mais) em cerca de 1,5 municípios, ampliando a cobertura de atendimento para mais de 40 milhões de pessoas. Para financiar a iniciativa, o Ministério da Saúde disponibilizou cerca de R$ 900 milhões que serão repassados aos municípios de acordo com a expansão da epidemia.

A secretária substituta de Atenção Primária à Saúde, Caroline Martins, reforçou que a pasta dará prioridade à homologação de municípios que já possuem casos confirmados de coronavírus, “Neste momento serão priorizadas as regiões em que identificamos uma possível expansão da epidemia, em que os casos de coronavírus apresentam maior circulação e podem aumentar significativamente”, explicou.

Agora, as unidades que contam com uma ou duas equipes de Saúde da Família (ESF) também poderão aderir ao programa. Antes, as unidades precisavam ter, no mínimo, três equipes para fazer parte e receber mais recursos federais. Também não será mais necessária a presença do gerente nessas unidades. A escolha ficará por conta do gestor local. Nessa modalidade, os municípios receberão R$ 15 mil/mês adicionais por posto de saúde, como incentivo do Ministério da Saúde.  

Com a medida, a população terá mais acesso aos serviços ofertados nas unidades de saúde, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas, consultas pré-natal, triagem neonatal, entre outros procedimentos. A Atenção Primária é a porta de entrada do SUS, onde os problemas de saúde e as doenças mais comuns da população podem ser resolvidos. Este nível de atenção é responsável pela promoção da saúde e prevenção de doenças como diabetes e hipertensão. Além disso, a Atenção Primária também realiza diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e vigilância em saúde.

Ainda para reforçar o atendimento na Atenção Primária, será lançado um edital com cerca de 5 mil vagas para o programa Mais Médicos. Os profissionais poderão atuar nos municípios de maior vulnerabilidade e também nas capitais e grandes centros urbanos, que possuem maior concentração de pessoas, facilitando a circulação do vírus.

ATENÇÃO PRIMÁRIA FORTE E RESOLUTIVA

Desde o início da atual gestão, a pasta tem trabalhado no fortalecimento e reestruturação de toda a rede da Atenção Primária no SUS. Ampliar equipes que atendem à população, garantir mais orçamento, investir na formação e fixação de profissionais de saúde, são algumas das iniciativas desta gestão.

Em 2019, verificou-se que muitos brasileiros estavam fora desse serviço. Afinal, pela capacidade de atendimento das mais de 45 mil equipes de Saúde da Família, 140 milhões de pessoas deveriam estar sendo acompanhadas por meio de consultas médicas, exames e vacinação. No entanto, 50 milhões de brasileiros não estavam sendo amparados. Para isso, o governo lançou o novo modelo de financiamento, chamado Previne Brasil.

Fonte: www.saude.gov.br

SUS OFERTARÁ EXAME DE TOXOPLASMOSE PARA BEBÊS.

A partir deste ano, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao exame de toxoplasmose congênita ao mesmo tempo em que é realizado o Teste do Pezinho. Assim, a partir da amostra de sangue coletada do recém-nascido para a realização do Teste do Pezinho, também, será feita a análise para a toxoplasmose transmitida da mãe para o bebê. Estudos mostram que a cada 10 mil nascimentos, entre 5 e 22 bebês possuem toxoplasmose. A medida foi publicada, nesta quinta-feira (5), no Diário Oficial da União (DOU). Os serviços públicos de saúde de todo o país têm o prazo de 180 dias para ofertar a novidade à população.

A toxoplasmose congênita é uma doença infecciosa, transmitida da mãe para o filho durante a gravidez. Sem tratamento, a infecção durante a gestação resulta em doença congênita em cerca de 44% dos casos, ao passo que o tratamento apropriado reduz esse risco para 29%. O diagnóstico precoce da doença melhora a qualidade de vida das crianças, reduzindo os sintomas, a gravidade dos sinais, como problemas na visão e na audição, dificuldades mentais e motoras, e o número de óbitos. Em 2018 foram registradas 26 mortes em decorrência da doença.

Para viabilizar a iniciativa, o Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho com áreas técnicas que apoiarão os estados no processo de implementação das redes de cuidado da Toxoplasmose Congênita dentro do prazo de 180 dias. Atualmente, a toxoplasmose congênita só é detectada por exames quando a criança já apresenta sintomas da doença. Devido ao risco para o bebê, uma adequada avaliação de pré-natal é necessária para evitar danos futuros ao seu desenvolvimento.

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem infraestrutura para atender a criança infectada. O atendimento está previsto desde a Atenção Primária até a Especializada. Nestes serviços há equipes de saúde multidisciplinar preparadas para atender esses casos, no âmbito das metas de redução da morbimortalidade e melhoria da qualidade de vida das crianças.

Para saber mais sobre toxoplasmose acesse aqui.

TESTE DO PEZINHO

O Ministério da Saúde possui o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido como Teste do Pezinho, que já prevê a triagem neonatal para seis doenças genéticas/metabólicas e congênitas: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

A capacidade de cobertura do programa é de 100% dos nascidos vivos no Sistema Único de Saúde. Em 2018, segundo informações das secretarias municipais e estaduais de saúde, a cobertura do Programa Nacional de Triagem Neonatal chegou a 83,27%. Naquele ano, o percentual de recém-nascidos triados positivos para alguma das seis doenças cobertas pelo Peste do Pezinho foi de 0,12%. E chegou a 33.334 o número de crianças em acompanhamento para essas doenças nos serviços de saúde do SUS.

Hoje, a coleta do Teste do Pezinho está disponível em todo o país e conta com 22.353 pontos de coleta distribuídos na rede de Atenção Primária, Hospitais e Maternidades. As mães podem garantir a realização do teste comparecendo à Unidade de Saúde da Família mais próxima de casa. A recomendação é realizar o teste até o quinto dia após o nascimento dos bebês.

Outro importante avanço nessa área foi dado em janeiro deste ano pelo Ministério da Saúde. Para acompanhar a coleta e leitura dos dados de triagem neonatal com atualização periódica, a pasta publicou portaria que instituiu o Sistema Nacional de Triagem Neonatal (Sisneo). As informações são alimentadas no sistema pelos laboratórios credenciados pelos estados.

Fonte: www.saude.gov.br

CAMPANHA DE SARAMPO: CRIANÇAS E JOVENS TÊM ATÉ 13 DE MARÇO PARA SE VACINAREM.

A Campanha Nacional de Vacinação contra Sarampo, com foco na população de 5 a 19 anos, termina no dia 13 de março. Dados preliminares apontam que, a partir do início da ação (10/2) até o dia 2 de março, foram vacinadas 28.783 pessoas nessa faixa etária. Este é o número informado, até o momento, pelas secretarias estaduais de saúde. Nesta terceira etapa, a meta é vacinar 3 milhões de pessoas. Desde o início da campanha, em janeiro, até o dia 02 de março, 99,6 mil pessoas receberam a vacina. A principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, disponível durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde do país. Para viabilizar a campanha, além das demandas de rotina, o Ministério da Saúde enviou neste ano 3,9 milhões de doses da vacina, 9% a mais que o solicitado pelos estados.

Mesmo com o novo coronavírus (Covid-19) em evidência no Brasil e no mundo, o Ministério da Saúde também está atento e tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o sarampo. A doença é grave e de alta transmissibilidade. Para se ter uma ideia, uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas que não estejam imunes. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.

As crianças são mais suscetíveis às complicações da doença. Nesta semana, o país registrou o terceiro óbito por sarampo, sendo todos de crianças. Por isso, desde agosto de 2019, o Ministério da Saúde passou a adotar, como medida preventiva, a chamada ‘dose zero’. Assim, todas as crianças de seis meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas contra o sarampo. Basta que os responsáveis procurem os postos de saúde durante todo o ano. Esta dose não é considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação, devendo ser agendada, a partir dos 12 meses (1ª dose), a vacina tríplice viral; e aos 15 meses (2ª dose) a vacina tetra viral ou tríplice viral mais varicela, respeitando o intervalo de 30 dias entre as doses.

De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (4/3), neste ano foram confirmados 338 casos de sarampo em oito estados: São Paulo (136 casos – 40,4%), Rio de Janeiro (93 – 27,3%), Paraná (64 – 19,0%), Santa Catarina (22 – 6,5%), Rio Grande do Sul (11 – 3,3%), Pernambuco (7 – 2,0%), Pará (4 – 1,2%) e Alagoas (1 – 0,3%). Atualmente, 10 estados (incluindo Minas Gerais e Bahia com casos confirmados de 2019) estão com circulação ativa do vírus do sarampo. No momento, o país registra três óbitos por sarampo no Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados correspondem à Semana Epidemiológica (SE) de 1 a 6 de 2020 (até 8 de fevereiro).

ESTRATÉGIA NACIONAL

Dando continuidade às ações em 2020, outras duas etapas de mobilização nacional devem ocorrer, além da prevista para este mês de fevereiro. As próximas etapas vão ocorrer com foco nos públicos de 20 a 29 anos de idade e de 20 a 59 anos.

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil. A ação faz parte do Movimento Vacina Brasil, do Ministério da Saúde, que visa ampliar a cobertura vacinal de crianças e jovens, incluindo faixas etárias que ainda não haviam sido convocadas e nem vacinadas, evitando o risco de propagação da doença no país.

As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos.

 

Fonte: www.saude.gov.br

METADE DOS BRASILEIROS ESTÁ ACIMA DO PESO E 20% DOS ADULTOS ESTÃO OBESOS

No Dia Mundial da Obesidade, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade da adoção de hábitos saudáveis para evitar o excesso de peso e as doenças desencadeadas pela obesidade. Atualmente, 55,7% da população adulta do país está com excesso de peso e 19,8% está obesa, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. A data, antes celebrada em 11 de outubro, passa a ser lembrada no dia 4 de março, a partir deste ano.

 

Dados do Vigitel mostram ainda que 7,7% da população adulta apresenta diabetes e 24,7%, hipertensão – doenças que podem estar relacionadas à obesidade. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013, indica que dentre os adultos com diabetes, 75,2% têm excesso de peso e, entre os adultos com hipertensão, 74,4% têm excesso de peso. Por isso, é importante ter hábitos saudáveis de alimentação para manter o peso adequado e doenças que podem ser prevenidas.

“A obesidade e as doenças crônicas relacionadas à alimentação são desafios globais e o seu controle e prevenção exigem a implementação de políticas intersetoriais”, ressalta a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini.

No Sistema Único de Saúde (SUS) é na Atenção Primária que as pessoas encontram o suporte profissional necessário para orientações nutricionais de prevenção, controle do ganho de peso e manutenção do peso adequado. Nas Unidades de Saúde da Família (USF), as pessoas propensas a desenvolver obesidade são identificadas e monitoradas para atuação de forma precoce no quadro de ganho de peso excessivo e acompanhamento das enfermidades que podem surgir. Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) mostram que, dentre os indivíduos adultos acompanhados na Atenção Primária no Brasil, 27,3% apresentaram obesidade, em 2018.

O Ministério da Saúde assumiu o compromisso de enfrentar a obesidade e vem trabalhando, desde o ano passado, com estratégias que incluem a continuidade do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (2011-2022) que tem como meta “reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes” e “deter o crescimento da obesidade em adultos”.

O Guia Alimentar para a População Brasileira e o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, atualizado no ano passado, são os principais documentos para orientação e promoção da alimentação adequada e saudável no país.

Para aumentar o hábito da prática de atividade física e reduzir as doenças relacionadas ao comportamento sedentário entre os brasileiros, o Ministério da Saúde lançou, em 2011, o Programa Academia da Saúde, que desenvolve ações focadas na prática de atividade física e na promoção da alimentação saudável. Atualmente, o programa possui 2.763 polos, em 2.235 municípios. Em 2019, foram realizadas 262.727 ações de atividade física e 16.192 de alimentação saudável, visando à promoção da saúde e contribuindo para a diminuição da obesidade.

Outra importante iniciativa é o Programa Saúde na Escola que promove a saúde e a educação de maneira integral, articulando saúde e escola. Atualmente, o programa está presente em 91.659 escolas de 5.289 municípios. Em 2019, foram realizadas 53.040 ações de atividade física e 240.139 de alimentação saudável e prevenção da obesidade.

Fonte: www.saude.gov.br

BRASIL AMPLIA DIAGNÓSTICO PARA O CORONAVÍRUS.

O Ministério da Saúde vai ampliar a capacidade laboratorial para diagnóstico do coronavírus em todo o território nacional. Nas próximas semanas, serão distribuídos 30 mil kits para teste diagnóstico (protocolo de Berlim) específico para o COVID-19. Depois, gradativamente, serão ampliados para todos os 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) do país. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (2) pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante coletiva de imprensa, em Brasília (DF), para atualizar a situação do coronavírus no Brasil.

 

Inicialmente, serão distribuídos 10 mil kits de diagnóstico aos LACENs dos estados do Amazonas, Pará, Roraima, Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, contemplando todas as regiões do país. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, por meio do laboratório de Biomanguinhos, iniciará a produção e distribuição dos testes ainda nesta quarta-feira (4).

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, destacou que a pasta vai capacitar todos os laboratórios centrais do país para aumentar a vigilância para a doença. “Esses estados serão os primeiros que passarão a realizar os testes e, dentro de 20 dias, teremos todos os laboratórios centrais do Brasil realizando o teste específico para o coronavírus. Temos que ampliar a vigilância. Estamos capacitando os estados e, desta forma, teremos mais capacidade de realizar os testes. Estamos ampliando principalmente porque estamos entrando no período de sazonalidade das doenças respiratórias”, concluiu o secretário.

Atualmente, quatro laboratórios realizam o teste para diagnóstico do coronavírus. São eles os laboratórios de referência nacional, Fiocruz, no Rio de Janeiro, Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, além do Laboratório Central de Goiás, que foi capacitado para realização do exame específico para coronavírus dos brasileiros repatriados da China que ficaram na base aérea de Anápolis (GO).

A expectativa é que os laboratórios que receberem os kits já estejam preparados para iniciar o processo de diagnóstico para o coronavírus em até 20 dias. Além do teste diagnóstico do protocolo de Berlim, o laboratório de Biomaguinhos também dará início à produção de 3 mil testes do protocolo CDC, que serão utilizados apenas como contraprova.

Além disso, os profissionais desses laboratórios também serão treinados por equipes da Fiocruz e IEC, para a realização do procedimento de forma qualificada. Os treinamentos serão in loco a partir da chegada dos kits nos estados.

VIAGEM PARA LOCAIS COM CASOS DE CORONAVÍRUS

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lembrou, durante a coletiva de imprensa desta segunda-feira (2/3), que, em casos de viagem para locais com casos de coronavírus, é preciso ficar atento às condições de saúde. “É preciso reforçar os hábitos de higiene e lavar as mãos com água e sabão. Em caso de sintomas, como febre, tosse ou dificuldade de respirar, o Ministério da Saúde orienta a procurar uma unidade de saúde e informar histórico de viagem”, destacou o ministro.

Questionado sobre instituições, como empresas e escolas, que estão orientando alunos e profissionais a não comparecerem às unidades por 14 dias, em caso de viagem a países com circulação do vírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, garantiu que não existe nenhuma recomendação nesse sentido.

“O caso das escolas é uma decisão um pouco sectária e precipitada, porque não se baseia em nenhum critério técnico ou científico. Do ponto de vista de saúde pública, se uma pessoa chega de um local e não tem febre, não tem coriza, não tem nenhum sintoma, ela não tem porque ser retida. Nessas épocas de muito estresse, as pessoas tomam esse tipo de atitude precipitada, sem nenhum suporte técnico”, observou o ministro.

Segundo Luiz Henrique Mandetta, há meios oficiais de se buscar orientações fidedignas. “O site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/coronavirus) está abastecido com informações. Nós temos o telefone 136 à disposição da população. Temos em todos os estados pessoas que podem dar informações qualificadas na rede de saúde”, orientou o ministro.

ATUALIZAÇÃO DOS CASOS

O Brasil tem dois casos confirmados de coronavírus no país. Eles não têm relação entre si, embora sejam residentes do município de São Paulo. Os casos são importados e, por isso, não há mudança da situação nacional, pois não existem evidências de circulação sustentada do vírus em território brasileiro. Até esta segunda-feira (2), 433 casos suspeitos são monitorados pelo Ministério da Saúde. Os dados foram repassados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Atualmente, 15 países, além da China, são monitorados pelo Ministério da Saúde por apresentarem transmissão ativa do coronavírus. Com isso, os critérios para a definição de caso suspeito enquadram agora as pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar e tiveram passagem pela Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China, nos últimos 14 dias.

Até o momento, 162 casos suspeitos de coronavírus já foram descartados em todo o Brasil. Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.

Fonte: www.saude.gov.br