CORONAVÍRUS: MS REGISTRA 4º ÓBITO E 113 CASOS CONFIRMADOS.

Mato Grosso do Sul registrou nesta segunda-feira (13) mais um óbito de Coronavírus, com isso são 4 vítimas da pandemia no Estado. O quarto óbito confirmado é de uma mulher de 63 anos, ocorrido hoje, em Campo Grande. Ela estava internada na UTI de um hospital particular desde o dia 28 de março e estava em tratamento contra um câncer o que pode ter agravado a situação.

No início do dia, a Secretaria de Estado de Saúde comunicou o terceiro óbito por coronavírus: uma mulher de 71 anos, residente em Campo Grande, que estava internada no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

O número de casos confirmados da doença no Estado subiu de 101 para 113 pessoas. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) monitora outros 63 casos suspeitos. As informações estão no boletim epidemiológico divulgado hoje em coletiva de imprensa online com autoridades do Governo do Estado.

Dos 12 novos casos, dois são de Três Lagoas, sendo um homem e uma mulher, de 75 e 51 anos, respectivamente; um paciente de Coxim, de 79 anos, três em Sonora, sendo duas pessoas do sexo feminino, de 4 e 51 anos e um homem, de 29 anos; quatro novos casos em Campo Grande, sendo três homens, de 52, 54 e 73 anos, e uma mulher, de 71 anos, que veio a óbito; em Paranaíba, um homem de 81 anos e em Chapadão do Sul, uma mulher de 50 anos.

Dos 113 casos confirmados, 44 estão em isolamento domiciliar, 39 já finalizaram a quarentena e estão sem sintomas, 16 estão internados, sendo sete em hospitais públicos (3 em UTI) e 9 em hospitais privados (4 em UTI). Dez pacientes tiveram alta hospitalar e foram registrados quatro óbitos.

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 969 notificações de casos suspeitos do coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 781 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19 e doze foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde.

Os 63 casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen/MS, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e Coronavírus. O Lacen/MS realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24h a 72 horas, após o recebimento das amostras.

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

Acompanhe os boletins periódicos no link: http://www.vs.saude.ms.gov.br  

 

Fonte: www.saude.ms.gov.br

CAMPANHA CONTRA INFLUENZA JÁ IMUNIZOU MAIS DE 187 MIL IDOSOS EM MS; 2ª ETAPA COMEÇA QUINTA-FEIRA.

Terá início, na próxima quinta-feira (16.04) a segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra a Influenza em Mato Grosso do Sul, na qual, além dos idosos e trabalhadores na área de saúde (já abrangidos pela primeira fase), também irá imunizar pessoas com doenças crônicas e não transmissíveis e outras condições especiais, população privada de liberdade, adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e motoristas de caminhões e transporte coletivo (não inclusos taxistas e de aplicativos) e portuários.

A primeira fase, que está em andamento, teve início no dia 23 de março e contabilizou, até a tarde de quarta-feira (08.04), a aplicação de 225.371 doses. Deste total, 83,2% (187.505) foram aplicadas em idosos e, segundo a gerência técnica da Diretoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), 76,73% das pessoas com 60 anos ou mais de idade, tomaram a vacina. Os municípios de Figueirão (103,08%), Campo Grande (100,22%), Naviraí (95,39%), Costa Rica (94,81%) e Taquarussu (90%) atingiram a meta para esse grupo.

Ainda do total das doses registradas, 16,17% (36.464) foram aplicadas em trabalhadores da área de saúde. Nesse grupo, 61,21% tomaram a vacina até quarta-feira passada, sendo que 25 municípios de Mato Grosso do Sul, já na semana passada, atingiram a meta proposta para esse grupo.

 Barreiras sanitárias

A Vigilância Sanitária Estadual participou ativamente da ação de barreira sanitária em repatriação de 215 brasileiros que estavam na Bolívia, nos dias 3 e 4 de abril últimos, e desembarcaram em Campo Grande.

Atualmente, junto com o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária Estadual vem atuando diariamente na barreira sanitária instalada no Aeroporto Internacional de Campo Grande, desde o dia 30 de março, na triagem e monitoramento dos passageiros que desembarcam na capital.

Nesta ação de barreira sanitária, da mesma forma como ocorreu na barreira sanitária de repatriação, é feita a aferição da temperatura corporal dos passageiros, verificação ou relato de outros sintomas gripais, divulgação das medidas de prevenção ao novo coronavírus e recomendação de isolamento domiciliar, além do encaminhamento da notificação de possíveis casos suspeitos para vigilância epidemiológica municipal de Campo Grande, para acompanhamento.

Com uma média de chegada de dois voos diariamente a Campo Grande, o trabalho no Aeroporto Internacional de Campo Grande já atendeu, até o último dia 8, aproximadamente 700 passageiros.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE ADQUIRE MAIS 4,3 MIL RESPIRADORES PULMONARES

O Ministério da Saúde assinou, nesta segunda-feira (13/04), contrato para aquisição de 4,3 mil ventiladores da empresa brasileira Intermed Equipamento Médico Hospitalar. O investimento federal para a aquisição dos equipamentos é de R$ 258 milhões. Com esta nova compra, o Governo do Brasil totaliza 10.800 ventiladores pulmonares obtidos desde o início da emergência em saúde pública devido à pandemia por coronavírus. Os ventiladores ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves de coronavírus (COVID-19), que apresentem dificuldades respiratórias. 

“Esse foi o segundo contrato firmado com uma empresa nacional. Esperamos que os produtores nacionais possam se organizar para ampliar o fornecimento de equipamentos médico-hospitalares”, disse o secretário-executivo, João Gabbardo.


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Na semana passada, o Ministério da Saúde já havia assinado contrato para a compra de 6.500 respiradores de outra empresa com produção nacional, a MagnaMed. No final de semana, o Governo do Brasil distribuiu outros 60 respiradores para três capitais do país que estavam precisando ampliar com urgência o número de leitos de tratamento intensivo para atender os doentes de COVID-19. Foram distribuídos 60 respiradores para Fortaleza (CE), 20 para Manaus (AM) e 10 para Macapá (AP). Esses equipamentos fazem parte das requisições administrativas feitas às empresas exportadoras.

A distribuição levou em conta aquilo que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, chama de “espiral” da epidemia, isto é, onde a transmissão está se dando em velocidade maior e, portanto, mais doentes indo aos hospitais ao mesmo tempo e ocupando toda a capacidade de assistência do sistema de saúde.

Também nesta segunda-feira (13), a Receita Federal requisitou administrativamente outros 13 respiradores, que deverão ser distribuídos aos serviços de saúde, conforme necessidade.

O Ministério da Saúde, de forma emergencial, realizou a locação de 540 leitos de UTI volantes, de instalação rápida. Deste total, 340 já foram entregues em 11 estados do país. Cada um destes leitos possui um respirador.

Desta forma, considerando as novas aquisições e o que já foi disponibilizado para os serviços de saúde, chega a 11.213 a quantidade de respiradores que devem fortalecer a rede pública de saúde no atendimento a pacientes infectados por coronavírus.

ESTRUTURA DO SUS

O Brasil possui 65.411 respiradores pulmonares, sendo que 46.663 estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a oferta de leitos (respiradores fazem parte dos kits) em expansão mais equipamentos respiradores estão sendo disponibilizados aos estados.

Para reforçar as ações do Governo do Brasil no enfrentamento do coronavírus e auxiliar no fomento do desenvolvimento da indústria brasileira, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) vem realizando o conserto de ventiladores pulmonares que estavam nos hospitais com problemas de manutenção. A expectativa é de que sejam consertados entre 3.500 e 4 mil aparelhos por técnicos e voluntários capacitados pelo SENAI para o serviço.

“Apoiamos a iniciativa, que já recebeu 599 ventiladores para conserto. Desses, 90 estão em calibração e 100 foram reparados e devolvidos aos hospitais com o apoio do Ministério da Defesa, responsável pela logística e transporte”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

A Iniciativa + Manutenção de Respiradores é uma rede voluntária para realizar a manutenção de respiradores mecânicos que estão sem uso, a fim de ajudar no tratamento de pacientes com a COVID-19. A rede voluntária é formada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), ArcelorMittal, Fiat Chrysler Automóveis (FCA), Ford, General Motors, Honda, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e POLI-USP, Jaguar Land Rover, Mercedes-Benz do Brasil, Moto Honda, Renault, Scania, Toyota, Vale e Volkswagen do Brasil.

 

Fonte: www.saude.gov.br

CORONAVÍRUS: SISTEMA DRIVE-THRU DE TESTES INICIA EM MS.

Inicia esta semana o agendamento para o atendimento do Drive-Thru Coronavírus, serviço criado pelo Governo de MS, por meio da Secretaria de Estado de Saúde e do Corpo de Bombeiros, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde da Capital (Sesau), que visando agilidade no diagnóstico e segurança da população, realizará exames para o coronavírus sem sair do carro, ou do seu meio de locomoção.

O Drive-Thru Coronavírus funcionará da seguinte maneira: o cidadão entra em contato pelo disk Covid (67 3311 6262), relata os sintomas à equipe de saúde que preenche um formulário interno; caso a pessoa algum tipo de sintomas gripais, como febre, coriza, dor na garganta, entre outros, é agendada uma consulta no Batalhão Central do Corpo de Bombeiros, entre a rua 14 de julho com a 26 de março.

A consultada é agendada via telefone e confirmada por um SMS, mensagem por celular, com a data, o horário e o local. Ao chegar no dia do exame, após as confirmações dos dados, é realizada a coleta RT PCR, por biologia molecular, dentro do próprio automóvel, sem a presença de acompanhante (quando assim possível, desconsiderando os casos de crianças e idosos) e levando no máximo 20 minutos, ou seja, de forma rápida, organizada e segura.

O exame é encaminhado ao Laboratório da UFMS ou ao Laboratório Central, o resultado leva de 24h a 48h no máximo e é encaminhado, por SMS, ao paciente, que também é acionado pela equipe médica responsável do Disk Covid. O cidadão também poderá consultar o resultado do exame no site da Secretaria de Estado de Saúde – www.saude.ms.gov.br.

“Os agendamentos iniciam sexta-feira e começaremos a coleta na segunda-feira. Primeiramente na capital e depois vamos levar essa experiência no interior. Vamos realizar 100 testes por dia”, reforça o titular da SES, Geraldo Resende.

Resende também fala da aquisição desses testes que serão usados na iniciativa: “Fizemos a aquisição de 5 mil testes de biologia molecular e estamos aguardando a remessa de 3 mil testes encaminhado pelo ministério da saúde que devem chegar nos próximos dias, ou seja, totalizam 8 mil testes RT PCR”.

Apesar do nome, as pessoas com outros meios de locomoção ou até mesmo que forem à consulta a pé, serão atendidas pela equipe de forma segura e rápida.

 

 

Fonte: www.saude.ms.gov.br

NOTA: ESCLARECIMENTOS SOBRE A PORTARIA Nº 774/2020.

Foi publicada em edição extra do Diário Oficial do União desta quinta-feira (09) a Portaria  Nº 774 estabelecendo recursos do Bloco de Custeio das Ações e dos Serviços Públicos de Saúde no montante de R$ 3.944.360.944,06 a ser disponibilizado em parcela única aos Estados, Distrito Federal e Municípios, para apoio ao Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus.

O cálculo para alocação dos recursos desta portaria considerou:

Para os municípios que não recebem incentivos MAC a alocação dos recursos desta portaria foi calculada pelo valor financeiro correspondente ao Piso da Atenção Básica, na competência financeira de fevereiro de 2020.

Para os municípios que recebem incentivos do MAC, o cálculo para alocação considerou o valor referente a 1/12 (um doze avos) do Limite Financeiro anual do Grupo de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar.

Os recursos desta portaria oneram o Programa de Trabalho 10.122.5018.21C0.6500 – Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus e devem ser utilizados pelas gestões municipais e estaduais para o enfrentamento da COVID-19 considerando suas realidades locais.

As orientações para execução dos recursos oriundos deste programa de trabalho está disponível na Nota Técnica do CONASEMS publicada em 03 de abril. Acesse aqui.

Confira o resumo dos valores para o enfrentamento ao COVID-19:

UF Gestão Estadual Gestão Municipal Total Geral
AC  R$      16.597.795,04  R$        3.514.147,97  R$      20.111.943,01
AL  R$      16.782.860,74  R$      52.973.492,67  R$      69.756.353,41
AM  R$      35.276.754,43  R$      12.675.658,74  R$      47.952.413,17
AP  R$        9.212.674,80  R$        1.451.923,82  R$      10.664.598,62
BA  R$    114.048.981,40  R$    195.294.765,30  R$    309.343.746,70
CE  R$      39.634.883,14  R$    126.654.950,50  R$    166.289.833,64
DF  R$      41.669.880,77  R$                              –  R$      41.669.880,77
ES  R$      45.577.543,48  R$      23.499.745,58  R$      69.077.289,06
GO  R$      13.073.612,50  R$    105.950.106,93  R$    119.023.719,43
MA  R$      27.758.021,83  R$      68.905.208,81  R$      96.663.230,64
MG  R$      56.493.698,79  R$    422.303.442,52  R$    478.797.141,31
MS  R$      11.662.377,30  R$      48.630.905,82  R$      60.293.283,12
MT  R$      14.203.238,40  R$      42.697.840,56  R$      56.901.078,96
PA  R$      30.024.206,30  R$      84.317.092,35  R$    114.341.298,65
PB  R$      11.910.190,39  R$      58.387.898,41  R$      70.298.088,80
PE  R$    107.328.017,27  R$      79.645.760,47  R$    186.973.777,74
PI  R$      18.498.384,51  R$      71.839.842,46  R$      90.338.226,97
PR  R$      87.411.640,58  R$    188.001.053,83  R$    275.412.694,41
RJ  R$      57.137.122,08  R$    248.858.444,70  R$    305.995.566,78
RN  R$      19.615.144,83  R$      38.971.390,35  R$      58.586.535,18
RO  R$      19.443.845,58  R$      14.042.609,24  R$      33.486.454,82
RR  R$        7.704.496,40  R$        6.161.607,43  R$      13.866.103,83
RS  R$      79.365.982,29  R$    181.404.990,81  R$    260.770.973,10
SC  R$      44.368.332,60  R$      89.017.864,16  R$    133.386.196,76
SE  R$      24.023.410,60  R$      17.863.776,82  R$      41.887.187,42
SP  R$    333.143.370,47  R$    441.348.585,82  R$    774.491.956,29
TO  R$      23.603.843,21  R$      14.377.529,92  R$      37.981.373,13
Total Geral  R$ 1.305.570.309,73  R$ 2.638.790.635,99  R$ 3.944.360.945,72
 

 

 

     

 

Confira a nota na íntegra

Confira a PORTARIA Nº 774, DE 9 DE ABRIL DE 2020

 

Fonte: www.conasems.org.br

RECONHECER A IMPORTÂNCIA DO SUS É O PRIMEIRO PASSO CONTRA A PANDEMIA #DEFENDAOSUS.

No Dia Mundial da Saúde, celebrado 7 de abril, este ano promove um momento de reflexão. A situação em que a pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) colocou o mundo todo é uma das mais desafiadoras das últimas décadas. O vírus fez com que os sistemas de saúde de vários países virassem destaques na grande mídia.  

A sobrecarga no atendimento e na ocupação de leitos colocam em cheque, todos os dias, a eficiência de sistemas renomados como o inglês National Health Service (NHS), e o próprio SUS, maior sistema público do mundo. Dos países com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é o único que conta com serviços gratuitos de forma universal. 

Em meio à pandemia do novo Coronavírus, a estrutura robusta de acolhimento do SUS  é a melhor carta que o Brasil tem em mãos no combate ao vírus. Em 2015, o Conasems produziu um dossiê sobre a importância social, econômica e cultural do SUS e apontou a falta de reconhecimento da amplitude  do Sistema perante a sociedade e a classe política. Na reportagem, o médico membro do Conselho Honorário do Conasems, e ex-presidente da entidade, Paulo Dantas, explica que “caso a população tivesse acesso a informações corretas, conhecimento real dos motivos das dificuldades do SUS, da importância do controle social no Sistema, certamente teria outra avaliação, mais positiva, e teríamos mais participação na luta pelo fortalecimento da saúde pública.”

 

Muito com pouco

O SUS contempla desde a aferição da qualidade da água, até o fornecimento de medicamentos e realização de transplantes. Em uma gestão tripartite, acaba restando ao município executar todas as açõe e serviços de saúde. Segundo o professor da Unicamp que participou ativamente da Reforma Sanitária, Nelson Rodrigues dos Santos, o “município carrega a saúde nas costas” por ser o ente que está mais próximo da população. 

Desde a criação do SUS, quando comparamos as curvas da participação percentual dos entes, a curva do governo federal diminuiu, enquanto a sobrecarga nos cofres públicos municipais aumentou. Em 2019, o ente municipal foi responsável por colocar 31 bilhões de reais a mais do que o mínimo constitucional.

Mesmo com o subfinanciamento histórico, o Sistema Único de Saúde tem números expressivos. O Brasil conta com 45 mil Equipes de Saúde da Família que atuam em 40 mil Unidades Básicas de Saúde, 4700 hospitais públicos ou conveniados e 32 mil leitos de UTI via SUS. No ano passado, foram realizadas 330 milhões de visitas domiciliares e 3,7 bilhões de atendimentos ambulatoriais

 

O SUS dá certo todos os dias 

Se o SUS atingiu todas essas proporções foi graças também à entrega diária dos profissionais de saúde. Colocar em prática os princípios da equidade, integralidade e universalidade esbarra, muitas vezes, na falta de recurso suficiente. Mas, mesmo assim, existem inúmeros projetos Brasil afora que mostram a potência do sistema. 

Há 17 anos, o Conasems criou a Mostra Brasil, aqui tem SUS para divulgar projetos que transformam a vida de milhões de brasileiros. Os webdocs Brasil, aqui tem SUS retratam experiências exitosas das secretarias municipais de saúde de todas as regiões do país. A série de vídeos produzida pelo Conasems já conta com 61 vídeos, divididos em três temporadas. Os docs são sobre projetos vencedores das Mostras Brasil aqui tem SUS, realizadas em 2016, 2017 e 2018.

A produção desses vídeos está sendo feita especialmente para mostrar o SUS que dá certo. O Conasems, como entidade que representa as 5570 secretarias municipais de saúde, retrata por meio desses documentários o trabalho realizado diariamente pelas equipes de saúde que se dedicam para oferecer uma saúde pública de qualidade. O objetivo da divulgação desses trabalhos, além de influenciar os gestores municipais de saúde a replicar as boas práticas, é também promover pautas positivas acerca do SUS.

Fonte: www.conasems.org.br

CONASEMS E CMB DIVULGAM ORIENTAÇÕES SOBRE PORTARIA QUE GARANTE MANUTENÇÃO DE REPASSES.

Orientação aos Gestores e Prestadores do SUS sobre a Portaria 662/2020, que objetiva manter o pagamento da média e alta complexidade aos municípios e estados conforme a média dos repasses realizados nos últimos meses, como forma de garantir o funcionamento das unidades prestadoras independente de indicadores e da produção que haviam sido anteriormente pactuados.

Tendo em vista a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), em decorrência da Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (SARS-Cov-2), publicada em 04 de fevereiro de 2020 e a classificação da Doença pelo novo Coronavírus 2019 (COVID-19) como pandemia, em 11 de março de 2020, pela Organização Mundial da Saúde. 

Considerando ainda a publicação da Lei no 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019. 

Diante do aumento exponencial do número de casos no Brasil, com situação de transmissão comunitária confirmada em todo país segundo dados do Ministério da Saúde. 

Considerando adicionalmente as orientações de suspensão dos procedimentos eletivos com vista a priorizar os atendimentos dos pacientes infectados com o novo coronavírus (COVID- 19), além de evitar a exposição desnecessária de pessoas ao risco de contaminação. 

O Ministério da Saúde publicou no dia 02 de abril de 2020 a Portaria MS/GM no 662 que “estabelece regras de forma excepcional para as transferências de recursos do Bloco de Custeio – Grupo de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar – MAC pelo período de 90 (noventa) dias”

Esta Portaria objetiva manter o pagamento da média e alta complexidade aos municípios e estados conforme a média dos repasses realizados nos últimos meses, como forma de garantir o funcionamento das unidades prestadoras independente de indicadores e da produção que haviam sido anteriormente pactuados. 

Isso se justifica pela extrema importância destas unidades que são estratégicas no enfrentamento da pandemia e devem estar voltadas para as prioridades definidas pelos gestores locais. 

Desse modo, a Portaria MS/GM 662/20 estabelece que de forma excepcional, no período de 90 (noventa) dias, a transferência de recursos financeiros aos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes à produção de serviços ambulatoriais e hospitalares prestada pelos estabelecimentos de saúde com financiamento pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC, (incluindo a estratégia das cirurgias eletivas), será feita com base na média da produção aprovada no segundo semestre de 20191. 

Recomenda-se, dessa forma, que os gestores estaduais e municipais de saúde mantenham a mesma lógica de pagamento aos estabelecimentos de saúde, referentes à prestação de serviços custeadas com os recursos do limite financeiro MAC e dos procedimentos financiados pelo FAEC, a fim de que não ocorra descontinuidade no atendimento prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde-SUS.

Importante destacar que por conta desse cenário, ajustes contratuais entre gestores e as entidades prestadores de serviços poderão ser necessários, para garantir que metas quantitativas e qualitativas anteriormente estabelecidas sejam revistas e substituídas por novas demandas relativas ao enfrentamento da pandemia. Sem dúvida umas das principais metas atuais é manter as estruturas de prontidão à espera dos pacientes e ao mesmo tempo envidar todos os esforços junto à sociedade para que a doença não avance e o atendimento não se faça necessário. 

Esforços conjuntos entre a gestão pública e privada é que serão o grande diferencial no nosso país para salvarmos mais vidas e evitar o colapso do nosso Sistema Único de Saúde. 

Portaria MS/GM no 662 de 2020. Art. 1o Fica estabelecido, de forma excepcional, que no período de 90 (noventa) dias, a transferência de recursos financeiros aos Estados, Distrito Federal e Municípios, referentes à produção de serviços ambulatoriais e hospitalares prestada pelos estabelecimentos de saúde com financiamento pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC, (incluindo a estratégia das cirurgias eletivas), será com base na média da produção aprovada no segundo semestre de 2019. 

Portaria MS/GM no 662 de 2020. Art. 1o, Parágrafo Único – É recomendável que os Gestores estaduais e municipais de saúde mantenham a mesma lógica de pagamento aos estabelecimentos de saúde, referentes à prestação de serviços custeadas com os recursos do limite financeiro MAC e dos procedimentos financiados pelo FAEC, a fim de que não ocorra descontinuidade no atendimento prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde-SUS. 

Confira a nota na íntegra 

Fonte: www.conasems.org.br

POSTOS DE SAÚDE DE TODO O PAÍS TERÃO ACESSO À INTERNET.

O Governo Federal vai ampliar a conectividade em mais de 16 mil postos de saúde de todo o país. Com isso, a expectativa é chegar a 100% dos mais de 42 mil postos de saúde com acesso à internet. A medida é uma parceria do Ministério da Saúde (MS) com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. A chamada de qualificação para a contratação do serviço teve início nesta segunda-feira (06) e o trabalho deve ser concluído até o fim de abril.

O foco da ação é alimentar o Sistema Único de Saúde com informações necessárias para o controle da Covid-19 e ações de enfrentamento da pandemia do coronavírus, como a viabilidade de condições técnicas para a execução das atividades de Telemedicina. Os mais de 42 mil postos de saúde distribuídos pelo país são capazes de atender 80% dos casos relacionados à infecção do coronavírus.


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Juntos, Ministério da Saúde e MCTIC irão viabilizar a conectividade de 16.202 unidades de saúde, de várias partes do país, que ainda não têm acesso à internet. A inciativa é parte da Estratégia de Saúde Digital do Ministério da Saúde. Também é parte do Projeto Rede Conectada com a operacionalização da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), ambos vinculados ao MCTIC. A partir da conexão à internet, essas unidades de saúde poderão integrar o Programa Informatiza APS, estratégia de informatização da Atenção Primária à Saúde que permitirá a integração dos dados clínicos dos postos de saúde ao Conecte SUS.

A RNP opera uma infraestrutura de internet acadêmica em território nacional e viabiliza assim uma rede de internet com pontos de presença (PoPs) em todos os 26 estados brasileiros e, adicionalmente, no Distrito Federal. Essa capilaridade é o ponto forte para alcance e agilidade na execução da conectividade das equipes de saúde da família que trabalham nas unidades de saúde que serão contempladas.

COMO FUNCIONARÁ

Nos primeiros quatro meses da prestação dos serviços, as empresas contratadas farão trabalho voluntário, portanto sem ônus para a gestão pública. Os valores serão pagos somente para os oito meses posteriores para garantir a oferta da conectividade por um período de dozes meses. Serão contratados serviços de telecomunicações, incluindo a instalação, ativação, operação e manutenção de conexões de acesso à internet com operadoras que já prestam serviço no país.

Com isso, as unidades que ainda não estejam conectadas passarão a contar com soluções de banda larga de internet, preferencialmente em fibra óptica com atendimento e monitoração do provedor, 24 horas, 7 dias por semana. Em locais onde não existir disponibilidade em fibra óptica, será considerado alternativa em enlace de rádio de frequência licenciada ou satélite. A velocidade, para quaisquer dos tipos de acesso será disponibilizada em função do número de Equipes de Saúde da Família de cada um dos postos de saúde a serem conectados.

LEGADO

Atualmente, o Brasil possui mais de 42 mil postos de saúde. O acesso à rede mundial de computadores pretendida nessa ação é parte da Estratégia de Saúde Digital, que engloba o programa de informatização do Governo do Brasil para a saúde prevendo a utilização do prontuário eletrônico do cidadão de forma integrada em uma grande rede de informações (RNDS).

Assim a implementação da conectividade para o enfrentamento da Covid-19, ação paralela ao Conecte SUS, se firma como legado para o programa que permitirá aos profissionais de saúde e gestores mais eficiência no atendimento e continuidade ao cuidado do paciente em qualquer tempo e lugar. Neste momento, Alagoas é o estado piloto da implementação do Conecte SUS. 

Fonte: www.conasems.org.br

CARTA COSEMS/MS DE APOIO AO MINISTRO LUIZ HENRIQUE MANDETTA

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul – COSEMS/MS, em nome dos setenta e nove Secretários e Secretárias Municipais de Saúde do Estado, vem externar o reconhecimento a liderança e capacidade profissional do Exmo. Ministro na condução firme, responsável e cautelosa no combate da pandemia do coronavírus (COVID-19) em nosso país.

Acesse e veja a carta na integra:

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TRANSPARÊNCIA: SAÚDE LANÇA PAINEL COM DADOS DE LEITOS E EQUIPAMENTOS NO PAÍS.

Com o intuito de dar transparência às ações e esforços no combate ao coronavírus no país, o Ministério da Saúde lança, nesta quinta-feira (2), um painel online para acompanhar a quantidade de leitos e insumos, como testes, máscaras, luvas, entre outros, disponibilizados em cada estado. O site tem o objetivo de informar à população tudo o que foi comprado ou doado e distribuído pela pasta para o enfrentamento da pandemia pela Covid-19. Para ter acesso aos dados, basta entrar no endereço saude.gov.br/coronavirus.


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“Desde o início das ações de enfrentamento à doença no Brasil, o Ministério da Saúde tem divulgado suas informações de forma transparente. A ferramenta é mais um instrumento para dar cada vez mais visibilidade a todos os passos realizados pela pasta”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O painel foi montado pela equipe do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS e os dados serão atualizados à medida em que os itens são adquiridos e distribuídos pela pasta.

O painel de leitos e insumos traz um mapa interativo no qual disponibiliza os dados por localidade ao passar o cursor do mouse em cima do estado. As informações estão divididas em 9 gráficos: número de leitos locados (alugados), que são os leitos volantes de instalação rápida; leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pertencentes e não pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS); kits de testes rápidos para o diagnóstico da Covid-19; e insumos como, máscaras, álcool, aventais, luvas, óculos de proteção, sapatilhas e toucas hospitalares. Esses são insumos estratégicos para o enfrentamento dos profissionais de saúde contra o coronavírus.

AQUISIÇÕES DE EQUIPAMENTOS

Até o momento, o Ministério da Saúde repassou 40 milhões de itens a estados e municípios. O volume é suficiente para os estoques locais de cerca de 20 dias, além daquilo que os gestores locais já possuíam. Os materiais são necessários nos serviços de saúde, portanto, é natural que, assim que receba os produtos, eles sejam descentralizados para os estoques regionais.

A pasta mantém esforço constante na aquisição de mais equipamentos e insumos, buscando fornecedores nacionais e internacionais. Nesta semana, fechou uma compra de 200 milhões de itens, o que deve sustentar o sistema por cerca de 60 dias.

Neste cenário de emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde tem apoiado os estados e municípios na aquisição e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no enfrentamento do coronavírus. Contudo, há uma demanda mundial por conta da pandemia, o que tem trazido escassez e dificuldades na produção e entrega desses insumos no cenário internacional, mesmo após a celebração de contratos.

Fonte: www.saude.gov.br