CORONAVÍRUS: 4 MORTES E 428 CASOS CONFIRMADOS.

 

Subiu para 428 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil, de acordo com as informações repassadas pelos estados ao Ministério da Saúde nesta quarta-feira (18). Até o momento, quatro mortes estão confirmadas, todas no estado de São Paulo. Estão em investigação 11.278 casos suspeitos e outros 1.841 já foram descartados.

As capitais Rio de Janeiro e São Paulo registram casos de transmissão comunitária, quando não é identificada a origem da contaminação. Com isso, o país entra em uma nova fase da estratégia brasileira, a de criar condições para diminuir os danos que o vírus pode causar à população por meio da prevenção. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que as ações realizadas pelo Brasil para o enfrentamento ao coronavírus são semelhantes às de países desenvolvidos, como a Inglaterra. “Nós estamos muito atentos a como o mundo está conduzindo essa situação e esperamos passar por essa pandemia estressando ao mínimo o sistema de saúde, mas sabendo que podemos ter momentos em que medidas de maior restrição venham a ser necessárias”, destacou o ministro, ressaltando a importância do trabalho dos profissionais de saúde. “A saúde sabe do tamanho do enfrentamento deste desafio. Todos os profissionais de saúde do Brasil estão convocados para trabalharem na linha de frente. Esse setor, em um momento como esse, é extremamente importante para nós”, concluiu o ministro da Saúde. Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, esteve em Belém (PA), nesta quarta-feira (18), para encerramento da capacitação dos 27 laboratórios públicos do país. Na ocasião, o secretário afirmou que as medidas para enfrentamento ao coronavírus são de responsabilidade de todos. “Estamos sendo testados o tempo todo de um desafio que é mundial e o Brasil tem se mostrado capaz, mesmo sendo um país que é continental. Fazemos parte de uma única equipe e estamos fazendo esse trabalho a várias mãos, discutindo com os estados e com os municípios”, observou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Fonte: www.saude.gov.br

CURSOS ONLINE DE ATUALIZAÇÃO EM DIREITO SANITÁRIO SÃO OFERECIDOS PELO HCOR EM PARCERIA COM O MS

Estão abertas as inscrições para três cursos de atualização em Direito Sanitário, oferecidos pelo HCor, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), no triênio 2018-2020.  O curso poderá ser feito online e gratuitamente. A formação é destinada aos gestores e trabalhadores do SUS, para melhor compreensão do tema e para possibilitar mais rapidez na resolução de questões  jurídico-administrativas.

Curso de Atualização em Direito Sanitário Legislação estruturante do SUS

Objetivo:  Oferecer curso de atualização em Direito Sanitário para gestores e trabalhadores do SUS, para melhor compreensão do tema e possibilitando mais rapidez na resolução de questões jurídico–administrativas.
Carga horária: 30 horas (online)
Inscrições: 02/03/2020 a 30/03/2020
Início do curso: 11/05/2020
Vagas: 33 vagas

Curso de Atualização em Direito Sanitário Judicialização da Saúde – Parte Teórica

Carga horária: 40 horas (online)
Inscrições: 01/04/2020 a 27/04/2020
Início do curso: 08/06/2020
Vagas: 33 vagas

Curso de Atualização em Direito Sanitário Judicialização da Saúde – Parte Prática

Carga horária: 30 horas (online)
Inscrições: 04/05/2020 a 01/06/2020
Início do curso: 13/07/2020
Vagas: 33 vagas

 

Fonte: www.conasems.org.br

FUNCIONAMENTO DO COSEMS-MS FRENTE AO COVID19

FUNCIONAMENTO DO COSEMS-MS FRENTE AO COVID19

 O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul – COSEMS-MS, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, no que se refere à adoção de medidas preventivas, objetivando reduzir o número de casos de pessoas infectadas pelo Coronavírus no estado, informa que, a partir de 18 de Março até 18 de Abril de 2020, a sede do COSEMS/MS estará fechada.

Toda a equipe técnica e os Apoiadores Regionais estarão trabalhando home office, para continuar oferecendo o suporte necessário aos municípios.

As agendas referentes ao: Reuniões Ordinárias do COSEMS/MS, 7ª Mostra COSEMS/MS de Experiências Municipais de Saúde e as Oficinas Regionais sobre o financiamento da Atenção Primária à Saúde nos municípios e a participação dos apoiadores das reuniões de Câmara Técnica- CT e das Comissões Intergestores Regionais – CIRs estarão temporariamente suspensas.

Decisão essa tomada em virtude do quadro epidêmico que estamos vivenciando. Tais medidas acima são dinâmicas, podendo haver alterações conforme atualização dos dados no país. Reiteramos o nosso desejo de que tudo isso passe o mais rápido possível, na certeza que superaremos esse difícil momento que estamos enfrentamos.

 

Rogério dos Santos Leite

Presidente

COSEMS/MS

OFICINA DE FINANCIAMENTO PREVINE BRASIL EM CORUMBÁ

 

 

Acontece hoje (13/03) e amanhã na cidade de Corumbá uma Oficina do Novo Financiamento da Atenção Primária à Saúde. Este evento é uma parceria entre COSEMS/MS, SES/MS e Secretária de Saúde de Corumbá e visa esclarecer os técnicos municipais da Região de Saúde de Corumbá quais são as mudanças do novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária, como será a transição entre o modelo atual e o novo modelo de financiamento, como as equipes de Atenção Primária farão o cadastro da população dentre outras. Esta iniciativa surgiu para um alinhamento na contribuição da capacitação dos profissionais de saúde e o COSEMS/MS  estará realizando esta oficina também nas demais Regiões de Saúde o Estado.

Além dos técnicos municipais de saúde da região de Corumbá, o evento conta com a participação dos Apoiadores Regionais do COSEMS/MS Patrícia Meireles e Rafael Maciel; e com a Sra. Karine Cavalcanti da Costa e Geani Almeida da Coordenadoria de Atenção Básica da SES/MS.

LEGISLATIVO DEVE LIBERAR ATÉ R$ 5 BILHÕES PARA COMBATE AO CORONAVÍRUS.

Em participação de audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou sobre a negociação com o Legislativo para liberação de até R$ 5 bilhões para ações de enfrentamento ao coronavírus. O recurso, oriundo de emendas da relatoria da casa, será utilizado na Atenção Primária e hospitalar para reforçar as ações contra o vírus. O anúncio, feito nesta quarta-feira (11), contou com a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que afirmou que o parlamento está à disposição da sociedade para discutir não só leis, mas também questões orçamentárias.

“Nossa intenção é de ajudar com recursos alocados pelos parlamentares para que possamos dar a sustentação necessária aos municípios e estados e ao trabalho do Ministério da Saúde no combate ao coronavírus. Esta é uma agenda emergencial de curto prazo e é a mais importante, que é a agenda do impacto do coronavírus na saúde dos brasileiros. Essa deve ser sempre a prioridade de todos nós”, informou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Durante os esclarecimentos aos parlamentares sobre a situação da doença no país, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que vai convidar um membro do Legislativo para compor um comitê das despesas para conter o vírus. Ele destacou que a intenção é dar celeridade aos aportes no orçamento.

"É muito ruim tomar essas decisões de gastos inesperados de uma maneira autocrática", disse. Ele destacou ainda que a liberação de parte de emendas do relator do Orçamento para ações de saúde, cerca de R$ 5 bilhões, serão repassadas aos estados proporcionalmente ao número de habitantes e necessidades apontadas pelas autoridades de saúde estaduais. "Com esse montante de recursos me parece que a gente consegue atravessar essa situação e, se necessitar de mais recursos, a gente volta a dialogar", afirmou o ministro da Saúde.

O ministro ratificou a importância de ampliação do orçamento da pasta. Como exemplo, ele citou o programa Saúde na Hora, que visa aumentar de 1,5 mil postos de saúde para 6,7 mil, além de garantir horário estendido para atendimento nos postos de saúde. A ampliação do horário de atendimento depende da adesão de municípios. O cálculo do Ministério da Saúde é que as implementações do programa custem até R$ 900 milhões.

PANDEMIA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, nesta quarta-feira (11), pandemia de coronavírus. De acordo com a organização, o número de pessoas infectadas, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, as autoridades da OMS ressaltaram que a declaração não muda os procedimentos adotados, e que os países devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o Brasil já vinha se preparando para a declaração de pandemia pela OMS. “Lá atrás, nós já tínhamos decretado Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. A cada etapa de comportamento do vírus no Brasil nós temos medidas adicionais que vão sendo adotadas ao que já estamos fazendo”, esclareceu o ministro da Saúde.

Com a caracterização de pandemia pela OMS, qualquer pessoa que tenha vindo do exterior e tiver febre e sintomas respiratórios passará a ser considerada como caso suspeito. Além disso, o Brasil mantém permanente vigilância em relação ao comportamento do vírus.

O ministro destacou ainda que o foco das ações da pasta está em proteger idosos e pessoas com saúde debilitada, principais grupos de risco do coronavírus. “O maior grupo de risco são os nossos idosos. Esse é o grupo que queremos proteger. Quanto menos pessoas idosas tiverem a doença, menos utilizaremos os serviços hospitalares“, afirmou o ministro da Saúde.

ATUALIZAÇÃO DOS CASOS

Subiu para 52 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil de acordo com as informações repassadas pelos estados ao Ministério da Saúde até 16h45 desta quarta-feira (11). Do total de casos confirmados, 7 são por transmissão local, quando é possível relacionar o doente a um caso confirmado e 45 casos são importados, ou seja, de pessoas que viajaram ao exterior. Atualmente, são monitorados 907 casos suspeitos e outros 935 já foram descartados.

Os casos confirmados no Brasil estão divididos em oito estados: Alagoas (1), Bahia (2), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1), Rio de Janeiro (13), São Paulo (30), Rio Grande do Sul (2) e Distrito Federal (2). 

Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

 Fonte: www.saude.gov.br

CHAMAMENTOS PÚBLICOS PARA O PROGRAMA MAIS MÉDICOS.

Foram publicados em 11 de março de 2020, os Editais de Chamamento Público Nº 5 e Nº 6, que têm por objetivo a ocupação de 5.811 vagas de médicos em cerca de 1.900 municípios classificados nos perfis de 1 a 8, pelo Projeto Mais Médicos para o Brasil.

A relação dos municípios elegíveis para esse chamamento pode ser consultada no endereço eletrônico http://maismedicos.gov.br (ou clicando aqui) e todos os municípios constantes da relação de elegíveis deverão – no caso de interesse da gestão em permanecer no Programa – fazer a renovação da adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil e a confirmação das vagas disponíveis e previamente autorizadas no sistema SGP.

Importante: participarão do presente chamamento público apenas os municípios que constam na lista daqueles que estão elegíveis.

Confira o cronograma na íntegra.

 

Passo a passo para a renovação da adesão: 

1.  Os municípios elegíveis para este chamamento público que tenham interesse, deverão renovar o Termo de Adesão e Compromisso segundo as regras do presente Edital, sob pena de não preenchimento da(s) vaga(s) disponível(is).

2.  Para renovação da adesão das vagas previamente autorizadas e disponibilizadas para ocupação no Projeto Mais Médicos para o Brasil de que trata este Edital, os municípios deverão acessar o SGP, através do endereço eletrônico http://maismedicos.gov.br, no período indicado no cronograma (8h da manhã de 16 de março às 18h do dia 17 de março, horário de Brasília) e adotar as seguintes medidas:

a) aceitar o Termo de Renovação da Adesão e Compromisso, concordando com todas as condições, normas e exigências estabelecidas para o Projeto Mais Médicos para o Brasil de que trata este Edital;

b) após a renovação da adesão, por meio do aceite ao Termo de Renovação da Adesão e Compromisso, os municípios deverão realizar a confirmação de vagas por meio eletrônico, através do Sistema de Gerenciamento de Projetos (SGP).

3. Constará no SGP, para fins de confirmação, a quantidade de vagas disponibilizada ao município, no âmbito do Programa Mais Médicos para o Brasil.

4. Para que seja efetivada e confirmada a vaga, o município deverá indicar o número de vagas pretendida por UBS respeitando o limite de vagas disponíveis constante do SGP.

5. IMPORTANTE – Nas situações em que o gestor do município que pretenda renovar a adesão tenha sido alterado, é essencial, sob pena de não ser validada a renovação da adesão:

a) previamente a renovação da adesão das vagas, o envio da solicitação de mudança de gestor por meio do SGP, anexando uma cópia do documento de identidade, do Cadastro de Pessoa Física (CPF), do ato de publicação da nomeação na imprensa oficial, e do termo de nomeação ou posse do(a) prefeito(a) ou do secretário(a) municipal de saúde, subscritor da Renovação da Adesão e Compromisso; e

b) indicar representante legal responsável pelo acompanhamento da participação do município no Projeto Mais Médicos para o Brasil, com os respectivos dados de endereço eletrônico, endereço e telefone funcional para contato.

6. Para que seja efetivamente consumada e validada a renovação da adesão ao Projeto, após o preenchimento do formulário eletrônico, deve ser feita a inserção dos documentos exigidos, se for o caso, e aceite do Termo de Renovação da Adesão e Compromisso, e então deverá ser selecionada a opção “confirmar a Renovação da Adesão”.

7. As informações declaradas e documentos inseridos no SGP serão de inteira responsabilidade do gestor municipal interessado na renovação da adesão ao Projeto, dispondo a Coordenação do Projeto da prerrogativa de excluir o município que não preencher adequada e integralmente o formulário, não enviar os documentos de forma completa, correta ou prestar informações comprovadamente inverídicas.

8. A inserção eletrônica no SGP de documentos com resolução que não viabilize a leitura integral, implicará a invalidação do pedido de renovação da adesão.

9. A Secretaria de Atenção Primária à Saúde – SAPS/MS – disponibilizará no endereço eletrônico http://maismedicos.gov.br, a relação dos municípios com adesão renovada e o número de vagas confirmadas.

10. A disponibilização da lista dos municípios com adesão renovada, nos termos deste Edital, confere eficácia aos Termos de Renovação de Adesão e Compromisso, celebrados pelos mesmos.

 

Aos gestores e profissionais de saúde

Neste momento de intensa mobilização para o enfrentamento ao coronavírus (Covid-19), é fundamental que os serviços de Atenção Primária à Saúde estejam preparados para minimizar o contágio comunitário. Pelas informações que existem até o momento, 90% dos casos dos pacientes com vírus não são graves e, dessa forma, devem ser atendidos nas Unidades Básicas de Saúde.

A adesão dos médicos proposta por esse chamamento será pelo período de um ano e responde prioritariamente ao enfrentamento da pandemia durante o estado de emergência de contaminação pelo vírus, é necessário, assim, que as unidades de saúde sigam os protocolos de atendimento do Ministério da Saúde e que atuem para minimizar o efeito nos próprios profissionais de saúde que estarão na linha de frente desse enfrentamento.

Portanto, seguir todas as políticas de segurança ocupacional desses profissionais e os protocolos de atendimento aos pacientes contaminados são estratégias que devem ser adotadas conjuntamente para que possamos manter o atendimento público dos possíveis casos de coronavírus.

Este é um momento de união, mobilização e atenção para todo o setor da saúde; os municípios têm um papel central nesse enfrentamento e precisam estar preparados para reduzir os danos e tentar reverter o cenário atual de emergência de contaminação pelo vírus.

 

Fonte: www.conasems.org.br

CORONAVÍRUS: ATUALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA MONITORAMENTO DO COVID 19.

O Ministério da Saúde orienta a testagem para o coronavírus de todos os pacientes que derem entrada em unidades de saúde (postos de saúde, UPA, hospitais) com quadro gripal leve ou grave – que estão internados – independentemente do histórico de viagem das pessoas ao exterior. A medida vale para amostras com resultado negativo para outros vírus gripais em cidades com casos confirmados da doença. Dessa forma, a pasta amplia a identificação dos casos de coronavírus e reforça o monitoramento da circulação no país. Com isso, o Ministério da Saúde adota a terceira definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) de caso suspeito de coronavírus.

O atendimento a pessoas com suspeita de infecção pelo COVID-19 deve seguir o Procedimento Operacional Padronizado (POP) preconizado pelo Ministério da Saúde. Considerando-se as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas, e para algumas situações, medidas de precaução por aerossóis. As formas de transmissão do COVID 19 são semelhantes à da gripe.

Para um correto manejo clínico desde o contato inicial com os serviços de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso. As definições operacionais estão descritas no Protocolo de Manejo Clínico para o coronavírus (2019-nCoV).

A definição da OMS para que sejam testados pacientes internados com casos graves tem o objetivo de identificar uma eventual transmissão comunitária, que ocorre quando não é possível rastrear a origem da infecção. Os testes para coronavírus serão realizados em pessoas que não viajaram ao exterior nem tiveram contato no Brasil com casos confirmados. Nesta situação, serão investigados os pacientes internados em cidades com casos já confirmados de coronavírus e que apresentam quadro grave, ou seja, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A outra situação é a realização dos testes para coronavírus em pacientes com gripe leve, ou seja, Síndrome Gripal (SG), atendidos nas Redes Sentinela, presentes em postos de saúde, Policlínicas e hospitais. A prioridade também será para as cidades com casos já confirmados de coronavírus. Nessas unidades de saúde, os quadros gripais já são regularmente testados por amostragem para diversos vírus, e agora também serão testadas para coronavírus.

“Com essas medidas, podemos identificar alguns casos de coronavírus que poderiam passar despercebidos pela nossa vigilância. As testagens serão realizadas tanto na rede pública de saúde como na privada, que deverá seguir o protocolo do Ministério da Saúde”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

O protocolo vai abranger amostras coletadas nas 114 Redes Sentinela distribuídas em todas as regiões do país a partir de 1º de março deste ano, de forma retroativa. O objetivo é identificar os vírus respiratórios circulantes, monitorar o atendimento dos casos hospitalizados e os óbitos para subsidiar decisões e novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

A coleta da amostra vai servir também para compreender o perfil viral do coronavírus. Isso permite saber a sazonalidade de maior circulação do vírus, a transmissibilidade e comportamento no Brasil, e, assim, organizar melhor o sistema de saúde nacional. “Esse será o grande legado que o coronavírus deixará para o sistema de saúde brasileiro, como ocorreu com a pandemia de influenza A H1N1, em 2009, que proporcionou ao mundo o desenvolvimento de vacina e medicamentos utilizados atualmente para o enfrentamento da doença”, disse o secretário de Vigilância à Saúde do Ministério da Saúde.

Centro de Operações de Emergência (COE)

Você conhece o trabalho do Centro de Operações de Emergência (COE)? O grupo é acionado quando ocorrem graves problemas de saúde pública, como desastres ou epidemias. Ele está ativado, neste momento, para monitorar o coronavírus. Assista ao vídeo e entenda como ele funciona e como auxilia na tomada de decisões para a segurança e bem-estar da população.

Coronavírus: 32 casos confirmados e 930 suspeitos em investigação no Brasil

De acordo com informações divulgadas pelo MS nesta quarta-feira (11), são 32 casos confirmados da doença. Atualmente, são monitorados 893 casos suspeitos e outros 780 já foram descartados.

Para manter a população informada a respeito do novo coronavírus, o Ministério da Saúde atualiza diariamente, os dados na Plataforma IVIS, com números de casos descartados e suspeitos, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica.

Prevenção

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Informações importantes

– Não existe necessidade de paramentação fora do ambiente hospitalar.

– Os atendimentos nas UBS devem ser realizados com máscara cirúrgica, exceto se for colher material de orofaringe (necessário máscara N95).

– Não existe necessidade de uso de máscara cirúrgica fora do serviço de saúde.

As  orientações, conforme cada etapa de atendimento, também estão descritas no  Boletim Epidemiológico 03no tópico Medidas de prevenção e controle para atendimento de casos suspeitos ou confirmados.

Fonte: www.conasems.org.br

APOIADORA DO COSEMS/MS, PATRÍCIA MEIRELES PARTICIPA DO FÓRUM PREVINE BRASIL.

A necessidade de fortalecimento da APS diante do Coronavírus também foi pauta do encontro

Coordenadores da Atenção Primária à Saúde das Secretarias Municipais de Saúde de capitais, das Secretarias Estaduais e representantes dos COSEMS, sendo o COSEMS/MS representado por sua Apoiadora Regional Patrícia Meireles, se reuniram nesta quarta-feira (11) no Fórum Previne Brasil, evento promovido pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS), em Brasília. Este é o segundo fórum promovido sobre o tema, participaram no mês passado cerca de 400 apoiadores da Rede Colaborativa e gestores municipais (confira aqui).

Dentre os principais assuntos estiveram o cadastramento na APS, Informatização, o Programa Saúde na Hora, apresentações de experiências exitosas municipais sobre indicadores e a Conferência de abertura com Ricardo Mestre, do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde de Portugal. Além disso, o encontro contou com uma reunião técnica sobre o enfrentamento do Coronavírus, que já possui 34 casos confirmados no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (11). Confira a apresentação.

Na mesa de abertura de abertura do Fórum estiveram presentes o presidente do Conasems, Wilames Freire, representante do Conass, Leonardo Vilela, da OPAS, Renato Tasca, e da SAPS, Caroline Martins e Lucas Pedebos. 

Em relação a emergência do Coronavírus, o presidente do Conasems enfatizou a importância de fortalecer a atenção básica nos municípios. “Temos que preparar nossas vigilâncias e nossa assistência para lidar com essa crise da melhor maneira possível, precisamos fazer com que a população no Brasil saiba que tem um dos melhores sistemas de saúde do mundo”. 

A secretária substituta também destacou o papel do SUS no enfrentamento ao Coronavírus. “Legitimar a atenção primária junto a população é um processo difícil, é um desafio comunicar a amplitude do SUS e com essa situação temos a oportunidade de colocar a atenção primária como ponto chave da rede e fazer com que as pessoas que procurem o serviço tenham respostas eficientes”. 

Previne Brasil

Caroline Martins falou sobre o processo de implantação do Previne Brasil. “É preciso destacar a co-autoria com o Conasems e Conass. Além de resgatar as diretrizes da APS, estamos dando mais flexibilidade aos gestores que são os responsáveis por lidar diretamente com as equipes e com a necessidade de saúde da população”. 

O presidente do Conasems comentou sobre a necessidade de considerar as diferentes realidades do SUS no país. “Os municípios estão há anos sendo onerados, gastado mais de 30% dos recursos próprios em saúde, sabemos que para consolidar uma atenção básica eficiente necessitamos de mais investimento, além de respeitar as especificidades regionais, capacitar e valorizar quem está na ponta”. 

Saiba mais sobre o Previne Brasil:

Novo modelo de financiamento e custeio da aps no SUS

Capacitação ponderada

Cadastro

Incentivo

Informatiza APS

Pagamento por desempenho

Saúde na Hora

Residências

Fonte: www.conasems.org.br

IDOSOS SERÃO OS PRIMEIROS A RECEBER VACINA CONTRA GRIPE.

O Ministério da Saúde inverteu a ordem de público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Primeiro, serão vacinados os idosos e os trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população. A decisão da pasta é mais uma medida de proteção a esses públicos, em especial aos idosos, já que a vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns, que dependendo da gravidade pode levar a óbito. Outra preocupação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precise fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus, no país. A primeira fase da campanha começa no dia 23 de março, em todo o Brasil.

 

 priorização dos idosos nessa primeira etapa, mesmo diante da não eficácia da vacina de Influenza contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid 19. Além disso, a pasta considera os estudos e dados que apontam que casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados em pessoas acima de 60 anos.

“Precisamos proteger os mais vulneráveis e os que estão na linha de frente no atendimento. É importante garantir que essas pessoas tenham acesso à informação para evitar filas nos postos de saúde. Nosso desafio é realizar a campanha com segurança e evitar aglomerações. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil (PNI) está preparado”, explicou o secretário em Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

Do ponto de vista epidemiológico, as crianças são consideradas multiplicadoras de vírus respiratórios e, por isso, o PNI distanciou um público do outro. Serão duas semanas de intervalo entre uma fase e outra. Na segunda fase da campanha, que começa dia 16 de abril, entram os professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos.

A partir de 9 de maio, Dia D de vacinação, serão vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais. A campanha seguirá até o dia 23 de maio.

PRODUÇÃO ANTECIPADA

Para a campanha nacional, o Insitututo Butantan está produzindo 75 milhões de doses que previne contra os três tipos de vírus de influenza que mais circularam no ano anterior. Historicamente a campanha de vacinação contra gripe (Influenza) acontecia na segunda quinzena de abril, mas será realizada com antecedência, pelo momento que o mundo passa no combate ao coronavírus e em virtude da sequência de confirmação de casos no país. A antecipação foi possível por meio de esforço conjunto do Ministério da Saúde, do Instituto Butantan, produtor da vacina, e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diante da situação de Emergência Internacional de Saúde Pública pelo coronavírus.

Ao anunciar as medidas na última sexta-feira (6), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aproveitou para destacar que “as influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe diminui a situação endêmica dos vírus respiratórios no país, por isso é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde”, concluiu.

Fonte: www.saude.gov.br

90% DOS CASOS DE CORONAVÍRUS PODEM SER ATENDIDOS NOS POSTOS DE SAÚDE.

Mais de 42 mil postos de saúde espalhados pelo país são capazes de atender 90% dos casos de coronavírus. Estudos indicam que a grande maioria dos casos de Covid-19 são mais leves e poderiam ser atendidos nesse nível de atenção. A população pode buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre baixa, tosse, dor de garganta e coriza. Para isso, o Ministério da Saúde está reforçando ainda mais a capacidade assistencial da Atenção Primária durante a emergência do coronavírus.

Para o secretário executivo do Ministério da Saúde, os serviços na Atenção Primária estão preparados para enfrentar a epidemia de coronavírus. “A priorização da Atenção Primária pelo ministro Luiz Henrique Mandetta foi acertada e deixou o país mais forte para enfrentar a circulação do coronavírus no Brasil”, destacou João Gabbardo.

Uma das ações de reforço na Atenção Primária é a alteração de alguns critérios do Saúde na Hora para facilitar a adesão dos municípios ao programa que estende o horário de atendimento dos postos de saúde. Atualmente, cerca de 1.520 postos de saúde já participam do programa, em 238 municípios. Com a nova medida, a pasta pretende ampliar o horário de funcionamento em mais de 6,7 mil unidades (5,2 mil a mais) em cerca de 1,5 municípios, ampliando a cobertura de atendimento para mais de 40 milhões de pessoas. Para financiar a iniciativa, o Ministério da Saúde disponibilizou cerca de R$ 900 milhões que serão repassados aos municípios de acordo com a expansão da epidemia.

A secretária substituta de Atenção Primária à Saúde, Caroline Martins, reforçou que a pasta dará prioridade à homologação de municípios que já possuem casos confirmados de coronavírus, “Neste momento serão priorizadas as regiões em que identificamos uma possível expansão da epidemia, em que os casos de coronavírus apresentam maior circulação e podem aumentar significativamente”, explicou.

Agora, as unidades que contam com uma ou duas equipes de Saúde da Família (ESF) também poderão aderir ao programa. Antes, as unidades precisavam ter, no mínimo, três equipes para fazer parte e receber mais recursos federais. Também não será mais necessária a presença do gerente nessas unidades. A escolha ficará por conta do gestor local. Nessa modalidade, os municípios receberão R$ 15 mil/mês adicionais por posto de saúde, como incentivo do Ministério da Saúde.  

Com a medida, a população terá mais acesso aos serviços ofertados nas unidades de saúde, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas, consultas pré-natal, triagem neonatal, entre outros procedimentos. A Atenção Primária é a porta de entrada do SUS, onde os problemas de saúde e as doenças mais comuns da população podem ser resolvidos. Este nível de atenção é responsável pela promoção da saúde e prevenção de doenças como diabetes e hipertensão. Além disso, a Atenção Primária também realiza diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e vigilância em saúde.

Ainda para reforçar o atendimento na Atenção Primária, será lançado um edital com cerca de 5 mil vagas para o programa Mais Médicos. Os profissionais poderão atuar nos municípios de maior vulnerabilidade e também nas capitais e grandes centros urbanos, que possuem maior concentração de pessoas, facilitando a circulação do vírus.

ATENÇÃO PRIMÁRIA FORTE E RESOLUTIVA

Desde o início da atual gestão, a pasta tem trabalhado no fortalecimento e reestruturação de toda a rede da Atenção Primária no SUS. Ampliar equipes que atendem à população, garantir mais orçamento, investir na formação e fixação de profissionais de saúde, são algumas das iniciativas desta gestão.

Em 2019, verificou-se que muitos brasileiros estavam fora desse serviço. Afinal, pela capacidade de atendimento das mais de 45 mil equipes de Saúde da Família, 140 milhões de pessoas deveriam estar sendo acompanhadas por meio de consultas médicas, exames e vacinação. No entanto, 50 milhões de brasileiros não estavam sendo amparados. Para isso, o governo lançou o novo modelo de financiamento, chamado Previne Brasil.

Fonte: www.saude.gov.br