SECRETARIA DE SAÚDE DE CORUMBÁ REALIZA VISITAS DE APOIO TÉCNICO NAS UNIDADES DE SAÚDE.

No dia 16 de outubro uma equipe da Secretaria de Saúde a visitou a Unidade Básica de Saúde da Família Humberto Pereira, para realizar um diálogo com a equipe, na ocasião foi feita uma reunião para alinhamento do processo de trabalho, em continuidade ao planejamento em gestão da pasta.

As visitas seguem sistematicamente um cronograma, que tem o objetivo principal de fornecer uma orientação técnica frente as questões encontradas em cada unidade.

A Coordenadora das Unidades de Saúde da Família, Alessandra Feliciano conta que as reuniões têm sido muito produtivas, “há muitas questões que a própria equipe possui autonomia para resolver, mas também estamos disponíveis para fornecer todo o suporte necessário, mostrar o caminho e apoiar”.

O Secretário de Saúde, Rogério Leite, fala da importância das vistas “precisamos acompanhar de perto como estão sendo realizados os trabalhos nas unidades de saúde, saber dos profissionais as principais dificuldades, entender junto aos usuários quais melhorias que desejam que sejam realizadas nas referidas unidades. Assim poderemos ver a viabilidade das adequações solicitadas, claro, dentro das possibilidades da pasta”, informou Rogério.

 

Fonte: www.corumba.ms.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE LIBERA R$ 206 MILHÕES PARA MUNICÍPIOS AMPLIAREM AÇÕES DE VACINAÇÃO.

 

Para receberem o reforço financeiro, os municípios precisam atingir 95% da cobertura vacinal contra o sarampo, em crianças de 12 meses de idade, e informar mensalmente seus estoques de vacinas

O Ministério da Saúde publicou nesta quarta-feira (16), no Diário Oficial da União (DOU), a portaria 2.722, que libera R$ 206 milhões para que estados e municípios possam reforçar ações e medidas locais, no âmbito da Atenção Primária e da Vigilância à Saúde. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal, o controle de surtos e a interrupção da transmissão do sarampo, e outras doenças possíveis de imunização, em todo o país. Para serem beneficiados com o reforço financeiro, os municípios precisam cumprir duas metas: alcançar 95% de cobertura vacinal, da primeira dose da tríplice viral, que previne sarampo, rubéola e caxumba, em crianças de 12 meses de idade; e informar o estoque das vacinas de poliomielite, tríplice e pentavalente às Secretarias de Saúde dos Estados e ao Ministério da Saúde.

De acordo com os últimos dados do boletim epidemiológico de sarampo, do Ministério da Saúde, este ano, foram confirmados 13 óbitos pela doença no Brasil, sendo sete óbitos (53,8%) em menores de cinco anos de idade, dois (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e quatro (30,8%) em adultos maiores de 40 anos. As crianças menores de um ano apresentam incidência de 106,1/100.000 habitantes, número 12 vezes superior ao registrado na população geral (8,5/100.000), seguido pelas crianças de 1 a 4 anos (23,8/100.00), o que confirma essas faixas etárias como as mais suscetíveis a complicações e óbitos por sarampo.

Para alcançar as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os estados e municípios deverão ampliar e garantir o acesso às ações de vacinação nos serviços da Atenção Primária à Saúde, a partir da implantação dos dez passos essenciais para vacinação, lançado na semana passada pela pasta. Os dez passos consistem em implantar procedimentos operacionais padrão, além de manter atualizada as listas da população-alvo do Calendário Nacional de Vacinação, e realizar a busca ativa dessa população.

Ainda no âmbito da Atenção Primária é necessário registrar os dados de aplicação de vacinas e de outros imunobiológicos nas Unidades de Atenção Primária à Saúde, no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), na Coleta de Dados Simpli?cada (CDS) ou nos sistemas próprios ou de terceiros devidamente integrados ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB). Por fim, registrar, também, os seguintes dados: movimentação de imunobiológicos nas salas de vacinas; eventos adversos pós-vacinação; e monitoramento rápido de coberturas vacinais no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).

Metas municipais

Os gestores que alcançarem cobertura vacinal contra o sarampo de 90% a 94,9% para a primeira dose da tríplice viral, em crianças de até 12 meses, receberão 75% do incentivo federal. Já os municípios que atingirem cobertura igual ou superior a 95% para a primeira dose, em crianças de até 12 meses, receberão 100% do total do repasse. Metade do reforço financeiro (R$ 206 milhões), R$103 milhões, será repassado independente das metas, de acordo com o tamanho da população de cada município.

A veri?cação da cobertura vacinal nos municípios, referente ao período da primeira e segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, será realizada por meio do relatório do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), que contempla os registros das doses aplicadas no âmbito da estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB).

Em relação à segunda meta, os municípios também terão que preencher formulário informando o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente às Secretarias de Saúde dos Estados e ao Ministério da Saúde. A veri?cação das informações sobre o estoque municipal será feito por meio da base de dados gerada pelo formulário eletrônico do Sistema Único de Saúde (SUS) para dispositivos móveis, disponibilizado no endereço www.saude.gov.br/vacinacao.

A apuração das duas metas será realizada a partir de 2 de dezembro de 2019, após o encerramento da segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, em 30 de novembro, sendo o recurso repassado na competência ?nanceira seguinte ao encerramento. A primeira metade do recurso será repassado nos próximos 30 dias a todos os municípios.

A definição do incentivo financeiro destinado a cada município foi calculada considerando o quantitativo populacional de cada região, utilizado também no repasse do Piso de Atenção Básica Fixo (PAB Fixo), de acordo com a estimativa do IBGE. O incentivo ?nanceiro para os municípios que cumprirem as metas será transferido diretamente pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos Fundos de Saúde dos Municípios e do Distrito Federal, em caráter excepcional, e em duas parcelas, a primeira nos próximos 30 dias, e a segunda, de acordo com as metas já discriminadas.

Campanha nacional de vacinação

Lançada no início deste mês, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo prioriza dois grupos. O primeiro vai de 7 a 25 de outubro e imuniza crianças de 6 meses a menores de 5 anos, com o dia D de vacinação em 19 de outubro. Já o segundo grupo, previsto para iniciar em 18 de novembro, será direcionada para adultos entre 20 e 29 anos que ainda não atualizaram a caderneta de vacinação.

A meta é vacinar 2,6 milhões de crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões de adultos. Para viabilizar a ação, o Ministério da Saúde garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.

Dados do sarampo

O Brasil registrou 6.192 casos confirmados de sarampo em 20 estados, nos últimos 90 dias, de acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Do número total de casos, 20.175 estão em investigação e 11.185 foram descartados. O estado de São Paulo concentra 96% com casos confirmados em 192 municípios. Foram confirmados 13 óbitos, sendo 12 em São Paulo e um no estado de Pernambuco.

São Paulo registrou (5.950), seguido do Paraná (59), Rio de Janeiro (43), Pernambuco (34), Minas Gerais (30), Santa Catarina (16), Rio Grande do Sul (12), Paraíba (8), Bahia (8), Ceará (5), Maranhão (4), Rio Grande do Norte (4), Goiás (4), Distrito Federal (3), Piauí (3), Mato Grosso do Sul (2), Espírito Santo (2) Alagoas (1), Distrito Federal (3) e Sergipe (1).

Em relação aos óbitos, foram confirmados 13 mortes por sarampo, sendo 12 no estado de São Paulo e um no estado de Pernambuco. Sete óbitos (53,8%) ocorreram em menores de cinco anos de idade, dois (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e quatro (30,8%) em adultos maiores de 40 anos. Sete casos eram do sexo masculino, apenas um caso era vacinado contra o sarampo.

Fonte: www.conasems.org.br

19 DE OUTUBRO: DIA D NACIONAL CONTRA O SARAMPO.

 

A partir dessa segunda-feira (7), o Brasil iniciou nova Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todos os postos de saúde, com foco em dois grupos. O primeiro vai de 7 a 25 de outubro e irá imunizar crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, com o dia D de vacinação no dia 19 de outubro. Já o segundo grupo, previsto para iniciar no dia 18 e novembro, será direcionado para adultos na faixa-etária de 20 a 29 anos que não estão com a caderneta de vacinação em dia. A meta é vacinar 2,6 milhões crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões adultos. Para isso, o Ministério da Saúde garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.

“Vacina é um direito da criança. Ela não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para se vacinar. Pais, responsáveis, avós chequem a carteira de vacinação como ato de respeito e de amor”, enfatizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Se estiver incompleta, leve a criança para tomar a segunda dose. Se a criança não tiver tomado nenhuma, ela deve tomar a primeira dose e, na sequência, a segunda”, explicou o ministro.

Veja a apresentação do Ministro

Para incentivar a vacinação de crianças, o Ministério da Saúde irá disponibilizar R$ 206 milhões que serão destinados aos municípios que cumprirem duas metas estabelecidas pela pasta. Para receber esse recurso adicional, os gestores terão que informar mensalmente o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente e atingir 95% de cobertura vacinal contra o sarampo em crianças de 1 a 5 anos de idade com a primeira dose da vacina tríplice viral. ”

Confira o comunicado na íntegra

Dados de Sarampo

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. Por isso, o Governo Federal em parceria com os estados e municípios estão unindo esforços para vacinar 39,9 milhões de brasileiros, 20% da população, que hoje estão suscetíveis ao vírus do sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da faixa etária de 20 a 29 anos concentrar a maior parte desses brasileiros (35%), são os menores de 5 anos o grupo mais suscetível para complicações do sarampo.

Saiba mais sobre o Sarampo

Desde o início do ano, foram distribuídas 25,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para garantir a todos os estados a vacinação de rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus e a dose extra chamada de ‘dose zero’ a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.

Nos últimos 90 dias, o Brasil registrou 5.404 casos confirmados de sarampo. Dos casos confirmados nesse período, 97% (5.228) estão concentrados em 173 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Os outros 176 casos foram registrados em 18 estados (RJ, MG, MA, PR, PI, SC, RS, CE, MS, PB, PE, PA, DF, RN, ES, GO, BA E SE). Os dados estão no novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (4/10).

Foram confirmados seis óbitos por sarampo no Brasil, sendo cinco em São Paulo e um em Pernambuco. Quatro óbitos ocorreram em menores de 1 ano de idade e dois em adultos com 31 e 42 anos.

Fonte: www.conasems.gov.br

PELA PRIMEIRA VEZ, MAIS DE 1.200 GERENTES ATUARÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA.

Esses profissionais atuarão para garantir o planejamento, gestão e organização das Unidades de Saúde da Família da Atenção Primária, responsáveis por acompanhar à saúde do cidadão no dia a dia, com oferta de vacinas, aferição da pressão e controle da diabetes

A partir de agora, as Unidades de Saúde da Família (USF) passam a contar com os gerentes na Atenção Primária (APS). Esses profissionais irão administrar as unidades, garantindo maior organização do serviço e, com isso, maior acesso e qualificação do atendimento ao cidadão que procura o Sistema Único de Saúde (SUS). Os primeiros profissionais começaram a ser credenciados neste ano e, agora, já são 1.266 gerentes em 293 municípios de 17 estados. Para apoiar a contratação desses profissionais, o Ministério da Saúde vai repassar aos municípios que já aderiram à iniciativa R$ 4,4 milhões ainda em 2019, podendo chegar a R$ 21,5 milhões a partir de 2020.

Segundo o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, a direção de cada unidade ficava a cargo de enfermeiros (as) ou médicos, que eram deslocados do atendimento ao cidadão na unidade para exercer atividades administrativas. “A atuação do gerente é necessária para a rotina do atendimento nas unidades. As funções que serão atribuídas aos gerentes, por muitas vezes, eram realizadas por profissionais que integram as equipes assistenciais ou que tinham outras funções estratégicas na unidade. E, com isso, acabavam deixando seu posto para realizar outras tarefas. Agora, com o gerente, todos os profissionais de saúde poderão se dedicar plenamente à suas funções”, esclareceu.

A função do gerente da Atenção Primária é se dedicar, exclusivamente, à administração e planejamento do dia a dia das unidades de saúde, garantindo a gestão e organização de todo o processo de trabalho das equipes na USF, otimizando os fluxos de atendimento ao cidadão. Além disso, também cabe à gerência a coordenação das ações e a integração da unidade em que atua com outros serviços da rede de saúde local, como Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e a rede hospitalar.

A Atenção Primária à Saúde, onde os gerentes vão atuar, é a base do SUS, onde as doenças mais frequentes são acompanhadas, como diabetes, hipertensão e tuberculose, além da oferta de exames laboratoriais, testes de rastreamento para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), triagem neonatal, aplicação de vacinas, acompanhamento pré-natal, entre outros procedimentos. Neste nível de atenção, é possível resolver cerca de 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de encaminhamento para unidades de emergências, como UPA 24h ou hospitais.

 

GERENTE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

A gerência deverá ser exercida por profissional qualificado, com nível superior e preferencialmente com experiência em Atenção Primária à Saúde. O profissional não pode ser integrante das equipes vinculadas às Unidades de Saúde da Família e deve cumprir carga horária de 40h semanais.

O gerente também deve conhecer o funcionamento de toda a Rede de Atenção à Saúde e organizar o fluxo das pessoas dentro da unidade, incluindo o horário de atendimento à população. Ele também deverá apoiar a articulação entre equipes que atuam na Atenção Primária e nos diferentes pontos de atenção, garantindo o encaminhamento de pacientes a outros serviços da rede, se necessário.

O Ministério da Saúde irá repassar mensalmente aos gestores municipais um incentivo financeiro assim que os profissionais começarem a atuar nas Unidades de Saúde da Família. O valor previsto de custeio por profissional é de R$ 713 em municípios que possuem apenas uma equipe de Saúde da Família. Já os municípios que contam com mais de uma equipe receberão R$ 1.426 por gerente cadastrado, sendo que os profissionais devem atuar em unidade de saúde com duas ou mais equipes, ou ainda em duas unidades de saúde com uma equipe de Saúde da Família cada.

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) previa a criação do gerente nas unidades de saúde desde 2017, quando foi revisada, mas os profissionais não chegaram a ser credenciados pelas gestões anteriores.

UF

Total de Gerentes

Municípios

AL

2

1

AM

10

2

BA

6

2

CE

96

8

GO

24

4

MG

45

15

PA

8

1

PB

8

3

PI

601

222

PR

131

6

RJ

2

1

RO

3

1

RS

74

6

SC

60

8

SE

4

1

SP

156

9

TO

36

3

Total Geral

1.266

293

 

 

Fonte: www.saude.gov.br

COSEMS/MS PARTICIPA DE OFICINA PARA VALIDAR MATRIZ DE GOVERNANÇA DA REDE

Durante a 76ª Reunião da Frente Nacional de Prefeitos que aconteceu de 07 a 10 de outubro em Salvador, reunindo mais de 70 prefeitos de todo Brasil na capital baiana, o CONASEMS conduziu nos dias 10 e 11/10 (quinta e sexta-feira ) a Oficina para Validar a Matriz de Governança dos COSEMS. O trabalho, iniciado em 2017, resgata o processo de fortalecimento dos COSEMS e consolida uma matriz de governança para autoavaliação da gestão, identificação dos problemas, planejamento, monitoramento e avaliação das melhorias.

Durante a oficina, que reuniu membros da diretoria do CONASEMS, corpo técnico da entidade, além de presidentes e secretários-executivos de 23 COSEMS.

Representando o COSEMS/MS estiveram presentes o Presidente Rogério Santos Leite e o Secretário Executivo Júlio Maria da Silva.

 Foram apresentados diversos critérios de excelência da gestão, que se baseiam em pontos como: relação do COSEMS com o gestor municipal, transparência e integridade, informação e conhecimento para a tomada de decisão, processos organizacionais, dentre outros.

“Gostaria de enfatizar que, atualmente, todos os COSEMS estão amparados com a contratação de uma auditoria externa. Garantir toda a transparência, seja nas questões relacionadas à prestação de contas dos serviços dos COSEMS, quanto na aplicação e movimentação de recursos financeiros, é fundamental para melhorar nossos processos de governança. Nós devemos transparência à sociedade e aos órgãos de controle”, enfatizou o secretário-executivo do CONASEMS, Mauro Junqueira.

O processo de melhoria da gestão pode ser resumido em um ciclo que contempla: a autoavaliação periódica da gestão, planos de melhoria, implementação das melhorias e monitoramento e avaliação dessas melhorias.

Fonte: www.conasems.org.br  

CÂNCER DE MAMA NO BRASIL: MORTALIDADE ESTÁ ABAIXO DA MÉDIA MUNDIAL.

A mortalidade do câncer de mama no país é baixa em relação a outros países. O Brasil está situado na segunda faixa mais baixa com uma taxa de 13 por 100 mil, ao lado de países desenvolvidos como EUA, Canadá e Austrália, e melhor do que alguns deles, como a França e o Reino Unido. Por outro lado, figura também na segunda faixa mais alta de incidência de câncer de mama entre todos os países. Nesse caso, a taxa de incidência é de 62,9 casos por 100 mil habitantes (taxa padrão utilizada mundialmente). A análise da situação do câncer de mama no Brasil, 2018, foi apresentada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) durante cerimônia de celebração do Outubro Rosa, nesta segunda-feira (07), no Rio de Janeiro.

“O fato de a taxa de incidência ser relativamente alta e a de mortalidade ser relativamente baixa mostra que o nosso sistema de saúde, apesar de todos os problemas, está salvando muitas vidas. Mas temos imensos desafios pela frente”, afirma Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA.

A mortalidade por câncer de mama está ligada principalmente ao acesso a diagnóstico e tratamento adequado no tempo oportuno. O objetivo é diagnosticar o câncer o mais precocemente possível, ainda nos estágios iniciais da doença, quando o tratamento é mais efetivo. Ano a ano, o Brasil vem conseguindo aumentar o percentual de casos diagnosticados nos estágios in situ (considerado zero) e I de 17,3% em 2000 para 27,6% em 2015. Mas essa proporção continua muita baixa na região Norte (12,7%), em contraste com as regiões Sul (29,2%) e Sudeste (30,8%). Mas é necessário avançar na prevenção e diminuição das desigualdades regionais e socioeconômicas.

SUS NO CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é segundo tipo que mais acomete mulheres no Brasil, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino.

O SUS oferta atenção integral à prevenção e ao tratamento para as mulheres acometidas pela doença. Nessa linha, os profissionais de saúde, fundamentais em todas as etapas e ações de controle e cuidados relacionados ao câncer de mama, são orientados a atualizarem-se em relação às condutas relacionadas aos laudos da mamografia.

O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais de doença em suas mamas (rastreamento), seja feita na faixa etária entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos. No ano de 2018 foram realizados 2.465.101 exames de mamografia (tipo bilateral para rastreamento), exclusivamente pelo SUS.

CAMPANHA OUTUBRO ROSA

Segundo o INCA, são estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019.  Diante deste cenário, é importante que as informações sobre riscos e possíveis benefícios dos exames de rotina sejam amplamente divulgadas para toda a sociedade.

Ainda durante a cerimônia do Outubro Rosa, Ministério da Saúde e INCA reforçaram a mensagem da campanha Outubro Rosa 2019, que destaca os três pilares estratégicos de controle da doença: prevenção primária, diagnóstico precoce e mamografia.

A campanha, criada para divulgação não apenas em outubro, mas sim ao longo do ano inteiro, inclui cartazes, foldersbanners e cards para impressão e utilização nas redes sociais. As mensagens chamam atenção ao cuidado com as mamas, que deve ser uma preocupação permanente. Os motes são: “Cada corpo tem uma história. O cuidado com as mamas faz parte dela” e “Embora diferentes, temos algo em comum: o cuidado com o nosso corpo”.

APOIO DA SOCIEDADE

A rede de solidariedade em torno da causa é outro apoio necessário. Amigos, vizinhos, colegas de trabalho, grupos religiosos, ONGs etc., todos podem e devem contribuir no apoio a pacientes e familiares de todas as formas possíveis, por exemplo, na multiplicação de informações corretas e encorajando a busca pelos serviços de saúde.

“A obrigação do Estado é indiscutível. Mas as pessoas podem ajudar muito. Por exemplo, ajudar uma mulher a obter informações online sobre um exame ou consulta, o que requer o uso de dispositivos eletrônicos e conhecimento digital. Um grupo de amigos e vizinhos pode apoiar uma paciente no deslocamento para sessões de tratamento ou ajudando com as tarefas de vida diárias. O apoio pode ser também psicológico. Este é o verdadeiro espírito do Outubro Rosa,” ressalta Ana Cristina Pinho, diretora geral do INCA.

Fonte: www.saude.gov.br

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO COMEÇA NESTA SEGUNDA-FEIRA (7/10).

A partir desta segunda-feira (7), o Brasil inicia nova Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todos os postos de saúde, com foco em dois grupos. O primeiro vai de 7 a 25 de outubro e irá imunizar crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, com o dia D de vacinação no dia 19 de outubro. Já o segundo grupo, previsto para iniciar no dia 18 e novembro, será direcionado para adultos na faixa-etária de 20 a 29 anos que não estão com a caderneta de vacinação em dia. A meta é vacinar 2,6 milhões crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões adultos. Para isso, o Ministério da Saúde garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.

“Vacina é um direito da criança. Ela não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para se vacinar. Pais, responsáveis, avós chequem a carteira de vacinação como ato de respeito e de amor”, enfatizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Se estiver incompleta, leve a criança para tomar a segunda dose. Se a criança não tiver tomado nenhuma, ela deve tomar a primeira dose e, na sequência, a segunda”, explicou o ministro.

Para incentivar a vacinação de crianças, o Ministério da Saúde irá disponibilizar R$ 206 milhões que serão destinados aos municípios que cumprirem duas metas estabelecidas pela pasta. Para receber esse recurso adicional, os gestores terão que informar mensalmente o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente e atingir 95% de cobertura vacinal contra o sarampo em crianças de 1 a 5 anos de idade com a primeira dose da vacina tríplice viral. "

Veja a apresentação em Power Point 

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. Por isso, o Governo Federal em parceria com os estados e municípios estão unindo esforços para vacinar 39,9 milhões de brasileiros, 20% da população, que hoje estão suscetíveis ao vírus do sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da faixa etária de 20 a 29 anos concentrar a maior parte desses brasileiros (35%), são os menores de 5 anos o grupo mais suscetível para complicações do sarampo.

Desde o início do ano, foram distribuídas 25,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para garantir a todos os estados a vacinação de rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus e a dose extra chamada de ‘dose zero’ a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. 

DADOS DE SARAMPO

Nos últimos 90 dias, o Brasil registrou 5.404 casos confirmados de sarampo. Dos casos confirmados nesse período, 97% (5.228) estão concentrados em 173 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Os outros 176 casos foram registrados em 18 estados (RJ, MG, MA, PR, PI, SC, RS, CE, MS, PB, PE, PA, DF, RN, ES, GO, BA E SE). Os dados estão no novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (4/10).

Foram confirmados seis óbitos por sarampo no Brasil, sendo cinco em São Paulo e um em Pernambuco. Quatro óbitos ocorreram em menores de 1 ano de idade e dois em adultos com 31 e 42 anos.

DEZ PASSOS PARA AMPLIAÇÃO DAS COBERTURAS VACINAIS

Durante a coletiva, o Ministério da Saúde anunciou dez passos para garantir a ampliação das coberturas vacinais nas unidades de saúde do país. As medidas estão direcionadas aos trabalhadores que garantem a vacinação da população. Entre as iniciativas estão manter a sala de vacina aberta todo o horário de funcionamento da unidade; evitar barreiras de acesso como a não obrigatoriedade do comprovante de residência para vacinação, bastando apenas o cartão do SUS; aproveitar as oportunidades de vacinação como consultas ou outros procedimentos na unidade de saúde para verificar situação vacinal.

Além disso, monitorar a cobertura vacinal, identificando pessoas que estão com pendências vacinais, com a busca ativa de usuários faltosos e com estratégias comunitárias, reconhecendo populações em vulnerabilidade; garantir o registro adequado da vacinação utilizando tanto o cartão ou caderneta de vacinação do usuário quanto os sistemas da estratégia e-SUS AB.

Orientar a população sobre atualização do calendário vacinal também faz parte dos dez passos para ampliação das coberturas vacinais, promovendo ações coletivas de educação em saúde com a comunidade para a prevenção de doenças por meio da vacinação. Além disso, é de extrema importância combater qualquer informação falsa sobre vacinação, identificando e dialogando com as famílias resistentes sobre a vacinação, explicando a segurança e benefícios da vacinação.

Também é preciso intensificar as ações de vacinação em situações de surto, com monitoramento de surtos ativos e com estratégias de resposta rápida no enfrentamento à situação; promover a disponibilidade e a qualidade das vacinas ofertadas à população, planejando o quantitativo de doses necessárias e monitorando continuamente as condições de armazenamento das vacinas. É importante, como parte dos dez passos, garantir pessoal treinado e habilitado para vacinar durante todo o tempo de funcionamento da unidade.

 

Fonte: www.saude.gov.br

OFICINA PROMOVE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MOSTRA BRASIL, AQUI TEM SUS.

Entre os dias 01 e 03 de outubro representantes dos Cosems de todo país participaram da Oficina de Avaliação da 16ª Mostra Brasil aqui tem SUS. A 16ª Mostra aconteceu no último Congresso Conasems e contou com 500 experiências expostas e mais de 80 premiadas em diferentes categorias.

A oficina fez uma ampla avaliação dos processos de apoio e de construção da 16ª Mostra, identificando pontos positivos e possíveis melhorias. Foi levantado pelos participantes a necessidade do edital ser lançado com mais tempo de antecedência, permitindo aos municípios e Cosems uma melhor organização dos processo de seleção nos estados.

Também foi apontado pelos participantes a importância da websérie Brasil, aqui tem SUS como ferramenta de trabalho e divulgação de boas práticas. A quarta temporada, com os premiados da 16ª Mostra, já está sendo filmada e conta com três episódios já lançados disponíveis no Canal Conasems no Youtube.

 

O planejamento da 17ª Mostra Brasil aqui tem SUS está sendo feito a partir de uma revisão do regulamento da Mostra passada e de proposições levantadas na oficina. Melhorias nos sistema de inscrição e avaliação também foram destacadas como sugestão para 2020.

Marta Magalhães, representante do Cosems RJ, levantou a possibilidade de criação de um banco de práticas, de forma que os trabalhos sejam consultados. “Temos a necessidade de um mapeamento para troca entre os municípios e os estados. Informações consolidadas que possam mostrar a realidade do serviço, além de subsidiar futuros trabalhos da Mostra”.

O secretário executivo do Conasems, Mauro Junqueira, confirmou a realização da 17ª Mostra Brasil aqui tem SUS durante o XXXVI Congresso Conasems, que acontecerá em julho de 2020 na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande.

Fonte: www.conasems.org.br

PRIMEIRA OFICINA DO PROJETO AEDES NA MIRA REÚNE ALUNOS, TUTORES E GESTORES EM BRASÍLIA.

Outras cinco oficinas serão realizadas até novembro em todas as regiões do país

O projeto Aedes na Mira capacitou até o momento 13.253 alunos em 4.100 municípios, como produto das capacitações foram produzidos 1496 projetos de intervenção, dentre eles, 300 trabalhos exitosos selecionados durante o Encontro Nacional do Projeto Aedes na Mira, em julho. A fim de auxiliar a implementação desses projetos nos municípios, a primeira oficina reuniu cerca de 40 trabalhos do Norte e Centro Oeste em Brasília durante esta terça (01) e quarta (02). Outras cinco oficinas serão realizadas até novembro em todas as regiões do país

O secretário executivo do Conasems, Mauro Junqueira, ressaltou a importância desse projeto para os municípios e destacou o objetivo das oficinas. “A ideia é estreitar laços entre alunos e gestores para que saiam daqui com conhecimentos fundamentais e estruturem estratégias permanentes de enfrentamento às arboviroses”. 

O conteúdo das oficinas foi elaborado para promover um olhar mais aprofundado sobre a intencionalidade educacional, os macroproblemas e os perfis de competência necessários que podem mobilizar os sujeitos a encontrarem respostas para os desafios colocados aos gestores e trabalhadores da saúde, tanto em atenção básica, quanto na vigilância em saúde.

Andrea Von Zuben, professora da Unicamp, destacou que “Nós da Vigilância em Saúde somos responsáveis por tudo que envolve saúde no município, é na vigilância em saúde onde o SUS é 100% universal, na fiscalização de medicamentos vendidos em farmácias, restaurantes, padarias, açougues… Por conta dessa amplitude de serviços, a articulação conjunta é extremamente necessária, além de pensar nas especificidades da população, conhecer os dados e as demandas, a informação é primordial para que o nosso trabalho seja bem feito”. 

Fernando Aith, também comentou sobre essa integração entre as vigilâncias (em saúde, sanitária, epidemiológica). “Destaco a integração entre elas e delas com o restante dos serviços. Se você consegue controlar o aedes em uma região, mas não é ofertado um saneamento básico, nem coleta de lixo adequada, pode ser que o trabalho feito em relação ao mosquito seja em vão” e complementou “Falar que o aedes é problema da vigilância epidemiológica não faz sentido, na maioria das vezes os problemas vêm do mesmo lugar, as ações devem ser universais com foco no risco”. 

As oficinas do Projeto Aedes na Mira seguem durante o mês de outubro e novembro. A próxima, que reunirá a turma do Sudeste, será realizada em Campinas entre os dias 15 e 18, nos dias 22 a 25 o encontro do Nordeste será em Recife e no Sul, em Curitiba entre 12 e 13 de novembro 

Manual de Direito Sanitário

O Manual de Direito Sanitário com enfoque em Vigilância em Saúde, de autoria do Dr. Fernando Aith, foi concebido no âmbito do Projeto Aedes na Mira, desenvolvido pelo Conasems, Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads) e Ministério da Saúde. A publicação foi lançada durante o XXXV Congresso Conasems, em Brasília. A versão impressa do manual foi lançada durante a oficina e entregue aos alunos, tutores e gestores presentes. 

Confira aqui a reportagem sobre o Manual e o arquivo em PDF na íntegra

 

 

Fonte: www.conasems.org.br

OUTUBRO ROSA: CERCA DE 60 MIL NOVOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA FORAM ESTIMADOS PARA 2019.

Durante o mês de outubro ações de conscientização sobre o câncer de mama são feitas no mundo todo. O movimento acontece anualmente, desde 1990, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento.

O câncer de mama é hoje um relevante problema de saúde pública. De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil somará 59700 novos casos de câncer de mama em 2019. O número corresponde a 28% de todos os diagnósticos da doença registrados no País

Confira a pesquisa completa

A pesquisa do Incra também ressalta que os fatores relacionados ao conhecimento da doença e às dificuldades de acesso das mulheres aos métodos diagnósticos e ao tratamento adequado e oportuno resultam na chegada das pacientes em estágios mais avançados do câncer de mama. O planejamento de estratégias de controle do câncer de mama por meio da detecção precoce é fundamental. Quanto mais cedo um tumor invasivo é detectado e o tratamento é iniciado, maior a probabilidade de cura. Por esse motivo, várias ações vêm sendo implementadas para diagnosticar o câncer nos estágios iniciais. 

Para oferecer o acolhimento e tratamento em todos os níveis de atenção às mulheres com diagnóstico de câncer de mama, o município de Três Rios-RJ organizou o acesso através da Regionalização da Saúde e da Regulação das pacientes. As mudanças garantiram acesso oportuno e ágil às usuárias da região Centro-Sul Fluminense. 

“Muitas mulheres quando recebiam o diagnóstico de câncer de mama ficavam perdidas com esse papel na mão, não sabiam para onde ir, ao perceber essa situação, articulamos uma rede para dar suporte à elas”, contou o autor do projeto, Romero Bandeira. Segundo ele, para que essas mulheres tivessem uma orientação, atendimento e tratamento da maneira mais rápida possível iniciou-se um processo de regulação, ou seja, inserir no sistema todas as pacientes diagnosticadas. “Como aqui não tínhamos estrutura para atendê-las, identificamos no município vizinho, Vassouras-RJ, uma oportunidade de parceria para a média e alta complexidade e encaminhamos as pacientes para lá, com transporte e suporte oferecidos pelo nosso município”. 

Nilda Maria é uma dessas mulheres moradora de Três Rios-RJ. Ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama e realizou todas as sessões de quimioterapia em Vassouras-RJ. “A gente pensa que é SUS e não vai dar em nada, pelo contrário, o tratamento que você tem particular é possível acessar lá no SUS também, existe um acolhimento, eu me senti acolhida de verdade” e complementou “Estou em tratamento e cada manhã que levanto é uma conquista, agradeço todos os dias, uma cura do câncer é uma vitória”. 

O trabalho de Três Rios-RJ foi premiado como o melhor projeto do estado durante a 14ª Mostra Brasil, aqui tem SUS. Confira o Webdoc: https://www.youtube.com/watch?v=ln_o4AlFksg

 

Fonte: www.conasems.org.br