AUDITORIA DO TCU BUSCA AVALIAR AÇÕES DAS CENTRAIS DE REGULAÇÃO NOS MUNICÍPIOS.

Secretarias municipais e estaduais de Saúde vão responder questionário sobre o atendimento prestado à população, visando, por auditoria, qualificar os serviços

Os serviços especializados prestados à população, como consultas, cirurgias e exames, têm seu acesso gerenciado por uma Central de Regulação, que organiza localmente as solicitações e agenda os procedimentos. O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou um diagnóstico sobre a atuação dessas centrais em todo o país. A ideia é realizar um levantamento sobre a qualidade dos serviços prestados e identificar se as Centrais de Regulação, que dão acesso aos serviços ambulatoriais e hospitalares, estão alinhadas à Lei 13.460, de 2017, que trata da participação, proteção e defesa dos direitos do cidadão que acessa os serviços públicos, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS).

Com as informações coletadas pretende-se avaliar a simplificação e a participação, proteção e garantia dos direitos dos usuários da regulação do acesso às ofertas ambulatoriais e hospitalares no âmbito do SUS, conforme a Lei 13.460/2017.

O DENASUS, do Ministério da Saúde, apresentou a estratégia em reunião da Diretoria do Conasems, realizada no dia 30 de outubro. Para a realização do diagnóstico, o TCU enviou questionário aos Secretários de Saúde ou responsáveis indicados por eles para que avaliem o serviço prestado, via email, e tais respostas possuem o prazo para coleta até o dia 12 de novembro.

A construção do diagnóstico é apoiada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Ministério da Saúde.

 

Fonte: www.conasems.org.br

CORUMBÁ LANÇA PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA INTEGRADO DE DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AEDES.

Mais de 150 pessoas participaram do lançamento do Plano Municipal de Contingência Integrado, Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya, que ocorreu na manhã do dia 07 de novembro, no Sindicato Rural de Corumbá.

 

Com a chegada do verão e do período chuvoso os casos aumentam, sendo fundamental a adoção de políticas transversais. O plano de Contingência 2019 /2020 prevê condutas que serão adotadas conforme o nível epidêmico, que vai do 1 ao 4, composta pela Vigilância Epidemiológica; Combate ao Vetor; Assistência ao paciente; Educação em saúde e Mobilização Social; Comunicação e Gestão.

Corumbá já registrou neste ano cerca de 1.220 notificações de dengue, com 192 casos confirmados, sendo que um caso evoluiu para óbito, 36 de Zika Vírus, e 35 de Febre Chikungunya.

O Secretário de Saúde, Rogério Leite, alerta para o aumento do número de casos, “estamos antevendo uma possível epidemia, o Ministério da Saúde suspendeu o fornecimento do inseticida Malathion EW 44%, aplicado por meio da bomba motorizada, popularmente conhecido como Fumacê, ou por meio de bombas costais. Este é um importante fator que vai impactar diretamente no controle do mosquito”.
“As ações de prevenção e combate não param,as ações em educação em Saúde são fundamentais para que possamos ter resultados eficientes, o engajamento de todos os setores da sociedade é de suma importância, a luta é todos”, complementou o Secretário.

Somente este ano os Agentes Comunitários já realizaram mais de 138 mil visitas, sendo que há o registro de pouco mais de 40 mil imóveis cadastrados. Ao todo, a cidade conta com 97 agentes de Vigilância em Saúde, lotados no Centro de Controle de Vetores e 190 agentes Comunitários de Saúde.

O Prefeito Municipal, Marcelo Iunes reforça a importância do envolvimentos de todos, “mesmo com a estiagem há registros de casos, principalmente da dengue, com a chegada do período chuvoso que propicia a proliferação do mosquito estes as casos vão aumentar. O envolvimento de todas as Secretarias, Fundações e da Marinha e do Exército e fundamental para o enfrentamento”.

Participaram do evento a presidente da Fundação do Meio Ambiente Ana Claudia Boabaid, o Secretário de Governo, Cássio da Costa Marques, além de representes da Marinha, Exército, Infraero e Agentes de Saúde.

Fonte: www.corumba.ms.gov.br

CREDENCIAMENTO DE EQUIPES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA ESTÁ LIBERADO NO E-GESTOR AB.

O Ministério da Saúde liberou o sistema e-Gestor AB para os pedidos de credenciamento de Equipes de Atenção Primária por parte dos municípios. As EAPs estão normatizadas na Portaria 2.539/2019 (clique aqui para ler na íntegra) e flexibilizam a conformação da atuação desses profissionais no âmbito da AB, profissionais estes que já atuavam no território porém não eram reconhecidos pelo Ministério da Saúde para fins de custeio federal.

O vídeo orienta acerca da criação de perfil municipal dentro do e-Gestor AB para ter acesso ao sistema de credenciamento de EAP e também explica como realizar a solicitação de credenciamento dentro do sistema.

Cabe ressaltar, que o sistema permite o pedido de credenciamento apenas para os municípios que possuem profissionais com vinculações de enfermeiros e médicos, que atuam em uma mesma Unidades Básicas de Saúde, com carga horária semanal mínima de 20 horas, tornando-se uma EAP elegível. Sendo assim os municípios fora deste cenário não conseguirão fazer a solicitação de credenciamento.  Por fim, para possíveis adequações destas vinculações o município deve observar os registros de profissionais cadastrados no Sistema Nacional de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde – SCNES.

Fonte: www.conasems.org.br

GOVERNO DO ESTADO VAI INVESTIR R$ 1 MILHÃO NA CONSTRUÇÃO DE MATERNIDADE EM MARACAJU

Projeto prevê 525,25 metros quadrados de área construída com espaços para salas pré e pós parto, banheiros, pós-enfermagem, jardim de inverno coletivo,consultórios ginecológicos e salas de mamografia e de múltiplo uso.

Devem ter início, nos próximos dias, as obras de construção da nova maternidade de Maracaju, em área anexa ao Hospital Municipal Soriano Corrêa da Silva. A Prefeitura já finalizou o processo licitatório e autorizou a empresa vencedora do certame a começar os trabalhos. Para a construção foram destinados R$ 1,5 milhão, sendo R$ 1 milhão dos cofres estaduais e R$ 500 mil de emenda do deputado federal licenciado Geraldo Resende, atualmente secretário de Estado de Saúde.

O projeto prevê a edificação de uma maternidade completa e moderna, com 525,25 metros quadrados de área construída, contendo espaços para três salas pré e pós parto, com banheiro e jardim de inverno; três salas de enfermagem; duas salas pós-enfermagem com banheiro; um jardim de inverno coletivo, dois consultórios ginecológicos com banheiros; uma sala de mamografia; e uma sala de múltiplo uso.

Na avaliação do secretário estadual de Saúde Geraldo Resende, a nova maternidade dará um salto de qualidade no atendimento às mamães e bebês do Município. Ele explica que a implantação da maternidade é resultado de uma parceria de trabalho com o governador Reinaldo Azambuja e prefeito Maurílio Azambuja. “Maracaju atende várias cidades vizinhas e a estrutura atual já não comporta a demanda. Queremos oferecer mais qualidade no atendimento para os pequeninos e suas mamães”, destaca.

Frederico Felini, secretário de Governo de Maracaju, afirma que a nova maternidade vai melhorar em muito o atendimento. "A saúde pública em Maracaju, que é considerada uma das melhores do Estado, vai dar um salto gigantesco de qualidade a partir da implantação da maternidade", comemora. Numa segunda etapa, também em parceria de Geraldo com o Estado e o Município, serão viabilizados os recursos para a compra de todos os equipamentos da unidade.

Pronto socorro

Outra ação de Geraldo Resende para a saúde do município é a obra de construção do Pronto Socorro (PS) em anexo do Hospital Soriano Corrêa da Silva, com cerca de 85% dos trabalhos já executados e previsão de conclusão em fevereiro de 2020.

A construção é custeada com recursos de emendas parlamentares do então deputado federal Geraldo Resende e do então senador Waldemir Moka, além de contrapartida da Prefeitura Municipal de Maracaju. Do total de quase R$ 3 milhões para a edificação, R$ 900 mil são oriundos de emenda individual de Geraldo Resende, outros R$ 900 mil foram viabilizados por Waldemir Moka e R$ 1 milhão são recursos da Prefeitura de Maracaju.

Para os equipamentos, já existe uma emenda parlamentar de Geraldo Resende no valor de R$ 400 mil, com o compromisso do governo do Estado de investir mais recursos quando a obra ficar pronta. Segundo Geraldo Resende, a unidade vai suprir a demanda absorvida pelo Hospital Municipal, já que Maracaju não possui uma unidade de saúde 24 horas.

O Hospital Soriano Corrêa da Silva presta cerca de 3,5 mil atendimentos por mês, além de realizar 170 cirurgias/mês. O Pronto Socorro terá 1.200 metros quadrados de área construída e será dotado de 11 leitos de observação, além de toda a estrutura da urgência e emergência.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

300 DIAS DE FORTALECIMENTO DA SAÚDE.

Oferecer qualidade de vida e trabalhar para o bem-estar de milhares de brasileiros está entre os compromissos prioritários do governo. Nesses 300 dias, celebrados nesta terça-feira (5), foram lembradas as ações voltadas para os brasileiros. Na área da Saúde foram algumas importantes conquistas, como o fortalecimento da Atenção Primária e realização de mais investimentos para quem melhorar a saúde dos brasileiros.

O atendimento à população, por exemplo, ganhou reforço com o Saúde na Hora, iniciativa que oferece incentivo financeiro para que as unidades de saúde da família funcionem em horário ampliado. Os repasses mensais aos municípios que aderem ao programa podem dobrar de valor.

Para ampliar a oferta de serviços médicos em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade, o governo lançou o programa Médicos pelo Brasil. A estratégia aumentará em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios com vazios assistenciais.

Confira mais alguns destaques na área da saúde:

» Investimento de cerca de 200 milhões em ambulâncias para o SAMU.

» Movimento Vacina Brasil – Cobertura de 95% vacinação de Sarampo.
» R$ 1 bilhão de linha de crédito para hospitais filantrópicos.
» Apoio às Obras Sociais Irmã Dulce.
» Spinraza – Aquisição de medicamento para tratamento da doença rara Atrofia Muscular Espinhal (AME).
» Ampliação da cobertura populacional de atenção primária a partir da ação de equipes de saúde da família e atenção primária.

 

Fonte: www.saude.gov.br

 

PAINEL DE APOIO APRESENTA DADOS NO NOVO FINANCIAMENTO DA APS POR MUNICÍPIO.

Já está disponível no Painel de Apoio à Gestão as simulações que comparam os valores atualmente repassados aos municípios pelo Ministério da Saúde para o financiamento da Atenção Básica com os recursos previstos a partir do novo modelo de financiamento.

O modelo de financiamento da APS foi aprovado na última reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite. Dentre as principais características que passam a valer no aporte de recursos estão as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica e de capacidade de oferta para a alocação de verba.

A consulta no Painel é feita por município, de forma a subsidiar com dados e informações os gestores municipais. A aba Atenção Básica apresenta os dados relativos às simulações, comparando os valores recebidos no ano de 2019 com os valores previstos para 2020.

A comparação dos dados possibilita ainda conhecer o que é necessário a cada gestão para ampliar a cobertura e com isso ampliar o volume financeiro a ser recebido do Ministério da Saúde nos próximos anos.

O Ministério da Saúde reforça que não haverá diminuição do recurso repassado aos municípios. Ainda está previsto um aporte de 2,5 bilhões com a regra de transição para o novo modelo.

 

Fonte: www.conasems.org.br

CIT: PACTUADO NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA.

A 9ª reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) aconteceu nesta quinta-feira (30) com a presença do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Dentre as pautas do dia, o destaque foi a pactuação do novo modelo de financiamento da APS proposto pela pasta e debatido com estados e municípios ao longo da sua construção. 

O secretário de Atenção Primária em Saúde, Erno Harzheim, apresentou para os presentes a proposta que vem sido construída pela equipe técnica do Ministério da Saúde desde o início do ano. “O objetivo dessa nova proposta é, a partir do aumento do cadastro de novas pessoas, especialmente as em situação de vulnerabilidade social, a gente possa enxergar melhor as demandas de saúde da nossa população e melhorar o desempenho da oferta de serviços da Estratégia de Saúde da Família”, explicou Erno. 

O modelo misto de financiamento se dará por:

Capitação ponderada: A população deve ser cadastrada nas equipes de Saúde da Família e Atenção Primária, com foco nas pessoas em situação de vulnerabilidade social (ao exemplo das que recebem auxílio financeiro do Programa Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada ou benefício previdenciário no valor máximo de dois salários mínimos). Também entram neste critério as faixas etárias com maior necessidade e gastos de saúde e classificação geográfica do município onde aquela população reside.

Desempenho: contempla indicadores selecionados com base na relevância clínica e epidemiológica, dos resultados de saúde. Até 2022, o governo federal estabelecerá a cada ano novos indicadores para pagamento.

Incentivos a ações específicas e estratégias: municípios que adotarem a outros programas do Governo Federal, como o Saúde na Hora, Saúde na Escola, Academia de Saúde, informatização, formação e residência médica e multiprofissional, dentre outros, ganharão mais recursos. 

Para conferir na íntegra mais detalhes sobre a proposta de financiamento da Atenção Básica, clique aqui. 

O presidente do Conasems, Wilames Freire, defendeu em seu discurso “essa portaria é fruto da discussão entre gestores, técnicos, academia e outros setores da sociedade que contribuíram para que ela existisse. Nós teremos muitos desafios daqui para frente e destaco aqui a especificidade da região Norte do país e o que pactuamos aqui para que nenhum município retroceda seu atual financiamento – cabe uma responsabilidade tripartite em monitorar essas localidades e, acima de tudo, auxiliar esses gestores para que eles possam captar mais recursos financeiros para qualificar a oferta do serviço de saúde no seus territórios”. 

Wilames aproveitou a ocasião para anunciar que, a partir de segunda-feira (4), estarão disponíveis no Painel de Apoio à Gestão do Conasems os resultados das simulações que comparam os valores atualmente repassados pelo Ministério da Saúde para o financiamento da Atenção Básica dos municípios e os valores resultantes da proposta do novo modelo de financiamento da Atenção Primária em Saúde.

Assistência Farmacêutica 

Também foi pactuado o financiamento para o Componente Básico da Assistência Farmacêutica. A proposta inclui a atualização da população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, e inclui o critério de alocação equitativa pelas faixas do Índice de Desenvolvimento Humano nos Municípios (IDH-M).  O incremento total feito pelo Ministério da saúde será da ordem de 98 milhões de reais. Confira mais informações na apresentação feita durante a CIT. 

 

SUS: o respeito à diversidade

Durante a 9ª CIT de 2019, o Conasems lançou o 4º episódio da 4ª temporada da Websérie Brasil, aqui tem SUS, gravado em agosto deste ano no município de São Paulo (SP). Com mais de 12 milhões de habitantes, a maior cidade do país oferece serviço de hormonoterapia com acompanhamento médico e psicológico, além de intervenções cirúrgicas, para mais de 700 transsexuais e travestis. Também foi incorporado ao serviço o trabalho do Consultório na Rua, que hoje conta com 16 Agentes Sociais trans e travestis levando atendimento até pessoas que não acessam as unidades de saúde

O projeto, premiado em julho de 2019 durante o XXXV Congresso Conasems, foi escolhido como a melhor experiência municipal do estado de São Paulo na 16ª Mostra Brasil, aqui tem SUS. 

Wilames Freire salientou que “ter um espaço como a CIT para a exibição de um documentário e de uma experiência desse porte representa um poder muito grande de mobilização”. O presidente do Conass, Alberto Beltrame defendeu que “esse é um tema de extrema relevância. Nada que diga respeito ao sofrimento humano pode ser estranho ao SUS. O Sistema Único de Saúde não pode ser indiferente ao sofrimento da população trans e, por isso, parabenizo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo pelo excelente trabalho”.

Confira todas as apresentações feitas durante a reunião clicando aqui.
 

Fonte: www.conasems.org.br

GOVERNO DIVULGA LISTA DE CRIANÇAS NÃO VACINADAS.

O Ministério da Saúde mapeou a situação vacinal de sarampo de 6,5 milhões de crianças de seis meses a menores de cinco anos. O levantamento foi anunciado nesta terça-feira (29), em Brasília (DF), durante o balanço das ações da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo. Na lista, consta o quantitativo de doses aplicadas da tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba. O documento servirá para que os gestores locais definam estratégias para realização de busca ativa das crianças com o esquema vacinal incompleto.

“A lista das crianças não vacinadas é uma iniciativa do Ministério da Saúde para potencializar o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias na busca ativa dessas crianças. A medida vai apoiar os municípios no alcance da meta de cobertura vacinal contra o sarampo, para que eles consigam receber o restante dos R$ 206 milhões liberados pela pasta para ações locais de vacinação. Com esse reforço financeiro e a estratégia da busca ativa, os municípios terão fôlego para organizar e implantar mais ações de imunização a quem mais precisa”, destacou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim.

Acesse aqui e veja a listas por UF: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/outubro/29/29.10.2019_Lista%20+%20balan%C3%A7o%20sarampo%201.pdf

Os profissionais de saúde deverão checar se o número de doses aplicadas da vacina é o recomendado pelo Ministério da Saúde para a idade da criança, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. O objetivo, além de aumentar a cobertura vacinal, é estimular que os gestores atualizem suas bases de dados de vacinação, que precisa ser feita de forma completa pelos profissionais de saúde.

 

Os municípios que contam com o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE) podem utilizar os profissionais para a ação, já que eles conhecem as famílias e crianças da sua região. Os municípios que não contam com esses profissionais podem utilizar o serviço das Equipes de Saúde da Família (ESF) e os profissionais que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde. 

O relatório foi disponibilizado na plataforma e-Gestor Atenção Básica, um espaço que reúne informações sobre os sistemas e programas da Atenção Primária, permitindo a comunicação entre o Ministério da Saúde e os gestores locais. Os dados da lista foram levantados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e cruzados com os da estratégia e-SUS da Atenção Primária (e-SUS AB).

Fonte: www.saude.gov.br

CÂNCER DE MAMA: DESAFIOS NA PREVENÇÃO.

Combate à obesidade e a adoção de hábitos saudáveis podem diminuir em até 30% o risco de desenvolver a doença, que é o segundo tipo que mais acomete mulheres

Os especialistas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estão preocupados com o excesso de peso corporal e o sedentarismo, fatores de risco não só para câncer de mama, como também para vários outros tipos de câncer e outras doenças. Cerca de 30% dos casos do câncer de mama podem ser evitados por meio de mudanças comportamentais. Manter o peso corporal, por meio de uma alimentação rica em alimentos de origem vegetal, ser fisicamente ativo e evitar bebidas alcoólicas estão associadas a um menor risco de desenvolver a doença.

O assunto é sério. O câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete mulheres no Brasil. Só para ter uma ideia da alta incidência da doença, este ano estão previstos 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil, de acordo com o INCA. Em todo o mundo, 2,1 milhões de casos novos foram estimados em 2018, isso representa 25% de todos os tipos de cânceres diagnosticados no sexo feminino.

Segundo a pesquisa Vigitel 2018, realizada nas capitais brasileiras e no DF, 53,9% das mulheres estão com excesso de peso e 20,7% estão obesas, proporções que cresceram muito neste século. A mudança de comportamento com a adoção de hábitos saudáveis é imprescindível para se evitar a doença. Como a obesidade vem disparando, a recomendação do Governo do Brasil é que todos se exercitem regularmente durante uma média de 3 a 4 horas por semana e adotem uma dieta saudável, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira.

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, pouca ou nenhuma atividade física e exposição à radiação ionizante, em muitos casos causada por exames desnecessários, como raio-x. Entre os fatores que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama, alguns podem ser evitados e outros não. O envelhecimento, o histórico familiar da doença e as mutações genéticas herdadas são fatores que não podem ser evitados.

FIQUE ATENTO AOS SINAIS

Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço, geralmente endurecido e fixo. Ele pode doer, ou não. A pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito e a saída espontânea de líquido de um dos mamilos também são sintomas da doença. Além disso, podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços, nas axilas.

Quando o câncer de mama é diagnosticado ainda em fase inicial, as chances de cura, sem dúvida, são maiores. A professora Kellen Souza descobriu a doença com apenas 27 anos. “Jamais passou pela minha cabeça que eu pudesse ter câncer. Achei que fosse uma realidade muito distante, uma probabilidade mínima”, disse. O mero ato de esbarrar na mama, ao abrir o armário, causou estranheza à professora.

 “Quando senti um caroço duro, estranhei. Fui até o espelho e vi que um dos meus seios estava bem maior. Não dei muita bola, pensei que era algo relacionado com a minha menstruação e que em dois ou três dias voltaria tudo ao normal. Não foi bem assim…”, relata. “O caroço aumentou e ficou dolorido. Ainda assim, não passava pela minha cabeça que pudesse ser câncer. Eu me sentia bem, sou nova… Por que seria câncer?”

                                                                              

Kellen Souza, 27 anos, professora

Kellen não imaginava, mas tinha dois nódulos – um no seio e outro na axila – que representavam um tipo de câncer agressivo. “A gente nunca pensa que vai acontecer com a gente”, reflete a jovem professora. “Se cuidem! Mesmo que a possibilidade da doença seja mínima. Conversem com as amigas, cobrem os cuidados uma das outras”, alerta Kellen, que ainda luta contra a doença. Atendida no SUS, ela já passou por 11 sessões de quimioterapia, uma cirurgia no Hospital de Base de Brasília, além de fisioterapia e, agora o próximo passo é iniciar a radioterapia.

Além de estarem atentas ao próprio corpo, é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes dos sintomas aparecerem. A mamografia nesta faixa etária, de dois em dois anos, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama. Isso é baseado nas evidências científicas, as quais demonstram que esta ação é considerada a melhor estratégia na redução da mortalidade.

DIAGNÓSTICO PRECOCE

Embora o tratamento do câncer de mama tenha evoluído bastante, a prevenção, aliada à detecção precoce do câncer de mama, são os caminhos indispensáveis para avançar no controle da doença no Brasil.

A mortalidade do câncer de mama no país é baixa se compararmos a outros países, como por exemplo, a França e o Reino Unido. E você sabe o motivo? É o acesso da mulher ao diagnóstico precoce e tratamento adequado logo que a doença é descoberta.  

Ouça aqui o que diz o médico sanitarista e epidemiologista, Arn Migowski, que é chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio a Organização de Rede do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ele explica como foi possível essa redução.

Esse tipo de atendimento no SUS é regulado pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, tendo como objetivo garantir a adequada prestação de serviços à população que precisa de cuidados relacionados ao câncer de mama. Sendo assim, o Estado e/ou Município deve regular o acesso do paciente conforme a necessidade, realizando a programação das ações e serviços de saúde e alocando os recursos de acordo com a quantidade necessária de produção nos diferentes municípios.

Saiba mais: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama#deteccao-precoce

Fonte: www.saude.gov.br

ÚLTIMO CICLO DE CAPACITAÇÃO DO AEDES NA MIRA EM 2019 ESTÁ COM VAGAS ABERTAS.

O início da temporada de chuvas no Brasil está chegando em algumas regiões, junto com ela, começa a estação mais quente do ano. Por essa situação ser favorável à proliferação do Aedes aegypti, os meses de novembro a maio são considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo mosquito.

De acordo com último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, de 30 de dezembro de 2018 a 21 de setembro de 2019, foram notificados 1.469.605 casos prováveis de dengue no Brasil, um aumento de cerca de 600% em relação ao mesmo período do ano passado. O relatório também aponta que foram registrados 119.176 casos de chikungunya e 10.237 prováveis de zika. 

O Conasems em parceria com o Ministério da Saúde e o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads) elaborou uma série de capacitações para gestores e trabalhadores do SUS. O Projeto Aedes na Mira oferece capacitação gratuita com carga total de 40 horas focado no combate ao aedes na perspectiva da integração entre Vigilância em Saúde e Atenção Básica. A capacitação conta com tutores especializados para auxiliar os alunos durante os três meses previstos de aulas. 

Com mais de 20.700 alunos de 4.100 municípios no país inscritos, a capacitação é voltada para profissionais da saúde de nível médio e superior e também para gestores municipais de saúde. Serão disponibilizadas 2.500 vagas com inscrições até 8 de novembro. As aulas começam dia 11 de novembro. Para fazer sua inscrição, clique aqui

 

Projetos de intervenção 

Como produtos das capacitações foram elaborados projetos de intervenção pelos próprios alunos. Os 300 melhores foram selecionados para serem apresentados em Brasília durante o I Encontro Nacional do Projeto Aedes na Mira e para participarem das oficinas de implementação que acontecem até novembro deste ano em todas as regiões do país.