PESSOAS COM DEFICIÊNCIA GANHAM MAIS 66 NOVOS SERVIÇOS DE SAÚDE.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou, nesta terça-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a criação de 66 novos serviços de odontologia e ortopedia, com atendimento especializado às pessoas com deficiência. Mais de 1 milhão de pessoas deverão ser beneficiadas. A maior parte desses pedidos de habilitação estavam pendentes desde 2018, e agora poderão iniciar o atendimento à população. O Ministério da Saúde irá repassar R$ 70,1 milhões por ano para custear os serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). Também com o objetivo de qualificar o atendimento a esse público, o ministro lança, pela primeira vez, dois guias com orientações para os profissionais de saúde que atuam nas áreas de odontologia e ortopedia.

 

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, presente na cerimônia, em Brasília (DF), destacou estar testemunhando mais uma ação do Ministério da Saúde em prol das pessoas com deficiência em todo território nacional. “Hoje é uma data para lembrarmos de que leis não bastam. Precisamos de ações verdadeiramente transformadoras para tornarmos nosso país mais acessível”, enfatizou.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou sobre os desafios do atendimento às pessoas com deficiência. “Por isso estamos partindo para a capacitação, a formação e a sensibilização da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência, para fazermos uma boa primeira abordagem desses pacientes”, frisou. “Os dois guias lançados hoje vêm para ficar e são bem apropriados para orientar os profissionais de saúde e qualificar ainda mais o atendimento”. Mandetta ainda anunciou que o “passivo foi zerado” ao citar a habilitação dos 66 novos serviços.

Do total dos 66 novos serviços, serão 20 Centros Especializados em Reabilitação (CER), que receberão R$ 41 milhões por ano; 8 Centros Especializados para Pacientes com Doenças Raras, com custeio de R$ 17,6 milhões por ano; 7 Oficinas Ortopédicas, que receberão R$ 4,5 milhões ao ano; e 31 Centros Odontológicos (CEO), destes, 14 irão integrar à Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência (RCPD), e receberão incentivo a mais de R$ 2,2 milhões ao ano.

Além de ampliar os serviços, o Ministério da Saúde também trabalha para qualificar os serviços prestados à população. Assim, pela primeira vez, a pasta lança o ‘Guia para Prescrição Concessão, Adaptação e Manutenção de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção’ e o ‘Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência’, com foco nos profissionais da Saúde. Os materiais serão disponibilizados na internet, na Biblioteca Virtual de Saúde, do Ministério da Saúde.

O Guia de Órtese e Prótese traz para os profissionais de saúde as orientações necessárias à adoção das melhores práticas relativas às etapas de prescrição, concessão, adaptação e manutenção das Órteses e Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM). O objetivo é proporcionar maior segurança, efetividade e integralidade de atenção à saúde da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida.

Já o Guia de Saúde Bucal focou em algumas deficiências específicas, consideradas as que mais apresentam demanda nos consultórios odontológicos, tais como: deficiência intelectual, demência, Doença de Parkinson, paralisia cerebral, Síndrome de Down e Transtorno do Espectro do Autismo. No material, são apresentadas as condições bucais mais comuns, além de orientações sobre o uso de meios que facilitem a higienização bucal e que promovam a prevenção de problemas odontológicos.

REDE DE ATENDIMENTO NO SUS

Atualmente a Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência (RCPD) no SUS conta com 230 Centros Especializados em Reabilitação (CER). Esse serviço é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação, que realiza diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia (próteses). É organizado a partir da combinação de, no mínimo, duas modalidades de reabilitação (auditiva, física, intelectual, visual).

A RCPD conta ainda com 37 Oficina Ortopédicas; 244 Serviços de Reabilitação de Modalidade Única; 1.161 Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Destes, 579 são aderidos à RCPD; e 27.067 Equipes de Saúde Bucal com atendimento rotineiro, também, a pacientes com deficiência. Em 2019, até novembro, já foram realizados 22 milhões de atendimentos bucais, sendo mais de 500 mil para pessoas com deficiência.

Os CEOs que se credenciam à Rede precisam ter uma cadeira odontológica exclusiva para 40h de atendimento às pessoas com deficiência, dentre outros critérios. Essas unidades recebem 20% a mais de custeio mensal. Neste ano, já foram mais de 828,6 mil atendimentos nas unidades credenciadas. Os pacientes são encaminhados à atenção especializada, se necessário, depois que passam pelo atendimento inicial na Atenção Primária, que conta com mais de 27 mil Equipes de Saúde Bucal (ESB). A meta do Ministério da Saúde é capacitar esses profissionais para atender pessoas com deficiência.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA NOVA CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO HIV/AIDS.

Nova campanha contra HIV/aids estimula público jovem a realizar a testagem. Dia Mundial de Luta Contra a Aids é comemorado no dia 1º de dezembro

O Brasil conseguiu evitar 2,5 mil mortes por aids entre os anos de 2014 e 2018. Nos últimos cinco anos, o número de mortes pela doença caiu 22,8%, de 12,5 mil em 2014 para 10,9 mil em 2018. Os dados são positivos, no entanto, o Ministério da Saúde acredita que 135 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem. Com base nessa estimativa, a pasta realiza, nesta sexta-feira (29/11), o lançamento da Campanha de Prevenção ao HIV/Aids. O foco é incentivar pessoas que não se preveniram em algum momento da vida a procurar uma unidade de saúde e realizar o teste rápido. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido por relação sexual, e a pessoa não irá desenvolver aids.

Veja a apresentação do lançamento da campanha

A nova Campanha de Prevenção ao HIV/aids foi lançada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta sexta-feira (29), em Brasília (DF), em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro. Assim como registrado nos últimos anos, a infecção por HIV cresce mais entre os jovens. A maioria dos casos de infecção no país é registrada na faixa etária de 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações (57,5%). Em 2018, 43,9 mil casos novos de HIV foram registrados no país. A notificação para infecção pelo HIV passou a ser obrigatória em 2014, assim como o tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV, independente do comprometimento imunológico. A medida trouxe mais acesso ao tratamento e aumento de diagnósticos. Com isso, nos últimos cinco anos, a tendência de queda na taxa de aids foi maior.

 

Em relação aos casos de aids, quando a pessoa desenvolve a doença, o Ministério da Saúde estima que 12,3 mil casos foram evitados no país, no período de 2014 a 2018. O dado foi calculado com base na taxa de casos de aids em 2014, caso ela se mantivesse ao longo desse período até 2018. Nesse mesmo período houve queda de 13,6% na taxa de detecção de casos de aids, sendo 37 mil casos registrados em 2018 e 41,7 mil em 2014. Em toda série histórica, a maior concentração de casos de Aids também está entre os jovens, em pessoas de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e, entre as mulheres, a 48,4% do total de casos registrados.

Confira o Boletim Epidemiológico da AIDS 2019 

use camisinha!

O Ministério da Saúde tem ampliado as possibilidades de prevenção ao HIV/AIDS. Até dezembro deste ano, a previsão é distribuir 462 milhões de preservativos masculinos, o que representa aumento de 38% em relação ao ano passado, quando foram distribuídos 333,7 milhões de unidades. O número de preservativos femininos distribuídos pode chegar a 7,3 milhões de unidades, aumento ainda mais significativo em relação ao ano passado, 351,5% (1,6 milhões). Ainda em 2019, está prevista a finalização da entrega de 12,1 milhões de testes rápidos de HIV, fundamentais para o diagnóstico e futuro tratamento das pessoas infectadas.

transmissão vertical do hiv

O maior número de gestantes infectadas com HIV (27,8%) está entre jovens de 20 a 24 anos. Tal fator foi resultado da ampliação do diagnóstico no pré-natal e, consequentemente, a prevenção da transmissão vertical do HIV se tornou mais eficaz. Três municípios brasileiros receberam Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, quando o vírus é transmitido durante a gestação, o parto e a amamentação. No Paraná, Curitiba e Umuarama receberam a certificação em 2017 e 2019, respectivamente; e, mais recentemente, São Paulo. A capital paulista, com 12,1 milhões de habitantes, é a cidade com maior população no mundo a receber tal título.

Vale lembrar que o Brasil é signatário do compromisso mundial de eliminar a transmissão vertical do HIV e optou por adotar uma estratégia gradativa de certificação de municípios. A eliminação da transmissão vertical do HIV, assim como a redução da sífilis e da hepatite B, é uma das seis prioridades do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A certificação possibilita a verificação da qualidade da assistência ao pré-natal, do parto, puerpério e acompanhamento da criança e do fortalecimento das intervenções preventivas.

detecção de hiv em menores de 5 anos

De 2014 a 2018, houve redução de 26,9% na taxa de detecção de aids em menores de 5 anos. Passando de 2,6 em 2014 (386 casos) para 1,9 casos (265 casos) por 100 mil habitantes em 2018. A taxa de detecção de aids em menores de 5 anos tem sido utilizada como indicador para o monitoramento da transmissão vertical do HIV, quando a transmissão acontece durante a gestação, o parto ou amamentação. Além disso, em 5 anos, foram evitadas cerca de 350 infecções em crianças. O dado foi calculado com base na taxa de casos de aids em 2014 caso ela se mantivesse ao longo desse período até 2018.

campanha de prevenção ao hiv/aids

A campanha publicitária lançada pelo Ministério da Saúde neste ano celebra as conquistas nos 31 anos do Dia Mundial de Luta contra a aids. Com o conceito “HIV/aids. Se a dúvida acaba, a vida continua”, a ação tem objetivo de mudar, na população jovem brasileira, a atitude e a percepção da importância da prevenção, teste e tratamento do HIV para evitar a aids. A comunicação ressalta que, caso o teste de HIV der positivo, com o tratamento adequado, o HIV pode ficar indetectável e a pessoa não desenvolve a aids. Todo o tratamento é oferecido pelo SUS, gratuito, seguro e eficaz. A campanha tem filme para TV, peças de mídia exterior como outdoor social, DOOH, peças para internet e redes sociais, cartazes e spot para rádio.

Fonte: www.conasems.org.br

 

CIT: APROVADA PORTARIA QUE INSTITUI INDICADORES PARA PAGAMENTO DO DESEMPENHO DA AB

A 10ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) realizada nessa quinta-feira (28) aprovou a portaria que institui indicadores que serão utilizados para pagamento do desempenho da Atenção Básica em 2020. Durante a reunião foram também debatidos diversos temas como aumento da circulação do Zika vírus no território nacional e contou com a apresentação do Painel de Apoio à Gestão, os resultados do Projeto Aedes na Mira e a exibição do 5º episódio da Websérie Brasil, aqui tem SUS gravado em Sena Madureira-AC. 

Os indicadores para pagamento por desempenho do Programa Previne Brasil pactuados para 2020, são: 

1. Pré-natal

– proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-natal realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana de gestação;

– proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV; 

– proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado;

2. Saúde da mulher

– cobertura de mulheres entre 25 e 64 anos com exame citopatológico de colo uterino realizado nos últimos três anos.

3. Saúde da criança

– cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente

4. Doenças crônicas

– percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida em cada semestre; 

– percentual de diabéticos com realização de hemoglobina glicada. 

Na portaria que será publicada está estipulado também que em caso de desabastecimento de insumos para realizar testes rápidos e imunização por exemplo, o município não será penalizado financeiramente. “Fico feliz que o Conass entre nesse processo porque é de fundamental importância envolver os estados nisso. Quando falamos de vacinas e testes rápidos para sífilis e HIV a distribuição é feita via estados da federação e muita vezes esses insumos não chegam até o município. Se temos um consenso no texto aprovado é de que o município não pode ser punido por falta de insumo, isso inclusive vai tirar os estados da zona de conforto”, justificou Mauro Junqueira, secretário-executivo do Conasems. 

Foram pactuadas também a responsabilidade pelo financiamento de alguns medicamentos incorporados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e a minuta de portaria que prorroga o prazo para execução do repasse financeiro para aquisição de equipamentos e materiais permanentes.

Conasems em destaque

O Conasems apresentou na reunião como funciona o Painel de Apoio à Gestão que oferece ao gestor, dentre outros dados, simulação que compara os valores atualmente repassados por município para o financiamento da Atenção Básica com os recursos previstos a partir do novo modelo de financiamento. Em menos de um mês de lançamento, a plataforma registrou 22.430 acessos. 

Confira o tutorial elaborado pelo Conasems que orienta como fazer consultas no Painel de Apoio à Gestão:

 

 

A entidade também apresentou os resultados do Projeto Aedes na Mira, fruto de convênio com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Com mais de 28 mil alunos inscritos, 64% deles estão capacitados para mudar a perspectiva do enfrentamento às arboviroses nos seus municípios. 

Presente em 4.125 municípios brasileiros, o Aedes na Mira se propõe a capacitar profissionais de saúde com um conteúdo que incentive a integração entre Atenção Básica e Vigilância em saúde no âmbito local. Até o momento, foram produzidos mais de 1.600 projetos de intervenção municipal. 

Fonte: www.conasems.org.br

MÉDICOS PELO BRASIL É APROVADO PELO CONGRESSO NACIONAL

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (27) a criação do programa Médicos pelo Brasil, lançado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A iniciativa vai levar 18 mil médicos a regiões mais carentes do país, além de formar especialistas em prevenção e acompanhamento de doenças mais frequentes nos brasileiros, como diabetes e hipertensão. Agora, o texto da Medida Provisória enviada pelo Governo do Brasil ao Parlamento segue para sanção presidencial.

“É uma vitória para os brasileiros, principalmente, para o que chamo de ‘Brasil Profundo’, que são aqueles lugares mais distantes, de maior vulnerabilidade social e que, portanto, mais precisam do SUS. O Médicos pelo Brasil é um programa de apoio, suporte e investimento chegando até as pessoas que mais precisam”, comemorou o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

 

O programa Médicos pelo Brasil foi lançado pelo Governo Federal em agosto deste ano, em substituição gradual ao projeto Mais Médicos. Das 18 mil vagas previstas, cerca de 13 mil são em municípios distantes dos centros urbanos ou pequenos, enquanto 5 mil vagas são para as equipes de Saúde da Família que tem parcela significativa de pessoas que recebem benefícios sociais ou ganham até dois salários mínimos de aposentadoria, inclusive em grandes centros urbanos. Além desses, os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e comunidades ribeirinhas também foram beneficiados.

Em comparação ao projeto Mais Médicos, a nova estratégia ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta desses profissionais em municípios onde há os maiores vazios assistenciais, sendo que as regiões Norte e Nordeste, juntas, terão 55% do total dessas vagas.

18 MIL VAGAS PARA MÉDICOS PELO BRASIL

Para priorizar municípios em regiões mais carentes, o Ministério da Saúde adotou metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseada em estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que classifica as cidades em espaços rurais e urbanos, considerando o tamanho da população, densidade demográfica e distância de grandes centros urbanos. Assim, os municípios foram divididos em 5 categorias: rurais remotos, rurais adjacentes, intermediários remotos, intermediários adjacentes e urbanos.

Os municípios rurais remotos, rurais adjacentes e intermediários remotos, que concentram 3,4 mil cidades, poderão incluir todas as equipes de Saúde da Família no Programa Médicos pelo Brasil. Também serão consideradas prioritárias todas as unidades de saúde ribeirinhas e fluviais e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Já municípios intermediários adjacentes e urbanos, principalmente capitais e regiões metropolitanas, receberão médicos em unidades de saúde consideradas de alta vulnerabilidade, a partir de critérios como proporção de pessoas cadastradas que recebam benefício financeiro do Programa Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou qualquer benefício previdenciário até o limite de dois salários-mínimos.

CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS

Os médicos serão selecionados por meio de processo seletivo eliminatório e classificatório conduzido pela ADAPS (Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde), vinculada ao Ministério da Saúde. A seleção contemplará duas funções diferentes: médicos de família e comunidade e tutor médico. Para a função de Médico de Família e Comunidade, serão selecionados médicos com registro no Conselho Federal de Medicina (CRM). Ao longo dos dois primeiros anos no Programa, os profissionais realizarão o curso de especialização, recebendo bolsa no valor de R$ 12 mil mensais líquidos, com gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários) e de R$ 6 mil adicionais para DSEIs, além de localidades ribeirinhas e fluviais.

Se aprovados no curso, os médicos realizarão uma prova para adquirirem titulação de especialista em Medicina de Família e Comunidade e poderão ser contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permanecendo nas USF em que realizaram a formação. O salário passa a ser de R$ 14 mil, com carteira assinada, e, gradativamente, pode chegar a até 31 mil, considerando o tempo de permanência no programa e gratificações por desempenho e por atuação em regiões mais distantes dos centros urbanos, incluindo áreas indígenas.

Para a função de Tutor Médico serão selecionados especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou de Clínica Médica com CRM. Nessa modalidade os profissionais aprovados na prova escrita já ingressam no programa, por meio de contratação via CLT, e ficam responsáveis pelo atendimento à população nas USF a que foram designados e pela supervisão dos demais médicos ingressantes no Programa Médicos pelo Brasil, durante o período do curso de especialização.

MAIS MÉDICOS

MÉDICOS PELO BRASIL

Processo seletivo frágil

Prova de conhecimentos eliminatória e classificatória

Vínculo precário, sem perspectiva de fixação nem livre arbítrio dos profissionais

Contrato CLT, carreira com progressão salarial, gratificação por desempenho e bônus para locais remotos e DSEIs

5 mil vagas em áreas prioritárias

13 mil vagas em áreas prioritárias: 7 mil vagas a mais, sendo 4 mil no Norte e Nordeste

Supervisão insuficiente

Acompanhamento do tutor presencial e semi-presencial

Ausência de indicadores de desempenho

Gratificação por desempenho

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE DISPONIBILIZA NOVA VERSÃO DE SISTEMA PARA TRANSMISSÃO DE DADOS DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA.

O Ministério da Saúde disponibilizou uma nova versão do sistema de comunicação Web Service da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica (BNAFAR), para que os estados e municípios possam enviar os dados de posição de estoque, entrada, saída e dispensação de medicamentos. A nova versão do Web Service atende às exigências da Portaria GM/MS Nº 1.737 de 2018 e permite recepcionar os dados da Assistência Farmacêutica do país para a Base Nacional.

A partir da composição da BNAFAR, será possível aprimorar o planejamento nas três esferas do SUS, dimensionando melhor a gestão de medicamentos no país e evitando desperdícios de recursos públicos, a exemplo do monitoramento da data de vencimento de medicamentos e remanejamento de unidades. A BNAFAR integra a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) que compõe o Programa Conecte SUS. Este Programa faz parte da estratégia de Saúde Digital definida pelo Governo do Brasil para informatização da saúde do país e que visa integrar informações do cidadão em uma grande rede de dados.

A versão anterior do Web Service apresentava inconsistências, o que gerou a suspensão temporária da obrigatoriedade da transmissão dos dados da Assistência Farmacêutica para a BANFAR.  Desde outubro de 2017, mais de 1.700 (mil e setecentos) municípios realizaram a transmissão de dados. Além disso, mais de 2.000 (dois mil) municípios utilizam o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), também integrante da BNAFAR.

Assim, após um período intenso trabalho do Departamento de Informática do SUS – DATASUS, em parceira com o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do  Ministério da Saúde – DAF/SCTIE/MS, Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS, a nova versão do Web Service foi homologada de forma tripartite em 11 de novembro de 2019. Com isso, fica reestabelecida a obrigatoriedade do envio de dados por parte dos estados e municípios, em consonância com a Portaria GM/MS Nº 1.737 de 2018.                

Os dados a serem transmitidos são referentes aos medicamentos dos Componentes Básico, Estratégico e Especializado da Assistência Farmacêutica. Por enquanto, apenas os municípios que não possuem conectividade, e que não estejam habilitados no eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS), não possuem obrigatoriedade de envio dos dados de dispensação para a BNAFAR.

Mais infromações, acesse: http://www.saude.gov.br/assistencia-farmaceutica/base-nacional-de-dados

Fonte: www.saude.gov.br

SEMINÁRIO: NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

O Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul – COSEMS/MS realizou ontem (18 de Novembro), no auditório da Associação dos Delegados de Polícia do Estado – ADEPOL/MS, em Campo Grande/MS o Seminário: "Novo Modelo de Financiamento da Atenção Primária à Saúde", que contou com a participação da Vice Presidente do CONASEMS: Cristiane Martins Pantaleão, do Assessor Técnico do CONASEMS: Diogo Demarchi Silva e da Diretora de Programa da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde: Caroline Martins, o representante da ASSOMASUL, José Domingues Ramos e o representante da SES/MS, André Vinicius Batista de Assis.

O Presidente do COSEMS/MS, Rogério dos Santos Leite fez a abertura do evento dizendo sobre o objetivo do Seminário: discutir a reforma do atual mecanismo de transferências federais que tem o objetivo de estimular o aumento da cobertura (cadastro) da APS, principalmente entre as populações vulneráveis, ressaltar os resultados em saúde da população (desempenho da APS), incentivar avanços na capacidade instalada, a organização dos serviços de APS e ações de promoção e prevenção, enfrentar a dificuldade de fixação de profissionais e estar em conformidade com a Lei Complementar nº 141/2012. A representante Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Caroline Martins fez uma apresentação onde falou sobre: APS e os Desafios do SUS, Financiamento atual da APS, Tendências do Financiamento da APS (OCDE), O Novo Financiamento Federal a APS, Transição de modelos, Orçamento até 2020 e Perspectivas Imediatas e de Curto Prazo. O assessor técnico do CONASEMS, Diogo Demarchi falou sobre os pontos relevantes, os pontos fortes, a transição e os próximos passos a serem tomados. Também falou sobre o Painel de Apoio a Gestão que está no site do CONASEMS.

A Vice Presidente do CONASEMS também comentou sobre perspectivas, a transição e pontos relevantes da portaria. Após as apresentações foi aberto o debate, onde os presentes puderam tirar suas dúvidas.

Veja as fotos:

 

 

PRESIDENTE DO COSEMS/MS PARTICIPA DO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DEBATE INVESTIMENTOS PARA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.

O Seminário Internacional sobre Financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) promoveu o debate acerca das diferentes propostas de financiamento dos Sistemas de Saúde, em especial da Atenção Primária à Saúde, na perspectiva da garantia do acesso aos serviços, da eficiência e da sustentabilidade dos modelos. Serão convidados Gestores Federais, Estaduais e Municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), parceiros de referência sobre o tema e pesquisadores internacionais.

O evento aconteceu no dia 13 de novembro, no Carlton Hotel, em Brasília, das 9h às 17h10. O seminário foi fruto da parceria entre Ministério da Saúde e Banco Mundial, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). Entre os palestrantes do evento estão Erno Harzheim, dirigente da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), Peter Smith, professor da University Of York, do Reino Unido, Robert Janett, Assistant Professor, Harvard University, Estados Unidos, e Edson Araújo, Economista Sênior, conselheiro do Banco Mundial.

Os temas escolhidos para debate foram o Financiamento da APS nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OECD) e no Brasil – desafios e tendências, Incentivos e alocação de recursos para APS – a experiência Internacional e Novo financiamento da APS no Brasil. O evento também teve a participação do diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS), Leandro Fonseca da Silva, do secretário executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Mauro Guimarães Junqueira, e da assessora do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Maria José Evangelista.

 

Novo modelo de repasse

O encontro foi mais um espaço para discutir também o novo modelo proposto pelo Ministério da Saúde. As mudanças no financiamento buscam ampliar o acesso da população aos serviços de saúde para garantir a universalidade do SUS. O foco é atender às necessidades e prioridades epidemiológicas, demográficas, socioeconômicas e espaciais, entre outras. Isso será estimulado por meio do componente de capitação ponderada, que considera as diferentes características da população cadastrada e as particularidades dos territórios, de acordo com a classificação geográfica do IBGE, assim proporcionando equidade na forma de transferência dos recursos aos municípios.

A proposta também visa melhorar a qualidade da APS na medida em que tem como um de seus pilares a valorização do trabalho das equipes e serviços para o alcance de resultados em saúde (componente pagamento por desempenho), além de incentivar avanços na capacidade instalada (informatização) e na qualidade da atenção (residências).

A mudança foi construída olhando para as experiências internacionais que mostram que pagamento por desempenho melhora no registro de usuários, na redução nas falhas de tratamento, no controle de doenças crônicas; na melhora nas ações de rastreamento, na prescrição de medicamentos e na redução nas internações de emergência para condições incentivadas.

PESQUISA REVELA SITUAÇÃO DA INFORMATIZAÇÃO DAS UBS NO BRASIL.

A Atenção Básica em saúde tem passado por importantes mudanças ao longo dos últimos anos. A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), verificou-se a implantação de um modelo assistencial voltado para as famílias, além de uma expansão das unidades por todo o território nacional, visando maior aproximação e integração com as comunidades atendidas. 

A adoção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na Atenção Básica é tema da Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Estabelecimentos de Saúde Brasileiros em 2018 feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). 

Leia na íntegra a Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Estabelecimentos de Saúde Brasileiros clicando aqui

Os resultados da pesquisa TIC Saúde 2018 mostram que as UBS possuíam menor disponibilidade de computadores e de acesso à Internet, se comparadas ao conjunto de estabelecimentos de saúde brasileiros. Em 2018, 90% das 40.500 UBS ativas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) tinham computadores disponíveis, resultado que permaneceu praticamente estável em relação a 2017 (88%). A proporção de UBS com acesso à Internet cresceu de 73%, em 2017, para 80%, em 2018. Estima-se ainda que cerca de 3,9 mil delas ainda não tinham nenhum computador, enquanto 4,2 mil não tinham acesso à Internet, em 2018.

 

 

Quanto aos tipos de conexão à Internet disponíveis nos estabelecimentos, 94% das UBS utilizavam banda larga fixa 1, sendo que 76% tinham conexão via cabo ou fibra ótica. Com exceção da conexão via linha telefônica (DSL), que diminuiu de 43%, em 2017, para 28%, em 2018, os demais tipos de conexões não apresentaram variações significativas em relação ao ano anterior (conforme gráfico 1). 

Gráfico 1

 

Prontuário eletrônico

Em 2018, 69% das UBS com Internet possuíam um sistema eletrônico para registro das informações dos pacientes, mesmo percentual registrado no ano anterior. Dentre as formas de manutenção das informações clínicas e cadastrais dos pacientes, metade das UBS (53%) utilizou tanto papel quanto formatos eletrônicos e 12% tinham essas informações apenas em formato eletrônico. Ressalta-se que 35% das UBS mantiveram as informações dos pacientes apenas em papel, significando uma limitação no acesso e na possibilidade de troca de informações clínicas desses pacientes com os demais níveis da rede de atendimento do SUS. 

Dentre as informações que compõem o Registro Eletrônico de Saúde, os dados cadastrais dos pacientes (75%) e as vacinas tomadas (70%) foram as mais disponibilizadas nas UBS, como indica o Gráfico 2. Ressalta-se que todos os dados apresentaram uma variação positiva em relação a 2017, com destaque para alergias do paciente, sinais vitais, lista de medicamentos prescritos e anotações de enfermagem.

 

Gráfico 2

 

 

Confira um resumo dos principais dados do estudo clicando aqui

 

Fonte: www.conasems.org.br

PRESIDENTE DO COSEMS/MS PARTICIPA DO LANÇAMENTO NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA NO PALÁCIO DO PLANALTO

Foi lançado nessa terça-feira (12), no Palácio do Planalto, o Programa Previne Brasil que consiste no novo modelo de financiamento da Atenção Básica. O governo Federal vai distribuir R$ 2 bilhões a mais de recursos a partir do próximo ano para os municípios que melhorarem a saúde dos brasileiros. Com isso, 50 milhões de brasileiros que não eram acompanhados passarão a ser amparados pelos serviços de saúde da Atenção Primária, que cuida dos problemas mais frequentes, como diabetes e hipertensão através de consultas médicas, exames e vacinação.

Cerca de 30 milhões são pessoas consideradas mais carentes por receberem benefícios sociais ou ganharem até dois salários mínimos de aposentadoria. Os recursos que serão distribuídos pelo Ministério da Saúde têm como base três critérios: o número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde, principalmente quem recebe benefícios sociais, crianças e idosos; a melhora das condições de saúde da população, como impedir o agravamento de doenças crônicas como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; e ainda a adesão a programas estratégicos, como Saúde Bucal e Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento à população dos serviços, abrindo durante o almoço, à noite ou aos fins de semana.

Em sua fala, o presidente do Conasems, Wilames Freire, ressaltou que “o Previne Brasil vem em um momento crucial, mas é preciso fazer mais pela Atenção Básica brasileira. Nós participamos da construção dessa política e é um grande passo para a melhoria da oferta de serviços para a população brasileira, em especial para as pessoas em situação de vulnerabilidade social”.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou que o objetivo é buscar resultados na aplicação dos recursos da saúde. “Vamos aumentar a cobertura e fazer valer cada centavo do contribuinte brasileiro, colocando os recursos em prevenção de doenças. Hoje é um dia de refundação do nosso Sistema Único de Saúde e nos investimentos da Atenção Primária”, disse.

 

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou que o objetivo do programa é buscar resultados na aplicação dos recursos da saúde. (Foto: LF Barcelos/Conasems)

 

Antes, a distribuição de recursos era feita com base na quantidade de pessoas residentes e de serviços existentes em cada município, sem considerar o atendimento efetivamente prestado pelas 43 mil Equipes de Saúde da Família (ESF) que atuam no país.

“O ponto focal é medir, financiar, cobrar, trazer os resultados, auxiliar os que forem mais fracos e premiar aqueles que tiveram o melhor desempenho. Acredito que essa iniciativa vai trazer um círculo virtuoso de melhoria sempre e a Atenção Primária vai cumprir o seu destino de ser a principal condutora da prevenção à saúde dos brasileiros. Afinal, cuidar antes é melhor que remediar depois”, resumiu o ministro Luiz Henrique Mandetta.

O novo modelo de repasse de recursos aos municípios é baseado nas melhores evidências e experiências internacionais, como nos sistemas de saúde do Reino Unido e Canadá. E permitirá conhecer as pessoas e suas necessidades de saúde, acompanhá-las e assegurar cuidado adequado.

Prêmio para melhor desempenho no SUS 

O cadastramento dos usuários do SUS, feito pelos profissionais de saúde e gestores no Sistema de Informação da Atenção Básica (SISAB), agora poderá ser feito pelo CPF e não apenas pelo Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS). Na Atenção Primária o cadastro serve para identificar que aquela pessoa está vinculada à uma equipe e é acompanhada naquela unidade de saúde, facilitando a busca ativa dos pacientes em casos de retornos sobre exames, consultas, situação vacinal, dentre outros. Esse cadastramento deve ser feito pelas unidades de saúde, Equipes de Saúde da Família (ESF) e Agentes Comunitários de Saúde até abril do próximo ano.

O vínculo do cidadão à equipe permite o planejamento da oferta de serviços nos municípios e o acompanhamento adequado de cada paciente evitando, inclusive, que as pessoas recorram às urgências e emergências dos hospitais para tratar doenças que poderiam ter sido prevenidas na Atenção Primária e, desta forma, não teriam evoluído para estágios mais graves que são mais aflitivos para os pacientes e elevam os custos no SUS.

 

Presidente do COSEMS/MS, Rogério dos Santos e Secretário de Saúde de Campo Grande

 

“Todos ganham neste novo processo: quanto mais pacientes inscritos no sistema da Atenção Primária, maior a cobertura da população e mais recursos serão repassados aos municípios”, avalia o ministro Luiz Henrique Mandetta.

A busca por melhores resultados em saúde será feita a partir da avaliação das Equipes de Saúde da Família, progressivamente, com base em 21 indicadores. Para 2020, serão sete indicadores no âmbito da saúde da mulher, saúde das crianças, doenças crônicas e gestantes. Serão avaliados, por exemplo, número de consultas de pré-natal e vacinação. A cada quatro meses, a partir de setembro de 2020, as equipes serão avaliadas para mensuração dos valores de repasse aos municípios.

Já o incentivo às ações e estratégias do Ministério da Saúde incluem os seguintes programas: Programa Saúde na Hora; Informatização; Formação e residência médica e multiprofissional; Saúde Bucal; Centro de Especialidades Odontológicas (CEO); Laboratório de Prótese Dentária; Unidade Odontológica Móvel (UOM); Programa Saúde na Escola; Academia de saúde; Consultório na Rua; Equipes Ribeirinhas; UBS Fluviais; Microscopistas; Prisional; Saúde do Adolescente.

 

Mudanças com o Programa Previne Brasil

Itens Como era Como será
Cadastramento      de pessoas                                       Existem 43 mil Equipes de Saúde da Família no país que poderiam cobrir até 140 milhões de brasileiros (considerando a capacidade de cada equipe em atender entre 3 e 4 mil pessoas). Mas, apenas 90 milhões de pessoas estão registradas em alguma unidade de saúde da Atenção Primária. Significa que menos pessoas estão sendo acompanhadas do que deveriam.

 

 

Está sendo lançada a ação “Cadastre Já”, que integra o programa Previne Brasil, para orientar e estimular os gestores do SUS e profissionais de saúde que atuam nos municípios a buscarem e cadastrarem mais pessoas para acolhimento na saúde. Quanto mais pessoas atingidas mais recursos serão repassados. Assim, devem ser alcançados os 50 milhões de pessoas que hoje não são acompanhadas.
Indicadores de saúde 720 indicadores de saúde deveriam ser monitorados, contudo, o sistema de registro dessas informações (SISAB) não era alimentado na maior parte dos municípios, impossibilitando o acompanhamento real das condições de saúde das pessoas.

 

 

São 21 indicadores reais de monitoramento da saúde da população que precisarão ser informados regularmente para que os municípios possam receber recursos federais: em 2020 serão monitorados 7 indicadores, mais 7 em 2021 e mais 7 em 2022. Entre eles estão a realização de consultas pré-natais e vacinação em crianças. O monitoramento de indicadores será feito a cada 4 meses, a partir de setembro de 2020.
Repasse aos municípios O cálculo para repasse de recursos aos municípios era feito com base na quantidade de pessoas (PAB Fixo) e de serviços existentes (PAB Variável), independente de atendimento à população.

 

 

Os repasses consideram o número de pessoas acompanhadas (cadastradas), principalmente àquelas mais carentes, crianças, idosos e moradores de áreas rurais; a melhora das condições de saúde da população (indicadores de desempenho); e adesão a programas estratégicos, como Saúde na Hora e Saúde Bucal.
Orçamento R$ 18,3 bilhões destinados à Atenção Primária em 2019.

 

 

Incremento de R$ 2 bilhões para efetivação das mudanças na forma de repasse relacionadas à inclusão das pessoas no SUS. O orçamento previsto para 2020 chega a R$ 20,4 bilhões.

 

 

Fonte: www.conasems.org.br

 

SAÚDE SERÁ CONECTADA EM TODO BRASIL.

O programa de informatização do Governo do Brasil para a saúde, Conecte SUS, foi lançado nesta segunda-feira (11), em Maceió (AL), pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O programa vai integrar as informações de saúde do cidadão em uma grande rede de dados. Com isso, os profissionais de saúde e gestores terão mais eficiência no atendimento e continuidade ao cuidado do paciente em qualquer tempo e lugar. Alagoas é o estado piloto da implementação do Conecte SUS, que começa com a adesão dos municípios para informatização das unidades de saúde da Atenção Primária, a partir de apoio financeiro do Ministério da Saúde.

O Conecte SUS é parte da estratégia da Saúde Digital definida pelo Governo do Brasil que faz o uso de recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) para produzir e disponibilizar informações confiáveis da saúde, para quem precisa no momento que precisa. Quando finalizada a implementação, o cidadão terá acesso às suas informações por meio do celular, computador ou tablete, utilizando apenas o CPF, além da decisão sobre compartilhamento de seus dados em saúde.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destaca que o Conecte SUS é de importância fundamental para o SUS pela capacidade de conectar todos os municípios, todas as unidades de saúde, o que dará aos gestores a possibilidade de mapear as necessidades e assim poder gerenciar melhor a unidade de saúde. “ Muitas coisas que hoje são alimentadas no sistema não retornam para as cidades, nem como relatórios para que os gestores saibam da realidade de cada unidade. Para o cidadão comum, os resultados começam já em dezembro e janeiro. Vamos optar pelo CPF como o documento de identificação universal, que todo mundo tem. Isso facilita a vida do cidadão”, destacou o ministro.

O futuro da gestão na área da saúde passa pela capacidade de integrar e guardar dados para busca de melhorias para a população.O Conecte SUS vai possibilitar ao cidadão saber a sua trajetória no SUS, quais vacinas ele tomou, os atendimentos realizados, exames, internações, medicamentos usados, além dos estabelecimentos de saúde mais próximos. O resultado será uma melhor, e mais organizada, oferta dos serviços de saúde pública.

INVESTIMENTO NA INFORMATIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Os recursos federais investidos para o auxílio à Informatização da Atenção Primária como parte do desenvolvimento do Conecte SUS no projeto piloto em Alagoas será de R$ 21,1 milhões, sendo R$ 2,4 milhões, em 2019, e R$ 18,7 milhões, em 2020.

O incentivo financeiro do Ministério da Saúde para as Unidades de Saúde da Família será pago de duas formas: implantação e manutenção. Para a apoiar o início do processo, será disponibilizado, em parcela única, os valores de R$ 8,5 mil ou R$ 11,5 mil. Já para a continuidade das ações será repassado o custeio mensal de R$ 1,7 mil e R$ 2,3 mil para as Equipes de Saúde, que produzirem informações qualificadas.

Além do apoio financeiro, a pasta irá realizar treinamento para uso do programa e suporte para sanar dúvidas do dia a dia.  Os gestores locais serão os responsáveis por gerenciar os recursos que serão investidos como, por exemplo, em infraestrutura e contratação de pessoal especializado em TI.

REDE NACIONAL DE DADOS EM SAÚDE

O Programa é composto pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e pela Informatização da Atenção à Saúde. Desde o início dessa gestão, o Conecte SUS vem sendo trabalhado pelo Ministério da Saúde. O resultado é um gigantesco sistema chamado RNDS. A Rede possibilita um processo de atendimento rápido ao cidadão, já que concentra muitas informações para o médico tomar decisão sobre o cuidado ao paciente e sua continuidade. Isso gera previsibilidade e economia de dinheiro público. Além disso, a RNDS possibilita evitar fraudes e não repetir exames, por exemplo.

 

“Sem unificar os dados, não há a possibilidade de monitorar, identificar o desperdício, saber como pode ser mais eficiente”, afirma Jacson Barros, diretor do Departamento de Informática do SUS.

 

MODELO DA INFORMATIZAÇÃO COMEÇA POR ALAGOAS

Agora chega a hora de conectar as informações da porta de entrada do SUS nesta rede nacional de dados, ou seja, a Informatização da Atenção Primária. A escolha do estado Alagoas para implementação do modelo foi em função do território alagoano ter uma das melhores coberturas de internet do país, tornando-se um ambiente controlado perfeito para início do programa. Além disso, tem alto percentual de unidades de saúde da família a serem informatizadas, 76%.

“Alagoas vem demonstrando melhoria nos indicadores de atenção primária, o que nos faz acreditar que é um momento importante para o que o Governo Federal possa iniciar o Programa por Alagoas, a partir de condições administrativas e técnicas ideais. Alagoas será um retrato 3×4 do que vamos encontrar no Brasil no ano que vem”, disse o ministro Luiz Henrique Mandetta sobre a escolha do estado para o início da implementação do Conecte SUS.

Em março de 2020, inicia a validação do modelo da rede de dados, a partir do monitoramento e avaliação dos processos realizados nos municípios alagoanos. Em seguida, ocorrerá a expansão para outros estados.

 

Fonte: www.saude.gov.br