UM EM CADA CINCO BRASILEIROS AFIRMA DIRIGIR USANDO O CELULAR.

Pessoas com nível superior são as que mais se comportam dessa forma, assim como as que mais recebem multas por excesso de velocidade. Acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país

Segundo dados do Ministério da Saúde, 19,5% da população das capitais brasileiras afirma que faz o uso do celular enquanto dirige. O percentual mostra que de cada cinco indivíduos, um comete esse ato que é um risco para acidentes de trânsito. A divulgação do dado inédito é do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018 que também aponta que as pessoas com idade entre 25 e 34 anos (25,1%) são as que mais assumem esse comportamento de risco.

O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde que desde 2006 monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Nesta edição foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.

As capitais que apresentaram maior percentual de uso de celular por condutores foram Belém (24,1%), Rio Branco e Cuiabá (24,0%), seguido por Vitória (23,7%), Fortaleza (23,5%), Palmas (22,4%), Macapá e São Luís (22,6%). Por outro lado, as capitais com menor uso de celular durante a condução de veículo foram: Salvador (14,2%), Rio de Janeiro (17,2%), São Paulo (17,4%) e Manaus (18,0%).

Além do uso do celular associado à direção, a pesquisa aborda também outros três importantes indicadores  para a ocorrência de acidentes de trânsito: direção e consumo abusivo de álcool; direção e consumo de qualquer dose de álcool  e multa por excesso de velocidade

Multas por excesso de velocidade

O Vigitel 2018 também mostra que 11,5% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. Esse comportamento de risco foi identificado mais em homens (14%) do que em mulheres (7%), na população de 25 a 34 anos (13,4%), e de maior escolaridade (13,1%).

O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,7%), seguida de Fortaleza (14,6%); Porto Alegre (14,2%); Belo Horizonte (13,9%); e Goiânia (13,7%). Já as capitais com menores índices são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (7,0%) e Porto Velho (7,1%).

Álcool e direção

A proporção de adultos que informaram que conduziram veículos motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica foi de 5,3%, sendo maior entre homens (9,3%) do que mulheres (2%). A associação entre consumo de álcool e direção ocorreu principalmente em indivíduos de maior escolaridade (8,6%) e com idade entre 25 e 34 anos (7,9%). 

Dentro desta categoria, as capitais com maior proporção são: Palmas (14,2%); Teresina (12,4%); Florianópolis (12,1%); Cuiabá (9,9%) e Boa Vista (9,3%). Já as com menores prevalências são: Recife (2,2%); Rio de Janeiro (2,9%); Vitória (3,2%); Salvador (3,6%) e Natal (4,2%).

Dados de Trânsito

Os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 2017 no Brasil, 35,4 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito e 182.838 foram internadas. Os gastos com as internações foram de R$260,8 milhões. Além das sequelas emocionais, muitos pacientes ficam com lesões físicas, sendo as principais consequências amputações e traumatismo cranioencefálico.

Programa Vida no Trânsito

Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde desenvolve, desde 2010, o Programa Vida no Trânsito – PVT que se apresenta como a principal resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020. Trata-se de um Programa intersetorial que busca, a partir de evidências produzidas localmente, com base na análise integrada de dados, subsidiar intervenções nos âmbitos de engenharia no trânsito, fiscalização, educação e atenção às vítimas.

Lançado em 2010, o PVT está implantado em 26 capitais e 26 municípios, alcançando uma população de aproximadamente 50.6 milhões de habitantes. Desde a sua implantação, o PVT vem auxiliando governos federal, estadual e municipal na adoção de medidas para prevenir os acidentes de trânsito, reduzindo mortes. Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374. Nas capitais que mais se engajaram no Programa, houve redução superior à 40%, tais como: Aracajú, com redução de 55,8%; Porto Velho (52,0%); São Paulo (46,7); Belo Horizonte (44,7); Salvador (42,7%) e Maceió (41,9%).

Fonte:  www.saude.gov.br

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A GRIPE BATE META DE 90% DE COBERTURA.

Até esta segunda-feira (24), 18 estados e o DF conseguiram vacinar 90% do público-alvo. Ou seja, mais de 53,5 milhões de pessoas dos grupos prioritários buscaram os postos de saúde

O Brasil atingiu 90% de cobertura na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Isso significa que mais de 53,5 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários procuraram os postos de vacinação. Também receberam a dose contra a gripe outras 5,6 milhões de pessoas que não fazem parte do público-alvo da campanha. No total, o Ministério da Saúde distribuiu 59,5 milhões de doses para todo o país. Os grupos prioritários tiveram entre os dias 10 de abril e 31 de maio para se vacinar com exclusividade.

Desde o dia 03 de junho, o Ministério da Saúde recomendou aos estados e municípios a estenderem a vacinação para toda a população até quando durarem os estoques da vacina nos postos de saúde. A medida tem como objetivo evitar o desperdício de doses nas localidades que não alcançaram a meta de imunização no público-alvo.

Apesar de atingir a meta nacional, nem todos os grupos conseguiram alcançar os 90% de cobertura: crianças (82,8%), gestantes (81,8%), pessoas com comorbidades (86,3%), profissionais das forças de segurança e salvamento (48,5%) e população privada de liberdade (74,8%) ficaram com a vacinação abaixo do ideal. Isso significa que mais de 2,6 milhões de crianças e 3,8 milhões de gestantes deixaram de se vacinar. 

Os grupos que atingiram a meta foram os trabalhadores de saúde (90%), puérperas (103,4%), indígenas (95,2%), idosos (98,2%), professores (104,4%) e funcionários do sistema prisional (124,2%). Na avaliação dos estados, oito não conseguiram atingir os 90% de cobertura no público geral: Acre (86,7%), Bahia (86%), Rio de Janeiro (86,9%), São Paulo (84,7%), Paraná (86,9%), Santa Catarina (86,8%), Rio Grande do Sul (86,5%) e Mato Grosso do Sul (89,8%).

A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem a vacina, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença.

TRATAMENTO DA GRIPE

Todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos estados. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.

Tabela de cobertura vacinal por UF – Dados de 10 a 31 de maio

Estado

Público-alvo

Vacinas aplicadas

Cobertura

Rondônia

430.942

418.304

97,07

Acre

242.134

210.643

86,99

Amazonas

1.134.938

1.158.038

102,04

Roraima

193.706

184.741

95,37

Pará

2.095.999

1.925.084

91,85

Amapá

203.313

203.754

100,22

Tocantins

423.089

389.874

92,15

Maranhão

1.877.403

1.796.351

95,68

Piauí

905.543

823.073

90,89

Ceará

2.563.445

2.413.858

94,16

Rio Grande do Norte

993.277

955.515

96,20

Paraíba

1.185.997

1.108.099

93,43

Pernambuco

2.644.685

2.626.966

99,33

Alagoas

876.935

860.108

98,08

Sergipe

567.774

525.832

92,61

Bahia

4.107.807

3.531.297

85,97

Minas Gerais

6.077.516

5.733.883

94,35

Espirito Santo

1.053.545

1.019.110

96,73

Rio de Janeiro

4.902.445

4.260.307

86,90

São Paulo

13.477.738

11.421.160

84,74

Paraná

3.352.193

2.911.878

86,86

Santa Catarina

1.987.390

1.724.833

86,79

Rio Grande do Sul

3.829.699

3.311.910

86,48

Mato Grosso do Sul

801.907

719.872

89,77

Mato Grosso

859.343

807.113

93,92

Goiás

1.862.979

1.725.457

92,62

Distrito Federal

817.939

754.522

92,25

BRASIL

59.469.681

53.521.582

90,00

 

Fonte:  www.saude.gov.br

FILANTRÓPICOS QUE ATENDEM O SUS VÃO CONTAR COM NOVA LINHA DE FINANCIAMENTO.

Contribuir para a reestruturação financeira das entidades filantrópicas e para a melhoria dos serviços prestados por essas instituições aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses estão entre os objetivos da nova linha de crédito BNDES Saúde, que vai beneficiar quase 2 mil unidades do setor. Diante da relevância das filantrópicas como parceiras fundamentais da rede complementar do SUS, o lançamento da nova linha de crédito reuniu, nesta quinta-feira (13), no Palácio do Planalto, em Brasília, diversas autoridades do país, entre elas o presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy.

Responsável pela metade dos atendimentos e procedimentos hospitalares de média e alta complexidade da rede pública de saúde de todo o Brasil, as entidades filantrópicas contarão com R$ 1 bilhão da nova linha de financiamento. “O BNDES assinou com o Ministério da Saúde o contrato das Santas Casas. Assim, o Fundo Nacional de Saúde garante que não haverá inadimplência, e isso abre espaço para o BNDES ter a menor taxa de juro de 9%, enquanto o mercado cobra de 20 % a 22%”, explicou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

O presidente Bolsonaro destacou que o programa permitirá ao BNDES destinar financiamentos àqueles que mais precisam: “Quem precisava (de financiamento) para o bem, como as Santas Casas, ia a outros estabelecimentos bancários e pegava a juros de 4, 5 vezes superior”, afirmou o presidente, durante o lançamento do programa. Agora, o governo apoia a recuperação financeira dessas instituições e a consequente melhoria do atendimento público prestado por elas.

Além de contribuir para o fortalecimento financeiro das filantrópicas, a linha de financiamento visa também o aperfeiçoamento da gestão, da governança e da eficiência operacional dessas instituições. “O poder patrimonial precisa se encontrar com o poder gerencial nas filantrópicas”, disse Mandetta, que fez alusão a dois subprogramas do BNDES Saúde: um voltado à implementação de melhorias de gestão, governança e eficiência operacional e outro para implantação, ampliação e modernização das instituições.

A importância do setor para a rede pública de saúde pode ser traduzida em números: em 2018, as filantrópicas disponibilizaram aos pacientes da rede pública quase 129 mil leitos, o que representa 37,6% do total de leitos disponíveis no Brasil. Atualmente, 2.147 entidades hospitalares filantrópicas prestam serviços ao SUS, atendendo em 1.308 municípios de todas as regiões do país. Em 968 municípios, a assistência hospitalar é realizada unicamente por essas unidades. “Sabemos da importância dessas instituições e, por isso, temos que pensar na sustentabilidade de longo prazo das filantrópicas. E é exatamente esse o objetivo do BNDES saúde, com empréstimos de 12 a 18 anos, com taxas de juros muito competitivas. E para garantir sustentabilidade a longo prazo, não basta ter mais dinheiro, é preciso fortalecer a gestão”, afirmou o presidente do BNDES, Joaquim Levy.

OUTRAS AÇÕES
A linha de crédito BNDES Saúde vem complementar as iniciativas do Ministério da Saúde já em andamento. Agora, as instituições passam a ter uma atenção maior do Governo Federal. Com a criação da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES), a atuação da pasta será mais direcionada para as melhorias, os investimentos e a elaboração de novas políticas, beneficiando o Setor Filantrópico, que terá uma área específica no Ministério.

Além dos recursos de custeio e de outras ações realizadas para qualificar, reforçar e ampliar os atendimentos hospitalares prestados pelo setor filantrópico, o Ministério da Saúde também repassa anualmente ao setor mais R$ 5 bilhões por meio de incentivos e convênios. Além disso, para fortalecer o setor, a pasta já concedeu a 1.989 filantrópicas sem fins lucrativos o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (CEBAS), que garante benefícios, como isenção fiscal, menos burocracia em convênios, emendas parlamentares, expansão da infraestrutura e aquisição de equipamentos.

LINHA DE CRÉDITO
Segundo a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), apenas em 2015 foram fechados 218 hospitais sem fins lucrativos, 11 mil leitos e 39 mil postos de trabalho. O segmento também apresenta elevado nível de endividamento, além de dificuldades em aspectos de gestão, governança e eficiência operacional.

O BNDES contribuirá para melhorar esse cenário, já que as entidades filantrópicas que obtiverem financiamento destinado à melhoria de gestão, governança e eficiência operacional poderão contar com recursos para reestruturação financeira de dívidas bancárias e com fornecedores. Nesse subprograma, os projetos de melhoria de gestão, governança e eficiência operacional deverão apresentar diagnóstico institucional e plano de ação elaborados por empresa ou instituição independente. Os desembolsos serão parcelados e condicionados ao cumprimento de marcos pactuados com base no plano de ação. Assim, o BNDES busca fornecer uma solução financeira que entrega, além de um crédito, mudanças estruturais nas instituições.

Com ênfase na efetividade do programa, o Hospital Sírio Libanês tem dado suporte ao BNDES na elaboração de manuais e formulários internos para o programa, bem como na capacitação dos técnicos do Banco na análise de diagnósticos de planos de ação para melhoria de gestão.

O financiamento poderá ser realizado de forma direta, indireta – por meio de agentes financeiros – ou mista – com uma parte dos recursos liberada pelo BNDES e outra pelo banco repassador. Sua taxa de juros final será calculada com base na TLP acrescida de 1,3% (remuneração básica do BNDES) e spread de risco no caso das operações diretas. Nas operações indiretas, o spread de risco do BNDES é substituído pela taxa de intermediação financeira e remuneração do agente financeiro. O prazo máximo da operação pode chegar a 18 anos no apoio a investimentos de modernização ou ampliação das unidades. A fim de ampliar o acesso ao financiamento, o programa poderá operar com uso de recebíveis do SUS, prática no segmento.

EFETIVIDADE
A expectativa é que a iniciativa contribua para a melhora da qualidade do serviço prestado à população com redução do tempo de atendimento e da taxa de mortalidade hospitalar. Esses e outros indicadores serão monitorados e possibilitarão uma avaliação de efetividade do programa.

O novo BNDES Saúde incorpora aprimoramentos elaborados a partir da avaliação de efetividade de um antigo programa voltado ao setor, vigente até setembro de 2018. A análise, que teve como foco contratos de reestruturação financeira, identificou que o programa poderia contribuir mais no aprimoramento da gestão e da estrutura de governança das entidades.

A partir de diálogo com representantes do segmento, do Ministério da Saúde e da CMB foram identificadas medidas que podem ampliar a efetividade do programa, como a realização de um diagnóstico institucional na etapa de análise, definição de plano de ação com indicadores de desempenho e liberação em parcelas condicionadas ao acompanhamento, que deve ser intensificado.

Fonte: www.conasems.org.br

PONTA PORÃ: HOSPITAL REGIONAL DOBRA ATENDIMENTOS, NÚMERO CIRURGIAS ELETIVAS E REATIVA SALAS CIRÚRGICAS.

O Hospital Regional de Ponta Porã, Dr. José de Simone Netto, dobrou a quantidade de cirurgias e o número de atendimentos nos meses de abril e maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Só de cirurgias eletivas, o número saltou de 73  em 2018 para 178 procedimentos em 2019 – entre abril e maio. Além disso, a unidade reativou dois leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e duas salas cirúrgicas.

Os números positivos contabilizam ainda mais de 40 mil procedimentos ambulatoriais em abril e maio deste ano, o que representa mais de 40% de crescimento em relação ao mesmo período de 2018. Os procedimentos incluem diagnósticos clínicos, exames, consultas ambulatoriais e atendimentos de urgência e emergência.

Já as internações dispararam saindo 924 para 1.455 nas especialidades de Clinica Médica, Ortopedia, Cirurgia Obstétrica e Pediatria, além dos casos de UTI adulto.

O Hospital Regional atende a população dos oito municípios da região sul do Estado e conta com 107 leitos, sendo 29 destinados a Clínica Cirúrgico-Ortopédica, 20 para a maternidade, 16 leitos na Clínica Pediátrica e 32 na Clínica Médica. A unidade também possui 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva.

Em consonância com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o hospital está sob a gestão da Organização Social Instituto Acqua desde março desse ano. A empresa já conseguiu melhorias na produção, ampliação dos atendimentos e oferta de exames. Em apenas dois meses, com a recuperação do telhado, foram reativadas duas salas cirúrgicas e dois leitos de UTI, sendo que um deles estava fechado há 18 meses.

Em comparativo realizado com o mesmo período de 2018 houve aumento de 143% nas cirurgias eletivas e aproximadamente 60% nas internações hospitalares. A gestão passada havia realizado 73 eletivas e, sob administração do Instituto Acqua, somaram 178 procedimentos.

“Assumimos a gestão do hospital com duas salas cirúrgicas desativadas há mais de seis meses. Tínhamos graves problemas estruturais como infiltrações, goteiras e equipamentos sem funcionamento por falta de manutenção. Em apenas quinze dias de nova gestão cuidamos de toda a manutenção. Adquirimos os equipamentos necessários que faltavam e reativamos salas cirúrgicas, leitos de UTI, ampliamos a oferta de exames e incluímos exames de endoscopia, teste da orelhinha e linguinha, inéditos na unidade”, conta o diretor-geral do hospital, Demetrius do Lago Pareja.

Em abril e maio de 2019 foram contabilizados mais de 40 mil procedimentos ambulatoriais, que representa mais de 40% de crescimento em relação ao mesmo período de 2018.

Marluce Cavalheiro Pereira Aleixo acompanhou o filho, Lucas Pereira Aleixo, 15 anos, que foi reanimado na emergência por conta de uma crise de asma. Ela elogiou a agilidade no atendimento. “Sou muito agradecida pelo atendimento que recebemos no Hospital Regional de Ponta Porã. Meu filho chegou desfalecido na emergência do hospital. A equipe de médicos e enfermeiros realizou a reanimação. Agradeço a todos os profissionais. Fomos bem assistidos desde o início até a saída”, contou.

Para Eliel dos Santos Espíndola, que esteve internado no Hospital Regional de Ponta Porã, o diferencial está na humanização. “Fui internado com sintomas de dengue hemorrágica e precisei ficar na UTI para me recuperar. A equipe de enfermeiros e médicos me deu todo o suporte necessário, me senti seguro durante o tratamento. Já fiquei internado aqui há três anos e verifiquei uma melhora no atendimento, na estrutura física e nos funcionários do hospital, estão mais receptivos”, comentou.

No Centro Cirúrgico são realizadas cirurgias de médio e pequeno porte e Pronto Atendimento em regime de livre demanda ou referenciada. Entre abril e maio deste ano, 275 pessoas foram operadas. Sob administração passada haviam sido realizadas 172 cirurgias compreendidas no mesmo período.

Equipamentos de ponta – Em abril, a unidade recebeu novos equipamentos para diversos setores. A medida efetivou a reabertura dos leitos paralisados pela administração anterior. Os equipamentos foram distribuídos entre o centro cirúrgico, UTI e Pronto Socorro. A lista foi contemplada com ventiladores mecânicos, monitores multi-paramétricos, cardioversores, aspiradores cirúrgicos, aparelho de eletrocardiograma, respiradores de transporte, bisturis e aparelho de anestesia.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

SAÚDE NA HORA: 128 UNIDADES DE SAÚDE AMPLIAM HORÁRIO DE ATENDIMENTO.

A população de 24 municípios já pode contar com o horário de atendimento ampliado em 128 Unidades de Saúde da Família (USF) que aderiram ao programa Saúde na Hora. A portaria com as primeiras habilitações foi publicada nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, o Governo Federal irá repassar cerca de R$ 28 milhões a mais para o custeio dessas unidades em 2019. Ao todo, as unidades possuem 456 equipes de saúde, representando uma cobertura de mais de 1,5 milhão de pessoas.

O Programa Saúde na Hora, lançado em maio, pelo Ministério da Saúde, amplia os recursos mensais a municípios que estenderem o horário de funcionamento das unidades de saúde para o período da noite, além de permanecerem de portas abertas durante o horário de almoço e, opcionalmente, aos fins de semana.

A iniciativa visa ampliar o acesso da população aos serviços da Atenção Primária, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas e pré-natal. A medida passa a valer imediatamente e os gestores têm quatro meses para se adequar aos requisitos exigidos pelo programa. Até o momento, o Ministério da Saúde recebeu 336 solicitações de adesão ao Saúde na Hora, em 65 municípios.

Para incentivar a ampliação no horário de funcionamento, os repasses mensais do Ministério da Saúde podem dobrar de valor, dependendo da disponibilidade de equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal, além da carga horária de atendimento das unidades, que pode variar entre 60h e 75h semanais. Atualmente, a maior parte das 42 mil Unidades de Saúde da Família em todo o país funcionam por 40h semanais.

A partir da adesão ao programa, as unidades que recebiam R$ 21,3 mil para custeio de até três equipes de Saúde da Família passam a receber R$ 44,2 mil e, caso optem pela carga horária de 60h semanais, receberão um incremento de 106,7% ao incentivo de custeio. Ainda com a opção de funcionamento por 60h, caso a unidade possua atendimento em saúde bucal, o aumento pode chegar a 122%, passando de R$ 25,8 mil para R$ 57,6 mil.

Já as unidades que recebem atualmente cerca de R$ 49,4 mil para custeio de seis equipes de Saúde da Família e três de Saúde Bucal e optarem pelo turno de 75h, receberão R$ 109,3 mil se aderirem à nova estratégia – um aumento de 121% no custeio mensal.

SAÚDE NA HORA

Os secretários de saúde precisam cadastrar as unidades que desejam incluir no programa Saúde na Hora por meio do sistema E-Gestor AB – uma plataforma web de gestão das ações e informações relacionadas à Atenção Primária já utilizada pelas secretarias municipais e estaduais de saúde.

Após o primeiro mês de funcionamento com horário estendido, o município receberá o aumento nos valores mensais de custeio e, adicionalmente, um incentivo financeiro para a adesão ao horário estendido: R$ 22,8 mil para USF que optar pela carga de 60h sem atendimento odontológico e R$ 31,7 mil para USF que conta com equipes de saúde bucal. Para as que optarem pelo turno de 75h semanais serão repassados cerca de R$ 60 mil de incentivo de adesão. Esses recursos devem ser usados para preparar as unidades que vão funcionar no novo formato.

As unidades também passam a receber os recursos ampliados para custeio mensal das equipes já no final do primeiro mês de funcionamento no novo horário, caso estejam em dia com todos os critérios previstos na Portaria 930/2019. Entre esses requisitos estão: manter a composição mínima das equipes de Saúde da Família – com médico, enfermeiro, odontólogo e auxiliar de enfermagem – sem reduzir o número de equipes que já atuam no município. A USF também deve funcionar sem intervalo de almoço, de segunda a sexta, podendo complementar as horas aos sábados ou domingos e ter o prontuário eletrônico implantado e atualizado.

Cada unidade participante da iniciativa deve ainda contar com um gerente da USF – profissional escolhido pelo gestor para administrar a unidade – e terá assegurado incentivo financeiro do Governo Federal para este gerente. Este profissional deve se dedicar exclusivamente ao gerenciamento, desenvolvendo atividades como planejamento, gestão e organização do processo de trabalho, coordenação e integração da USF com outros serviços de saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

INSCRIÇÕES PARA O XXXV CONGRESSO CONASEMS ACABAM NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA, DIA 14.

Quem ainda não se inscreveu para participar do XXXV Congresso Conasems tem até a próxima sexta-feira, 14 de junho, para garantir sua vaga. Até o momento, mais de três mil pessoas se inscreveram para participar do evento em Brasília que, neste ano, tem a temática “Diálogos no Cotidiano do SUS”. Entre os dias 2 e 5 de julho, o público terá acesso a mais de 20 atividades que vão desde mesas, seminários e oficinas, até a realização da 16ª Mostra Brasil, aqui tem SUS e do Encontro Nacional do Projeto Aedes na Mira.

O evento promoverá o encontro de mais de cinco mil congressistas para discutir o Sistema Único de Saúde, com gestores municipais de saúde, trabalhadores do SUS, representantes de instituições ligadas à saúde pública e autoridades. O encontro é um momento de troca de experiências e informações que impactam diretamente no fortalecimento da saúde pública brasileira.

As duas grandes mesas, que acontecerão no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, irão abordar dois assuntos tratados diariamente pelo Conasems: financiamento do SUS e fortalecimento da Atenção Básica. Na tarde de 4 de julho, o debate “Financiamento e sustentabilidade de sistemas públicos de saúde” contará com a presença do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, do presidente do Conass, Alberto Beltrame, da representante da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), Socorro Gross, e a participação especial da líder de equipe de Sistemas da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) do escritório de Bangladesh, Valeria de Oliveira Cruz, que fará uma palestra inicial dos debates. A mediação será feita pelo presidente do Conasems, Mauro Junqueira.

Logo após a mesa sobre financiamento, o debate muda para “As responsabilidades de cada ente federado no fortalecimento da Atenção Básica”. A mesa terá a participação do secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Erno Harzheim, do presidente do Conass, Alberto Beltrame e o presidente do Conasems. Além das duas grandes mesas, o congresso conta também com seminários sobre judicialização da saúde, instrumentos para o fortalecimento da economia da saúde, fortalecimento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, gestão do trabalho e da educação na saúde, entre outros.

Já as oficinas temáticas abordarão questões como: Emendas Parlamentares, gestão da informação em saúde, fixação e permanência de profissionais de saúde em áreas remotas, dentre outras. Confira a programação completa clicando aqui.

 

Trabalhos de excelência

A 16ª edição da Mostra Brasil, aqui tem SUS bateu recorde de inscriçõesneste ano: 500 experiências exitosas, com representação de todos os estados do país, serão apresentadas nos dois primeiros dias do XXXV Congresso Conasems. Ao longo dos últimos meses, o Conasems realizou oficinas de escrita junto aos Cosems para oferecer orientação aos autores na elaboração do texto das experiências, dar apoio para a realização de mostras locais, especialmente nos estados que ainda não tinham esse tipo de evento, além de aprimorar onde elas já eram tradição. Como resultado desse esforço,  foram avaliadas 3.722 experiências de todo o território nacional.

Além das experiências de diversas temáticas selecionadas para a Mostra Brasil, aqui tem SUS, o projeto Aedes na Mira realizará seu primeiro encontro nacional com a apresentação de 300 trabalhos de intervenção desenvolvidos pelos alunos das capacitações à distância do projeto. Os trabalhos escolhidos para serem apresentados em Brasília, foram selecionados por uma equipe técnica que selecionou as melhores propostas de intervenção municipal para o controle do Aedes aegypti.

 

Serviço

XXXV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Data: 2 a 5 de julho

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília

Faça sua inscrição aqui: www.conasems.org.br/congresso/index.php 

 

Fonte: www.conasems.org.br

NA 9ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE, GOVERNO REAFIRMA COMPROMISSO COM A REGIONALIZAÇÃO.

Implementar a regionalização objetivando oferecer saúde de qualidade mais próxima dos cidadãos. Esse é um dos principais desafios do governo do Estado de Mato Grosso do Sul, segundo a fala do secretário de Estado de Saúde Geraldo Resende durante a abertura da 9ª Conferência Estadual de Saúde, cujo tema é “Democracia e Saúde” e acontece nesta terça e quarta-feira, dias 4 e 5 de junho, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande.

Representando o governador Reinaldo Azambuja, Geraldo Resende apresentou um relatório das diversas ações que vêm sendo adotadas na atual gestão estadual. Entre investimentos em construções, reformas e ampliações de hospitais, entrega de veículos e equipamentos, capacitação técnica e custeio de serviços, insumos e aparelhos, o secretário disse que a meta é qualificar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Mato Grosso do Sul.

Com a participação de delegados eleitos nos 79 municípios do Estado, a Conferência tem como objetivo debater a construção de políticas públicas que visem à melhoria nos serviços de saúde. Para tanto, estão programadas palestras sobre a consolidação do SUS nos municípios, e financiamento adequado e suficiente para o Sistema Único de Saúde, bem como a aprovação do Relatório Final da Conferência e eleição dos delegados que participarão da 16ª Conferência Nacional, que acontecerá entre os dias 4 e 7 de agosto deste ano em Brasília.

Além do secretário estadual de Saúde Geraldo Resende, participaram da mesa de abertura dos trabalhos, na manhã desta terça-feira, o secretário executivo do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Jurandi Frutuoso; o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro; o presidente do Conselho Estadual de Saúde Florencio Garcia Escobar; Márcia Moraes, coordenadora do segmento dos Usuários do SUS; Edelma Peixoto, coordenadora do segmentos dos Gestores e Prestadores; Giane França Álvares, coordenadora do segmento dos Trabalhadores; vereador Dr. Lívio, de Campo Grande; deputado Antonio Vaz, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de MS.

 

Fonte: www.saude.ms.gov.br

GESTORES TÊM ATÉ 05 DE JULHO PARA RECLASSIFICAREM TIPOS DE ESTABELECIMENTOS NO SCNES.

O prazo final para reclassificação de tipos de estabelecimentos de saúde no Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES acaba no dia 5 de julho. Todos os estabelecimentos de saúde necessitarão registrar as informações referentes às atividades (principais e secundárias) conforme a Portaria GM/MS nº 2.022, de 28 de setembro de 2017 para que o SCNES classifique de forma automática o tipo de estabelecimento na nova classificação. As instruções operacionais para reclassificação estão disponíveis aqui.

É importante destacar que o não cumprimento do prazo pelo gestor municipal de saúde marcará os estabelecimentos como rejeitados nas primeiras seis competências, e somente após este período como inativado. Estabelecimentos com status válido  e rejeitado continuam elegíveis para processar as suas contas no SIA e SIH, bem como constam existentes para todos os demais sistemas de informação. Ou seja, são estabelecimentos que “existem” a nível de sistema. Entretanto, um estabelecimento com status rejeitado não pode realizar atualização cadastral (profissionais, leitos, serviços, etc) enquanto estiver nesta condição. No momento que regularize as pendência, torna-se um estabelecimento válido e volta a poder atualizar o seu cadastro.

 

Sobre a reclassificação automática dos consultórios isolados 

Considerando que os consultórios isolados representam cerca de 50% do número absoluto de estabelecimentos de saúde na base de dados do CNES, foi solicitado que se estudasse uma maneira do CNES realizar uma reclassificação automática destes estabelecimentos para facilitar reduzir o trabalho manual dos gestores.

Após estudos e considerando as reclassificações realizadas até o momento, foi definida uma regra de reclassificação automática que entrará na próxima versão do CNES que tem o seguinte comportamento:

DE tipo “Consultório Isolado” > PARA atividade principal “Assistência à Saúde/Consulta Ambulatorial” + atividade secundária “N/A” = tipo “Ambulatório”

Caso necessário, esta reclassificação automática pode ser alterada pelo operador do CNES, considerando as especificidades do serviço.

 

Relatórios para acompanhamento

O SCNES possui um conjunto de relatórios que exibem a conformidade ou não de cada estabelecimento de saúde em relação às críticas do sistema (advertências e consistências). Nestes relatórios é possível acompanhar todos os estabelecimentos que ainda não foram reclassificados filtrando a advertência nº 1228. A partir da versão CNES 4.1.00 será possível acompanhar todos os estabelecimentos que ainda não foram reclassificados filtrando a consistência nº 1228.

 

Dúvidas frequentes 

Com o intuito de tornar pública todas as dúvidas e dificuldades encontradas pelos gestores na reclassificação, o Ministério da Saúde sistematizou uma página da “wiki” especifica onde ficarão registradas em esquema de FAQ (perguntas frequentes) as orientações técnicas para resolução de todas as situações de dúvidas levantadas pelos gestores.

Algumas dúvidas já mapeadas e inseridas na FAQ:

– como cadastrar ambulâncias

– como cadastrar o serviço de vigilância sanitária

– questão relacionadas à cooperativas

– relatórios para acompanhamento da reclassificação

– consultório isolado, unidade mista, etc…

 

#Para Saber Mais

O Conasems publicou vídeo tutorial que orienta os gestores municipais acerca do Sistema Nacional de Cadastro de Estabelecimentos – SCNES, em especial no que tange o preenchimento do sistema para classificação de estabelecimentos.

Fonte: www.conasems.org.br

APOIADORES REGIONAIS DO COSEMS/MS SE DESTACAM NACIONALMENTE.

 

Os Apoiadores Regionais do COSEMS/MS se destacam nacionalmente entre os 03 melhores Grupos no projeto final de aprimoramento em prática de apoio para o fortalecimento da gestão municipal do SUS.

O encontro está acontecendo em São Paulo-SP e o  grupo coordenado por Rafael Maciel Acosta junto com as apoiadoras  Ana Paula Souza de Araújo e Patrícia Meireles Dagostin Zanette desenvolveram o tema: "O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL COMO FERRAMENTA PARA IMPLANTAÇÃO DAS AÇÕES DO APOIO NO COSEMS E NA REGIÃO DE SAÚDE" com o objetivo de construir e implantar o PRI (PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO) do Estado de Mato Grosso do Sul.

O COSEMS/MS parabeniza a equipe!

3°MEETING DE FARMÁCIA CLÍNICA DISCUTIU POLÍTICAS PÚBLICAS E PARTICIPAÇÃO DE FARMACÊUTICOS.

Com objetivo de aprimorar ações visando o cuidado farmacêutico na Atenção à Saúde e avançar na implementação dos Serviços Clínicos Farmacêuticos, aconteceu em Campo Grande o 3° Meeting de Farmácia Clínica, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenadoria Estadual de Assistência Farmacêutica (CAF).

O evento, realizado pela terceira vez na Capital, aconteceu na quinta, sexta-feira e sábado dessa última semana e já se tornou tradição, como afirmou a superintendente Geral de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde, a médica Mariana Croda.

“Já é uma tradição da Secretaria de Saúde a realização desse evento. É um momento de reflexão do cuidado farmacêutico, abrangendo profissionais do Estado inteiro. E o público alvo é justamente quem esta na ponta fazendo o atendimento, o cuidado farmacêutico, seja na atenção primaria à saúde, seja nos hospitais, seja nos serviços de saúde públicos ou privados do Estado.  Queremos que eles conheçam e se aproximem das políticas nacionais, estaduais e municipais  de saúde, relacionadas à Assistência Farmacêutica e que haja um ambiente de debate e uma construção coletiva do que nós vamos levar de política pública dentro da Assistência Farmacêutica ao longo dos anos”, explicou a superintendente Mariana.

Superintendente de Atenção à Saúde, Mariana Croda, ao lado da farmacêutica Márcia Saldanha e José Mauro Filho, secretário de Saúde de Campo Grande.

A superintendente explica ainda que  “como não é possível agregar todos os profissionais, o mais importante é que essas pessoas saiam daqui (Meeting) e multipliquem a informação onde forem”. Para ela a assistência à saúde precisa entender o farmacêutico como parte integral da assistência integral do paciente.

O secretário de Saúde de Campo grande, José Mauro Filho, engrossou o discurso e disse ser necessária a inclusão do profissional nas políticas públicas. “A importância do evento é a inclusão do profissional, do farmacêutico clinico nas politicas públicas  de assistência à saúde da população”.

Em parceria com o Conselho Federal de Farmácia, Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul, FiocruzMS (Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul), entre outras instituições, o encontro é destinado aos profissionais farmacêuticos da rede pública e privada, além de acadêmicos de Farmácia.

Também presente no encontro, a coordenadora do evento e farmacêutica da SES, Márcia Saldanha, pontuou ainda a parceria de inúmeras instituições que participaram de alguma forma do encontro.

“Agradecemos imensamente a Secretaria Estadual de Saúde por viabilizar a realização do 3° Meeting Nacional de Farmácia Clinica, assim como as inúmeras instituição parceiras que nos apoiaram. Entendo que esse evento é um sucesso porque é uma importante oportunidade para os profissionais debaterem os assuntos mais relevantes na atualidade, na área da Farmácia Clínica. Esse ano, estão sendo tratados temas relacionados ao Cuidado Farmacêutico, com foco nos pacientes usuários de medicamentos do Componente Especializado, assim como Farmácia Hospitalar e PICS (Práticas Integrativas Complementares)”, disse a coordenadora.

Em dois dias de evento mais de 600 pessoas estiveram no local. Já realizado em dois anos anteriores, o encontro abordou dessa vez os temas relacionados com medicamentos/patologias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

Outros dois eventos foram realizados durante o Meeting: o I Simpósio Estadual de Farmácia Hospitalar e I Simpósio Estadual de PICS (Práticas Integrativas e Complementares). Conforme a programação foram realizadas 20 palestras, cinco mesas redondas, um minicurso e uma reunião geral com os coordenadores municipais da assistência farmacêutica, além de exposição de trabalhos científicos.

Entre as palestras estiveram os seguintes temas: Perspectiva do Tratamento da Psoríase no SUS (palestrante: Drª Adriane Lopes Medeiros-SES/SP), Cuidado Farmacêutico na Asma Grave  (palestrante: Drª Eliane Campesatto-UFAL),  Apresentação da Proposta de Protocolo Estadual de Métodos de Contracepção de MS  (palestrantes: Drª Maria Eugênia Tavares – Dra. Hilda Guimarães de Freitas), Implantação do Serviços Clínicos na Farmácia do Componente Especializado – Experiência nos Estados de MG, PE, SP e no DF (palestrante: Dr Divaldo Lyra Júnior- UFS) etc.

Fonte: www.saude.ms.gov.br