CONASEMS DEBATE COM PREFEITOS E SECRETÁRIOS DESAFIOS DA SAÚDE NA MARCHA DA CNM

A XXI Marcha a brasília em defesa dos municípios foi iniciada nesta segunda-feira (21) com forte presença de prefeitos de todo país. Promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a Marcha acontece até esta quinta-feira, e na programação conta com debates com  presidenciáveis e mesas temáticas.

O presidente do CONASEMS participou da Arena Temática da Saúde, onde foram debatidos  desafios de prefeitos e secretários na gestão municipal da saúde. Mauro Junqueira chamou atenção para o cenário econômico atual que compromete as finanças publicas municipais, principalmente no tocante a destinação de recursos públicos para financiamento das ações e serviços públicos em saúde. “Os municípios são os grandes investidores em saúde. Em 2017 aplicamos 31 bilhões acima do mínimo constitucional. A média nacional de aplicação de recursos próprios em saúde é de 24% do total das receitas diretamente arrecadadas, no entanto, o piso mínimo obrigatório municipal é de 15%, enquanto estados e união aplicam somente o piso mínimo obrigatório”.

Mauro Junqueira ainda chamou atenção para os impactos da Emenda Constitucional 95, que congela os recursos federais para financiamento da saúde por 20 anos, desconsiderando envelhecimento e crescimento da população brasileira. “A capacidade dos municípios em aplicar mais recursos na saúde está esgotada. E o cenário fica ainda pior quando o Congresso Nacional  toma decisões descoladas da realidade do município, aprovando pisos salariais para categorias de profissionais de saúde. Não dá para o Congresso Nacional aprovar piso nacional de categoria para o município ficar com a conta nesse cenário de congelamento. A saúde é formada por várias categorias. Precisamos de autonomia e um financiamento adequado condizente com a realidade sanitária, demográfica e epidemiológica do município”. Mauro ainda cobrou a efetiva definição de responsabilidades de cada ente da federação, assim como o respeito à gestão plena dos municípios.

O secretário de Manaquiri-AM e diretor do CONASEMS, Januário Carneiro Neto,  chamou atenção para a burocratização do sistema e da necessidade de revisão do pacto federativo. “Estamos sendo atropelados pelos outros entes. Além disso, o Congresso Nacional a todo momento cria amarras para gestão. Precisamos de autonomia para gerir, e para isso nós como representantes municipalistas temos que nos unir.”

 

A prefeita do município de Cristal-RS, Fábia Richter, levantou a questão da aproximação entre prefeitos e secretários na gestão municipal. “É preciso unir força técnica e política para tomar as decisões mais certas para a população. É preciso das duas partes caminhando juntas”.

O Consultor de Saúde da CNM, Denilson Magalhães, agradeceu a prefeita Fábia Richter pela aproximação entre Conasems e CNM. “Inúmeras ações são fruto dessa parceria entre as entidades. Um desses frutos é a construção conjunta da minuta que regulamenta o decreto das UPAS, que foi assinada nesta manhã pelo Presidente Temer”.

 

Participaram também dos debates da mesa o Presidente do CONASS, Leonardo Vilela e o Diretor Executivo do Fundo Nacional de Saúde, Antônio Carlos Rosa Oliveira Junior. Vilela afirmou ser imprescindível a revogação da Emenda Constitucional n. 95. “No mundo inteiro temos visto o aumento dos gastos públicos em saúde em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), mas no Brasil, a EC n. 95 faz exatamente o contrário: diminui progressivamente a participação da União em relação ao PIB.”

Segundo ainda o presidente do CONASS, caso não seja revogada, a emenda irá acabar com o SUS, pois os recursos de hoje já são insuficientes e com ela a situação piorou ainda mais. “É inadmissível que essa situação perdure por 20 anos tendo em vista a inflação da saúde, o envelhecimento da população, a incorporação de novas tecnologias, o aumento da abrangência do SUS, entre outros fatores que exigem mais recursos. Isso nos leva a crer que o Sistema Único de Saúde está próximo de um colapso, com estados e municípios cada vez mais asfixiados”.

Fonte: www.conasems.org.br

SES REALIZA 2° MEETING NACIONAL DE FARMÁCIA CLÍNICA COM FOCO NOS PROGRAMAS DE SAÚDE

 A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF), realiza nos dias 14 e 15 de junho o “2º Meeting Nacional de Farmácia Clínica – Assistência Farmacêutica no Cuidado à Saúde”. O evento, que acontecerá no auditório do CREA-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia),em Campo Grande, tem como público alvo os farmacêuticos da rede pública e privada, e os acadêmicos de Farmácia.

O objetivo do encontro é aprimorar ações e avançar na implementação dos Serviços Clínicos Farmacêuticos. Nessa segunda edição do evento – em 2017 aconteceu o 1° Meeting-, o foco são os programas de saúde nos serviços clínicos do farmacêutico para promoção, manutenção e recuperação da saúde.  A programação, que conta com palestrantes renomados, pode ser acessada na página do evento http://meeting-farmacia.tusecloud.com.br/

No encontro serão discutidos diversos temas ressaltando o Cuidado Farmacêutico destinado ao usuário, o que contribui para a efetividade do tratamento, seja no âmbito individual ou coletivo, por meio de ações voltadas ao paciente e não ao medicamento.  Ações que se baseiam na gestão clínica do medicamento e se caracterizam por serviços centrados no usuário, de forma a garantir a utilização correta de medicamentos e a obtenção de resultados terapêuticos positivos.

O “2º Meeting Nacional de Farmácia Clínica – Assistência Farmacêutica no Cuidado à Saúde” será realizado em parceria com a Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária da SES e outras instituições.

As inscrições poderão ser realizadas no site do evento

http://meeting-farmacia.tusecloud.com.br/

COBERTURA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE AINDA É BAIXA

A 15 dias do final da campanha, menos da metade da população-alvo tomou a vacina contra influenza. Até 14 de maio, foram registrados 1.326 casos de influenza em todo o país, com 214 óbitos

A duas semanas para encerrar a campanha de vacinação contra a gripe, ainda faltam 28,4 milhões de pessoas a serem vacinadas. Balanço publicado nesta sexta-feira (18), pelo Ministério da Saúde, mostra que menos da metade das pessoas que fazem parte do público-alvo, tomou a vacina. A população tem até o próximo dia 1º de junho para tomar a dose em um dos postos de vacinação de todo o país. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas até essa data.

“É preciso que as pessoas consideradas do grupo-prioritário se conscientizem da importância da vacinação e procurem os postos para se protegerem contra a gripe”, ressaltou a coordenadora-substituta do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, Ana Goretti. 

Até 16 de maio foram vacinadas foram vacinadas 26 milhões de pessoas. Este total considera todo o público estimado, englobando pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas –, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. Dessas, 21,4 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). 

O público com maior cobertura, até o momento é de puérperas, com 59%, seguido pelos trabalhadores da saúde (53%) e professores (49%). Entre as gestantes, a cobertura de vacinação ficou em 41% e indígenas 37%. 

O grupo com menor índice de vacinação foram as crianças, entre seis meses e cinco anos, a cobertura é de apenas 34,9%. “A vacina e a forma mais eficaz de proteger as nossas crianças, reduzindo hospitalizações e as complicações da doença. Proteger a criança da gripe é proteger também toda a família, pois elas são as principais transmissoras do vírus”, explicou a coordenadora substituta.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

CASOS DE GRIPE NO BRASIL

O último boletim de influenza do Ministério da Saúde aponta que, até 14 de maio, foram registrados 1.326 casos de influenza em todo o país, com 214 óbitos. Do total, 795 casos e 128 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 270 casos e 42 óbitos. Além disso, foram 143 registros de influenza B, com 18 óbitos e os outros 118 de influenza A não subtipado, com 26 óbitos. 

AÇÃO NO MARACANà

Neste sábado (19), às 19h, durante o jogo entre o Flamengo e Vasco no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde realiza uma ação promocional para divulgação da  campanha de vacinação. Os jogadores irão convocar os brasileiros para se vacinarem contra a gripe. Eles irão entrar em campo vestindo a camisa da campanha de vacinação contra a gripe. Ao invés dos números e nomes dos jogadores, cada um vai estampar nas costas os grupos de risco convocados para tomar a vacina. A campanha em andamento tem como protagonista o melhor jogador de futebol de todos os tempos, o Rei Pelé. No filme principal, Pelé distribui camisetas para o público fundamental da campanha, como se estivesse escalando o time da saúde para tomar a vacina contra a gripe. 

UF

Doses aplicadas

Cobertura vacinal

RO

118.014

30,40

AC

71.340

33,83

AM

303.743

29,07

RR

21.585

11,50

PA

603.907

31,83

AP

120.137

73,15

TO

216.818

57,95

MA

642.291

37,56

PI

354.660

44,14

CE

1.533.279

66,26

RN

503.699

55,83

PB

482.977

46,42

PE

1.222.132

50,97

AL

386.772

49,65

SE

224.133

44,10

BA

1.623.529

46,06

MG

3.013.819

54,95

ES

536.982

57,84

RJ

1.372.833

30,17

SP

5.131.737

44,81

PR

1.799.580

60,68

SC

1.082.656

59,48

RS

1.930.787

57,39

MS

344.545

48,90

MT

401.561

50,65

GO

1.526.328

92,15

DF

474.606

67,22

BRASIL

26.044.450

49,17

 

Fonte: www.saude.gov.br

PRESIDENTE MICHEL TEMER DESTACA AVANÇOS NA SAÚDE

Em cerimônia no Palácio do Planalto, presidente lista medidas essenciais para o cuidado à saúde da população

O presidente da República, Michel Temer, realizou, nesta terça-feira (15), balanço de ações adotadas ao longo dos dois anos de governo – completados no último sábado (12) – que fizeram o país avançar em áreas como educação, segurança e saúde pública. Em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, Temer comemorou os resultados junto com ministros de Estado e autoridades. Em relação aos avanços na saúde, o presidente destacou esforços para ampliar o acesso do cidadão aos serviços públicos, com mais oferta de atendimento e de medicamentos.

A Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), foi um dos principais destaques do evento, que também contemplou outras áreas estratégicas da saúde, como a Rede de Urgência e Emergência, Média e Alta Complexidade e informatização de todo o sistema. O Programa Farmácia Popular é outra ação da pasta que recebeu destaque, uma vez que passou a destinar 100% da verba para a compra de remédios. Antes, nas unidades próprias do programa, 80% dos recursos eram destinados a custos administrativos, como aluguéis e contratação de pessoal.

O aumento do Piso de Atenção Básica, que desde 2013 não tinha reajuste, foi um dos destaques. O valor foi alterado com base no cálculo da correção populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “De 2013 a 2017, o valor repassado para todo o Brasil foi o mesmo: R$ 4,7 bilhões. A partir desse ano serão R$ 5,1 bilhões, porque nós sabemos que na atenção básica é que 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos”, destacou o presidente da República, Michel Temer.

Também receberam menções o reforço dos investimentos na Atenção Básica, como a habilitação de 14.105 novos Agentes Comunitários de Saúde, 3.781 Equipes de Saúde da Família, 3.045 Equipes de Saúde Bucal, 1.194 Núcleos de Apoio à Saúde da Família, 446 Equipes de Academia da Saúde, 148 Equipes de Saúde Prisional e 41 novos Consultórios nas Ruas. Atualmente, 75,8% da população brasileira está coberta com as ações e serviços da Atenção Básica, com 42.616 Unidades Básicas de Saúde distribuídas em todo o Brasil, além da atuação de 272,4 mil Agentes Comunitários de Saúde e 43,9 mil Equipes de Saúde da Família.

Para qualificar ainda mais os serviços na atenção básica, o Governo Federal tem investido na informatização do SUS, com a implantação do Prontuário Eletrônico, que traz todas as informações do paciente, como prescrição de medicamentos, exames e consultas, e que ficarão registrados nacionalmente, podendo consultados em qualquer Unidade Básica de Saúde do país. Com isso, conseguiremos qualificar o atendimento e evitar repetição de exames e encaminhamentos desnecessários, além do maior controle do gasto público.

AVANÇOS NA SAÚDE

Durante o evento, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou os avanços na saúde na saúde pública brasileira. “O País melhorou muito, em todos os aspectos. Muitos avanços foram conquistados, mas ainda há muito o que ser feito. E é exatamente esta nossa missão, vamos continuar avançando através do trabalho eficiente, concluindo o que está em andamento, como a informatização das Unidades Básicas de Saúde, compra de equipamentos, ampliação do financiamento e abertura de novos serviços de saúde. Estamos pagando em dia a todos e isso para garantir o cuidado com a saúde da população”, reforçou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

A partir da implantação do digiSUS (estratégia para informação do sistema), já é possível observar um aumento expressivo no número de Unidades Básicas de Saúde com Prontuário Eletrônico. Em dezembro de 2016 apenas 920 Unidades Básicas de Saúde utilizavam o prontuário, hoje são 18.516 e até o fim do ano 40 mil unidades deverão utilizar o serviço.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

A Rede de Urgência e Emergência, formada basicamente pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS 24h) e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), também tiveram destaques durante a fala do presidente da República, Michel Temer. 

O governo está renovando 65,7% da frota do SAMU que tem cinco anos ou mais de uso. A medida beneficia diretamente a população, que passa a contar com veículos mais novos e equipamentos modernos para atuar nas situações de urgência e emergência. Já foram disponibilizadas para doação 225 ambulâncias em 2016, 337 em 2017 e 776 apenas este ano. Além dessas, foram empenhados entre 2016 e 2017, por meio de emendas parlamentares, recursos para aquisição de mais 196 veículos.

“Havia sete anos que o Brasil não recebia novas ambulâncias do SAMU e nós tivemos não apenas a oportunidade, mas a satisfação de entregar veículos novos em todos os anos da nossa gestão. Até o fim do ano, vamos entregar mais 2.176 ambulâncias, quando será possível renovar 65,7% da frota existente”, concluiu o presidente Michel Temer.

Em dois anos, também foram economizados R$ 2,5 bilhões, com renegociação e revisão de contratos, e reinvestidos na ampliação e qualificação da assistência oferecida na área de média e alta complexidade e custeio de UPAS, o que inclui mais exames, cirurgias e procedimentos hospitalares disponíveis para a população.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO E ANS FECHAM ACORDO PARA MELHORAR RESSARCIMENTO AO SUS

O termo de cooperação técnica, assinado pelo ministro Gilberto Occhi e ANS, visa o intercâmbio de dados e o compartilhamento de recursos tecnológicos que permitirá melhorias no processo de ressarcimento ao SUS

 

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, visitou nesta sexta-feira (04/05) a sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Rio de Janeiro, e assinou um termo de cooperação técnica que permitirá melhorias no processo de ressarcimento ao SUS. O acordo vai possibilitar o intercâmbio de dados e o compartilhamento de recursos tecnológicos para integração entre as bases de dados do Ministério e da ANS. Com isso, será possível uma melhor e mais rápida identificação dos atendimentos realizados no SUS a beneficiários de planos de saúde para fins de ressarcimento.

A cooperação vai possibilitar o compartilhamento de dados e informações, através de bases de dados ou webservices, sobre os atendimentos no SUS e o Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou qualquer outra tecnologia de informação e comunicação que esteja adequada às regras de segurança da informação definidas pelo Ministério. Também permitirá a vinculação entre as bases de dados dos Sistemas Nacionais de Informação em Saúde do Ministério e a base de dados do sistema de informação de beneficiários da ANS, visando à identificação de atendimentos realizados no SUS a beneficiários de planos de saúde através dos dados do DATASUS/RJ. 

A vinculação de registros de bancos de dados dos sistemas de informação é uma maneira eficiente de identificar eventos que sejam comuns ao mesmo indivíduo e que foram registrados por distintas fontes de informação. No campo da saúde, a técnica, conhecida como record linkage, tem sido amplamente utilizada para pesquisa, ações de vigilância em saúde e para fins administrativos, sendo o processamento do ressarcimento um dos maiores exemplos dessa vinculação.

A lei 9656/98, em seu Art. 32º, determina que sejam ressarcidos aos cofres públicos os valores dos atendimentos prestados pelo SUS a indivíduos beneficiários de planos de saúde. Para tal, são realizadas vinculações de registros provenientes das bases de dados dos beneficiários de planos de saúde – Sistema de Informação de Beneficiários (SIB) – com os atendimentos hospitalares – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e atendimentos ambulatoriais de alta complexidade – Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS APAC). O resultado desta vinculação é submetido à aplicação de filtros adicionais para sejam mantidos somente os pares elegíveis a serem ressarcidos pelas operadoras de planos de saúde. Com essa cooperação, portanto, a ANS deverá reduzir o intervalo entre as vinculações de dados dos sistemas da Agência e do Ministério e aumentar o número de sistemas de informação que sejam objeto de vinculação de registros.

Antes da assinatura, o ministro aproveitou para conhecer algumas áreas técnicas da Agência. Acompanhado dos diretores Leandro Fonseca, Simone Freire e Rodrigo Aguiar, do secretário-geral Suriêtte dos Santos e da chefe de Gabinete Lenise Secchin, Occhi cumprimentou servidores e colaboradores e recebeu informações sobre algumas das principais atividades realizadas pela Agência.

 

Fonte: www.saude.gov.br  

12 DE MAIO: DIA D CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE

Teve início nesta semana (23/04) a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe, em parceria com estados e municípios, para proteger a população contra o agravo. Neste ano, a campanha é de 23 de abril a 1º de junho, com o dia D em 12 de maio, e não será prorrogada.

A vacina contra gripe é segura e salva vidas. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza.

Como a vacina contra gripe não está na rotina do Calendário Nacional de Saúde, trata-se de uma vacina de campanha, ou seja, ocorre somente em um período específico, de maior circulação do vírus, que vai do final de maio até agosto. Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno, que começa em junho.

Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus Influenza, o melhor é ficar atento e se vacinar.

Confira a campanha contra a Influenza 2018: http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/vacinagripe/

Saiba mais:
http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43067-ministro-da-saude-participa-de-abertura-da-campanha-de-vacinacao-em-sao-paulo
http://saudebrasilportal.com.br/saude-brasil-contra-a-influenza
http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43046-ministerio-da-saude-convoca-a-populacao-para-se-vacinar-contra-a-gripe-a-partir-desta-segunda
http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43039-campanha-de-multivacinacao-vai-beneficiar-mais-de-100-mil-indigenas-aldeados-em-todo-o-pais

Fonte: www.conasems.org.br

NA PRIMEIRA SEMANA DA CAMPANHA CONTRA GRIPE, 4,7 MILHÕES DE PESSOAS FORAM VACINADAS

O primeiro balanço de vacinação da campanha de influenza mostra que, até 27 de abril, cerca de 4,7 milhões de pessoas foram vacinadas em todo o país. Esse total considera o público estimado de pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. No dia 12 de maio acontecerá o Dia D de mobilização, um sábado em que os 65 mil postos de vacinação de todos os estados ficarão abertos para intensificar a vacinação.

 

A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas até 1º de junho. Dessas, 43 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). Nesta primeira semana de vacinação, 9% (3,9 milhões) dessa população receberam a vacina contra gripe. O estado com maior cobertura vacinal até o momento é Goiás, que vacinou 53,8% da população estimada.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, apenas a cepa da influenza A (H1N1) não foi alterada: A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e B/Phuket/3073/2013.

CAMPANHA

Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza tem como padrinho o ex-jogador de futebol Pelé, que vai convocar todos os públicos a se vacinarem. Com o slogan “Entre para o time da saúde. Vacine-se contra a gripe e fique protegido”, o Rei do Futebol convoca o grupo prioritário a proteger contra a gripe. A campanha publicitária será exibida em TV aberta, rádio, nos meios impresso (jornais e revistas), mídia exterior (busdoor, placas em ruas e avenidas, abrigo de ônibus, metrô), no meio online (internet e com ações nas redes sociais).

MEDICAMENTO

O uso do antiviral fosfato de oseltamivirestá indicado para os casos de síndrome respiratória aguda grave e casos de síndrome gripal com condições ou fatores de risco para complicações, de acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do Ministério da Saúde. No caso de pacientes com síndrome gripal, sem condições ou fatores de risco para complicações, a prescrição do fosfato de oseltamivir deve ser considerada por avaliação clínica. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.

Todos os estados estão abastecidos com o medicamento e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Desde o início deste ano, foram enviados 7,3 milhões de unidades do medicamento oseltamivir aos estados, que estão devidamente abastecidos.

UF

População alvo *

Doses aplicadas

Cobertura vacinal

RO

320.995

1.596

0,5

AC

179.655

110

0,06

AM

928.981

4.122

0,44

RR

166.853

434

0,26

PA

1.588.711

13.795

0,87

AP

150.992

2.997

1,98

TO

312.379

24.871

7,96

MA

1.477.293

15.736

1,07

PI

689.276

3.899

0,57

CE

1.903.955

288.336

15,14

RN

713.238

30.828

4,32

PB

910.736

5.673

0,62

PE

2.006.416

33.483

1,67

AL

681.389

9.022

1,32

SE

432.676

25.997

6,01

BA

3.065.925

146.898

4,79

MG

4.411.312

337.231

7,64

ES

786.693

50.211

6,38

RJ

3.803.804

36.031

0,95

SP

9.569.208

975.653

10,2

PR

2.375.984

389.408

16,39

SC

1.361.185

153.261

11,26

RS

2.645.657

561.857

21,24

MS

618.857

9.439

1,53

MT

666.364

24.019

3,6

GO

1.301.902

701.043

53,85

DF

563.847

75.999

13,48

BRASIL

43.634.283

3.921.949

8,99

 

  • Idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores, povos indígenas, gestantes e puérperas
  • Por ser um público estimado, estão excluídas da cobertura vacinal de 9%: pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades
  • Fonte: www.saude.gov.br

VACINAÇÃO CONTRA GRIPE COMEÇA NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA EM TODO O PAÍS

O Ministério da Saúde, em conjunto com os estados e municípios, realiza a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A mobilização começou no dia 23 de abril e seguirá até 1º de junho, sendo sábado (12 de maio), o dia de mobilização nacional. Ao todo, deverão receber a vacina 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, que serão entregues em etapas aos estados.

O anúncio da campanha de vacinação contra gripe deste ano foi feito em coletiva pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, nesta quarta-feira (18). O Ministério da Saúde está assegurando vacina para 100% do público-alvo da campanha. “É importante reforçar que temos vacina disponível para todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário. No ano passado não faltou vacina e neste ano também não faltará. Nosso objetivo é vacinar 100% do público-alvo”, concluiu o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

O diretor do Conasems e secretário municipal de saúde de Goianésia-GO, Hisham Hamida, destacou a importância da organização dos municípios. “O Conasems, como entidade representante dos 5570 municípios, está mobilizando os gestores e suas equipes para o êxito da campanha. Quem executa a vacinação é o município, estamos dando todas as orientações e apoio para que o cronograma seja cumprido e o público alvo seja vacinado”.

Confira a apresentação

Confira as peças da Campanha Nacional de Vacinação 2018

O grupo prioritário da campanha são pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica como a campanha de vacinação em grupos específicos protege, inclusive, as pessoas que não se vacinam. “Quando se vacina um grande grupo de pessoas como estamos fazendo, mais de 54 milhões de pessoas há uma diminuição da circulação do vírus e as que não são vacinadas indiretamente ficam protegidas. É o que nós chamamos de imunidade de grupo ou rebanho. Por isso, a necessidade de que o público prioritário tenha elevada cobertura vacinal porque, desta forma, também estaremos protegendo aqueles que não terão acesso a vacinação”, concluiu Carla Domingues.

O Ministério da Saúde alerta para que as pessoas se vacinem dentro do prazo da campanha para evitar gripe e seus possíveis agravamentos. É preciso que todos estejam devidamente protegidos antes do inverno chegar, já que a vacina precisa de 15 dias para garantir a proteção. “O Brasil é o país que mais oferta vacina de gripe gratuitamente no mundo, mas é preciso alertar que a campanha não será prorrogada. Portanto as pessoas alvo da campanha devem procurar os postos de saúde até o dia 1º de junho”, informou o ministro da Saúde. “Após o término da campanha e se houver sobra, o Ministério irá, junto aos estados, definir outro público para se vacinar”, completou Gilberto Occhi.

Dia D – No dia 12 de maio, quando ocorre a mobilização nacional, estarão abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com envolvimento de 240 mil pessoas. Também estarão disponíveis, para a mobilização, 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.

Distribuições de doses – Desde o dia 9 de abril, as doses adquiridas pelo Ministério da Saúde estão sendo distribuídas aos estados, que são responsáveis pelo repasse aos municípios para a realização da campanha. Até o dia 20 de abril, 17,2 milhões de doses terão sido enviadas aos estados, representando 41% da entrega da campanha. No total, oito remessas de doses foram programadas para o envio até o dia 25 de maio, totalizando 100%.

A distribuição do imunobiológico é feita em etapas, de acordo com a capacidade de armazenamento das vacinas nos estados e municípios. O cronograma de entrega das vacinas segue critérios técnicos, como incidência de casos e óbitos e logística de distribuição para áreas de difícil acesso. O Ministério da Saúde considera que os estados devem priorizar o envio de vacinas aos municípios com maior incidência da doença.

Campanha – Neste ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza terá como padrinho, o ex-jogador de futebol Pelé, que vai convocar todos os públicos a se vacinarem. A campanha publicitária começa a ser veiculada no próximo domingo (22/04) e continua até o final da mobilização nacional.Com o slogan, “Entre para o time da saúde. Vacine-se contra a gripe e fique protegido”, o Rei do Futebol faz um convite para o grupo prioritário se proteger contra a gripe. A campanha publicitária será exibida em TV aberta, rádio, nos meios impresso (jornais e revistas), mídia exterior (busdoor, placas em ruas e avenidas, abrigo de ônibus, metrô), no meio online (internet e com ações nas redes sociais).

 

Prevenção – A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

Reação Adversa – Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos costumam passar em 48 horas.  A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.

Medicamento – O uso do antiviral Oseltamivir (Tamiflu) está indicado para os casos de síndrome respiratória aguda grave e casos de síndrome gripal com condições e fatores de risco para complicações, de acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2015, do Ministério da Saúde. No caso de pacientes com síndrome gripal, sem condições e fatores de risco para complicações, a prescrição do fosfato de Oseltamivir deve ser considerada por avaliação clínica. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.

Todos os estados estão abastecidos com o medicamento e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Desde o início deste ano, foram enviados 7,3 milhões de unidades do medicamento Oseltamivir aos estados, que estão devidamente abastecidos. Cabe aos estados, Distrito Federal e os municípios a responsabilidade pelo armazenamento, distribuição e dispensação do medicamento.

Fonte: www.conasems.org.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE ADOTA NOVO MEDICAMENTO PARA TRATAR A TUBERCULOSE

Pacientes com tuberculose terão acesso a um novo tratamento com menor quantidade de comprimidos, passando de três para uma ingestão diária. Isso será possível com a nova apresentação do medicamento Isoniazida de 300 mg, que além de permitir redução dos comprimidos, favorece a adesão ao tratamento. O medicamento estará disponível a partir de maio na rede pública. Para a implantação da Isoniazida 300mg, o Ministério da Saúde vai financiar uma pesquisa, desenvolvida pela Universidade Federal do Espírito Santo e com apoio de pesquisadores externos nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal.

 

O Ministério da Saúde vai começar a distribuição pelos estados participantes da pesquisa: Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal. Para isso, a pasta adquiriu 5 mil caixas, que correspondem a 2,5 milhões de comprimidos. O objetivo é conhecer o processo de utilização do medicamento, bem como a sua oferta em tempo oportuno pelos serviços de saúde.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante, esse é mais um avanço no tratamento. "Nosso objetivo é garantir o que há de mais inovador para o tratamento da doença. Estamos investindo na cura, mas precisamos garantir que o paciente inicie e conclua o tratamento. Com a nova apresentação, vamos facilitar a vida do paciente que precisará tomar apenas um comprimido por dia. Com isso, estamos dando mais um passo para incentivar e melhorar cada vez mais a adesão dos pacientes ao tratamento”, destacou.

CAMPANHA

Para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose e estimular a adesão ao tratamento da doença, reduzindo a taxa de abandono, o Ministério da Saúde lança a campanha “Tuberculose tem cura. Todos juntos contra a tuberculose”. Para isso, o tratamento precisa ser feito até o final. O Brasil conseguiu atingir as Metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose com três anos de antecedência e, em 2015, aderiu ao compromisso global de redução de 95% dos óbitos e 90% do coeficiente de incidência da doença até 2035.

Acesse a campanha ‘Tuberculose tem cura. Todos juntos contra a tuberculose’

A campanha vai ao ar entre os dias 23 e 30 de março e visa conscientizar as pessoas a procurarem a unidade de saúde para o diagnóstico e os pacientes a realizarem o tratamento completo, para atingir a cura. Além disso, a campanha pretende alcançar, prioritariamente, os homens entre 30 e 40 anos de idade, das classes C, D e E por meio de um filme com um jingle e peças para internet, outdoors, tv aberta, rádio, jornal e revista.

“Essa campanha enfatiza que a responsabilidade pelo sucesso do tratamento não é somente do paciente, e deve ser compartilhada com a equipe de saúde, família e amigos. Todos são partes importantes no processo de cura da doença”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de combate à tuberculose, Denise Arakaki.

Em 2014, o Ministério da Saúde implantou no país a Rede de Teste Rápido para Tuberculose (RTR-TB), que utiliza a técnica de biologia molecular PCR em tempo real. Denominado “Teste Rápido Molecular (TRM), conhecido como Xpert MTB/Rif ®”, o teste detecta a presença do bacilo causador da doença em duas horas e identifica se há resistência ao antibiótico rifampicina, um dos principais medicamentos usados no tratamento.

Foram distribuídos 248 equipamentos para laboratórios de 128 Municípios, em todas as unidades da federação. Os municípios escolhidos notificam, anualmente, cerca de 65% dos casos novos de tuberculose diagnosticados no país. O investimento inicial do Ministério da Saúde para estas ações foi de cerca de R$ 17 milhões. Para monitorar a implantação desta rede, mensurar a realização dos testes e auxiliar a vigilância epidemiológica da doença, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose publicou, em dezembro de 2015, um relatório em que estão descritas as principais atividades desenvolvidas pelos programas de controle da doença (nacional, estadual e municipal) e laboratórios municipais e centrais no primeiro ano de implantação da RTR-TB. 

Além disso, o Ministério da Saúde vai adquirir 70 mil frascos-ampolas do PPD, produto utilizado no teste tuberculínico para auxiliar no diagnóstico da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). O quantitativo é suficiente para atender a demanda nacional e melhorar o rastreamento da doença.

CASOS

Em 2017, foram registrados 69,5 mil casos novos e 13.347 casos de retratamento (abandono ao tratamento) de tuberculose no Brasil. Em 2017, o coeficiente de incidência da doença foi de 33,5/100 mil habitantes em 2017. Os estados com maior proporção de retratamentos foram Rio Grande do Sul (23,3%), Rondônia (19,9%) e Paraíba (19,5%).

Nesse mesmo ano, o percentual de cura de casos novos foi 73%, maior do que se comparado ao ano de 2015 (71.9%). Os estados do Acre (84,2%), São Paulo (81,6%) e Amapá (81,7%) alcançaram os maiores percentuais de cura no mesmo ano. Em relação ao abandono, em 2016, o percentual foi 10,3%, duas vezes acima da meta preconizada pela Organização Mundial da Saúde (<5,0%).

Em 2016, foram registrados 4.426 óbitos por tuberculose, resultando em um coeficiente de mortalidade igual a 2,1 óbitos/100 mil hab., que apresentou queda média anual de 2,0% de 2007 a 2016.

No ano passado, o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública, que ratifica o compromisso com a Organização Mundial de Saúde (OMS) de reduzir a incidência da doença na população mundial, que hoje é de aproximadamente 100 casos para cada 100 mil habitantes. A meta é chegar, até o ano de 2035, a menos de 10 casos por 100 mil habitantes. Juntamente com a redução da incidência, o Brasil também assume o compromisso de reduzir o coeficiente de mortalidade para menos de 1 óbito por 100 mil habitantes.

Fonte: www.saude.gov.br

VACINA DE FEBRE AMARELA SERÁ AMPLIADA PARA TODO O BRASIL

Todo o território brasileiro será área de recomendação para vacina contra a febre amarela. A ampliação, anunciada nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, será feita de forma gradual, iniciando neste ano e sendo concluída até abril de 2019. A medida é preventiva e tem como objetivo antecipar a proteção contra a doença para toda população em caso de um aumento na área de circulação do vírus.

Confira a apresentação

“Estamos agindo antecipadamente ao estabelecer um cronograma para vacinar toda a população brasileira. É uma ação de prevenção, não de emergência. Buscaremos os mecanismos necessários para vacinar todos brasileiros ainda não imunizados dentro da cobertura adequada para cada uma dessas áreas. Vamos fazer por precaução, pois a melhor forma de evitar a doença é vacinando a população”, destacou o ministro Ricardo Barros.

Atualmente, alguns estados do Nordeste e parte do Sul e Sudeste não fazem parte das áreas de recomendação de vacina. Com a ampliação, devem ser vacinadas 77,5 milhões de pessoas em todo o país. O quantitativo corresponde à estimativa atual de pessoas não vacinadas nessas novas áreas.

A estratégia de vacinação em todo o Brasil será feita de forma gradativa, conforme cronograma do Ministério da Saúde de produção e distribuição da vacina. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são os primeiros a estenderem a vacinação, que começou neste ano, a todos os municípios. Apenas estes três estados continuarão vacinando a população com a dose fracionada, seguindo a Campanha de Fracionamento da Vacina de Febre Amarela deste ano. Serão contempladas 40,9 milhões de pessoas nestes estados.

 

”Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia iniciaram a vacinação fracionada de febre amarela por conta da circulação do vírus e casos confirmados nessas localidades. Por isso, os três estados concluirão a vacinação com a dose fracionada, que tem a mesma proteção que vacina padrão. A Organização Mundial da Saúde indica a vacina fracionada em localidades onde o vírus está circulando e áreas de grande contingente populacional que precisa vacinar rapidamente”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcante.

Em seguida, em julho deste ano, os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul adotarão a vacina padrão em todos os municípios para mais 11,3 milhões de pessoas. Em janeiro de 2019, os estados do Nordeste começam a vacinação da dose padrão. Os estados do Piauí, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Alagoas e Sergipe e Rio Grande do Norte totalizarão 25,3 milhões de pessoas. O estado do Maranhão não entra nessa medida porque já é considerado área com recomendação de vacina, ou seja, a vacina da febre amarela faz parte da rotina do estado.

Com isso, até abril de 2019, 1.586 novos municípios estarão incluídos como áreas com recomendação de vacina, atingindo 100% do território nacional. Desde 1997, o Ministério da Saúde vem ampliando as áreas de recomendação de vacinação. Até então, a vacina de febre amarela fazia parte da rotina de 23 estados, sendo nove com áreas parciais de recomendação de vacinação.

Para atender à demanda do país nos próximos anos, o Ministério da Saúde solicitou ao laboratório produtor da vacina de febre amarela, Bio-Manguinhos/Fiocruz, um aumento de doses para a rotina de vacinação de 2019. A ampliação não vai alterar o número de doses previstas para este ano, que é de 49 milhões. Desde janeiro de 2017, até o momento, foram enviadas 68,9 milhões de doses da vacina a todas as Unidades Federadas, sendo 23,8 milhões em 2018 e 45,1 milhões em 2017.

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

A parceria entre o Instituto Biomanguinhos/Fiocruz com o laboratório Libbs Farmacêutica, em São Paulo, pretende aumentar a capacidade de produção da vacina de febre amarela. A expectativa é que o laboratório passe a fornecer vacinas ao Ministério da Saúde a partir do segundo semestre deste ano. Atualmente, o laboratório Biomanguinhos/Fiocruz é o maior produtor da vacina de febre amarela do mundo.

CASOS

Entre 1º de julho de 2017 e 13 de março de 2018, foram confirmados 920 casos de febre amarela no país, sendo que 300 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 3.483 casos suspeitos, sendo que 1.794 foram descartados e 769 permanecem em investigação, neste período. No ano passado, de julho de 2016 a 13 de março de 2017, eram 610 casos confirmados e 196 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.

Embora os casos do atual período de monitoramento tenham sido superiores à sazonalidade passada, o vírus da febre amarela circula hoje em regiões metropolitanas do país com maior contingente populacional, atingindo 32 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina. Na sazonalidade passada, por exemplo, o surto atingiu uma população de 8,9 milhões de pessoas.

Isso explica a incidência da doença neste período ser menor que no período passado. A incidência da doença no período de monitoramento 2017/2018, até 13 de março, é de 2,7 casos para 100 mil/habitantes. Já na sazonalidade passada, 2016/2017, a incidência foi de 6,8/100 mil habitantes, no mesmo período.

Fonte: www.saude.gov.br