MAIS DA METADE DOS JOVENS ACOMPANHADOS NO SUS TÊM ALIMENTAÇÃO INADEQUADA

Os adolescentes acompanhados pelos serviços de atenção básica, do Sistema Único de Saúde (SUS), estão se alimentando mal. Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), apontaram que, em 2017, 55% deles consumiram produtos industrializados regularmente, como macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado. Além disso, 42% desses jovens ingeriram hambúrguer e/ou embutidos; e 43% biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Os números foram divulgados nesta terça-feira (16/10), data que é comemorada o Dia Mundial da Alimentação, e vem como um alerta para a má alimentação por esta parcela da população.

Para o coordenador-substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson, os jovens precisam se atentar mais à alimentação adequada. “Dados revelam que adolescentes com obesidade aos 19 anos têm 89% de chance de ser obeso aos 35 anos, por isso é necessário investir na promoção de uma alimentação adequada e saudável, especialmente na infância e na adolescência, tendo em vista a relação de práticas alimentares inadequadas com o aumento da obesidade na população.”

O balanço também trouxe dados por região, que mostram que o Sul do país é o que apresenta a maior quantidade de jovens consumindo hambúrguer e/ou embutidos; macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado, com 54% e 59% respectivamente. Já o Norte vem com o menor percentual nesses dois grupos, com 33% e 47%, respectivamente. Quando o assunto são biscoitos recheados ou guloseimas, a região Sul, também está na frente (46%), mas empatada com os jovens nordestinos (46%).

Quando falamos por sexo, os percentuais mostram que o consumo de industrializados, fast foods e alimentos doces recheados/guloseimas não se diferenciam muito, sendo um pouco maior nos meninos. O primeiro grupo alimento, por exemplo, é consumido por 58% deles, enquanto as adolescentes representam 54%. O segundo é alimento de 41% dos jovens do sexo masculino e 38% do feminino. Já os recheados, são preferência de 42% deles e 41% delas.

Os maus hábitos à mesa têm refletido na saúde e no excesso de peso dos adolescentes. Números da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE) trouxeram que 7,8% dos adolescentes das escolas entre 13 e 17 anos estão obesos, sendo maior entre os meninos (8,3%) do que nas meninas (7,3%). O Sisvan revela que 8,2% dos adolescentes (10 a 19 anos) atendidos na Atenção Básica em 2017 são obesos.

ALIMENTAÇÃO DOS ADULTOS

Os brasileiros adultos já demonstram hábitos mais saudáveis, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde. Isso porque, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 4,8% (de 2008 a 2017), e o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 52,8% (de 2007 a 2017).

A pesquisa percebeu, também, que a ingestão regular (em 5 ou mais dias na semana) destes alimentos aumentou em ambos os sexos, mas o crescimento geral ainda foi menor que 5,0% no período de 2008 a 2017. Quando observado o consumo recomendado, 5 ou mais porções por dia em cinco ou mais dias da semana, houve aumento de mais de 20% entre os adultos de 18 a 24 anos e 35 a 44 anos. Os dados apontaram, também, uma diminuição da ingestão de ingredientes considerados básicos e tradicionais na mesa do brasileiro. O consumo regular de feijão diminuiu de 67,6% em 2011 para 59,5% em 2017.

NCENTIVO A HÁBITOS SAUDÁVEIS 

O incentivo para uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal. Para apoiar a adoção de hábitos alimentares saudáveis, o Ministério da Saúde publicou em 2014 o Guia Alimentar para a População Brasileira que traz as diretrizes nacionais e as recomendações sobre alimentação adequada e saudável. Dentre elas, a regra de ouro que facilita a aplicação das recomendações – “Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados”.

Para proteger trabalhadores(as) do Ministério da Saúde e de outros órgãos, a pasta publicou uma Portaria proibindo venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio e prontos para o consumo dentro das dependências do Ministério. O órgão também participou da assinatura da portaria de Diretrizes de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável no Serviço Público Federal. Sugerida pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, a diretriz orienta formas da alimentação adequada e saudável nos ambientes de trabalho do serviço público federal. Além disso, constrói uma campanha pela adoção de hábitos saudáveis chamada Saúde Brasil.

O Ministério da Saúde também adotou internacionalmente metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país. Durante o Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil, realizado em março de 2017 em Brasília, o país assumiu como compromisso deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.  Outras iniciativas que buscam proteger indivíduos e coletividades apoiam-se na prevenção de danos e riscos ocasionados por ambientes desfavorecedores de uma prática alimentar saudável.

Destacamos ações realizadas no ambiente escolar, como o Programa Saúde na Escola que orienta a articulação no território entre os profissionais de saúde da Atenção Básica e os profissionais da escola para desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de doenças como obesidade, por exemplo e a implementação de normas e regulamentações para cantinas de escolas públicas e privadas com objetivo de limitar a venda de alimentos não saudáveis, considerando que o ambiente em que crianças e adolescentes fazem suas escolhas alimentares precisa favorecer as opções saudáveis e protegê-los dos fatores que contribuem para as doenças relacionadas à alimentação.

As cantinas escolares que muitas vezes oferecem alimentos de baixo valor nutricional contribuem para escolhas não saudáveis pelas crianças e, é papel do estado priorizar o ambiente escolar como um dos espaços para o desenvolvimento de estratégias de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável.

Fonte: www.saude.gov.br

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES COMPLETA 45 ANOS

Nas últimas décadas, diversas doenças foram eliminadas do país ou tiveram grande redução no número de casos, devido ao sucesso das estratégias adotadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. No início do século XX, doenças imunopreveníveis como a poliomielite e a varíola, eram endêmicas no Brasil, causando elevado número de casos e mortes em todo o país. A eficiência do programa brasileiro fica evidente com a erradicação da febre amarela urbana, a varíola e a poliomielite, além da eliminação da rubéola e do sarampo.

Ao longo destes 45 anos, inúmeras conquistas fizeram do PNI um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS), como o acesso gratuito e igualitário às vacinas que protegem a população. Em alusão à data, comemorada no dia 18 setembro, o PNI realizou nesta terça-feira (16) uma homenagem à equipe e a todos os colaboradores que atuam diariamente na construção desta politica pública.

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, ressaltou durante a homenagem o protagonismo do PNI na agenda internacional. “Todos os lugares onde eu fui representando o Ministério da Saúde, o Brasil é reconhecido pelo seu Programa Nacional de Imunizações. As pessoas querem saber como fazer um programa de tamanho sucesso em um país grande e diverso como o nosso, ofertando tantas vacinas gratuitamente a uma população inteira. Precisamos ter orgulho disso”, destacou Occhi.

Desde que foi criado, em 1973, o PNI busca a inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todo o País, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas ofertadas pelo programa estão à disposição nos postos de saúde ou são levadas diretamente à população,  graças aos esforços das equipes de vacinação, cujo empenho permite que a imunização chegue até mesmo nos locais de difícil acesso.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), Osnei Okumoto parabenizou o Programa pela trajetória de sucesso e pelo empenho técnico da equipe. “É com muita satisfação que comemoramos esses 45 anos de um programa robusto que vem crescendo a cada ano com a colaboração do Comitê Técnico Assessor de Imunização junto com toda a equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde e com todos os atuais integrantes do PNI, assim como todos os outros que já passaram por aqui, pois estes também colaboraram para esse sucesso, evidente a nível mundial”, disse.

Durante a comemoração, a coordenadora do PNI, Carla Domingues, foi homenageada pela equipe, e recebeu uma placa dedicada ao trabalho desenvolvido como gestora. “É uma honra muito grande eu estar à frente do programa, coordenando uma equipe que se dedica e que tem um compromisso com a saúde púbica do País e de salvar vidas”, ressaltou.

Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde, em mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas por todo território nacional, 27 vacinas que integram o Calendário Nacional mais a vacina de raiva canina. Por ano, o Ministério da Saúde aplica mais de 300 milhões de doses de vacinas na população brasileira. Há ainda vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).  O esforço foi fundamental para a erradicação de doenças no país, como a poliomielite, e a rubéola, por exemplo.

Atualmente, o PNI é parte integrante do Programa da Organização Mundial de Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Campanhas de vacinação

Há mais de 100 anos foi realizada a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no Brasil, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro. O êxito das Campanhas de Vacinação contra a varíola mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971 e, no mundo, em 1977, na Somália.

Em 1980, foi realizada a 1ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite, com a meta de vacinar todas as crianças menores de cinco anos em um só dia. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu na Paraíba, em março de 1989. Em setembro de 1994, o Brasil recebeu, junto com os demais países da região das Américas, a certificação de que a doença e o vírus foram eliminados do continente.

Segurança das vacinas

As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde, considerando o custo-benefício. Ainda assim, muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação, e também de levar os filhos no tempo correto de aplicação das vacinas.

Um exemplo da falta de conhecimento de certas doenças é em relação a poliomielite, extinta há mais de 20 anos. Milhares de profissionais de saúde nunca viram surtos desta doença e, consequentemente, a população não a reconhece como uma enfermidade importante. Com a diminuição dos riscos de transmissão de algumas doenças, as pessoas passam a se preocupar mais com notícias equivocadas que circulam nas redes sociais do que com a importância da vacinação. Só vamos conseguir de fato a garantia da imunização da população se tivermos altíssimas coberturas vacinais em todos os municípios brasileiros. Por isso, é fundamental que a população tome consciência de que é preciso acompanhar as campanhas e ir regularmente às unidades de saúde para a vacinação.

Fonte: www.saude.gov.br

CONASEMS APOIA CAMPANHA DA CNM PELA MANUTENÇÃO DO VETO DA MP 827/2018

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) lançou campanha de apoio à manutenção do veto presidencial da MP 827/2018 que prevê o aumento do piso salarial dos Agentes de Saúde. O Conasems apoia o movimento por entender que os municípios serão os principais prejudicados caso o veto seja derrubado.

 

Fonte: www.conasems.org.br

REDE CONASEMS-COSEMS DISCUTE AVANÇOS DA INFORMÁTICA EM SAÚDE

 

Com participação do nosso representante, Apoiador Regional Rafael Maciel Acosta, aconteceu o XVI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde (CBIS 2018) aconteceu de 1º a 4 de outubro em Fortaleza, Ceará, com o tema “Saúde digital para a cidadania”. O CBIS reuniu profissionais das áreas de informática e saúde de todo o Brasil, especialistas internacionais, representantes dos Cosems e do Grupo Técnico de Governança de Informação do Conasems. O grupo participou das mesas, conferências e debates do evento, que é um dos mais tradicionais da área de Saúde Digital . Representantes do grupo ainda fizeram reuniões no intuito de elencar as ações necessárias para o devido apoio aos municípios no que tange à Informação em Saúde.

No Congresso foram discutidas questões como padrões nacionais e internacionais da Informação em Saúde, novidades e perspectivas para a área. O diretor do DATASUS, Guilherme Ribeiro Telles, anunciou na quarta-feira (03/10) o retorno do Programa de Informatização das Unidades Básicas de Saúde (PIUBS) até novembro de 2018. “O Prontuário Eletrônico do Paciente eliminará da vida do usuário deslocamentos desnecessários. Isso reduzirá tempo de espera nas filas, além de proporcionar agilidade e redução de custos para os cofres públicos”, apontou.

Foi destaque da programação o lançamento da quinta edição da pesquisa TIC Saúde, na terça-feira (2/10), pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). A divulgação dos indicadores apontou que nos estabelecimentos públicos que utilizaram a Internet, a evolução da presença de sistemas eletrônicos para registro das informações dos pacientes passou de 55%, em 2014, para 68%, em 2017. “Apesar do crescimento relevante, ainda foram poucos os estabelecimentos que, em 2017, mantiveram as informações apenas em formato eletrônico (21%). Também é importante ressaltar que os dados em formato digital mais presentes são aqueles de natureza puramente administrativa. Ainda tem uma grande parcela de dados e informações relacionadas ao atendimento clínico e de apoio direto no cuidado aos pacientes que se encontram apenas em papel”, pontua Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

Também foi destaque o showcase de interoperabilidade (interação entre sistemas). O espaço inédito mostrou em tempo real a interação entre sistemas de prontuário eletrônico utilizados em diversos níveis de atenção — básica, especializada e hospitalar. Na apresentação, foi demonstrado a troca  de mensagens com informações clínicas que serão utilizadas para a continuidade do cuidado dos cidadãos em diferentes serviços de saúde.

Confira a apresentação da consultora do Conasems, Marizélia Leão.

Fonte: www.conasems.org.br

OUTUBRO ROSA ALERTA SOBRE PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA

O mês de Outubro já é conhecido mundialmente como um mês marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90. O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.

 

O nome da campanha remete à cor do laço que é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. É por esse motivo que durante esse mês a cor rosa ilumina a fachada de diversas instituições públicas e privadas iluminam suas fachadas com objetivo promover indicar a adesão ao movimento.

O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.

Saiba mais: saude.gov.br/cancerdemama

A amamentação gera inúmeros benefícios para a saúde da mãe e do bebê. A prevenção do câncer de mama é um deles. O risco de contrair a doença diminui 4,3% a cada 12 meses de duração de amamentação, estima um estudo com mulheres de 30 diferentes nacionalidades, publicado em 2002. Essa proteção independe de idade, etnia, paridade e situação hormonal (pré ou pós- menopausa).

Perguntas frequentes sobre câncer de mama

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. Confira o perguntas e respostas sobre as principais dúvidas sobre a doença.

Tratamento no SUS ajuda militar a superar câncer de mama

Aos 34 anos a policial militar Joyce Avelar recebeu o diagnóstico de câncer de mama. A notícia foi seguida de uma intensa busca pela sua recuperação, no Hospital Federal dos Servidores (HFSE). Em 2015 ela passou por duas cirurgias e sessões de quimioterapia. Hoje é acompanhada por uma equipe multidisciplinar e retomou a rotina doméstica e as atividades profissionais. Quando questionada sobre os planos para o futuro ela é taxativa: Estou sedenta por viver!

Documentário mostra iniciativa que ajuda mulheres a superar câncer de mama

Amigas do Peito aborda afeto como estratégia de superação em grupo de pacientes do Hospital Federal Cardoso Fontes. Experiência do grupo será piloto de humanização no tratamento de mulheres mastectomizadas nos hospitais federais

Câncer de MAMA – Instituto Nacional do Câncer

Saiba mais sobre o câncer de mama, segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil – atrás apenas do de pele não melanoma –, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Conheça os direitos das trabalhadoras diagnosticadas com câncer de mama 
Saque do FGTS e do PIS/Pasep, auxílio-doença, acompanhante e isenção do Imposto de Renda estão entre as medidas de apoio às mulheres com a doença

Fonte: www.saude.gov.br

ESTUDO APONTA QUE 75% DOS IDOSOS USAM APENAS O SUS

No Dia Nacional e Internacional do Idoso, celebrado nesta segunda-feira (1º), o Ministério da Saúde divulga estudo com dados inéditos sobre o perfil de envelhecimento desta população no Brasil. O Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) faz parte de uma rede internacional de grandes estudos longitudinais sobre o envelhecimento e traz informações sobre como a população está envelhecendo e os principais determinantes sociais e de saúde. A ideia é que esse estudo traga subsídios para a construção e adequação de novas políticas públicas para fortalecer a saúde do idoso.

O Elsi- Brasil apontou que 75,3% dos idosos brasileiros dependem exclusivamente dos serviços prestados no Sistema Único de Saúde, sendo que 83,1% realizaram pelo menos uma consulta médica nos últimos 12 meses. Nesse período, foi identificado ainda 10,2% dos idosos foram hospitalizados uma ou mais vezes. Quase 40% dos idosos possuem uma doença crônica e 29,8% possuem duas ou mais como diabetes, hipertensão ou artrite. Ou seja, ao todo, cerca de 70% dos idosos possuem alguma doença crônica.

“Nós temos que cuidar da saúde dos brasileiros desde a infância para que eles tenham uma vida cada vez mais saudável. Isso significa voltar nossas ações para uma alimentação saudável, para a promoção de atividades físicas, inibir o consumo do álcool e do tabaco, e ainda para as pessoas com idade acima de 60 anos, oportunizar o diagnóstico de doenças de forma cada vez mais precoce. É dessa maneira que podemos oferecer à nossa população um envelhecimento saudável”, afirmou o Ministro da Saúde, Giberto Occhi.

O estudo apontou também que 85% da população com 50 anos ou mais vivem em área urbanas. E entre os relatos sobre os hábitos de comportamento, 43% dos idosos acompanhados pelo estudo disseram ter medo de cair na rua.

“Mais de 80% da população se diz satisfeita com a atenção que ela recebe. Então ter um sistema público de saúde universal é extremamente importante. O SUS possui bons indicadores de resolutividade, então é necessário que se preserve o sistema que é modelo para o mundo. Se você melhora a condição de saúde da população, você também aumenta a longevidade no trabalho", ressaltou a pesquisadora da Fiocruz Minas Gerais, Maria Fernanda Lima-Costa.

Para a realização do ELSI-Brasil foram investidos R$ 7,3 milhões. Deste total, R$ 4,2 milhões são do Ministério da Saúde e R$ 3,1 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A pesquisa foi coordenada pela professora Maria Fernanda Lima-Costa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais. Na primeira etapa, participaram da pesquisa pessoas com 50 anos ou mais entre os anos 2015 e 2016 em 70 municípios nas cinco regiões do país. A idade de 50 anos foi utilizada devido ao interesse em analisar o período de transição do momento produtivo para o início da aposentadoria dos idosos (60 anos ou mais).

SAÚDE DO IDOSO

Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. E, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos saindo de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2015. O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde, apontando para a importância de organização da rede de atenção à saúde para a oferta de cuidados longitudinais.

As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa. De acordo com pesquisas anteriores promovidas pelo Ministério da Saúde, 25,1% dos idosos tem diabetes, 18,7% são obesos, 57,1% tem hipertensão e 66,8% tem excesso de peso. Também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país.

LINHA DE CUIDADO DO IDOSO

O Ministério da Saúde lança pela primeira vez documento para orientar a implementação de linha de cuidado integral às pessoas idosas no SUS. O documento colocado em consulta pública em 2017 e finalizado em 2018 contribui para a garantia do bem-estar desta população.  O objetivo é que o profissional de saúde deixe de olhar somente para o cuidado da doença e invista na necessidade dos idosos, a partir do diagnóstico de vulnerabilidades sociais, nível de independência e autonomia e estilo de vida, considerando alimentação, prática de exercícios e prevenção de quedas, hábitos de saúde e histórico clínico.

“Para melhorar a saúde do idoso, temos focado muito na qualificação da atenção primária com a capacitação e atualização dos profissionais. Principalmente para que eles tenham um olhar diferenciado voltado às necessidades da população idosa, uma vez que o processo de envelhecimento é rápido e ainda temos desafios a serem superados. Estamos preparando o sistemapúblico de saúde para as causas que geram maior vulnerabilidade dessa população”, ressaltou a coordenadora da Saúde do Idoso, Cristina Hoffmann.

Com esse novo olhar mais humanizado o Ministério da Saúde elaborou este documento com orientações técnicas para que os gestores municipais e estaduais possam construir e implementar essa linha de cuidado da pessoa idosa. Essa iniciativa deve organizar a Rede de Atenção à Saúde, o que significa qualificar o acolhimento, evitar internações desnecessárias e preservar a capacidade funcional do paciente. Além disso, a linha de cuidado vai possibilitar que o profissional de saúde identifique precocemente e monitore os casos de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e melhore também o controle e o rastreio de doenças e agravos como depressão, demência e quedas.

CADERNETA DA PESSOA IDOSA

O Ministério da Saúde também oferta gratuitamente, a nova Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa que, após passar por atualização, permite conhecer as necessidades de saúde dessa população atendida na Atenção Básica. As informações contidas nesse documento passarão a ser inseridas no Prontuário Eletrônico.

Pela Caderneta, é possível identificar o comprometimento da capacidade funcional, condições de saúde, hábitos de vida, vulnerabilidades, além de apresentar orientações para o autocuidado como alimentação saudável, atividade física, prevenção de quedas, sexualidade e armazenamento de medicamentos. Em 2017, foram distribuídas 3,9 milhões de exemplares aos municípios com um investimento de R$ 2,9 milhões. Em 2018, mais 3 milhões de unidades devem ser entregues.

Também é ofertado gratuitamente no Google play, pelo Ministério da Saúde, um aplicativo desenvolvido em parceria com a FIOCRUZ /BsB chamado Saúde da Pessoa Idosa. Este aplicativo reúne três ferramentas para ajudar na avaliação dos idosos identificando os mais vulneráveis.

Fonte: www.saude.gov.br

PARCERIAS FIRMADAS PELO CONASEMS IRÃO PROMOVER CURSOS PARA MAIS DE DEZOITO MIL TRABALHADORES DO SUS.

As parcerias do Conasems ligadas ao fortalecimento da Assistência Farmacêutica e Atenção Básica se destacaram na pauta do Seminário que aconteceu nesta terça-feira (25). Foram apresentados os projetos desenvolvidos pelo PROADI-SUS, através do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) e as parcerias com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), com o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS) e a cooperação com a empresa dinamarquesa Novo Nordisk, especializada na produção de medicamentos para diabetes.

De acordo com o presidente do Conasems, Mauro Junqueira, em relação às parcerias, a diretoria priorizou o desenvolvimento de iniciativas que promovam o fortalecimento da Atenção Básica e a integração das demais políticas de saúde. “O objetivo de todos esses projetos é apoiar os municípios, que executam as políticas públicas. Alguns dizem que parceria com empresas privadas é falta de ética, mas falta de ética é a situação que deixam os gestores sem condições de oferecer serviços básicos à população por falta de recursos”.

Academia presente

O acordo de cooperação assinado entre Conasems e a USP tem objetivo de contribuir para o fortalecimento da Atenção Básica por meio do aperfeiçoamento da Política de Assistência Farmacêutica nos municípios brasileiros. “A expectativa é que essa parceria possa gerar resultados significativos através do suporte técnico e científico e elaborar análises dos resultados do Levantamento Nacional sobre a relação municipal de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica”, explicou o professor Osvaldo de Freitas, diretor da Faculdade.

Confira mais sobre o Levantamento da Rename

PROADI-SUS

Capacitação, qualificação dos serviços de assistência farmacêutica e integração das práticas de cuidado são os objetivos do projeto PROADI-SUS 2018-2020 proposto pelo CONASEMS e elaborado pelo Hospital Oswaldo Cruz.  A diretora do Instituto Social do HAOC, Ana Paula Pinho, anunciou quatro cursos para 18.600 profissionais do SUS de todos os municípios brasileiros em modalidade EaD (ensino a distância) “Em novembro de 2018 o primeiro edital  será aberto com 6000 vagas para uma proposta inédita, que é o curso Gestão do Cuidado Farmacêutico na AB. Além disso é interessante destacar que, estrategicamente, teremos cursos voltados para nível médio e técnico, pois temos muitos profissionais com esse perfil que já trabalham nos municípios, é muito importante oferecer a oportunidade de qualificação”.

O projeto também irá apoiar a implantação do cuidado farmacêutico em 600 a 1200 pontos de atenção. Este outro curso será voltado aos Profissionais Farmacêuticos atuantes na Atenção Básica em Saúde e visa desenvolver o processo de raciocínio clínico por meio de um método utilizado nos diferentes serviços de cuidado farmacêutico, voltados ao enfrentamento de problemas relacionadas à farmacoterapia.

IPADS e Novo Nordisk

A implantação e capacitação para uso do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – diabete Mellitus tipo 1 é o projeto em parceria com o IPADS e Novo Nordisk que tem objetivo de promover atividades educativas para o autocuidado e implantação do protocolo e tecnologias ligados à doença.

O presidente do IPADS, Orlando Mário Soeiro, apresentou um panorama da diabetes no Brasil. “12,5 milhões de pessoas possuem a doença, 88.300 são crianças. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking da doença no mundo”.  Simone Tcherniakovsky, Diretora de Assuntos Corporativos da Novo Nordisk, destacou que “A construção coletiva para capacitação, não só do profissional de saúde, mas também do usuário, é de extrema importância no contexto dessa doença”.  

A partir de dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de  Medicamentos no Brasil (PNAUM), que apontam que cerca de 40% das pessoas com diabetes  fazem tratamento inadequado, foi desenvolvido esse projeto que tem o foco na promoção de atividades educativas. A proposta é a produção de cinco vídeos com objetivo de aprimorar o cuidado com Diabetes Mellitus Tipo 1 para pessoas atendidas no SUS com orientações ao usuário/cuidadores quanto ao manejo da  terapia não-medicamentosa e medicamentosa. O projeto também prevê cursos em modalidade EaD de educação permanente em saúde para profissionais do SUS abordando questões acerca da doença.

Para o Conasems, outro destaque é que este projeto também possibilitará Identificar elementos do processo de assistência desde a prescrição até a dispensação e uso desta tecnologia, no conjunto dos municípios brasileiros, como um subsídio de análise inicial de sua incorporação no SUS.

Fonte: www.conasems.org.br

BRASIL AUMENTA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E BATE RECORDE EM TRANSPLANTES

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, balanço sobre a doação de órgãos, tecidos e células, e transplantes realizados no país no primeiro semestre de 2018 em comparação ao mesmo período de 2017. Também foi lançada a Campanha Nacional de Incentivo à Doação, que este ano traz o slogan “Espalhe amor. Doe Órgãos”. O balanço do período aponta crescimento de 7% no número de doadores efetivos de órgãos, passando de 1.653 para 1.765.

O ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante, ressaltou a capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), que atende os 5.570 municípios, com mais 43 mil unidades de saúde e cerca de 1.100 equipes transplantadoras no país. “A união entre governo federal, iniciativa privada, estados e municípios transforma o SUS, a Política Nacional de Transplante, em exemplos de eficácia, eficiência e de retorno à população brasileira. Essa parceria mostra que quando a gente tem prioridade de governo, temos um SUS solidário e eficiente", destacou Adeílson Cavalcante.

Realizando projeção do número de transplantes com base no primeiro semestre deste ano, o aumento na doação de órgãos permitirá alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130) e coração (382) até o final de 2018. Ainda segundo a projeção, os transplantes de medula óssea também alcançarão seu maior número na série histórica (2.684).

Com o aumento no número de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante, o Brasil deve fechar 2018 com taxa de 17 doadores efetivos por milhão da população (PMP), ultrapassando a meta do Plano Plurianual do Ministério da Saúde, que prevê o alcance de 15 doadores efetivos PMP para este ano. Em números absolutos, o país deve contar com 3.530 doadores efetivos, batendo recorde da série histórica dos últimos cinco anos.

Ao analisar os dados de doação por estado, em números absolutos, a Região Norte demonstrou reforço nas doações e captações de órgãos, nos estados de Roraima (3 doações efetivas) e Tocantins (1 doação efetiva), que, até então, não apresentavam nenhum registro.

Estes resultados reforçam a importância da União, estados e municípios de investirem cada vez mais em ações de conscientização da população, com destaque aos familiares e profissionais de saúde, sobre a importância da doação de órgãos para a realização dos transplantes, salvando mais vidas. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde observou um aumento dos consentimentos familiares para a doação de órgãos, fruto de uma maior consciência da sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos para transplante. Atualmente 41.266 pacientes aguardam por um transplante, número menor que em 2017, quando havia 44 mil pacientes na espera.

Ao apresentar os dados de balanço de transplantes, a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Daniela Salomão, falou sobre a importância da conscientização da população sobre a importância de dizer “sim” à doação. "Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes”, disse Daniela. A coordenadora também fez um agradecimento à Força Aérea Brasileira (FAB) e as companhias aéreas comerciais pela parceria no transporte e na logística dos órgãos doados e captados. "Quero agradecer a todos os parceiros e à FAB, que a partir do decreto presidencial, favoreceu muito no aumento de transplantes no país, principalmente os de coração e pulmão", ressaltou.

Durante coletiva de imprensa para anúncio do balanço de transplantes, o secretário de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo, reforçou a importância da participação de todos os atores no transplantes, tanto estados, como municípios e colaboradores do SUS. "Eu gostaria de agradecer todos os colaboradores, pois sem a participação de todos não seria possível alcançar esses números", ressaltou.

O Ministério da Saúde repassa recursos para estados e municípios utilizarem na qualificação dos profissionais de saúde envolvidos nos processos de doação de órgãos e tecidos. O orçamento federal para essa área mais que dobrou em 10 anos, passando de R$ 453,3 milhões para R$ 1,036 bilhão. A pasta também vai ofertar 74 oficinas de capacitação de 4 mil médicos, até 2020, em atendimento à nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) para o diagnóstico da morte encefálica. O projeto piloto já foi aplicado em São Paulo e em breve estará disponível para todos os estados. A maioria dos estados já está realizando capacitações de seus profissionais.

TRANSPLANTES 

Em 2018, o país deve realizar 26.400 transplantes. Desse total, 8.690 serão órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas rim), registrando recorde em comparação aos últimos oito anos. Na projeção para todo o ano de 2018, os transplantes de córnea, no entanto, apontam redução. Esse é reflexo da redução da lista de espera em alguns estados. Por exemplo, Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná tiveram desempenho médio de transplantes de córnea, superior ao da média de pacientes na lista de espera, nos últimos três meses, e, portanto, são considerados na situação de lista zerada.

As companhias aéreas comerciais são grandes parceiras nessa conquista e também a Força Aérea Brasileira (FAB). As companhias de aviação civil transportaram, entre junho de 2016 até junho deste ano, a partir do termo de cooperação firmado com o Ministério da Saúde, 9.236 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos. Em relação ao primeiro semestre deste ano, houve crescimento de 6% em comparação ao primeiro semestre de 2017, passando de 2.327 itens transportados, entre órgãos, tecidos e equipes para 2.474. Já a FAB transportou entre junho de 2016, quando saiu o decreto presidencial (nº 8.783 de junho de 2016), até junho deste ano, 513 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.

A coordenadora de Transplantes, Daniela Salomão, falou sobre a importância de dizer "sim" à doação de órgãos entre as famílias."Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes". Daniela também fez um agradecimento à FAB. " Esse decreto presidencial que colocou um avião da FAB à disposição para transporte favoreceu muito o aumento de transplantes principalmente de coração e pulmão", ressaltou.

CAMPANHA

A campanha do Ministério da Saúde de incentivo à doação de órgãos deste ano traz o slogan “Espalhe Amor. Doe Órgãos”. O objetivo é mostrar a importância de se falar mais sobre doação para manter o tema em evidência na sociedade. A campanha entra no ar nesta quinta-feira (27) será veiculada em TV, rádio, revista, outdoor e mobiliário urbano, além de internet e rede sociais/influenciadores digitais. A trilha sonora traz a interpretação da cantora Kell Smith, que também deu voz à campanha de 2017.

Seguindo a tendência de experiências de arte pública internacional, este ano o Ministério da Saúde também irá realizar a ação Donate Parade. No dia 30/09 (domingo), dez artistas plásticos irão personalizar esculturas de até 2 metros de altura, em forma de coração, pulmão, olhos e rins. A ação acontecerá ao vivo no Parque do Ibirapuera em São Paulo-SP e também no Parque da Cidade, em Brasília-DF. Posteriormente, as esculturas de órgãos gigantes serão instaladas nas principais vias das duas capitais.

Nesta quinta-feira, também será promovida ação especial na página do Ministério da Saúde no Facebook, em que os internautas poderão transformar suas fotos de família em animações e ajudar a promover a doação de órgãos.

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 96% dos transplantes de órgãos são realizados na saúde pública. O Sistema Nacional de Transplantes é formado pelas 27 Centrais Estaduais de Transplantes; 13 Câmaras Técnicas Nacionais; 504 estabelecimentos e 851 serviços habilitados; 1.157 equipes de transplantes; 574 Comissões Intra-hospitalares de Doações e Transplantes; e 72 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).

O ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante, também presente à coletiva ressaltou a importância de comunicar os programas eficientes do SUS, como o Sistema Nacional de Transplantes. "A união da iniciativa privada com os estados e municípios mostra que quando a gente tem prioridade de governo, temos um SUS solidário e eficiente".

PRÊMIOS 

Durante a cerimônia de lançamento da campanha, o Ministério da Saúde entregou o Prêmio Anual “Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos”. O prêmio é entregue a uma instituição (pessoa jurídica) – que se destacou na promoção da doação de órgãos durante o último ano – e a uma pessoa (pessoa física) que se destacou no desenvolvimento de atividades de incentivo à doação. Neste ano, a pessoa física agraciada é o médico Glauco Westphal, que atua na área de medicina intensiva e doação de órgãos para transplantes, sendo atualmente coordenador do Programa de Residência em Medicina Intensiva do Hospital Municipal São José em Joinville-SC. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) recebeu o reconhecimento como pessoa jurídica. A empresa administra grande parte dos hospitais universitários, unidades que atuam na realização de procedimentos relacionados ao transplante.

Também foram homenageados por reconhecimento ao trabalho desenvolvido em doação: a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), a Força Aérea Brasileira (FAB), o Corpo de Bombeiros Militar e a Academia Brasileira de Neurologia. A cerimônia também contou com o depoimento de uma família que disse “sim” à doação; um publicitário transplantado que realizou três transplantes pelo SUS; e uma criança transplantada de coração pelo primeiro voo da FAB após a publicação do decreto presidencial; além do depoimento por vídeo da mãe da Youtuber Isabelly do canal Isa Top Show, que foi assassinada no Paraná.

Mais informações em www.saude.gov.br/doeorgaos

Fonte: www.saude.gov.br

AQUISIÇÃO DE AMBULÂNCIAS TIPO A

Em virtude da publicação da Portaria nº 2.214, de 31 de agosto de 2017, que dispõe sobre a aquisição de Ambulância de transporte Tipo A, e os questionamentos recebidos pelo Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência, a Coordenação Geral de Atenção Hospitalar (CGHOSP) do Ministério da Saúde disponibiliza Nota Informativa sobre aquisição de Ambulância Tipo A.

Confira a Nota na íntegra.

Fonte: www.conasems.org.br

AÇÕES DE SEGURANÇA REDUZEM DUAS MIL MORTES NO TRÂNSITO DAS CAPITAIS

As mortes por acidentes de trânsito no país estão em queda. Um levantamento inédito do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (18), que marca o início da Semana Nacional do Trânsito, aponta que, em seis anos, houve uma redução de 27,4% dos óbitos nas capitais do país. Em 2010 foram registrados 7.952 óbitos, contra 5.773 em 2016, o que representa uma diminuição de 2,1 mil mortes no período.

Cinco capitais se destacaram, em termos percentuais, com as maiores reduções: Aracaju (SE), com 57,1%; Natal (RN), com 45,9%; Porto Velho (RO), com 43,5%; Salvador (BA), com 42,4% e Vitória (ES) com 42,1%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Entre os tipos de vítimas, as mortes em pedestres tiveram a maior redução (44,7%), quando comparado os mesmos anos. Os ocupantes de automóveis e os motociclistas apresentaram queda de 18% e 8%, respectivamente.

A redução dos óbitos pode estar relacionada às ações de fiscalização após a Lei Seca, que neste ano completou 10 anos de vigência. Além de mudar os hábitos dos brasileiros, a lei trouxe um maior rigor na punição e no bolso de quem a desobedece, com regras mais severas para quem misturar bebida com direção.

A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho, avalia que a diminuição das mortes no trânsito mostra que o brasileiro tem mudado, aos poucos, as atitudes, prezando cada vez mais pela segurança.

“Houve um aprimoramento da Legislação, aumento na fiscalização e alguns programas estratégicos, como o Vida no Trânsito. No entanto, o número de óbitos e internações ainda preocupa, especialmente os de motociclistas. Precisamos avançar na mobilidade segura para reduzir esses números”, enfatizou Maria de Fátima Marinho.

VIDA NO TRÂNSITO

Outra estratégia que está impactando para a redução de óbitos é o Programa Vida no Trânsito. Realizado desde 2010, em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde desenvolve ações para fortalecer políticas de vigilância, prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da saúde. Desde a implantação, já foram investidos mais de R$ 90 milhões.

O Programa envolve a melhoria da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações com foco em dois fatores de risco nacionais: associação álcool e direção e velocidade excessiva e/ou inadequada e outros a níveis locais a depender dos resultados obtidos a partir das análises dos dados.

As ações iniciaram em cinco capitais: Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Palmas (TO) e Teresina (PI) e já apresentou resultados expressivos, reduzindo em pelo menos 20% a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito. A partir de 2012, foi implantado nas demais capitais, e em alguns municípios (Guarulhos-SP, Campinas-SP, São Gonçalo-RJ, São José dos Pinhais-PR e Foz do Iguaçu-PR). Hoje está sendo executado em cerca de 40 municípios.

ACIDENTES 

Em 2017, os acidentes de trânsito causaram 35.036 internações ao custo de R$ 48 milhões nas capitais e no DF. O número é menor do que o de 2016, onde os acidentes registraram 37.890 internações ao custo de R$ 54 milhões.

Segunda causa de morte entre as causas externas, os acidentes de trânsito têm maior ocorrência entre os homens jovens, com idades entre 20 a 39 anos. As principais vítimas fatais são os motociclistas, seguidos pelos ocupantes de automóveis e pedestres.

 CONFIRA OS DADOS POR CAPITAL

Fonte: www.conass.org.br