HOSPITAL REGIONAL DE DOURADOS RECEBERÁ ORDEM DE SERVIÇO

O governador Reinaldo Azambuja assina, nessa sexta-feira (29), a ordem de serviço para a construção do aguardado Hospital Regional de Dourados, que atenderá pacientes de 34 municípios da região da grande Dourados, Conesul e faixa de fronteira. Com investimento inicial na construção de mais de R$ 30 milhões, a unidade terá perfil assistencial de hospital geral, que priorizará as linhas de cuidados de urgência/emergência, cardiologia, nefrologia, oftalmologia e cirurgia geral.

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Coimbra, participa da agenda, acompanhando o governador. “É mais uma obra emblemática do Governo do Estado. Esse hospital vai desafogar grande parte dos atendimentos feitos na Capital e em outras cidades”, disse ele.

Contemplado com 210 leitos, o Regional de Dourados será distribuído em enfermaria masculina e feminina, alas de isolamento, UTI adulto, isolamento UTI adulto, UTI pediátrica, isolamento UTI pediátrico, leitos de observação adulto, centro cirúrgico e obstétrico, além de outros setores.

Dos R$ 30,7 milhões de investimento, o Governo do Estado financiará R$ 10,5 milhões e o restante (R$ 20 milhões) será subsidiado pelo Governo Federal. Uma terceira etapa da obra também está prevista, ainda sem valores confirmados, mas com a conclusão da primeira etapa, a unidade já estará à disposição de pacientes.

O Hospital será distribuído em três blocos: Bloco 1 – Pronto atendimento de pacientes, tomografia, RX, Endoscopia, Ultrassonografia, Centro cirúrgico e UTI para adultos e Pediátrica; Bloco 2 – Farmácia, Nutrição, Dietética, Higiene e Limpeza; Bloco 3 – Lavanderia, Central de Resíduos e Necrotério.

A construção do hospital é mais uma ação do Governo que integra o projeto de regionalização e reestruturação da saúde e um antigo anseio da população.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

PERCENTUAL DE HOMENS COM DIABETES CRESCE NO BRASIL

O percentual de homens que apresentaram diagnóstico médico de diabetes aumentou 54%, entre os anos de 2006 e 2017. Os dados, da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), servem para alertar a população no Dia Nacional de Controle do Diabetes, celebrado anualmente no dia 27 de junho. Há 11 anos, o percentual de homens que tinham sido diagnosticados com a doença era de 4,6%, agora o índice passou para 7,1%.  Apesar de apresentarem percentual mais elevado em 2017, as mulheres (8,1%) tiveram um crescimento de 28,5% no mesmo período.

“O diabetes é uma doença crônica que pode ser evitada, desde que  hábitos saudáveis, como uma alimentação adequada e a prática de atividade física, sejam adotados. O objetivo do Vigitel é monitorar anualmente esses fatores de risco e proteção para doenças crônicas e, com isso, acompanhar indicadores de saúde que dão subsídio a formulação e reformulaçao de políticas públicas", declarou Marta Coelho. 

A pesquisa trouxe, também, que o indicador de diabetes aumenta com a idade, principalmente entre idosos com mais de 65 anos (24%) e é maior entre os com menor escolaridade, que frequentaram a escola por até oito anos (14,8%). Já entre as capitais, a frequência do diagnóstico médico de diabetes variou entre 4,5% em Palmas e 8,8% no Rio de Janeiro.

Quando comparamos os sexos, os homens de Boa Vista (9,0%), Belo Horizonte (8,6%) e Porto Alegre (8,3%), possuem os maiores percentuais, enquanto que os de Palmas (3,7%), Cuiabá (4,2%) e Teresina (4,6%), os menores. Entre mulheres, o diagnóstico de diabetes foi mais frequente em Vitória (10,3%), Rio de Janeiro (10,3%) e Recife (8,8%), e menos frequente em Palmas (5,1%), Macapá (5,2%), Florianópolis (5,6%) e São Luís (5,6%).

Entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou com óbitos 406.452 pessoas no Brasil. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número cresceu 11,8% no período, saindo de 54.877 mortes para 61.398 no ano de 2016. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) apontam que a quantidade de internações teve queda de 8,7%: foram 148.384 em 2010 e 135.364, em 2016. O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.

TRATAMENTO DO DIABETES NO SUS

Para os que já têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente, já na atenção básica – porta de entrada do SUS, atenção integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas. Para monitoramento do índice glicêmico, ainda está disponível nas unidades de Atenção Básica de Saúde, reagentes e seringas.

O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país, também distribui medicamentos gratuitos, entre eles o cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas.

INCENTIVO A HÁBITOS SAUDÁVEIS 

O incentivo para uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal. Uma portaria do Ministério da Saúde proíbe venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio e prontos para o consumo dentro das dependências do órgão.

A pasta também adotou internacionalmente metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país. Durante o Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil, realizado em março de 2017 em Brasília, o país assumiu como compromisso deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.

Outra ação para a promoção da alimentação saudável foi a publicação do GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, em 2014. Reconhecida mundialmente pela abordagem integral da promoção à nutrição adequada, a publicação orienta a população com recomendações sobre alimentação saudável e para fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. Em parceria  do Ministério da Saúde com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) por meios de acordos voluntários, foram retirados mais de 17 mil toneladas de sódio dos alimentos processados  e ultraprocessados em quatro anos. O país também incentiva práticas promotoras da saúde, como práticas corporais e de atividades físicas  e alimentação saudável por meio do Programa Academia da Saúde com mais 3.800 polos habilitados e do Programa Saúde na Escola. 

Fonte: www.saude.gov.br

PROJETO REGULA+BRASIL REDUZ FILA NO SUS

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, lançou nesta quinta-feira (28) o projeto Regula+Brasil para mais quatro capitais e o Distrito Federal com o objetivo de reduzir as filas de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). A ação vai permitir a expansão do programa Telessaúde Brasil Redes do Ministério da Saúde, com foco na teleregulação. O programa já em prática no interior do estado do Rio Grande do Sul atua como um ente regulador entre o atendimento na atenção básica e o encaminhamento para a média e alta complexidade.

Com a medida, o paciente que necessita do encaminhamento especializado passa de imediato por uma avaliação feita por uma equipe de médicos, que participam do núcleo remoto de regulação proposto no projeto. Esses profissionais de forma integrada a uma rede de Telemedicina avaliam com bases em protocolos o caso do paciente com o objetivo de acelerar o processo de direcionamento aos ambulatórios especializados. No encaminhamento, os médicos já indicam a prioridade do caso dentro de uma escala que vai de um a quatro de acordo com a gravidade.

Para o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, a medida vai permitir solucionar um gargalo da saúde, que são as filas de espera. “Estima-se que o atendimento na atenção básica resolva 80% dos problemas de saúde da população, ou seja, o projeto Regula+Brasil é mais uma ferramenta de qualificação para o sistema que busca incentivar o aprimoramento e os melhores resultados em saúde no SUS”, reforçou o ministro.

A ação permite ainda que os médicos do núcleo remoto de regulação em caso de dúvidas sobre o encaminhamento do paciente entre em contato com o profissional da Unidade Básica de Saúde (UBS) para rediscutir o caso. A medida vai evitar que o paciente seja encaminhado de forma desnecessária a especialistas, além de reduzir filas de espera no atendimento.  A ação aumenta ainda a taxa de resolução na própria unidade de saúde e ajuda a capacitar os médicos das UBS a partir da discussão de casos.

Segundo dados do projeto TelessaúdeRS, que já atua no Estado de Rio Grande do Sul, após 20 meses de projeto foi possível reduzir o número de pacientes em fila de espera em 50%, o tempo na fila de espera caiu em 60% e a qualidade do encaminhamento melhorou. Observou-se também que, a partir da troca de experiência e discussão de casos com os médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS), houve um aumentou na taxa de resolução dentro da própria unidade de saúde, evitando em 25% o número de novos encaminhamentos.

PROADI-SUS

Com a ampliação do Regula+Brasil as capitais Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Maceió e o Distrito Federal vão começar a contar com essa iniciativa. O projeto é mais uma ação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde, desenvolvido pelo Hospital Sírio-Libanês em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Prefeitura de Porto Alegre.

O projeto irá contar com um investimento de R$ 37 milhões por meio de isenção fiscal provenientes do PROADI. O programa possibilita que as entidades de saúde de referência assistencial participem do desenvolvimento do SUS, transferindo tecnologias de gestão e de atenção úteis para serem adaptadas pela rede pública, além de desenvolverem pesquisas.

Para atender a nova demanda, incluindo as quatro capitais e o Distrito Federal, serão instituídos dois núcleos de atendimento, um em Porto Alegre, que já existe, e outro no Distrito Federal. Os núcleos atenderão 8 horas por dia, por meio de um telefone gratuito 0800 644 6543, e atuarão proativamente para acelerar a resolução de casos. “Este projeto amplia a capacitação da atenção primária por meio da discussão de casos reais dos médicos das UBS, reduzindo o isolamento dessas equipes e oferecendo suporte de um time remoto formado por médicos de família e especialistas”, explica César Biselli, médico responsável pelo projeto do Hospital Sírio-Libanês.

 

Fonte: www.saude.gov.br

OAB REALIZA CONGRESSO PARA DISCUTIR O DIREITO MÉDICO E DA SAÚDE

 

 

Entre terça (19) e quarta-feira (20), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil realizou o Congresso Brasileiro de Direito Médico e da Saúde: O Direito, à Saúde e a Justiça. O evento teve como objetivo debater a situação atual do SUS, o direito fundamental à saúde e as responsabilidades jurídicas dos médicos e das empresas do setor.

O Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde se fez presente no evento com a participação de membros da sua assessoria jurídica. Na abertura do encontro, a presidente da Comissão Especial do Direito Médico e da Saúde, Sandra Krieger, afirmou que o SUS é um dos melhores sistemas públicos de saúde do mundo, mas que precisa de cuidados urgentes para continuar operando.

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, enfatizou a importância das eleições deste ano e ressaltou o compromisso da entidade com o tema da saúde.

Durante os dois dias de evento foram realizadas cinco mesas de diálogos com médicos, advogados e outros especialistas com temas como políticas públicas, ética e direitos e deveres, entre outros.

Fonte:  www.conasems.org.br