BANCOS DE DADOS NACIONAIS DOS SISTEMAS

O CONASEMS alerta todos os gestores municipais sobre a responsabilidade da gestão na alimentação dos Bancos de Dados Nacionais dos Sistemas: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES, Sistema de Informação Ambulatorial – SIA/SUS, Sistema de Informação Hospitalar – SIH/SUS, Comunicação de Internação Hospitalar – CIH, Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU, Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB e Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN e outros.

Reforçamos a obrigação de atendimento aos critérios para o envio das Bases de Dados dos Sistemas de Informação da Atenção à Saúde e a observância da obrigatoriedade de alimentação mensal e sistemática, garantindo assim os repasses fundo a fundo sem cortes e / ou bloqueios e fundamentalmente porque a produção é a forma de análise da eficiência dos serviços.

Orientamos que eventuais falhas no envio das remessas ou na carga definitiva da remessa da competência vigente na Base de Dados Nacional, o gestor deverá identificar e efetuar a correção dos erros apresentados de envio ou carga definitiva e, no caso da necessidade de envio de base de competência anterior observar competências e períodos definidos nas Portarias afins.

Para consulta:

– PORTARIA Nº 3.462, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010 – Estabelece critérios para alimentação dos Bancos de Dados Nacionais dos Sistemas de Informação da Atenção à Saúde.

http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/106170-3462.html 

– PORTARIA Nº 2.227, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011 – Regulamenta os critérios para monitoramento da regularidade na alimentação do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) e do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), para fins de manutenção do repasse de recursos do Componente de Vigilância Sanitária do Bloco de Financiamento de Vigilância em Saúde.

http://brasilsus.com.br/legislacoes/gm/109678-2227.html 

– PORTARIA Nº 356, DE 8 DE ABRIL DE 2013  Redefine o cadastramento, no SCNES, das Centrais de Regulação das Urgências e das Unidades Móveis de Nível Pré-Hospitalar de Urgências pertencentes ao Componente SAMU192 da Rede de Atenção as Urgências.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0356_08_04_2013.html 

– PORTARIA Nº 342, DE 4 DE MARÇO DE 2013 – Redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e do conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e quatro) horas não hospitalares da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html 

– E PORTARIA Nº 256, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2014 e PORTARIA Nº 2488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011

Fonte: www.conasems.org.br

PRIMEIRA REUNIÃO DA CIT DE 2014

Foram pactuadas as minutas de portarias:

a) Portaria que estabelece os critérios para o repasse e monitoramento dos recursos financeiros federais do Componente da Vigilância Sanitária do Bloco de Financiamento de Vigilância em Saúde para Estados, Distrito Federal e Municípios (clique aqui e leia a Nota Técnica do CONASS a respeito desta portaria).

b) Portaria que define as ações e serviços de saúde voltados para a vigilância, prevenção e o controle das zoonoses e dos acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos de relevância para a saúde pública (clique aqui e leia a Nota Técnica do CONASS a respeito desta portaria).

– A secretária de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Sandra Fagundes, assinou o Termo de Cooperação para a implantação do ESUS no estado.

– Segundo o ministério da Saúde, o Brasil sairá de 340 mil para 600 mil médicos em 2026. Clique aqui e veja os dados relativos ao programa, apresentados na reunião da CIT. Para o presidente do CONASS, Wilson Alecrim, o Mais Médicos será a base de construção e fortalecimento dos recursos humanos no SUS.

Fonte: www.conass.org.br

PROVAB SELECIONA 1.525 ENFERMEIROS E DENTISTAS

Eles vão integrar equipes de atenção básica em municípios onde há falta de profissionais. O resultado da edição deste ano foi divulgado nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial da União

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (20), no Diário Oficial da União, a relação de profissionais selecionados na edição deste ano do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab). Ao todo, 1.000 enfermeiros e 525 cirurgiões-dentistas vão atuar por um ano na atenção básica das regiões mais carentes do país, como o interior e as periferias dos grandes centros.

Com a iniciativa, a população de 310 municípios receberá dentistas e de 251 cidades contará com o reforço de enfermeiros. A região que concentrará o maior número de profissionais é o Nordeste, em que foram alocados 383 enfermeiros e 363 dentistas. Em seguida vem o Sudeste, que vai contar com 281 enfermeiros e 82 dentistas, e o Sul, 163 enfermeiros e 29 dentistas. Centro-Oeste e Norte receberão, respectivamente, 98 e 69 enfermeiros e 9 e 42 dentistas. A previsão é que os profissionais comecem a trabalhar nos municípios a partir de março.

“O Provab fortalece a formação de enfermeiros e dentistas porque, além de proporcionar uma vivência na atenção básica, oferece a esses profissionais oportunidade de cursar especialização nesta área. Com isso ganha também a população, que terá à sua disposição um profissional mais bem preparado e com mais experiência”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Esta é a segunda edição do Provab voltado à seleção de enfermeiros e dentistas. Os participantes recebem bolsa paga integralmente pelo Ministério da Saúde no valor de R$ 2.976,26 e cursam especialização em atenção básica, tendo de cumprir 32 horas semanais de atividades práticas e oito horas semanais de atividades acadêmicas. O curso é ministrado na modalidade a distância pela Universidade Aberta para o SUS (UNA-SUS).

SELEÇÃO – Os enfermeiros participantes serão direcionados para o Programa Saúde na Escola em capitais, regiões metropolitanas e municípios com população superior a 100 mil habitantes. Já os cirurgiões-dentistas serão alocados em municípios com população rural e pobreza intermediária ou elevada dentro do Programa Brasil Sorridente, iniciativa do Governo Federal para promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal.

Na seleção, tiveram preferência os candidatos que cursaram graduação no próprio estado onde deseja atuar, aqueles que obtiveram maior média registrada no histórico escolar e os que contam com menor tempo de formado, aqueles que se inscreveram com maior antecedência (horário de inscrição) e, por fim, o candidato com maior idade.

Além de enfermeiros e dentistas, o Provab conta também com a participação de médicos. Edital lançado em janeiro abriu as inscrições para profissionais de Medicina, que também atuarão por 12 meses em unidades básicas. Atualmente, há 3,3 mil médicos atuando em mais de mil municípios pela edição anterior do programa, de 2013, sob supervisão de universidades e hospitais de ensino.

Fonte: www.saude.gov.br

NOTA DE ESCLARECIMENTO: PEDIDO DE EXONERAÇÃO NO DOU DESTA SEXTA FEIRA (21/02)

A assessoria de comunicação social do Ministério da Saúde esclarece que o ministro da Saúde, Arthur Chioro, se exonerou do cargo temporariamente apenas para tomar posse como professor da Universidade Federal de São Paulo nesta sexta-feira (21). Após a posse, Chioro se licenciará da função como professor para tomar posse novamente no cargo de ministro da Saúde.

BOLETIM Nº07 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 07 – DENGUE – SEMANA 1 a 7

MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue da semana epidemiológica 1 a 7 de 2014 (tabela 1). 

O levantamento dos dados de dengue notificados na SE 07 (09/02/2014 a 15/02/2014) totalizamos 1.845 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas. 

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.

Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2014.

 

 

Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 19/02/2014       
Dados sujeito a alterações      

Legenda:

 

 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2011-2012-2013-2014.

 

 

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS

 

 Assistência

De acordo com os dados encaminhados pelos municípios até o prazo estabelecido pela Resposta Coordenada para a Semana Epidemiológica 07, treze municípios encaminharam planilha referente à Assistência à Saúde.

Os municípios que não enviaram dados referentes à Assistência a Saúde foram: Bataguassu, Cassilândia, Corumbá, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Sidrolândia.

 

Encaminhamento

 

*   Realizar a Contrarreferência dos pacientes atendidos nos ambulatórios e nas unidades hospitalares para o acompanhamento na Atenção Básica e registrar na planilha de internação. Responsável: Municípios em monitoramento.

*    Encaminhar planilha atualizada da Atenção Básica com todos os campos preenchidos.

 

 Fonte: www.saude.ms.gov.br


BOLETIM Nº07 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 07 – DENGUE – SEMANA 1 a 7

MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue da semana epidemiológica 1 a 7 de 2014 (tabela 1). 

O levantamento dos dados de dengue notificados na SE 07 (09/02/2014 a 15/02/2014) totalizamos 1.845 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas. 

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.

Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2014.

 

 

Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 19/02/2014       
Dados sujeito a alterações      

Legenda:

 

 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2011-2012-2013-2014.

 

 

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS

 

 Assistência

De acordo com os dados encaminhados pelos municípios até o prazo estabelecido pela Resposta Coordenada para a Semana Epidemiológica 07, treze municípios encaminharam planilha referente à Assistência à Saúde.

Os municípios que não enviaram dados referentes à Assistência a Saúde foram: Bataguassu, Cassilândia, Corumbá, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Sidrolândia.

 

Encaminhamento

 

*   Realizar a Contrarreferência dos pacientes atendidos nos ambulatórios e nas unidades hospitalares para o acompanhamento na Atenção Básica e registrar na planilha de internação. Responsável: Municípios em monitoramento.

*    Encaminhar planilha atualizada da Atenção Básica com todos os campos preenchidos.

 

 Fonte: www.saude.ms.gov.br


ANVISA PROÍBE A DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ATLETA

A ANVISA proibiu nesta segunda-feira (17) a distribuição e a comercialização de 04 Alimentos para Atletas que contém em suas fórmulas, substâncias não autorizadas no país, conforme define a resolução RDC 18/2010.  

Estão proibidos os produtos:

  • ISOFAST – MHP                               
  • ALERT 8 – HOUR – MHP                 
  • CARNIVOR                                        
  • PROBOLIC – SR – MHP

O Carnivor, fabricado pela empresa MuscleMeds, apresentou teores de Vitamina B12 e B6, acima da ingestão diária recomendada, o que só é aceito para medicamentos. Além disso, foram encontradas substancias que não tem comprovação de segurança para o uso em alimentos: a Glutamina (alfa-cetoglutarato) e a Ornitina (alfa-cetoglutarato e alfa-cetoisocaproato).

Já o Probolic –SR-MHP, fabricado pela Maximum Human Performance Inc., foi suspenso por possuir ácido linoleico conjugado, substancia não considerada segura para uso em alimento. A rotulagem original também indica que o poduto possui aminoácidos de cadeia ramificada, que não devem ser indicados para atletas.

No caso do Isofast- MHP e Alert 8-hour-MHP, também fabricados pela Maximum, os problemas foram a presença de BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e Taurina.

Todos estes produtos são distribuídos pela NUTRITON Import Comércio Atacadista                                       de Suplementos LTDA e foram proibidos por conter em sua fórmula, substâncias não consideradas seguras para o uso em alimento.

Importante frisar que estes alimentos são direcionados para atletas que, conforme RDC ANVISA nº 18/10, são praticantes de exercício físico com especialização e desempenho máximos com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso.

Ressaltamos que as substâncias a serem utilizadas na formulação de alimentos para atletas, somente podem ser adicionados ou utilizados após comprovação da sua segurança pela ANVISA sendo que, sua regularização deve obedecer a procedimentos administrativos específicos determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária acionou as Vigilâncias Sanitárias Municipais para que proceda a fiscalização nos estabelecimentos comerciais a fim de buscar e recolher tais produtos caso sejam encontrados no comércio.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

 


CREDENCIAMENTO DE DOCENTES E INSTRUTORES PARA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO

Publicado no Diário Oficial nº 8.618 – pág. 11 e 12, abertura de inscrições para credenciamento de docentes e instrutores para os Cursos de Especialização na Área de Enfermagem, Especialização em Saúde Pública- Residência em Medicina da Família e Comunidade, Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados Integrados- Área de Concentração – Atenção a Saúde do Idoso, Curso Técnico em Saúde Bucal e Curso de Capacitação do SISREG. – no período de 18 a 20/02/2014.

Para visualizar acesse:  www.imprensaoficial.ms.gov.br

Fonte: www.saude.ms.gov.br

PROMULGADA EMENDA QUE AUTORIZA PROFISSIONAIS DE SAÚDE MILITARES ATUAREM NA ÁREA CIVIL

 
A Emenda Constitucional 77, que permite aos militares da área de saúde exercerem também cargo semelhante no serviço público civil, foi promulgada no início da tarde desta terça-feira (11).


A mudança no texto da Constituição deve evitar a constante evasão de profissionais das Forças Armadas, devido à impossibilidade de exercício de outro cargo, assim como melhorar o atendimento a populações de regiões de fronteira e distantes dos grandes centros urbanos.

A EC 77 é resultante da Proposta de Emenda à Constituição 122/2011, do ministro da Pesca e senador licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ), que ressaltou o fato de o benefício ter reflexo direto nas corporações policiais, incluindo o Corpo de Bombeiros dos estados e do Distrito Federal.

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a emenda não tem a pretensão de resolver toda a carência de atendimento médico no país, mas vai conter a escalada de desligamento de médicos militares, além de permitir um alívio a localidades onde há escassez de pessoa.

— Com a aprovação do Congresso, o governo federal fez o programa Mais Médicos; mas a Câmara e o Senado fizeram o Muito Mais Médicos, pois a aprovação da PEC vai permitir que mais de 20 mil profissionais possam acumular outro cargo público no âmbito civil. Sem a emenda isso não seria possível — informou o senador, que sugeriu ainda que profissionais militares da área da educação tenham direito semelhante.

Para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), num país onde faltam médicos, é "justo e adequado" dar o mesmo tratamento constitucional a militares e a civis.

— Até demoramos muito tempo para tornar isso uma realidade — constatou.

A PEC 122/2011 foi apresentada em agosto do ano passado e alterou três incisos do parágrafo 3º do artigo 142 da Constituição. Na Câmara, o relator foi o deputado Mauro Benevides (PMDB-CE).

Fonte: www.conass.org.br

MEDICAMENTOS DE GRAÇA

Meta do governo de atingir 1.377 municípios de extrema pobreza com o Saúde Não Tem preço até 2013 foi superada. Das 4.119 cidades contempladas, 1.464 são municípios com áreas carentes

No aniversário de três anos do início da ação Saúde Não Tem Preço, comemorado nesta sexta-feira (14), o Ministério da Saúde contabiliza 19,4 milhões de brasileiros beneficiados com medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes em 4.119 cidades com 30.146 farmácias públicas ou privadas que aderiram à ação. Desses municípios, 1.464 são de extrema pobreza que estão inseridos na estratégia do governo de subsidiar os medicamentos à população brasileira em drogarias particulares, complementando os pontos de retirada de itens que já eram ofertados de graça nos postos de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O número de municípios mais carentes do país contemplados supera a meta traçada pelo governo federal de alcançar 1.377 municípios de extrema pobreza até 2013. Quando o Saúde Não Tem Preço foi lançado, em 2011, havia 578 municípios com este perfil contemplados.

“A ação facilitou o acesso aos medicamentos da população destes locais, que muitas vezes tinham de se locomover até outros municípios para retirar tais itens nos postos de saúde, que só funcionam em horário comercial – perdendo tempo, dinheiro para transporte e às vezes um dia de trabalho. Com o Saúde Não Tem Preço, elas podem recorrer a farmácias particulares perto de casa em horário alternativo ao do seu expediente”, explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A estratégia também trouxe maior economia financeira para os usuários. Considerando que o paciente já comprava medicamentos no Farmácia Popular pagando 10% do preço de mercado, a economia anual para um hipertenso varia de R$ 450 a R$ 820. No caso de um diabético, a economia anual varia de R$ 100 a mais de R$ 1 mil.

BALANÇO – Desde a criação da Saúde Não Tem Preço, o número de pessoas beneficiadas pelo programa Farmácia Popular cresceu quase seis vezes – um salto de 450% –, passando de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 6,9 milhões em janeiro de 2014.

Do total de 19,4 milhões de pessoas beneficiadas, 18,2 milhões retiraram medicamentos de graça para hipertensão arterial e diabetes. Desde o seu lançamento, em fevereiro de 2011, o número de diabéticos e hipertensos beneficiados pela ação nesse período passou de 853 mil em janeiro de 2011 para 5,9 milhões em janeiro de 2014. O sucesso do programa permitiu que em junho de 2012, o governo federal incluísse na gratuidade três medicamentos para asma, beneficiando 1,2 milhões de pessoas desde então.

A gratuidade dos medicamentos também atraiu um número maior de farmácias a participarem do programa Farmácia Popular.  O número de estabelecimentos privados credenciadas mais do que dobrou em três anos – eram 14 mil em 2011, para 29,6 mil em janeiro 2014. Em todo o País, são 30.146 farmácias, entre públicas (rede própria administrada pelo governo) e particulares credenciadas, que distribuem os medicamentos.

Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica dentro do prazo de validade. Pessoas com mais de 60 anos ou com dificuldades de locomoção ficam dispensadas da presença física, podendo o medicamento ser retirado com procuração por familiares ou amigos.

FARMÁCIA POPULAR – O Saúde Não Tem Preço faz parte do programa Farmácia Popular, criado em 2004 inicialmente com farmácias montadas pelo governo para distribuir medicamentos com até 90% de desconto. Só a partir de 2006 foram incluídas no programa farmácias da rede privada, que passaram a ofertar produtos até 90% subsidiados pelo governo federal.  O programa oferta medicamentos para problemas de saúde comuns à população, como colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas.

Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 3,9 bilhões no programa Farmácia Popular. Foram R$ 774 milhões em 2011, R$ 1,3 bilhão em 2012 e 1,9 bilhão em 2013. O orçamento para 2014 é cerca de R$ 2,6 bilhões.

O Farmácia Popular é um complemento ao programa de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, que disponibiliza mais de 800 medicamentos gratuitos aos brasileiros.