SEMINÁRIO ESTADUAL – SAÚDE DA FAMÍLIA: RESGATANDO A HISTÓRIA E CONSOLIDANDO CAMINHOS

A atenção básica é uma política de governo adotada com a finalidade de organizar a atenção à saúde da população brasileira. O governo vem congregando esforços para qualificar os profissionais inseridos na atenção básica, em especial na estratégia de saúde da família. Esta é confirmada na Portaria 2488 de outubro como o centro ordenador das redes de atenção à saúde. O estado de Mato Grosso do Sul implantou a Estratégia de Saúde da Família em 1998, hoje com cobertura em 100% dos municípios.

Esta trajetória foi marcada por lutas e desafios das equipes e gestão para a construção de um modelo de trabalho que melhor se adequasse às necessidades do município, como um organismo vivo, soube se adaptar e transformar frente às demandas.

A história precisa ser registrada e comemorada, a qualidade de vida das pessoas, no que se refere à saúde, vem melhorando, apesar das dificuldades instaladas. É necessário caminhar muito para que se possa alcançar níveis de saúde mais adequados. Neste período a mortalidade materno infantil reduziu, as internações por causas sensíveis à atenção básica diminuíram, a imunização e o aleitamento materno melhoraram, resultados estes alcançados pelo trabalho das equipes de saúde da família.

Objetivos

Geral: Resgatar a história da implantação da ESF no estado.

Específicos: Compartilhar e divulgar experiências das equipes de atenção básica.

Público alvo

Profissionais da atenção básica, NASF, acadêmicos da área da saúde, profissionais da gestão.

Inscrições

Inscrições de trabalhos

 

Local e horário: dia 16 de dezembro de 2014 no centro de convenções Rubens Gil de Camilo

 

Programação

Abertura: 8:00 hs

1- Evolução da estratégia no estado e município

2- Prevenção Quaternária e Saúde da Família

Oficinas temáticas:

1- Telessaúde e interconsulta, Educação Permanente

2- Promoção e prevenção de saúde: discutindo metodologias para aplicação na comunidade

3- PMAQ: panorama de resultados no estado de MS

4- Discutindo a operacionalização do acolhimento

5- A organização dos serviços de saúde em MS: pirâmide ou rede?

6- Estratégia e-SUS Atenção Básica

Exposição de banners dialogados.

Os trabalhos deverão ser inscritos até o dia 15/10.

Eixos Temáticos:

1- Atenção à saúde.

2- História de implantação da estratégia de SF, no município.

3- Relato de experiência de implantação de alunos na ESF.

4- Relato de experiências de ações de saúde no estado.

Os trabalhos serão avaliados por comissão do evento. Os resumos deverão conter até 300 palavras, os resumos não deverão conter gráficos ou imagens nos resumos. Os trabalhos serão apresentados no formato de Banner comentado. Deverão conter a introdução, justificativa, objetivos, resultados e conclusão.

 

Para mais informações, entrar em contato pelo e-mail: karine.costa@saude.ms.gov.br

Fonte: www.saude.ms.gov.br

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (5/11) o novo Guia Alimentar para a População Brasileira. A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada. A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes). O lançamento ocorreu durante a reunião do Conselho Nacional de Saúde, em Brasília.

Confira a versão digital do Guia

A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o país, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer. Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.

“Mais do que um instrumento de educação alimentar e nutricional, o guia se insere dentro da estratégia global de promoção da saúde e do enfrentamento e do excesso de peso, que já atinge mais da metade da população brasileira. A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 – quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%. 

Redigido em linguagem acessível, o Guia Alimentar se dirige às famílias diretamente e, também, a profissionais de saúde, educadores, agentes comunitários e outros trabalhadores cujo ofício envolve a promoção da saúde da população. A versão impressa do documento, com 151 páginas ilustradas, será distribuída às unidades de saúde de todo o país, e a versão digital estará disponível no portal do Ministério da Saúde.

O Guia orienta as pessoas a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação em redes de fast food eprodutos prontos que dispensam preparação culinária (‘sopas de pacote’, pratos congelados prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas). Outras recomendações são o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, e o consumo limitado de alimentos processados (queijos, embutidos, conservas), utilizando-os, preferencialmente, como ingredientes ou parte de refeições. Na hora da sobremesa, o ideal é preferir as caseiras, dispensando as industrializadas.

Destaque especial é dado também às circunstâncias que envolvem o ato de comer, aconselhando-se regularidade de horário, ambientes apropriados e, sempre que possível companhia. O ideal é desfrutar a alimentação, evitar a refeição assistindo à televisão, falar no celular, ficar em frente ao computador ou atividades profissionais.

PREPARAÇÃO DO ALIMENTO – O novo guia também busca valorizar a culinária, e indica o planejamento das refeições e interação social, com o envolvimento de amigos e família na elaboração da comida. “No Brasil e em muitos outros países, a transmissão de habilidades culinárias entre gerações vem perdendo força”, admite a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde e responsável pela coordenação geral do projeto de elaboração do Guia Alimentar, Patrícia Jaime. “Por isso, o Guia Alimentar dedica uma parte importante de suas recomendações à valorização do ato de cozinhar, ao envolvimento de homens e mulheres, adultos e crianças nas atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições e à defesa das tradições culinárias como patrimônio cultural da sociedade”, enfatiza.

AMBIENTE SUSTENTÁVEL – O Guia Alimentar foi produzido em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde e substitui a versão anterior de 2006. O processo de elaboração envolveu profissionais de saúde, educadores e representantes de organizações da sociedade civil de todas as regiões do Brasil. A conclusão contou ainda com o resultado de uma consulta pública que envolveu 436 participantes e recebeu 3.125 comentários e sugestões.

O novo guia dá grande importância às formas pelas quais os alimentos são produzidos e distribuídos, privilegiando aqueles cuja produção e distribuição seja socialmente e ambientalmente sustentável como os alimentos orgânicos e de base agroecológica.

 

Conheça os dez passos para uma Alimentação Adequada e Saudável: 

  • Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação
  • Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias
  • Limitar o consumo de alimentos processados
  • Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados
  • Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia 
  • Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados
  • Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias
  • Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece
  • Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora
  • Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais

 

Saiba quais são os diferentes tipos de alimentos:

Alimentos in natura
: essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex: carnes, verduras, legumes e frutas.

Alimentos minimamente processados: quando submetidos a processos que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza, moagem e pasteurização. Ex: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho de tapioca ou de trigo e massas frescas.

Alimentos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum de latinha, queijos e pães.

Alimentos ultraprocessados: são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, “barras energéticas”, sopas, macarrão e temperos “instantâneos”, “chips”, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.

Fonte: www.saude.gov.br

DENGUE: 117 MUNICÍPIOS EM SITUAÇÃO DE RISCO E 533 EM ALERTA

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA DE COMBATE DA DENGUE E CHIKUNGUNYA

O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou na manhã desta terça-feira (04/11) a campanha nacional de prevenção da dengue e chikungunya, doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Na ocasião o Ministro chamou atenção que apesar da redução de 61% dos casos de dengue em 2014, existe agora um duplo desafio, dado ao surgimento de casos autóctones (originados no próprio território) da febre chikungunya no Brasil. A campanha deste ano tem o lema: “O perigo aumentou. A responsabilidade de todos também”, destacando que as ações de prevenção contra o mosquito causador das doenças são as mesmas, porém agora exigem esforço redobrado. Chioro ainda ressaltou que “o cidadão tem que fazer sua parte em um trabalho conjunto com os agentes de saúde”. Dos 828 casos da febre chikungunya registrado até outubro, 785 são casos autóctones, daí a inclusão da doença na campanha deste ano.

O Secretário de Vigilância Sanitária, Jarbas Barbosa, destacou a importância da utilização do LIRAa (Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti) pelos municípios como a melhor ferramenta de prevenção da dengue. “Permite ao prefeito obter o mapa real de atuação, possibilitando trabalhar com efetividade”. Cerca de 1403 municípios participaram do LIRAa em 2014, registrando situação de risco em 117 destes, 533 municípios em alerta, e outros 813 em situação satisfatória. Jarbas ainda ressaltou que esta é “uma informação extremamente importante para o gestor municipal’, e deve ser um elemento permanente de monitoramento, permitindo a identificação do ambiente predominante de proliferação do mosquito.

O Ministro da Saúde também anunciou o “Dia D” de combate à dengue e chikungunya, que será 6 de dezembro. “A prefeitura pode usar dados do LIRAa para fazer um grande mutirão nesse dia especial de mobilização”, disse Chioro. Será acrescentado ao calendário de prevenção do próximo ano um “Dia D+1”, dia 07 de fevereiro, aumentando os esforços de combate no período das chuvas.

O Conasems ressalta a importância da liderança do gestor municipal neste enfrentamento. Apontamos para a necessidade de integração entre as áreas de controle de vetores, vigilâncias e assistência, para que o trabalho possa ser mais eficiente. A comunicação entre estes setores não pode esperar o formalismo burocrático e deve ser agilizada.

O quadro abaixo apresenta as ações previstas pelo Ministério da Saúde para o combate da dengue e chikungunya: 

 Fonte: www.conasems.org.br