SVS DIVULGA NOVO PROTOCOLO DE TRAMENTO PARA A LEISHMANIOS VICERALE

O Ministério da Saúde ampliou a indicação de uso do medicamento anfotericina B lipossomal para o tratamento de pacientes diagnosticados com leishmaniose visceral. A medida adotada pelo Ministério, além de diminuir os efeitos adversos causados por outras drogas, garante o acesso de um maior número de pessoas ao medicamento, que é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Um dos fatores que levou o Ministério da Saúde a decidir por essa mudança foi a observação de uma maior toxicidade da droga até então utilizada como segunda escolha para o tratamento de pacientes acometidos pela doença, o desoxicolato de anfotericina B, quando comparada à anfotericina B lipossomal e ao antimoniato de meglumina. Essa observação partiu de uma análise preliminar dos dados disponíveis de um estudo em andamento, financiado pelos Ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia, cujo objetivo é avaliar a eficácia e a segurança dos medicamentos atualmente recomendados para o tratamento da leishmaniose visceral no Brasil.

A anfotericina B lipossomal já era usada no tratamento da doença, mas apenas com indicação para três grupos prioritários: pessoas com idade acima dos 50 anos, pacientes com insuficiência renal e transplantados cardíacos, renais e hepáticos. A partir de agora, o Ministério da Saúde estende as indicações de uso dessa medicação como primeira escolha para pacientes com leishmaniose visceral que atendam pelo menos a um dos critérios abaixo:

  • Idade menor que 1 ano;
  • Idade maior que 50 anos;
  • Escore de gravidade: clínico ≥ 4 ou clínico-laboratorial ≥ 6 (Ver manual de  leishmaniose visceral: recomendações clínicas para redução da letalidade);
  • Insuficiência renal;
  • Insuficiência hepática;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Transplantados cardíacos, renais ou hepáticos;
  • Intervalo QT corrigido no exame eletrocardiográfico maior que 450 milissegundos (ms);
  • Uso concomitante de medicamentos que alteram o intervalo QT;
  • Hipersensibilidade ao antimoniato de N-metil glucamina ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da leishmaniose visceral;
  • Infecção pelo HIV;
  • Comorbidades que comprometem a imunidade;
  • Uso de medicação que compromete a imunidade;
  • Falha terapêutica ao antimoniato de N-metil glucamina ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da leishmaniose visceral;
  • Gestantes.

Vale ressaltar que, com exceção das situações descritas acima, o Ministério da Saúde continua indicando o uso do medicamento antimoniato de N-metil glucamina como primeira escolha para o tratamento da doença.

Outro ponto importante para a ampliação do uso do medicamento ocorreu graças ao acordo firmado entre a Organização Mundial de Saúde – OMS e o laboratório produtor da anfotericina B lipossomal para a redução do custo unitário deste medicamento, estabelecendo preço único para a compra realizada por países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil está incluído.

Essa pactuação possibilitou, desde 2008, um aumento na quantidade da anfotericina B lipossomal adquirida pelo Ministério e, consequentemente, na ampliação dos critérios para a utilização deste medicamento no tratamento da leishmaniose visceral no país.

Como solicitar a medicação

As solicitações de anfotericina B lipossomal deverão ser feitas por meio da ficha específica de solicitação. O médico solicitante será responsável pelo envio das informações referentes à resposta terapêutica e à evolução do caso por meio da ficha de evolução de pacientes com leishmaniose visceral tratados com anfotericina b lipossomal. As fichas poderão ser enviadas ao Ministério da Saúde via fax, e-mailou poderá ser digitada diretamente na plataforma do Formsus, acessando o endereço eletrônico http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=12043.

 

Serviço:

Grupo Técnico das Leishmanioses
Telefone para contato: (61) 3213-8156/8153.
FAX:(61) 3213-8140
E-mail: leishmanioses@saude.gov.br

Fonte: www.saude.gov.br

EXPOEPI – MOSTRA COMPETITIVA DE VIGLÂNCIA REÚNE TRABALHADORES DO SUS

Começa nesta terça-feira (15) a 13ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento que mobiliza trabalhadores do Sistema único de Saúde (SUS) de todo as regiões do país. Até a próxima sexta-feira (18), mais de três mil pessoas irão debater e trocar experiências sobre assuntos relevantes para o aprimoramento do setor. A solenidade de abertura está marcada para as 19 horas no Centro de Convenções Internacional do Brasil (CICB), em Brasília.

No evento, serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas, exposições e vários estandes com temas da área de saúde pública. Durante a mostra, serão premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde. A programação completa da 13ª Expoepi está no site http://www.expoepi.com.br/programacao.html.

A Expoepi tem como objetivo dar visibilidade às ações de vigilância em saúde e discutir aspectos relevantes para o aprimoramento da área. “É uma oportunidade para que gestores, estudantes, pesquisadores e profissionais da saúde mostrem suas ações na área de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos”, observa o ministro. Segundo ele, estas informações servem para disseminar iniciativas inovadoras e boas práticas que contribuem para a proteção da população brasileira. “A troca de experiência é fundamental para garantir o aperfeiçoamento permanente de ações que previnem doenças e evitam mortes, contribuindo para a qualificação permanente do SUS”, afirma o ministro.

PNI – Dentre as novidades da 13ª Expoepi, estão um painel especial sobre os 40 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma mesa-redonda que debaterá os caminhos para reforçar a integração entre vigilância em saúde e atenção básica e outra que discutirá as contribuições atuais da epidemiologia para a saúde pública. Outra inovação é a inclusão do tema “Malária e outras doenças transmissíveis de importância para a Região Amazônica” e “Ações de prevenção realizadas por organizações da sociedade civil” entre os temas de premiação de experiências bem-sucedidas, realizadas pelos serviços de saúde do SUS.

PREMIAÇÃO – As experiências e trabalhos técnico-científicos serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. Foram inscritas 540 experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde; 148 trabalhos de profissionais que atuam no SUS e contribuem para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos; e 16 experiências com ações desenvolvidas por movimentos sociais que cooperaram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas. A 13ª Expoepi também homenageará profissionais que prestaram relevantes serviços à epidemiologia e à saúde pública do país.

A exposição conta com 21 painéis temáticos, 18 mostras competitivas, duas mesas redonda e uma conferência sobre os desafios atuais de vigilância em saúde. “Os avanços do Brasil na área de vigilância, prevenção e controle de doenças são reconhecidos internacionalmente. A Expoepi mostra como cada município e estado está contribuindo para melhorar suas ações e proteger melhor suas populações”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo o secretário, a importância de um evento como a Expoepi, que reúne profissionais de todo o Brasil, é uma oportunidade para o fortalecimento técnico, o reconhecimento e o comprometimento das Equipes de Saúde da Família, dos agentes de controle de endemias e daqueles que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde, nas instituições acadêmicas e nas áreas de vigilância nas secretarias estaduais e municipais de saúde.

SAÚDE BRASIL– Neste ano, a Secretaria de Vigilância em Saúde publica mais um livro da série “Saúde Brasil” – lançado pela primeira vez em 2004 – e que traz uma análise sobre a situação de saúde dos brasileiros. Durante a Expoepi, haverá um painel específico para o lançamento da publicação, onde serão debatidos os principais resultados contidos nos seus capítulos, relacionados à mortalidade infantil, materna, da mulher e do adulto jovem, entre outros temas.

Realizada anualmente desde 2001, a Expoepi estimula o intercâmbio de informações e experiências entre representantes das três esferas do SUS: governo federal, estados e municípios. A participação ativa de gestores e trabalhadores do SUS no encontro reflete a incorporação crescente da epidemiologia no planejamento, na análise e na reorientação das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde pública. O evento – que é promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde – também serve para reafirmar a valorização dos profissionais empenhados em monitorar e promover a saúde, prevenir doenças e agravos e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

A 13ª Expoepi poderá ser acompanhada pelos sites www.expoepi.com.br e www.saude.gov.br/svs

Fonte: www.saude.gov.br

 

 

QUALIFARSUS – AVISO IMPORTANTE

Alertamos os municípios para a regularização de possível pendência ou não cumprimento das ações e metas pactuadas para o recebimento do Qualificar SUS.

Segundo reunião com a área técnica de ciência e tecnologia e farmácia básica do Ministério da Saúde, mais de 300 municípios estão com recursos bloqueados por essa razão.

O CONASEMS esta lutando para que o QualifarSUS seja universalizado para todos os municípios do Brasil. A regularização das pendências é fundamental para essa conquista.

Entre em contato com a sua equipe técnica e faça todas as regularizações necessárias para cumprir as metas atendidas, desta maneira os recursos não serão bloqueados.

INFORMAÇÕES : (61)3410-4175

                                qualifarsus@saude.gov.br

CURSO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em parceria com o Ministério da Saúde, representado pela SGTES (Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde) e pela SCTIE (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos), já está organizando a 2ª edição do Curso de Capacitação para a Gestão da Assistência Farmacêutica – EaD: Especialização, Aperfeiçoamento e Estudos de Aprofundamento, para farmacêuticos atuantes no serviço público de saúde e farmacêuticos docentes de disciplinas em cursos de graduação em Farmácia. Em breve, será publicado edital dispondo sobre a abertura de vagas e a seleção de estudantes.

As inscrições para o processo seletivo vão até 21 de outubro de 2013 e serão oferecidas 1.600 vagas. Das vagas ofertadas, 75% serão destinadas a farmacêuticos atuantes no serviço público de saúde e 25% para farmacêuticos que exerçam atividade docente em disciplinas de cursos de graduação em Farmácia reconhecidos pelo MEC ou pelo Conselho Estadual de Educação.

Treze Polos Regionais serão a sede dos Encontros Presenciais: Manaus (AM), São Luís (MA), Natal (RN), Salvador (BA), Vitória da Conquista (BA), Divinópolis (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS).

Maiores informações pelo site: 
https://unasus.ufsc.br/gestaofarmaceutica e www.facebook.com/farmaciaEaD.

Fonte: www.conasems.org.br

MP DO MAIS MÉDICOS É APROVADA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) o relatório da Medida Provisória 621/2013, que criou o Programa Mais Médicos.  O texto do deputado Rogério Carvalho estabelece, entre outras medidas, que o registro profissional de médicos formados no exterior seja expedido pelo Ministério da Saúde, e não mais pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRM). Estes permanecerão com a responsabilidade de fiscalizar o trabalho dos médicos do programa.

Nesta quarta-feira (9), a casa legislativa deve votar os 13 destaques da MP em sessão extraordinária convocada para as 13h30. Após a aprovação da Câmara, o texto segue para votação no Senado Federal.

“Essa é mais uma conquista do programa, que visa sanar a questão da falta de médicos no Brasil e ampliar o atendimento à população nas unidades de saúde dos municípios mais remotos e periferias de grandes cidades”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

FORMAÇÃO MÉDICA – O relatório aprovado ontem também estabelece que os graduados em Medicina terão de fazer de um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações. Além disso, ao menos 30% da carga horária do internato médico na graduação deverá ser na atenção básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.

Pelo texto do relatório, os cursos de graduação em Medicina e residência médica passam a ser avaliados periodicamente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP), para medir a qualidade do ensino prestado. As faculdades serão avaliadas a cada dois anos e a residência anualmente.

“Esta é uma Medida Provisória de extrema importância e que esperamos há 40 anos. Representa um avanço na formação do médico, na avaliação da graduação e na integração do ensino e do serviço", afirmou o relator, Rogério Carvalho.

Fonte: www.saude.gov.br

PESQUISA SOBRE USO DE MEDICAMENTOS INICIA EM MATO GROSSO DO SUL

A coleta de dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), do Ministério da Saúde, começa em 05 de Outubro no Mato Grosso do Sul. No país serão entrevistados 38,4 mil pessoas em 245 municípios brasileiros, sobre temas como o uso de remédios, acesso aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), uso racional de medicamentos e a automedicação.

No estado do Mato Grosso do Sul, cerca de 1.300 moradores de oito municípios(Veja lista abaixo), deverão participar do inquérito. O público será dividido por gênero, escolaridade e em sete faixas etárias – desde crianças a idosos. As informações serão transmitidas em tempo real por tablets. A previsão é que os dados do inquérito estejam finalizados até o início de 2014.

A pesquisa vai mostrar como é a utilização dos medicamentos para as doenças mais comuns e para as crônicas. O levantamento também vai revelar se as pessoas seguem as prescrições médicas e se persistem no tratamento com medicamentos; se há variação no acesso aos remédios de acordo com condições sociais, econômicas e demográficas; e a avaliação dos serviços de assistência farmacêutica na Atenção Básica e uso racional de medicamentos da população.

Em todo o país,140 entrevistadores irão coletar os dados que, posteriormente, serão analisados por professores-pesquisadores de 12 instituições parceiras do Ministério da Saúde. Ao todo, serão investidos R$ 9,4 milhões no inquérito. A coordenação dos trabalhos será de responsabilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

INTOXICAÇÕES  Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, os resultados da pesquisa vão possibilitar que sejam conhecidos os hábitos da população e o uso racional de medicamentos. Só nos últimos cinco anos, houve quase 60 mil internações por intoxicação medicamentosa. No estado do Mato Grosso do Sul, neste período, foram registradas 595 internações por intoxicação de medicamentos.

A pesquisa está dividida em duas etapas. A primeira, que começou na segunda-feira (23), será realizada nos domicílios dos 26 estados e no Distrito Federal. Os entrevistadores, identificados com crachás e com a carta de apresentação do Ministério da Saúde, vão questionar sobre os hábitos e, inclusive, verificar quais os medicamentos que a população possui em casa.

A segunda parte da PNAUM será a aplicação de questionário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços. Nesta etapa, secretários de saúde, coordenadores municipais da assistência farmacêutica, responsáveis pela distribuição de medicamentos nas farmácias ligadas ao SUS, médicos e usuários também serão entrevistados. O enfoque será o funcionamento dos serviços de assistência farmacêutica.

Municípios pesquisados

Campo Grande

Chapadão do Sul

Coxim

Dourados

Glória de Dourados

Ivinhema

Naviraí

Três Lagoas

Fonte: www.saude.gov.br

FARMACIA POPULAR: NOTA DE ESCLARECIMENTO



O Ministério da Saúde informa que, no âmbito da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, o Programa Farmácia Popular é uma das estratégias de ampliação de acesso a medicamentos e não visa, de forma alguma, a substituir a distribuição gratuita de medicamentos na rede pública de saúde.

O fato dos medicamentos anti-hipertensivos, antidiabéticos e antiasmáticos estarem disponíveis gratuitamente na rede de farmácia do Programa Farmácia Popular (rede privada credenciada e rede própria) não isenta a responsabilidade dos gestores estaduais e municipais de continuarem fornecendo esses medicamentos nas farmácias da rede básica de saúde, conforme normas daPortaria GM/MS nº 4.217/2010.
 
Os medicamentos disponibilizados pela Assistência Farmacêutica Básica, por meio dos postos de saúde, dentre os quais estão antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, antidiabéticos, entre outros, são custeados com recursos da União (R$ 5,10/habitante/ano), dos Estados e Municípios (R$ 1,86/habitante/ano respectivamente) e destinam-se a atender os agravos prevalentes e prioritários da Atenção Primária à Saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

GESTÃO DE RECURSOS DA SAÚDE: FUNDO DE SAÚDE

Acessem o documento elaborado por representantes da Secretaria Executiva e do Fundo Nacional de Saúde/Ministério da Saúde que tem o propósito de orientar os gestores da área de Saúde na execução de suas ações para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), trazendo o arcabouço normativo básico para que a gestão dos recursos, por meio dos Fundos de Saúde, seja bem realizada, com economicidade, lisura e transparência, dando assim, qualidade às ações e serviços públicos de saúde colocados à disposição da comunidade local.

Basta clicar no link abaixo:


http://www.fns2.saude.gov.br/Documentos/GestaoRecursosSaudeFundoSaude.pdf


Fonte: www.conasems.org.br/

OUTUBRO ROSA

Esse é o mês de prevenção do câncer de mama. Celebrado e divulgado em todo o mundo! 

O CONASEMS também faz parte dessa campanha e lembra às mulheres da importância do autoexame e da consulta médica regular.

Compartilhe a sua ação "rosa" do mês nas nossas mídias sociais: 
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Fonte: www.conasems.org.br

INTOXICAÇÃO DE CRIANÇAS PELO USO DE MEDICAMENTOS FABRICADOS NO PARAGUAI

I

Casos de intoxicação de crianças pelo uso dos medicamentos fabricados no Paraguai contendo o princípio ativo Dextrometorfano na sua composição estariam provocando fortes efeitos colaterais.

Os casos se concentram na região de fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, onde muitas crianças estariam utilizando este tipo de medicamento e que teriam provocado quadros graves que variam de dispneia, insuficiência respiratória, sonolência, coma e óbito.

Conforme nota divulgada pelo ministério da Saúde do Paraguai, os medicamentos com esse princípio ativo estão proibidos de serem comercializados no país. As autoridades sanitárias do Paraguai determinou a proibição da fabricação, comercialização, distribuição, dispensação, prescrição e uso do principio ativo Hydrobromide Dextromethophan (Bromidrato de Dextrometorfano), como droga única ou em associação, fabricado pelo laboratório INDUFAR CISA, encontrado com os seguintes nomes comerciais:

MENTOVICK NF – Xarope

NÚCLEO PLUS TEGNOGRIP – Tablets

TEGNOGRIP BB – Xarope

MEDIBRON – Xarope

BRONOLEX – Gotas orais

BRONOLAR – Xarope

Casos em Dourados e Ponta Porã

No município de Dourados, cinco crianças foram internadas na UTI/UFGD em estado grave com insuficiência respiratória aguda, cianose e sonolência. Duas crianças chegaram a óbito.

Em Ponta Porã, 03 casos envolvendo crianças que consumiram o medicamento mentovick.

A Coordenadoria Vigilância Sanitária/DVGS/SES/MS, adotou as seguintes ações e medidas:

1.   Investigação dos casos em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde de Ponta Porã e Dourados, com acompanhamento da evolução dos casos, intercâmbio e troca de informações diárias;

2.   Comunicado à ANVISA/NADAV;

3.   Emissão de Alerta Sanitário destinado à população, aos profissionais de saúde e as Secretaria Municipais de Saúde a incluir nos seus protocolos de atendimentos, questionamento a respeito do consumo de medicamentos do Paraguai para tosse ou gripe pelos pacientes nas últimas 48 horas;

4.   Recomendar à população que utilize medicamentos fabricados no Paraguai;

5.   Divulgação do alerta às VISAS dos 79 Municípios do Estado;

6.   Divulgação do alerta aos Conselhos de Profissionais como CRM, CRF, CREN e outros.

7.   Ampla divulgação à imprensa local, rádio e TV alertando a população do risco de uso de medicamentos do Paraguai;

8.   Em caso de dúvidas, esclarecimentos ou para notificar casos de intoxicação entra em contato: (67)3312-1118 ou 3312-1140, 3312-1139 ou 3312-1135 ou enviar e-mail: gtmed@saude.ms.gov.br.