SES E SESAU REFORÇAM AÇÕES APÓS ISOLAMENTO DE DENGUE TIPO 4 EM CAMPO GRANDE

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) continua, juntamente com as secretarias municipais de Saúde, as ações intensivas de combate ao mosquito da dengue em todo Mato Grosso do Sul. De acordo com a SES, dois casos de dengue tipo 4 foram isolados em Campo Grande, um no Bairro Parati e outro na Vila Eliane. Com isso, Mato Grosso do Sul registra os primeiros casos do sorotipo 4, porém segundo a a SES, os dois pacientes não apresentaram nenhum quadro clínico grave, já que receberam os cuidados primários nas unidades de saúde, não sendo necessária a internação e já se encontram em casa.
 
Como uma das medidas de prevenção, a SES e a Sesau já deslocaram viaturas e equipamentos adicionais para expandir o isolamento do mosquito fêmea nas duas regiões em que foram detectados os casos. De acordo com o secretário adjunto de estado de Saúde, Eugênio Martins de Barros, as medidas de prevenção à dengue no Estado foram montadas desde o mês de outubro do ano passado, baseada na possível chegada do tipo 4, mas ressalta que as ações só terão total sucesso se a população também se prevenir.
 
“A Secretaria de Saúde se antecipou desde outubro do ano passado nas ações para combater o mosquito da dengue, baseado no alto quadro de detecção da dengue tipo 4 em outros estados, como Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás e Pará. Era uma questão de tempo para que o vírus fosse detectado em nosso Estado, já que não há, até o momento, imunidade a este sorotipo. As condições climáticas atípicas do Estado no início do ano também colaboraram para que o vírus não se proliferasse. Vale ressaltar que as ações para combate ao mosquito e uma possível epidemia estão sendo tomadas desde o ano passado, mas para que elas funcionem totalmente precisamos que a população faça a sua parte evitando criadouros do mosquito, como acúmulo de água em garrafas vazias, pneus, lixo em terrenos baldios e outros vetores”, informa o secretário.
 
A SES e a Sesau continuarão o monitoramento nas regiões da Capital em que os casos foram detectados e nos demais municípios. É importante ressaltar que a dengue tipo 4 não é uma forma mais agressiva do que os vírus do sorotipo 1, 2 ou 3, registrando assim, os mesmos sintomas. O seu agravante está em ser um novo sorotipo, ainda não constatado no país, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de uma epidemia, caso as medidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti não sejam tomadas corretamente. A SES informa que, em caso de suspeita de sintomas da dengue, o paciente deve se dirigir à unidade de saúde mais próxima para que o sejam feitos os exames médicos iniciais, evitando que o quadro possa se agravar.

Fonte: www.saude.ms.gov.br  

GESTANTES RECEBERÃO AUXÍLIO FINANCEIRO PARA DESLOCAMENTO

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Fontes Hereda, assinaram, nesta quinta-feira (8), contrato que garantirá a todas as gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) o benefício (até R$ 50,00) de apoio ao deslocamento para realização das consultas de pré-natal e para o parto. A partir de sexta-feira (9), o sistema já estará disponível para que os municípios solicitem a senha de acesso. Outra novidade anunciada pelo ministro Padilha é a inclusão do exame de eletroforese de hemoglobina para detecção da anemia falciforme, mais prevalente nas mulheres negras. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da Rede Cegonha.

Em 2012, um milhão de gestantes (mais de 40% das gestantes usuárias do SUS) devem receber o benefício. Até 2013, a meta é alcançar todas as grávidas (2,4 milhões).”A proposta do auxílio foi aprendida com municípios que já concediam esse benefício, mostrando que essa ação aumentava a adesão das mulheres aos pré-natal”, explicou o ministro Padilha.

Por meio da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde tem investido em medidas para evitar atitudes discriminatórias e violentas contra as mulheres. Essas medidas incluem a qualificação do atendimento no parto e ao nascimento, de forma humanizada, e através da qualificação das maternidades. Também preveem o acompanhamento das gestantes e identificação dos riscos social e clínico. As mulheres negrastêm como principais causas de óbito materno hipertensão e hemorragias. “Não podemos permitir qualquer prática de racismonos serviços de saúde”, enfatizou o ministro.

O Ministério da Saúde também tem capacitado profissionais e qualificando serviços que atendem as mulheres em situação de violência. O SUS conta atualmente com 552 serviços de atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual e 64 serviços para a realização de aborto legal. “Parte desses investimentos são recursos, mas uma grande parte é destinada à qualificação. É imprescindível a educação permanente dessas equipes. A partir da notificação compulsória vamos ter condições melhores para identificar onde precisamos expandir e qualificar os serviços, sobretudo na humanização desse atendimento”, afirmou Alexandre Padilha.

REDE CEGONHA – A Rede Cegonha, lançada em 2011 pelo governo federal, vem qualificando a assistência prestada às gestantes no SUS. A estratégia já conta com R$ 239 milhões para propostas apresentadas por estados e municípios. Dentro da estratégia existem ações que também visam melhorar a assistência às mulheres negras, quilombolas e adolescentes.  A Rede Cegonha incluiu o exame de eletroforese de hemoglobina para todas as gestantes como rotina, com o objetivo de melhorar o diagnóstico e tratamento. Essa ação privilegia mulheres negras pelo fato de anemia falciforme ser mais prevalente nelas. O objetivo é melhorar detecção e tratamento. “O primeiro esforço da Rede Cegonha já foi observado com a redução da mortalidade materna. Reconhecemos que apesar da redução ainda estamos longe de cumprir o objetivo do milênio, mas é uma sinalização de que é possível avançar com a ajuda da sociedade e o compromisso dos gestores públicos”, ressaltou Padilha.

A Rede Cegonha também capacitará, ainda neste ano, as parteiras quilombolas para qualificar a atenção ao parto e nascimento, que também receberão os kits parteiras. O Ministério da Saúde já comprou 1.680 kits para parteiras tradicionais e parte dos kits irá para as quilombolas.

Para as adolescentes, o benefício importante é a inclusão do teste rápido de gravidez no SUS e o encaminhamento para orientação sobre gravidez indesejada, seja nas Unidades Básicas de Saúde ou por meio do Programa Saúde na Escola. Todas as mulheres também serão beneficiadas pelo sistema que melhora o acompanhamento das gestantes de risco.

BENEFÍCIO –Todas as gestantes que estão fazendo o pré-natal no Sistema Único de Saúde poderão receber o valor de até R$ 50 reais. Para isso, os municípios devem estar inseridos na estratégia Rede Cegonha e ter implantado o SISPRENATAL WEB. Até o momento, 23 estados e 1.685 municípios já iniciaram o processo de adesão à estratégia. Na primeira consulta de pré-natal, a gestante deverá assinar o requerimento que autoriza o pagamento do apoio deslocamento.

O benefício será pago em duas parcelas de R$ 25 reais. Para receber o valor integral (R$ 50,00), a gestante deverá fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação. A segunda parcela será paga após a 30ª semana de gravidez. As gestantes que solicitarem o benefício após 16ª semana de gestação só terão o direito a uma parcela de R$ 25 reais.

Todas as gestantes que são beneficiárias de algum programa social federal, como por exemplo, Bolsa Família, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), dentre outros, e que são titulares de algum cartão magnético específico destes programas, receberão o benefício utilizando o mesmo cartão. As que já possuem o Cartão do Cidadão, emitido pela Caixa Econômica Federal, receberão o benefício através deste cartão.

As que não possuem nenhum cartão social receberão o Cartão do Cidadão que será enviado pela Caixa Econômica Federal para o endereço cadastrado no SISPRENATAL WEB. O calendário de pagamento deste benefício segue ao calendário de Pagamentos do Programa Bolsa Família, cujas datas são definidas de acordo com o último número do cartão. (Consulte aqui o calendário).

A gestante poderá sacar o benefício em qualquer um dos terminais de autoatendimento, correspondentes CAIXA AQUI lotéricos e não lotéricos e Agências da Caixa Econômica Federal, dentro do horário de funcionamento de cada unidade.

Para outras informações, os municípios e as gestantes podem ligar na Ouvidoria do Ministério da Saúde (136) para se informar. Para dúvidas referentes ao Cartão Cidadão, as informações poderão ser obtidas pelo telefone 0800 726 0101.

HOMENAGEM –Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também homenageia hoje três instituições que realizaram campanha e projetos exitosos de saúde da mulher e de mulheres em situação de violência.

A Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) será homenageada pelo seu movimento denominado “humanização do parto/nascimento”. Esse movimento pretende diminuir as intervenções desnecessárias e promover um cuidado ao processo de gravidez, parto, nascimento e amamentação baseado na compreensão do processo natural e fisiológico.

Outra instituição que será homenageada é a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, que é responsável no Brasil, desde 2010, pela campanha “Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas”, juntamente com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) e Coletivo Feminino Plural. Dentre os objetivos da iniciativa está a mudança de atitudes e crenças sociais relacionadas à discriminação, desigualdades e inequidades de gênero que promovem a violência contra as mulheres.

A campanha criada e produzida pela Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e o Instituto Magna Mater (IMM), “Quem Ama Abraça”, veiculada em 2011, também será uma das homenageadas. O foco da campanha era dar visibilidade à questão da violência contra a mulher e demonstrar como o seu enfrentamento é fundamental para a construção de uma cultura de paz na sociedade. “Precisamos acima de tudo do trabalho e envolvimento da sociedade civil e organizada brasileira, para que acompanhe, monitore, denuncie as violências que existe no nosso país ou não vamos dar um salto que precisamos para a qualificação desses serviços no SUS”, finalizou o Ministro.

Fonte: www.saude.gov.br

SARGSUS 2012 APRESENTA NOVIDADES

O Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório Anual de Gestão do SUS (SargSUS) é uma ferramenta eletrônica desenvolvida em 2010, pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS).

Funcionando em Webservice, o SargSUS importa a maioria dos dados de outros sistemas de informação do SUS: Aplicativo do Pacto pela Saúde (SISPACTO), Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), além de outros dados das bases do DATASUS, como os dados demográficos oriundos originalmente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A partir dessas informações, os gestores elaboram o Relatório Anual de Gestão, acrescentando informações sobre sua programação anual, bem como análises qualitativas dos dados disponibilizados pelo sistema.

Com o SargSUS o fluxo do RAG, entre o Gestor e o respectivo Conselho de Saúde, e vice-versa, passa a ser eletrônico.

Alguns benefícios que o SargSUS já apresentava: apoiar a articulação dos processos de construção dos instrumentos de planejamento, com ênfase no relatório anual de gestão; propiciar a integração das ações dos diversos setores da secretaria na elaboração do RAG; garantir informações oportunas sobre a situação dos dados gerados pelas Secretarias de Saúde e enviados para as bases de dados, nacional e estadual; apoio à participação e ao controle social e subsídio ao trabalho interno e externo de controle e auditoria; acesso rápido e seguro aos Relatórios de Gestão já apresentados aos Conselhos de Saúde, independente da mudança de gestor; aperfeiçoamento contínuo da gestão estratégica e participativa e das ações e serviços prestados.

O que mudou?

Agora os cidadãos e gestores dos órgãos de controle também poderão usufruir desse sistema para consultas, facilitando ainda mais a participação e o controle social.

Outra mudança é que desde a pactuação na CIT (Comissão Intergestores Tripartite) de dezembro de 2011, seu uso passou a ser obrigatório para os Estados e Municípios para elaborarem o Relatório Anual de Gestão (RAG).

Os Estados de São Paulo, Sergipe, Goiás e Minas Gerais são destaque porque apresentam mais de 75% dos seus Conselhos Municipais de Saúde cadastrados, até o presente momento.

Acesso:

O sistema está disponível na Internet para todas as Secretarias de Saúde, estaduais e municipais, no endereço:
www.saude.gov.br/sargsus

Para ter acesso é necessário o cadastramento prévio do usuário, indicado pelo Secretário de Saúde, no Cadastro de Sistema e Permissões de Usuários CSPU/DATASUS. O cadastro dos usuários estaduais é efetuado pelo Ministério da Saúde e o dos usuários municipais pelas Secretarias de Estado da Saúde (SES) Os Conselhos de Saúde são cadastrados pelas respectivas Secretarias de Saúde a que são vinculados.

Fonte: www.saude.gov.br

PAC 2 APRESENTA ALTA EXECUÇÃO DE CONTRATAÇÕES NA SAÚDE

 

A área da saúde ganhou destaque no eixo Comunidade Cidadã na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, com 99% de execução tanto da contratação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) quanto das Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas (UPAs) em 2011. Somados os recursos investidos em UBSs e UPAs, o valor chegou a R$ 780,5 milhões.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (7) no balanço do programa, feito pelos ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega. A cerimônia contou com a participação da secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral, e dos demais ministros das pastas que possuem ações vinculadas ao programa.

O primeiro ano do PAC 2 foi concluído com o investimento total de R$ 204,4 bilhões em projetos nas áreas de logística, energética, social e urbana, ao longo de 2011, pelo governo federal. O valor corresponde a 21% do previsto para o período 2011-2014, que é de R$ 955 bilhões. A contrapartida de estados e municípios ao programa foi de R$ 800 milhões.

Na área da saúde, das 2.105 UBSs selecionadas, 99% já foram contratadas, somando investimento de R$ 557,9 milhões. Esses recursos do Ministério da Saúde beneficiam 1.156 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. Até 2014, os investimentos federais em UBSs devem chegar a R$ 2,26 bilhões.

Ainda foram contratadas 99% das 117 UPAs previstas no programa, cujo investimento alcançou a cifra de R$ 222,6 milhões. Até 2014, o valor a ser aplicado pelo ministério em UPAs deve alcançar a casa de R$ 1 bilhão.

O eixo Comunidade Cidadã do PAC 2 investe recursos nas áreas de saúde, esporte, cultura e lazer voltados à maior qualidade de vida da população. Até 2014, estão previstos R$ 16,6 bilhões nesse eixo específico.

De forma geral, o valor total das ações concluídas do PAC 2 é de R$ 142,8 bilhões. Desse montante, R$ 127 bilhões foram realizados em 2011, o que representa 17,9% do previsto para conclusão até 2014 (R$ 708 bilhões). Segundo definição da ministra Miriam Belchior, “o resultado do primeiro ano é muito positivo”.

 Fonte: www.saude.gov.br