CONFERÊNCIA DE SAÚDE EM CAMAPUÃ

                                                  Foi realizada no município de Camapuã a 6º conferência de saúde.

 O evento contou com a presença do Prefeito Marcelo Duailibi, demais autoridades e sociedade em geral.

Palestra com o tema: “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro”; com a Conferencista: Fernanda Cristina Rodrigues da SES/MS.

Durante o dia foram discutidas propostas que serão levadas para a conferência estadual que será realizada em Campo Grande, bem como os delegados que foram eleitos e vão representar o município de Camapuã na Capital Sul Matogrossense.

CONFERÊNCIA DE SAÚDE DE CAMAPUÃ

Foi realizada no município de Camapuã a 6º conferência de saúde.

 O evento contou com a presença do Prefeito Marcelo Duailibi, demais autoridades e sociedade em geral.

Palestra com o tema: “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro”; com a Conferencista: Fernanda Cristina Rodrigues da SES/MS.

Durante o dia foram discutidas propostas que serão levadas para a conferência estadual que será realizada em Campo Grande, bem como os delegados que foram eleitos e vão representar o município de Camapuã na Capital Sul Matogrossense.

MATO GROSSO DO SUL É REFERÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

  

Mato Grosso do Sul é referência na organização de redes de atenção à saúde. O modelo de ordenamento de toda a cadeia de atendimento ao cidadão está em fase de consolidação na Macrorregião de Dourados e já chamou a atenção de gestores de saúde de outras partes do Brasil.

No segundo semestre deste ano e no ano que vem o Estado, através da Secretaria de Saúde (SES), pretende alavancar a mesma organização em rede nas duas outras macrorregiões em que se divide o Estado: a Macrorregião de Três Lagoas e a Macrorregião de Campo Grande.

Durante o 27º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e O 8º Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência, realizado na última semana, em Brasília, a secretária de Estado da Saúde, Beatriz Dobashi, recebeu elogios e manifestação de interesses tanto do Ministério da Saúde quanto de outros estados brasileiros pela forma como está sendo organizada em um amplo território da região sul de Mato Grosso do Sul a rede de linhas de cuidados prioritárias: cuidado materno infantil; saúde mental; atenção à pessoa deficiente; doenças  crônico-degenerativas; e urgência e emergência. A metodologia utilizada, com toda a sistemática de oficinas, reuniões, pactuações, e com a presença do Estado coordenando, foi demonstrada aos participantes do Congresso. “Todo mundo gostou, foi bastante elogiado, todos estão pedindo cópia de como nós trabalhamos, querem informações, querem vir conversar com as equipes”, revela Dobashi.

Pacto e organização

A experiência apresentada pela secretária no Congresso tem como base uma ação importante adotada já em 2007, no início da gestão do governador André Puccinelli, quando foi celebrado com os 78 municípios um novo Pacto pela Saúde. Contando com 100% de adesão das Prefeituras, o Pacto já incluía a reorganização das redes de atenção, e dentro dela a reorganização da atenção hospitalar.

Para esse reordenamento, o Estado foi dividido em três Macrorregiões, e em cada uma delas, as parcerias com Prefeituras, a conclusão e compra de equipamentos para hospitais, a melhoria dos financiamentos por parte do governo estadual, abriram caminho para começar a implantar essa rede organizada hierarquicamente para o atendimento. Essa reorganização visa garantir que de um cuidado básico como a imunização ou uma gravidez tranqüila até o atendimento especializado para um bebê prematuro ou um transplante, cada unidade de saúde, cada hospital intermediário, cada grande hospital, e cada instituição envolvida na cadeia de atendimento esteja articulada e seja capaz de cumprir o seu papel. 

“Nós mexemos nos contratos que o Estado tem com os hospitais, melhoramos o financiamento, demos treinamento, ajudamos a reformar e comprar equipamentos, construímos hospitais”, elenca a secretária de Saúde. Entre os investimentos de maior porte em estrutura física estão a construção do Hospital de Fátima do Sul; a conclusão do Hospital Regional de Nova Andradina, com a equipagem,  treinamento de pessoal e compra de material; a construção do Hospital de Chapadão do Sul – também equipado; e o Hospital de Ponta Porã, que está em obras há um ano e vai ser finalizado até o fim de 2011.

“Esse hospital de Ponta Porã foi inteirinho reformado, ganhou um bloco administrativo. Tem também o de Naviraí, para o qual havia uma emenda do deputado federal Geraldo Resende para reformar o Pronto Socorro e Laboratório, e o Estado garantiu a parte dos equipamentos, é uma obra que também está terminando. Além de Campo Grande, onde reorganizamos todo o Hospital Regional, ajudamos em vários pontos o Hospital Universitário, temos ajudado bastante a Santa Casa, enfim, nós aplicamos recursos próprios na rede hospitalar para melhorar essa atenção”, diz a secretária estadual de Saúde.

Macrorregiões

A experiência de reorganizar as redes de serviço pensando nas linhas de cuidados prioritários tem que acontecer por região, explica Dobashi. E com diversos investimentos feitos por todas as regiões, o Estado deu início ao processo efetivo desse ordenamento.

Mato Grosso do Sul trabalha com três Macrorregiões, que se subdividem em 11 microrregiões, e contam ainda com outros municípios inseridos. Foi na Macrorregião de Dourados que teve início em fevereiro de 2011 o ordenamento da rede de cuidados prioritários. Esse trabalho vai ser concluído no próximo mês de agosto, e foi essa experiência que a SES levou para o Conasems e que recebeu reconhecimento como atuação modelo.

Nessa Macrorregião estão quatro microrregiões, formadas por um município sede e outras cidades do entorno: as microrregiões de Nova Andradina, de Naviraí, de Ponta Porã, além da própria Dourados. “Quando se fala em organizar rede de serviços significa definir quem fará o quê naquela macrorregião. Existem municípios que fazem a atenção básica; alguns, maiores, conseguem oferecer a atenção especializada. Para uma necessidade mais complexa, tem que ter atendimento pactuado na região. Um paciente que sente uma dor forte no peito, por exemplo, precisa ter o atendimento desde a atenção básica, até o serviço disponível de cardiologia”, cita Dobashi.

A idéia é organizar em rede cada uma das chamadas linhas prioritárias de atenção. Na linha da saúde mental, por exemplo, um paciente que tem um surto por uso de drogas, vai passar por toda a rede de atendimento, incluindo assistência básica, desintoxicação, acompanhamento posterior, ações que demandam funcionamento articulado entre unidades de saúde de diferentes localidades para completar todo o atendimento de que precisa.

O mesmo acontece na linha materno infantil, quando a rede deve estar organizada para atender de forma encadeada desde o básico, até no especializado – quando a gestação for de risco – ou quando um bebê de baixo peso e prematuro necessitar de encaminhamento para UTI neonatal. “Funciona assim, com cada um usando a estrutura de serviços disponíveis e identificando oportunidades viáveis de aperfeiçoar. Se nós identificamos que em Aquidauana, por exemplo, há um pequeno hospital, onde podemos colocar mais cinqüenta mil reais por mês e a Prefeitura contratar dois ortopedistas, passamos a atender trauma”, exemplifica novamente a secretária de Saúde.

Dourados

Para fazer a montagem das redes de atenção na Macrorregião de Dourados, diversas ações foram colocadas em prática desde fevereiro. “Porque não basta só instalar o serviço, é preciso combinar com as Prefeituras, tem que fazer financiamento, fazer contratos, treinar pessoal, discutir, é toda uma pactuação mesmo”, diz a secretária Beatriz. Nesses meses, foram realizadas seis oficinas em cada microrregião, uma oficina com todos os integrantes da macrorregião, ministrados cursos de gestão, articuladas reuniões com prefeituras e conselhos municipais, montadas propostas de treinamento já para o orçamento do ano que vem, melhorados os contratos com hospitais, entre outras ações decorrentes dessa organização.

A metodologia utilizada, com modelo de oficinas, reuniões, pactuações, e com a presença do Estado na coordenação fez com que o trabalho desenvolvido por Mato Grosso do Sul despertasse o interesse de outros gestores de saúde. Conforme a secretária Dobashi, o próprio Ministério da Saúde, que está revendo os repasses que faz para os Hospitais Universitários e quer ter contratos de prestação de serviços diferentes, se interessou pelo fato de Mato Grosso do Sul ser o único estado que já “colocou o HU na mesa pra fazer parte da rede, para ser referência”.

Isso aconteceu porque o HU da UFMS, em Campo Grande, está integrado no trabalho que a SES faz com a Santa Casa e o Hospital Regional; e o HU da UFGD, em Dourados entrou agora nesse trabalho em rede. No dia 11, durante o Congresso em Brasília, a secretária estadual, os secretários municipais e representantes dos dois HUs participaram de uma reunião com o Ministério onde foi detalhada essa parceria.

“Eles ficaram impressionados e vão aumentar os recursos dos dois hospitais universitários por conta desse processo que a gente tem aqui de organização dos serviços”, revela a secretária estadual de Saúde. “Mas essa conversa nos outros estados é muito difícil, porque muitos hospitais se apegam à questão de que sua missão é só de ensino. Aqui nós já ultrapassamos essa fase, temos parceria, porque o governo do Estado apoia os hospitais, repassa recurso, dá treinamento, doa equipamento, ajuda na reforma. Isso principalmente aqui em Campo Grande. E Dourados agora está retomando, agora que está recomeçando. Até por isso nós pudemos iniciar em fevereiro o trabalho de organização da rede”.

A Macrorregião de Dourados foi a primeira porque concentra uma população de quase 800 mil habitantes – em termos de rede de serviços é quase metade do Estado, e estando organizada a rede alivia muito da demanda para a Capital.

Entre setembro e dezembro deste ano, os mesmos procedimentos de organização das redes vão ser desencadeados na Macrorregião de Três Lagoas, que se subdivide nas microrregiões Paranaíba e Três Lagoas e tem mais 11 municípios. No ano que vem, será a vez da Macrorregião Campo Grande, que engloba as microrregiões Coxim, Corumbá, Jardim, Aquidauana e a própria Capital, com seus municípios vizinhos.

Fonte: www.saude.mes.gov.br
 
 

MINISTÉRIO DA SAÚDE AMPLIA ACESSO A MEDICAMENTO PARA HEPATITE C

                                             Para melhorar o atendimento e a qualidade de vida dos portadores de hepatite C, o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, realiza uma série de modificações nas diretrizes terapêuticas para tratamento da doença pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O novo Protocolo para o Tratamento da Hepatite C proporciona, dentre outros benefícios, a ampliação do uso de interferon peguilado e facilita o acesso ao tratamento em alguns casos que não necessitarão de biópsia prévia. As mudanças passam a valer a partir do dia 18 de julho.

Na prática, a medida permite mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento. O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.

No Brasil, há 11.882 pessoas em tratamento e a ampliação do uso do interferon peguilado para portadores de outros genótipos do vírus da hepatite C beneficiará pelo menos outros 500 pacientes ainda neste ano. A formulação trará mais conforto e comodidade a estes pacientes, pois esta é utilizada apenas uma vez por semana – no caso do interferon convencional, são três doses a cada semana.

Impacto – Estimativas do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde apontam que a mudança trará cerca de 3,5% de impacto sobre os gastos atuais, que hoje estão em torno de R$ 17,7 milhões com o insumo produzido por dois laboratórios privados. Hoje, um tratamento com duração de 48 semanas com o interferon peguilado chega a custar R$ 23 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). Um paciente com hepatite C é tratado por até 72 semanas.

A hepatite C é uma doença que acomete o fígado, transmitida por transfusão de sangue ocorrida antes de 1993 (ano em que os testes para detecção de anticorpos da hepatite C em bancos de sangue foram implantados), seringas ou aparelhos perfurocortantes contaminados, tais como equipamentos odontológicos e materiais utilizados para tatuagem e piercing. Lâminas de barbear e de manicure e ped icure estão entre os materiais que necessitam ter seu uso individualizado. A infecção também pode ser transmitida pela via sexual em relações desprotegidas.

A transmissão vertical (de mãe para o bebê na gravidez) do vírus C é menos freqüente e ocorre em cerca de 5% dos nascidos de mães portadoras do vírus com carga viral elevada. A doença tem tratamento e cura, particularmente com diagnóstico e tratamento precoce. A prevalência da hepatite C nas capitais brasileiras é de cerca de 1,5%, e o Ministério está ampliando o acesso ao diagnóstico precoce desta infecção.
Mais informações, acesse: http://www.aids.gov.br/pagina/hepatites-virais

Fonte: www.saude.gov.br

COSEMS-MS REPRESENTADO NA NOVA DIRETORIA DO CONASEMS

 
Na manhã de 10 de Julho foi eleita a nova diretoria do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). O secretário municipal de Saúde de Maringá (PR), Antônio Carlos Figueiredo Nardi, foi reeleito presidente do Conasems. Como vice-presidentes foram eleitos Gustavo Couto, secretário municipal de Saúde de Recife (PE) e Aparecida Linhares Pimenta, secretária de municipal de Saúde de Diadema (SP) que também irá exercer o segundo mandato. Mauro Junqueira, secretário municipal de Saúde de São Lourenço (MG) foi eleito diretor financeiro, Pedro Hermann Madeiro, secretário municipal de Saúde de Quebrangulo (AL) foi eleito diretor de Relações Institucionais e Parlamentares, e as secretárias Maria Adriana Moreira, de Borba (AM) e Lucelia Borges de Abreu Ferreira, de Iporá (GO) foram eleitas diretora de Descentralização e Regionalização e Administrativo, respectivamente.  
Desafios – Em seu discurso, a vice presidente Cidinha destacou os desafios do Conselho nessa nova gestão. "Agora o SUS vive um momento importante para a sua valorização, com a presidente Dilma e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, incluindo a saúde na agenda de desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afirmou a vice-presidente, Aparecida Pimenta.
O novo vice-presidente, Gustavo Couto, apontou a importância de se colocar na pauta primordial do conselho os Colegiados Regionais (CGRs) e os Conselhos Municipais de Saúde.
O presidente do Conasems, Antonio Carlos  referendou a fala e acrescentou que os CGRs e os Cosems são a capilaridade do Conselho Nacional. Nardi também lembrou a importância da regularização da situação jurídica dos conselhos regionais (Cosems).
Nardi agradeceu o apoio para a eleição de consenso e a parceria da Universidade de Brasília (UnB) e do seu Núcleo de Estudos em Saúde Pública (Nesp), do Escritório e da Assessoria Técnica do Conasems e também do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para a realização do Congresso do Conasems, com  mais de 4 mil participantes.
O presidente do Conasems também fez uma menção honrosa ao ex-presidente, Itamar Franco, que morreu no último dia 2. “Ele teve importante papel na saúde pública, pois foi em sua gestão que se deu a descentralização de recursos do SUS, com a regulamentação dos repasses diretos, via Fundos de Saúde”. O ex-presidente foi lembrado por todos na plenária com uma salva de palmas.
Gestão, acesso e financiamento – Para a nova gestão, Nardi destaca a necessidade de fortalecimento do SUS, com a melhoria permanente da gestão, o acesso cada vez mais da populaçào aos serviços e consequente financiamento da saúde, com os recursos necessários. Para isto, a aprovação da Emenda Constitucional 29 é absolutamente necessária.
Nardi adiantou que no dia 24 de agosto será realizada uma grande mobilização, pedindo a inclusão da EC 29 na pauta da Câmara dos Deputados. Para isto, todos estão convidados: gestores de saúde, trabalhadores, usuárias, sociedade organizada, enfim todos que desejam ver a saúde do Brasil avançando, atendendo cada vez melhor.

CHAPA : SUS PATRIMONIO DA HUMANIDADE

Diretoria Executiva e Secretarias Extraordinárias

 

Presidente, Antônio Carlos Figueiredo Nardi – SMS MARINGA,  

Vice _ Presidente, Aparecida Linhares Pimenta – SMS DIADEMA,  

Vice _ Presidente, Gustavo Couto – SMS RECIFE,  

Diretor Administrativo, Lucélia Borges de Abreu Ferreira – SMS IPORÁ 

Diretor Administrativo – Adjunto, Frederico Marcondes Neto – SMS CAMAPUà

Diretor Financeiro, Mauro Guimarães Junqueira – SMS SÃO LOURENÇO 

Diretor Financeiro – Adjunto, Marina Martins Sidinéia – SMS TERRA BOA 

Diretor de Comunicação Social, Celso Dellagiustina – SMS BOMBINHAS  

Diretor de Comunicação Social – Adjunto, Afonso Emerick – SMS CEREJEIRA 

Diretor de Descentralização e Regionalização, Adriana Moreira – SMS BORBA 

Diretor de Descentralização e Regionalização – Adjunto, Leila Maria da Silva Lopes – SMS JORDÃO 

Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares, Pedro Hermann Madeiro – Quebrangulo – AL, 

Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares – Adjunto, Raul Molina – Sapeaçu – BA, 

 

1º Vice-Presidente Regional – Região Norte, José da Silva Monteiro – SMS MAZAGAO, 

2º Vice-Presidente Regional – Região Norte, Charles Cesar Tocantins de Souza – SMS TUCURUI,

 

1º Vice-Presidente Regional – Região Nordeste

1º Murilo Porto Andrade – Canindé do São Francisco – SE, 

2º Vice-Presidente Regional – Região Nordeste

Wilames Freire Bezerra – Morada Nova – CE,

 

1º Vice-Presidente Regional – Região Centro Oeste

Andreia Fabiana dos Reis – Jordão 

2º Vice-Presidente Regional – Região Centro Oeste

Josué da Silva Lopes – Ponta Pora

 

1º Vice-Presidente Regional – Região Sudeste

Hans Fernando Rocha Dohman – SMS RIO DE JANEIRO 

2º Vice-Presidente Regional – Região Sudeste

Silvani Alves Pereira – SMS SERRA

 

1º Vice-Presidente Regional – Região Sul

Valdemar Fonseca – SMS Três de Maio 

2º Vice-Presidente Regional – Região Sul

Karina Kaucharisk – SMS Santa Rosa

 

Conselho Fiscal – 1º Membro – NE

Titular – Roseane Meira Barbosa – João Pessoa – PB 

Conselho Fiscal – 1º Membro / Suplente

Suplente – Conceição de Maria Soares Madeira – Imperatriz – MA

 

Conselho Fiscal – 2º Membro SE

José Carlos Carsiglineri – SMS Itaquaçu 

Conselho Fiscal – 2º Membro / Suplente

 

Claudia da Costa Meireles – SMS PORTO FELIZ

Conselho Fiscal – 3º Membro

Francisco das Chagas – SMS BRASILANDIA

Conselho Fiscal – 3º Membro / Suplente

Gilmar Vedovoto – SMS COLORADO DO OESTE

Conselho Fiscal – 4º Membro

Maria do Horto – SMS Alegrete

Conselho Fiscal – 4º Membro / Suplente

Valdemir Scarpari – SMS Laranjeiras do Sul

Conselho Fiscal – 5º Membro

Lauther da Silva Serra SMS CORUMBA

 

Conselho Fiscal – 5º Membro / Suplente

Amilton Fernandes Prado – Jataí

ABERTURA DO XXVII COGRESSO DO CONASEMS

A abertura de um dos maiores eventos de saúde pública da América Latina, 27º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e 8º Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência foi marcada pelo discurso em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pela homenagem a Maria da Penha.

O evento que tem por tema "Saúde no Centro da Agenda de Desenvolvimento do Brasil e a Ampliação e Qualificação do Acesso do Cidadão ao SUS" reúne de hoje (9)  até  terça-feira (12) mais de 3.700 pessoas no auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O Congresso foi aberto oficialmente pelo presidente do Conasems, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, que destacou os principais desafios da agenda Conselho: a rediscussão das redes de urgência e emergência, o enfrentamento do Crack e da dependência química por meio de um programa intersetorial, a aprovação da emenda 29 e a fixação de profissionais de saúde, não só em áreas remotas, mas também nos municípios de médio e pequeno porte e regiões metropolitanas.

Outro ponto destacado pelo por Nardi foi a aprovação do Decreto 7.508/11, que regulamenta a Lei Orgânica da Saúde 8080. Segundo o presidente do Conasems a aprovação da lei pelo congresso "é um marco do SUS e o resgate de uma dívida de 21 anos com a sociedade brasileira".

A solenidade de abertura contou ainda com a presença do representante da Organização Pan-Americana no Brasil, Diego Victória, do secretário de Saúde do DF, Rafael Aguiar, da Presidente do Conass, Beatriz Figueiredo Dobashi, da Vice presidente do Conasems, Aparecida Linhares Pimenta e do Deputado Federal, Amauri Teixeira. Além da diretoria executiva, presidentes dos Cosems, do Conselho Honorário e de ex-presidentes do Conasems.

Em defesa do SUS – Encerrando a cerimônia, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que "sem os secretários municipais de saúde o SUS não existiria", ressaltando a importância fundamental dos municípios e destacando a importância decisiva do Conasems na aprovação do decreto de regulamentação da Lei Organica do SUS, que deu definição clara aos papeis da cada ente federado na organização do sistema.

Na cerimônia, Padilha também anunciou a assinatura de um conjunto de portarias para o fortalecimento da Atenção Básica: aumento do Piso de Atenção Básica (PAB) de R$ 18 para  R$ 27; reajuste dos valores pagos aos profissionais que integram equipes de Saúde da Família (ESF); incentivo de qualidade para Atenção Básica, que irá dobrar o valor repassado para o Programa de Saúde da Família, para aqueles municípios que aderirem; e a construção de 8 mil Unidade Básicas de Saúde (UBS) e a ampliação de 15 mil UBS, ações que integram o PAC II, além de uma linha de financiamento para reforma de UBS  com repasses fundo a fundo.

O Ministro também falou do projeto que está sendo discutido com o Ministério da Educação para expansão de vagas de medicina. "Quem tem que determinar o numero e os locais onde devem ser abertas vagas para formação e residência médica dever é o interesse público do sistema de saúde, como é em outros países", disse Padilha.

Homenagem – Durante a cerimônia de abertura, a biofarmacêutica Maria da Penha foi homenageada com a Medalha Dom Helder Câmara. A Medalha é entregue a pessoas que tenham feito um trabalho reconhecido em prol da não-violência e da cultura de paz. Para a homenageada "a cultura da paz passa por uma gestão de saúde pública de qualidade" e disse da necessidade do SUS desenvolver um atendimento diferenciado para os portadores de deficiência e para mulheres vítimas de violência domésticas.

Maria da Penha ficou conhecida por sua luta pelo reconhecimento da gravidade dos casos de violência doméstica. Ela também foi vítima de violência doméstica e ficou paraplégica por conta das agressões sucessivas de seu ex-marido. Seu caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Em 2006, o presidente Lula sancionou a lei 11.340, que leva o nome da biofarmacêutica. A Lei Maria da Penha aumentou as punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.

 Fonte: www.conasems.org.br

PORTARIA DEFINE VALORES DO FINANCIAMENTO DO PAB PARA ESF, ESB E ACS

PORTARIA GM N. 1.599, DE 9 DE JULHO DE 2011

Define valores de financiamento do Piso da Atenção Básica Variável para as Equipes de Saúde da Família, Equipes de Saúde Bucal e aos Agentes Comunitários de Saúde, instituídos pela Política Nacional de Atenção Básica.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Portaria nº 648/GM/MS, de 8 de março de 2006, que aprova a Política Nacional da Atenção Básica e dispõe como responsabilidade do Ministério da Saúde, a garantia de recursos financeiros para compor o financiamento da atenção básica;
Considerando a Portaria nº 822/GM/MS, de 17 de abril de 2006, que altera os critérios para a definição de modalidades das equipes de Saúde da Família, dispostos na Política Nacional de Atenção Básica;
Considerando a Portaria nº 90/GM/MS, de 17 de janeiro de 2008, que atualiza o quantitativo populacional de residentes em assentamentos da reforma agrária e de remanescentes de quilombos, por Município, para cálculo do teto de equipes de Saúde da Família, Modalidade I, e de Equipes de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família;
Considerando a Portaria nº 2.920/GM/MS, de 3 de dezembro de 2008, que estabelece recursos financeiros para Municípios com equipes de Saúde da Família que atuem em áreas priorizadas para o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania; e
Considerando a necessidade de revisar o valor estabelecido para o incentivo de custeio referente às equipes de Saúde da Família,
às equipes de Saúde Bucal e aos Agentes Comunitários de Saúde, resolve:
Art. 1º Definir o valor do incentivo financeiro para as Equipes de Saúde da Família (ESF), implantadas em conformidade com os critérios estabelecidos pela Política Nacional de Atenção Básica.
§ 1º O valor do incentivo financeiro referente às ESF na Modalidade 1 é de R$ 10.050,00 (dez mil e cinquenta reais) a cada mês, por equipe.
§ 2º Fazem jus ao recebimento na Modalidade 1 todas as ESF dos Municípios constantes do Anexo I da Portaria nº 822/GM/MS, de 17 de abril de 2006, as ESF dos Municípios constantes do Anexo da Portaria nº 90/GM, de 17 de janeiro de 2008, que atendam a populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos, respeitado o número máximo de equipes definidos também na Portaria nº 90/GM/MS, e as ESF que atuam em Municípios e áreas priorizadas para o Programa Nacional de Segurança
Pública com Cidadania – Pronasci, definidos na Portaria nº 2.920/GM/MS, de 3 de dezembro de 2008.
§ 3º O valor dos incentivos financeiros referentes às ESF na Modalidade 2 é de R$ 6.700,00 (seis mil e setecentos reais) a cada mês, por equipe.
Art. 2º Definir os seguintes valores do incentivo financeiro das Equipes de Saúde Bucal (ESB) nas Modalidades 1 e 2, segundo critérios estabelecidos pela Política Nacional de Atenção Básica:
I – para as ESB na Modalidade 1 serão transferidos R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais) a cada mês, por equipe; e
II – para as ESB na Modalidade 2 serão transferidos R$ 2.800,00 (dois mil e oitocentos reais) a cada mês, por equipe.
Parágrafo único. Fazem jus a 50% a mais sobre os valores transferidos referentes às ESB implantadas de acordo com as modalidades definidas no caput deste artigo, todas as ESB dos Municípios constantes do Anexo I a Portaria nº 822/GM/MS, de 17 de abril de 2006, e as ESB dos Municípios constantes no Anexo a Portaria nº 90/GM/MS, de 17 de janeiro de 2008, que atendam a populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos, respeitado o número máximo de equipes definido também na Portaria nº 90/GM/MS.

Art. 3º Fixar em R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais) por Agente Comunitário de Saúde (ACS), a cada mês, o valor do incentivo
financeiro referente aos ACS das Estratégias de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da Família.
Parágrafo único. No último trimestre de cada ano será repassada uma parcela extra, calculada com base no número de ACS registrados no cadastro de equipes e profissionais do Sistema de Informação definido para este fim, no mês de agosto do ano vigente, multiplicado pelo valor do incentivo fixado no caput deste artigo.
Art. 4º Definir que os recursos orçamentários, de que trata esta Portaria, corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.301.1214.20AD – Piso de Atenção Básica – Saúde da Família.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência maio de 2011.
 

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA

PUBLICADA A PORTARIA QUE DEFINE O VALOR MÍNIMO DA PARTE FIXA DO PAB

PORTARIA GM N. 1.602, DE 9 DE JULHO DE 2011

Define o valor mínimo da parte fixa do Piso de Atenção Básica (PAB), para efeito do cálculo do montante de recursos a ser transferido do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Municípios e do Distrito Federal, e divulga os valores anuais e mensais da parte fixa do PAB.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e:
Considerando a Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, que aprova a Política Nacional da Atenção Básica e dispõe como responsabilidade do Ministério da Saúde a garantia de recursos financeiros para compor o financiamento da atenção básica;
Considerando a Portaria nº 3.170/GM/MS, de 19 de outubro de 2010, que atualiza a base populacional utilizada para o cálculo do montante de recursos da parte fixa do Piso de Atenção Básica ( PAB);
Considerando a necessidade de atualização dos valores do Piso da Atenção Básica com vistas a impulsionar mudanças na organização da atenção básica no País; e
Considerando a população constante do Censo Demográfico 2010, da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada na Sinopse do Censo Demográfico 2010, resolve:
Art. 1º Definir o valor mínimo da parte fixa do Piso de Atenção Básica (PAB), para efeito do cálculo do montante de recursos a ser transferido do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Municípios e do Distrito Federal, conforme pontuação calculada segundo critérios definidos no Anexo I a esta Portaria.
I – o valor mínimo passa para R$ 23,00 (vinte e três reais) por habitante ao ano, para os Municípios com pontuação menor que 4,82 e população de até 50 mil habitantes;
II – o valor mínimo passa para R$ 21,00 (vinte e um reais) por habitante ao ano, para: os Municípios com pontuação entre 4,82 e 5,40, e população de até 100 mil habitantes; e os Municípios com pontuação menor que 4,82 e população entre 50 e 100 mil habitantes;
III – o valor mínimo passa para R$ 19,00 (dezenove reais) por habitante ao ano, para: os Municípios com pontuação entre 5,40 e 5,85, e população de até 500 mil habitantes; e os Municípios com pontuação menor que 5,40 e população entre 100 e 500 mil habitantes; e

IV – o valor mínimo permanece em R$ 18,00 (dezoito reais) por habitante ao ano, para os Municípios não contemplados nos itens anteriores.
Art. 2º Definir que, para os Municípios que tiveram redução da população para o ano de 2010 em relação à utilizada anteriormente, os valores mensais e anuais do PAB serão mantidos por meio da correção do valor per capita.
Art. 3º Divulgar, na forma do Anexo II a esta Portaria, os valores anuais e mensais da parte fixa do PAB, por Município.
Art. 4º Definir que os recursos orçamentários de que trata esta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.301.1214.8577 – Piso de Atenção Básica Fixo.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência maio de 2011.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA

ANEXO I

Para a definição do valor mínimo do PAB fixo, o critério adotado foi a distribuição dos Municípios em quatro faixas, de acordo com pontuação que varia de 0 a 10, com base em indicadores selecionados segundo critérios determinados pelo Departamento de Atenção Básica (DAB): PIB Per Capita, Percentual da População com Plano de Saúde, Percentual da População com Bolsa Família, Percentual da População em Extrema Pobreza e Densidade Demográfica.
O PIB per capita refere-se ao ano de 2008, disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Devido a enorme disparidade entre o menor e o maior valor, utilizou-se uma técnica de normalização para atribuir uma pontuação de 0 a 5 para a metade dos Municípios que recebem os menores valores do PIB per capita. A outra metade recebeu pontuação distribuída de 5 a 10 de acordo com o valor.
A densidade demográfica também é disponibilizada pelo IBGE. Assim como no caso do PIB per capita, este indicador apresenta grande disparidade entre o menor e o maior valor. Foi necessário utilizar a mesma técnica de normalização para atribuir esta pontuação.
Os dados referentes à cobertura da população de cada Município com planos de saúde são do ano de 2009 disponibilizados via Tabnet, no endereço eletrônico da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Estes dados não são desagregados por tipo de cobertura de plano, mas apenas como sendo de assistência médica ou odontológica. Cada município obteve uma pontuação de 0 a 10, de acordo com o percentual de pessoas com plano de assistência médica.
O percentual da população em extrema pobreza foi disponibilizado pelo IBGE, com base no universo preliminar do Censo Demográfico 2010. Cada Município obteve uma pontuação de 0 a 10, de acordo com o percentual de pessoas que não estão nesta condição.
O percentual da população com Bolsa Família foi consultado no endereço eletrônico do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, referente ao ano de 2010. Cada Município obteve uma pontuação de 0 a 10, de acordo com o percentual de pessoas que não estão nesta condição.
Para alcançar a pontuação final foi utilizada, para cada Município, a menor pontuação entre a População com Bolsa Família ou a População em Extrema Pobreza.
Foram atribuídos os seguintes pesos para as variáveis:
– PIB per capita (peso 2)
– Percentual da população com Bolsa Família ou percentual da população em Extrema Pobreza (peso 1)
– Percentual da população com Plano de Saúde (peso 1)
– Densidade demográfica (peso 1)

Acesse aqui os anexos seguintes da referida portaria.

PRÊMIO SÉRGIO AROUCA

As inscrições para a IV edição do Prêmio Sérgio Arouca foram prorrogadas para o período de 08 de julho a 12 de agosto. O objetivo é promover o reconhecimento e a divulgação de experiências exitosas de gestão participativa em saúde nos serviços, organizações e movimentos sociais.

A realização é da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O Prêmio, criado em 2005, homenageia o sanitarista Sérgio Arouca, um dos líderes da Reforma Sanitária no país. Esta edição será lançada no XXVII Congresso do Conasems, em Brasília. A premiação acontecerá durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde, em dezembro de 2011.

Os interessados em participar podem efetuar a inscrição entre 08 de julho a 12 de agosto de 2011 no endereçohttp://www.saude.gov.br/premiosergioarouca

O prêmio vai contemplar três categorias de experiências exitosas de Gestão Participativa, implementadas em municípios com menos de 50 mil habitantes, municípios com mais de 50 mil habitantes, e no âmbito dos Estados.

Os trabalhos devem ser apresentados em língua portuguesa, sob a forma de artigo, conforme normas da ABNT, e deverão ser inéditos. Entende-se por inédita a obra não editada e não publicada (parcialmente ou em sua totalidade) em antologias, coletâneas, suplementos literários, jornais, revistas, meios eletrônicos ou por qualquer outro meio de comunicação, nem apresentados em eventos científicos até a data da premiação.

Os cinco primeiros classificados em cada categoria receberão, a título de incentivo, a quantia de R$ 5 mil e os demais serão agraciados com menção honrosa. O Departamento de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa (DAGEP), da SGEP, produzirá a publicação dos trabalhos premiados.

Os participantes poderão inscrever 1 (um) trabalho como autor e até 2 (dois) trabalhos como co-autor.

O prêmio em dinheiro será nominal ao autor principal. Os co-autores recebem o certificado de co-autoria no trabalho premiado.

Informações completas e o edital podem ser obtidos nos sites do Prêmio e dos conselhos parceiros: http://www.saude.gov.br/premiosergioarouca, http://www.conasems.org.br, www.conass.org.br.

Fonte: www.conasems.org.br

 

 

DENGUE: CAEM OS CASOS GRAVES CONFIRMADOS E AS MORTES EM TODO PAÍS

                                                        Os casos graves de dengue confirmados caíram 45%, em comparação ao mesmo período de 2010. De janeiro ao início de julho de 2011, foram confirmados 8.102 casos graves da doença, contra 14.685 no primeiro semestre de 2010. Os dados constam no balanço do primeiro semestre de 2011, divulgados hoje (06) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

O número de mortes pela doença no Brasil sofreu uma redução de 44% em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro até agora, foram confirmados 310 óbitos, sendo que no mesmo período do ano passado foram 554 casos. A maior dos casos graves confirmados (57%) está concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Ceará.

O ministro da Saúde atribui a queda no número de casos graves à organização da rede pública de saúde em todo o país, a ampliação no fluxo de atendimento e, sobretudo, ao diagnóstico precoce. “Contribuíram para essa redução o esforço dos profissionais de saúde e o controle dos focos do mosquito pelas equipes de vigilância”, afirmou Padilha. Ainda, reforçou o papel da participação da população no combate à doença. “No segundo semestre, vamos aumentar a mobilização fazendo ações junto à população”, observou.

Embora o ministério tenha atingido a meta de reduzir os casos de dengue, o fato não significa que as ações devam ser amenizadas. “Temos vários tipos de vírus circulando e pessoas suscetíveis, que não foram contaminadas. Portanto, não devemos reduzir as ações, mas, pelo contrário, reforçá-las”, disse o ministro.

O secretário Jarbas Barbosa destacou a importância das ações das secretarias estaduais e municipais no combate à doença em país. “O grande desafio foi ideia de integrar o combate ao mosquito com ações de saúde e vigilância”, reforçou. No início deste ano foi publicada a portaria 104/2011, que estabeleceu a obrigatoriedade da notificação imediata dos casos graves e óbitos por dengue pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. O sistema mais sensível permitiu a orientação da assistência nos estados e municípios com informações em tempo adequado.

As regiões Sudeste e Nordeste concentram o maior número de mortes confirmadas. A maior incidência de óbitos (70%) ocorreu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, além do Amazonas (região Norte). Por outro lado, nos estados de Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Piauí, Paraíba, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, houve uma redução significativa no número de mortes, em comparação com 2010.

Notificações – O número de notificações também sofreu redução no primeiro semestre de 2011. De janeiro a início de julho, foram 715.666, contra 874.793 em 2010 – queda de 18%. A região Sudeste tem o maior número de casos notificados (338.307 – 47%); seguida da Região Nordeste com (157.297 casos – 22%); Norte (110.711 – 15%); Sul (56.930 – 8%) e Centro-Oeste (52.421 – 7%). Na análise comparativa com 2010, houve redução destes casos nas regiões Sudeste de 25%; no Centro-Oeste de 74% e um aumento nas regiões Norte (65%) e Sul de (43%).
Dos casos notificados, 75% estão concentrados em oito estados: Rio de Janeiro (137.335); São Paulo (11.406); Amazonas (57.117); Ceará (56.390); Paraná (55.029); Minas Gerais (49.883);Espírito Santo (39.683) e Bahia (30.588).

Circulação Viral – A Dengue possui quatro sorotipos de vírus (DENV 1, DENV 2, DENV 3 E DENV 4). As atividades de vigilância virológica em 2011, destacam o predomínio da circulação do sorotipo DENV 1 no país. Foram constatadas, porém, uma circulação importante dos tipos DENV 2 e DENV 4. Esse cenário, associado às condições ambientais, permitem a manutenção do mosquito Aedes aegypti em nossas cidades e alerta para a possibilidade de persistência da transmissão em níveis elevados no verão de 2012.

Tabela 1 – Comparativo de casos graves e óbitos confirmados por dengue no Brasil nos primeiros semestres de 2010 e 2011

 

Tabela 2 – Casos notificados de dengue nos primeiros semestres 2010 e 2011, por região e Unidade Federada.

Fonte: www.saude.gov.br