DOURADOS VAI PARTICIPAR DA CAMPANHA “OUTUBRO ROSA”

A cidade de Dourados está entre as diversas cidades de todo o Brasil que aderiram à campanha "Outubro Rosa", que tem o objetivo de combater o câncer de mama entre as mulheres.

O movimento começa hoje na Rua João Rosa Goes, 696, a partir das 18h30, ocasião em que serão acesas diversas luzes rosas, cor que simboliza o movimento de prevenção.

Após a abertura da campanha acontece uma mesa redonda sobre a doença, com a presença de médicos especialistas na área.

“Entendemos a complexidade da doença, bem como a necessidade do diagnóstico precoce, e de conhecimento para a melhor possibilidade de cura”, diz a presidente da ACCGD (Associação de Combate ao Câncer da Grande Dourados), Virgínia Magrini.

A campanha continua por todo o mês de outubro, oferecendo atendimento à população e promovendo a conscientização sobre a necessidade de prevenção da doença.

CORUMBÁ INICIA OPERAÇÃO DE COMBATE À DENGUE

Corumbá inicia nesta semana, uma mega operação de combate à dengue que vai envolver Ladário e as cidades bolivianas de Arroyo Concepcion, Puerto Quijarro e Puerto Suarez.

A ação será desencadeada pela prefeitura corumbaense, coordenada pela Secretaria Executiva de Saúde Pública, ligada à pasta da Secretaria Municipal de Ações Sociais.

Os trabalhos começam amanhã, 5 de outubro, pela região central da cidade, com visita a 40 imóveis fechados ou desocupados, além de terrenos baldios, para eliminação de focos da doença.

A ação será semelhante aos trabalhos desenvolvidos a partir do final do ano passado e no primeiro semestre de 2010, envolvendo um grande número de parceiros, para evitar que a região volte sofrer uma epidemia da doença, a exemplo do que ocorreu em 2009.

O primeiro passo, em Corumbá, será visitar estes 40 imóveis, trabalho que será desenvolvido por duas equipes. O mutirão de limpeza contará com participação da Vigilância Sanitária, responsável pela abertura dos imóveis e autuação dos proprietários.

"Dois caminhões nos auxiliarão para retirada do lixo. Além disso, vamos fazer limpeza, tratamento e instalação de capas em reservatórios", afirmou Viviane Ametlla, gerente de Vigilância em Saúde da Prefeitura.

Os imóveis que serão visitados pela equipe um estão localizados nas ruas Manoel Cavassa, números 431 e 420; Ladeira Cunha e Cruz, 143; Alameda Portigual, 44 – 1 e 44 – 2; Euricles Campos, 10 e 10 – 1; General Rondon, 375, 01, 10, 621, 587 (quatro imóveis), e imóvel sem número no quarteirão 11; Antônio João, 107 e 163, e Tiradentes, 166.

A equipe dois vai visitar imóveis localizados na Alameda Portugal números 04, 67, 81 e 72; Euricles Campos, 31 e 42; General Rondon, 246; Manoel Cavassa, 423; Tiradentes, 166 (1 e 2); Delamare, 577 e 571, e na rua 13 de Junho, números 562 (três imóveis), 612, 600 (dois imóveis), 720 e 734.

A mega ação é fruto de uma parceria entre as Prefeituras de Corumbá e Ladário, e a Alcadia de Puerto Quijarro, com apoio do Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Quinto Distrito Naval "Santa Cruz", Alcadias de Arroyo Concepcion e Puerto Suarez, Polícia Ambiental, Embrapa Pantanal, Comitê Municipal no Combate a Dengue, ANVISA, Conselho Municipal do Meio Ambiente, PrevFogo, Corpo de Bombeiros, Sanesul, Unipav, Votorantim, Agesa, Andorinha cargas, Sanesul, Conselho Municipal de Saúde, Ministério Público Federal, entre outros.

 
 Fonte: Site ASSOMASUL

 

 
 
 
 
 

COMPRA DE TAMIFLU NÃO TEVE QUALQUER IRREGULARIDADE

 

A Controladoria Geral da União (CGU) divulgou nesta quinta-feira (30/09) resultado de auditoria que realizou nos contratos firmados entre o Ministério da Saúde e a empresa Roche, única fabricante mundial do antiviral fosfato de oseltamivir, conhecido comercialmente por Tamiflu. Após analisar oito processos de aquisição do medicamento, a CGU concluiu que “tudo ocorreu dentro da normalidade, sem quaisquer irregularidades, seja quanto às quantidades adquiridas, seja quanto ao preço, seja, ainda, quanto ao fornecedor, que, aliás, é o único fabricante mundial”.

Em 2009, em meio à pandemia de H1N1, o Ministério da Saúde adquiriu medicamentos suficientes para tratar 14,5 milhões de pessoas contra a gripe H1N1. Além de garantir a proteção da população para aquela pandemia, a compra também foi importante para recompor os estoques do medicamento, que também é o único existente para tratar outras gripes mais letais, como a aviária (mata 70% dos infectados). Desde 2005, a Organização Mundial da Saúde recomenda que todos os países mantenham estoque deste medicamento para uma eventual pandemia mais agressiva.

A conclusão da CGU reforça as informações que vem sendo fornecidas pelo Ministério da Saúde de que a quantidade de medicamentos adquiridos foi definida a partir de critérios exclusivamente técnicos e de que não houve qualquer intermediação na compra.

Leia o trecho do parecer da CGU que discorre sobre a compra do Tamiflu:

Compra do Tamiflu

Com relação à compra, pelo Ministério da Saúde, do Tamiflu, medicamento utilizado para o enfrentamento da pandemia da gripe H1N1, a CGU analisou oito processos de aquisição de cápsulas para uso final e de insumos para sua fabricação, concluindo que tudo ocorreu dentro da normalidade, sem quaisquer irregularidades, seja quanto às quantidades adquiridas, seja quanto ao preço, seja, ainda, quanto ao fornecedor, que, aliás, é o único fabricante mundial.

Sem possibilidade de disputa entre fornecedores, com preços previamente estabelecidos e internacionalmente divulgados pelo único laboratório fabricante, e adquirido nas quantidades recomendadas pela Organização Mundial de Saúde no âmbito de uma pandemia, não se vislumbrou qualquer espaço ou oportunidade para a alegada cobrança de propina no processo de aquisição desse medicamento, tal como denunciado por alguns órgãos da imprensa. Além disso, todo o processo de compra foi conduzido pelo Ministério da Saúde, sem qualquer participação de outras áreas do Governo.

Leia a íntegra do parecer no site da CGU:

http://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2010/noticia11010.asp

Fonte: Site Ministério da Saúde

APROVADO O TEMA DA 14ª CONFERÊNCIA NACIOANAL DE SAÚDE

     Foi realizada, em21/09/10, mais uma reunião entre a Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

     Nesta reunião a  Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde  apresentou ao Ministro o tema da 14ª Conferência Nacional de Saúde aprovado pelo Pleno na 213ª Reunião Ordinária, que será realizada em 2011 – “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro ”.

     A 14ª Conferência Nacional de Saúde acontecerá entre 30 de novembro e 04 de dezembro de 2011, em Brasília, e as etapas municipais devem ser iniciadas no mês de março. A proposta da Conferência é priorizar o debate nos Estados e municípios com o objetivo de qualificar as discussões e trazer para a Conferência a realidade do Sistema Único de Saúde pelo País.

    Fonte: Site CNS

BRASIL PRODUZIRÁ NOVO MEDICAMENTO COM BASE BIOTECNOLÓGICA

 

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta terça-feira (28), um acordo de R$ 1,25 bilhão para a transferência de tecnologia em biotecnologia entre a multinacional americana Pfizer, a israelense Protalix e o Ministério da Saúde, por meio do laboratório público Biomanguinhos. Em cinco anos, o medicamento para o tratamento da doença de Gaucher, taliglucerase alfa, passará a ser produzido pelo laboratório brasileiro. O valor representa o total de compras para o tratamento dos pacientes atendidos pelo SUS (R$ 250 milhões por ano). O acordo, portanto, garante a aquisição do produto, a transferência de tecnologia e deve gerar uma economia de R$ 70 milhões aos cofres públicos no período. A Pfizer detém os direitos comerciais do produto em todo o mundo, exceto em Israel.

Temporão está nos Estados Unidos, onde comanda uma missão empresarial para incentivar investimentos e parcerias do setor produtivo dos EUA com o complexo industrial da saúde do Brasil. “O mais importante dessa parceria é tipo de conhecimento embutido. O medicamento, taliglucerase alfa, é uma enzima, ou seja, produzido por um processo biológico. A partir do domínio dessa plataforma de produção, o Brasil se capacita a produzir outros produtos do gênero”, afirma o ministro.

Um dos principais problemas que o país vivencia hoje, explica o ministro, é a dependência de tecnologia e conhecimento na produção de insumos para a saúde. Ele explica que, nos últimos anos, metade dos registros dos medicamentos inovadores tinha a biotecnologia como base tecnológica. Desta forma, entende-se que a área aponta para a nova trajetória do setor e a principal aposta deste mercado.

A produção do medicamento em território brasileiro é estratégica para o tratamento dos pacientes diagnosticados com a doença de Gaucher. Até agosto, o único medicamento com registro no Brasil e que poderia ser comprado pelo governo federal para atender a esses pacientes era a imiglucerase. Contudo, o remédio está em falta em todo o mundo desde que o único produtor mundial (a Genzyme) comunicou, em julho de 2009, a suspensão temporária da fabricação do remédio depois de contaminação de seus equipamentos por um vírus. Para isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu autorização antecipada de compra e distribuição da taliglucerase alfa antecipadamente. A expectativa é que o registro final deve ocorrer em fevereiro, assim como em países como os Estados Unidos.

“Ao longo dos cinco anos de vigência do acordo, o Ministério da Saúde economizará R$ 70 milhões. Estamos utilizando o poder de compra do governo federal para garantir a assistência aos pacientes, para capacitar o país em tecnologia e para gerar economia aos cofres públicos”, afirmou Reinaldo Guimarães, secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. Segundo ele, outras negociações estão em curso com empresas americanas. Com a MSD (Merck & CO.), por exemplo, está sendo negociado a transferência de tecnologia do medicamento Raltegravir, que foi introduzido no coquetel contra aids oferecido pelo SUS, em 2009. O acordo se aproxima dos R$ 250 milhões por ano. O medicamento tem patente válida até 2019, e o processo de transferência de tecnologia deve terminar quatro anos antes, sendo, portanto, uma importante contribuição para garantir a sustentabilidade do programa DST/Aids do Brasil.

Outras três parcerias público-privadas foram anunciadas nesta terça-feira. Trata-se de medicamentos para esclerose múltipla (BetaInterferona 1ª, parceria entre Ache – Biosintética e Biomanguinhos), antiasmático (Formoterol + Budesonida, parceira entre Chemo e Farmanguinhos) e imunosupressor (Sirolimo, parceria entre a Libbs e Farmanguinhos). Todas somam R$ 350 milhões. O Ministério da Saúde articulou desde 2009 um total de 20 acordos de transferência de tecnologia, para 25 produtos, envolvendo nove laboratórios públicos e 17 privados (sete estrangeiros e dez nacionais). Além de incentivar a produção nacional, representam uma economia de R$ 250 milhões.

MISSÃO OFICIAL – O anúncio da parceria é parte da Missão Oficial de Cooperação Bilateral e Empresarial Brasil – Estados Unidos na Área de Saúde, comandada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que segue até a próxima quinta-feira (29), como parte dos esforços empreendidos pelo governo brasileiro para fortalecer a indústria de saúde no País.

Desde 2008, essa é a quarta missão empresarial liderada pelo ministro Temporão, que já esteve na Índia, no Reino Unido e na China. Os países que estão entre os maiores produtores de medicamentos e insumos para a saúde.

Na última sexta-feira (24), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e sua correlata nos Estados Unidos – FDA (Food and Drug Administration) firmaram, na capital americana, um acordo de confidencialidade para a troca de informações. Na prática, a medida contribuirá, por exemplo, para agilizar o registro de medicamentos, diminuir a necessidade de inspeções e acelerar a avaliação sobre retirada de produtos do mercado.

Fonte: Ministério da Saúde

BRASIL LIDERA REAÇÃO DAS AMÉRICAS CONTRA O FUMO

 

O Ministério da Saúde do Brasil conseguiu aprovar nesta quarta-feira (29) na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) uma resolução para que os países do continente se unam contra as manobras da indústria do tabaco. O texto, apresentado pelo ministro José Gomes Temporão na reunião do Conselho Diretor da OPAS, em Washington, Estados Unidos, representa uma reação das Américas contra as ações adotadas pelo setor tabacaleiro. A medida permite que os países possam se preparar ou ajudar as autoridades de saúde pública na proteção de sua população. A indústria do tabaco tem buscado na Justiça local, nos tribunais e organismos internacionais impor obstáculos às medidas de controle de exposição das pessoas ao fumo.

O texto aprovado pela Opas reforça a necessidade de que os países adotem as diretrizes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, um tratado internacional assinado por mais de 190 países e que está em vigor desde 2005, sob os amparo da Organização Mundial de Saúde. A convenção prevê, entre outras ações, a implementação de leis rígidas para banir o fumo em ambientes coletivos, a disseminação de advertências sanitárias fortes nas embalagens dos produtos, a restrição da propaganda e do patrocínio de eventos culturais e esportivos por marcas de cigarros. No caso específico do Brasil, tais ações são importantes para impedir o avanço do consumo dos produtos do tabaco.

Pela resolução brasileira, os países americanos rechaçam, em conjunto, as medidas adotadas pelas empresas do tabaco quando interferem ou criam obstáculos para as ações de saúde pública. Com o objetivo de ampliar o potencial dessa união continental, será promovido, por meio da OPAS, o monitoramento, que colocará em evidência as estratégias da indústria. A ideia é que, por uma comunicação conjunta e ágil, os países consigam reduzir a eficácia das estratégias da indústria e fortalecer as medidas regionais antitabagistas.

A proposta brasileira é uma reação à indústria do tabaco, que vem buscando por meio da Justiça e foros internacionais de comércio combater as leis e medidas do poder público contra o fumo. Em relação ao Canadá, as empresas questionam internacionalmente a lei que proibiu o uso de flavorizantes nos produtos do tabaco. No Uruguai, o embate nos tribunais nacionais e internacionais é contra a medida que vetou a utilização de mais de uma apresentação comercial por marca, que davam enganosa a impressão de haver variedades menos nocivas do produto. No Brasil, a indústria tabagista tentou, em 2008, evitar a utilização das novas advertências sanitárias nas embalagens dos produtos de tabaco.

“Com esse movimento, espera-se que os países das Américas continuem a obter resultados positivos na redução do consumo de tabaco”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O Brasil é hoje um dos principais atores no combate ao tabagismo no mundo. Uma pesquisa do IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde, visitou 50 mil casas no Brasil, em 2008, e mostrou que a queda no consumo de tabaco entre 1989 e 2008 foi de quase 50%.

A pesquisa é resultado de uma ação realizada em 14 países, coordenada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Três em cada quatro entrevistados disse que viu, ouviu ou leu alguma informação sobre os riscos do tabaco para a saúde no mês anterior à pesquisa. Quase 100% responderam que sabem que o fumo causa doenças muito graves, como o câncer de pulmão, o infarto do coração e o derrame. Além disso, os entrevistados estão cientes de que até mesmo estar ao lado de quem está fumando faz mal.

Entre as medidas adotadas nos últimos anos no Brasil estão: a proibição de publicidade do tabaco, o aumento de impostos sobre o produto e a inclusão de advertências mais explícitas sobre os efeitos danosos do fumo nos maços. O Ministério da Saúde apoia ainda um projeto de lei que tramita no Congresso para acabar, de vez, com os fumódromos nos ambientes fechados e de uso coletivo.

Fonte: Site Ministério da Saúde