Na manhã do dia 10 de Junho( quinta-feira), durante a 5ª Oficina de Trabalho Interagencial da Ripsa no Mato Grosso do Sul o membro da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), doutor João Baptista Rizzi Junior, ministrou a palestra sobre o que é a Ripsa (Rede Interagencial de Informações para a Saúde), como funciona, a história e objetivo dessa importante ferramenta de trabalho.

“A Ripsa é uma estratégia de cooperação do Ministério da Saúde com a OPAS e entidades representativas dos segmentos técnicos e científicos nacionais envolvidos na produção, análise e disseminação de dados objetivando sistematizar informações úteis como ferramenta de gestão e utilizá-las de maneira mais prática possível para que os trabalhos na área da saúde sejam melhor discutidos e soluções tomadas em dados concretos”.

No período matutino, aconteceu a apresentação do Comitê Temático Interdisciplinar “Ripsa no Estado”, pela doutora Ilara Hammerli Sozzi de Moraes, da Escola Nacional de Saúde Pública/FioCruz e também a apresentação dos comitês de gestão de indicadores da Ripsa de Mato Grosso do Sul pelos técnicos que coordenam os comitês.

O trabalho realizado pela equipe da Ripsa do Estado foi lançado às 13h30, durante a reunião da Comissãio Intergestora Bipartite (CIB). De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, “os dados divulgados pelos Indicadores e Dados Básicos para a Saúde [IDB/2009] servirão tanto para atender o público interno [aquele que trabalha diretamente na área da saúde], quanto o público externo [acadêmicos, jornalistas, população em geral], além disso, com as informações será melhor direcionado o planejamento das ações do Sistema  Único de Saúde no Estado”.

 A Secretária também destacou que “a ripsa, mais do que números, é uma integração de recursos humanos de diversas instituições com o intuito de democratizar informações. No caso de Mato Grosso do Sul, as 11 microrregiões – Campo Grande, Coxim, Aquidauana, Corumbá, Jardim, Dourados, Nova Andradina, Naviraí, Ponta Porã, Paranaíba e Três Lagoas – tiveram um papel fundamental para a construção do material que será lançado”.

 No lançamento, o IDB – que de acordo com o Ministério da Saúde é “o conjunto de indicadores demográficos, socioeconômicos, de mortalidade, de morbidade e fatores de risco, de recursos e de cobertura, selecionados e construídos a partir de sistemas de informação ou de estudos de abrangência nacional” – de Mato Grosso do Sul traz informações como, por exemplo, incidência de doenças transmissíveis, proporção de internações hospitalares (SUS) por grupo de causas, proporção de nascidos vivos, taxa de fecundidade, faixa etária, índice de envelhecimento entre outros.

 Desde 2008 a SES vem promovendo as Oficinas Técnicas Interagencial que é o colegiado que delibera sobre a condução técnica e estratégica da Ripsa. Em Mato Grosso do Sul a estratégia é elaborada e conduzida por técnicos da SES; IBGE; Universidades Federal de Mato Grosso do Sul e da da Grande Dourados, Católica Dom Bosco, Estadual de Mato Grosso do Sul; Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia; Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde; DataSUS, entre outros.

   Após o lançamento, os dados também estarão disponíveis online pelos endereços eletrônicos www.saude.ms.gov.br ou ripsa.saude.ms.gov.br .

Fonte: Site SES