A lista de itens ofertados pelo Programa Farmácia Popular do Brasil cresceu de 108 para 113. A partir desta semana, as 547 unidades próprias (administradas pelo Governo Federal) passaram a oferecer cinco novos medicamentos: losartana potássica (contra hipertensão arterial), loratadina (antialérgico), fluoxetina (antidepressivo), clonazepan (ansiolítico) e alendronato de sódio (osteoporose). O losartana potássica será gratuito, ao lado dos outros 12 medicamentos para hipertensão e diabetes que, desde fevereiro, integram a ação Saúde Não Tem Preço. Os outros quatro itens terão 90% de desconto.

“Este é um avanço importante do Programa Farmácia Popular: os cinco medicamentos incorporados tratam doenças crônicas, que acometem grande parcela da população. Ao facilitar o acesso a esses medicamentos, o governo federal espera proporcionar uma maior qualidade de vida às pessoas”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Atualmente, as unidades próprias estão presentes em 431 municípios brasileiros. O Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004 pelo governo federal para oferecer à população mais uma forma de obtenção de medicamentos, além dos 560 tipos oferecidos gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O Farmácia Popular foi estendido à rede privada de farmácias e drogarias em 2006, recebendo a denominação “Aqui Tem Farmácia Popular”, onde são ofertados 25 itens. Este programa já conta com 15.326 estabelecimentos credenciados em 2,5 mil municípios.

AVANÇO – Um novo balanço realizado para o Aqui Tem Farmácia Popular aponta um crescimento de 105% do programa desde fevereiro, quando foi lançado o Saúde Não Tem Preço, até o momento. Nos três primeiros meses da ação, foram realizadas 8,5 milhões de autorizações (venda e oferta gratuita de todos os 25 itens). Já nos três meses anteriores ao início da ação, de novembro de 2010 a fevereiro de 2011, foram contabilizadas 4,1 milhões de autorizações. Só a saída de medicamentos para hipertensão aumentou 136%, passando de 2 milhões no trimestre anterior ao início do Saúde Não Tem Preço para 4,9 milhões no trimestre posterior ao lançamento da ação. No caso dos medicamentos para diabetes, o salto foi de 93%, subindo de 979,2 mil para 1,8 milhões.