A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 59,5 milhões de pessoas até o final da campanha contra a gripe. Dessas, 46,9 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de seis anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). Até esta terça-feira (30), 21,6% dessa população recebeu a vacina contra a gripe – ou 10,1 milhões de pessoas.
O público com maior cobertura contra a gripe, até o momento, é de puérperas, com 38,8%, seguido pelas gestantes (33,4%); indígenas (27,6%); crianças (26,4%); idosos (21,5%); trabalhadores de saúde (17,1%) e professores (14,2%).
Para a realização da campanha, estão em funcionamento 41,8 mil postos de vacinação, com o envolvimento de 196,5 mil pessoas e a utilização de 21,5 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem a vacina, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS.
Casos de gripe no Brasil
Neste ano, até 20 de abril, foram registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 81 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A(H1N1)pdm09, com registro de 213 casos e 55 óbitos.
Todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos estados. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.
Fonte: www.conasems.org.br