Os conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), foram recebidos na manhã desta sexta-feira (25) pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e sua equipe de secretários. Com o objetivo de debater as principais questões da saúde e traçar estratégias para atuação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), o ministro reafirmou que irá ampliar as ações de promoção da saúde e prevenção das doenças.

Mandetta mencionou a criação de uma nova secretaria para a Atenção Básica, ressaltando também a necessidade de fortalecimento da regionalização da saúde, num modelo em que estados e municípios se organizem em redes para o melhor atendimento da população. “Priorizar a AB é uma pauta que o Conasems defende em todas as reuniões, eventos e congressos que participa porque sabe da importância disso na ponta, na execução do SUS pelo município. Por falar em regionalização, aproveito o espaço para chamar a atenção para as Emendas Parlamentares e o enorme potencial de contribuição para o planejamento regional”,  ressaltou Mauro Junqueira, presidente do Conasems.

Entre as demandas urgentes que Conass e Conasems apresentaram ao Ministério da Saúde, estão a compra centralizada de medicamentos; as cirurgias eletivas; a portaria sobre aplicação dos recursos das emendas parlamentares para 2019; o fortalecimento da Conitec e a incorporação de medicamentos e insumos com aprovação.

Em relação à compra centralizada de medicamentos, o presidente do Conass, Leonardo Vilela, ressaltou que se trata de uma demanda antiga e recorrente dos gestores estaduais, que solicitam agilidade, por parte do Ministério da Saúde, para que não fiquem desabastecidos. E reivindicou ações que viabilizem a continuidade das cirurgias eletivas.

Também foi ressaltada a importância da realização da 16ª Conferência Nacional de Saúde e da participação dos gestores das três esferas de governo também foi pautada no encontro, com destaque para a fala do ministro, que disse que o momento é de reaproximação com a sociedade e com os conselhos de saúde.

A questão da eficiência da gestão e do controle dos gastos da saúde também foi discutida entre os gestores, assim como a informatização do SUS, o programa Mais Médicos e a formação dos profissionais de saúde no Brasil. “Nos preocupa, atualmente, a situação do Programa Mais Médicos em algumas localidades do país. Em estados como o Amazonas, ainda existem muitas vagas que não foram preenchidas e a população segue desassistida”, finalizou Mauro.

Fonte: www.conasems.org.br