Destacam-se os estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Paraná

Nos últimos três meses foram notificados 441.224 casos prováveis de dengue no país. As informações foram divulgadas no último Boletim Epidemiológico lançado pelo Ministério da Saúde, com dados referentes ao período de 29/12/2019 a 21/03/2020. Foram confirmados 3.547 casos de dengue com sinais de alarme, 290 graves s e 120 óbitos. Também foram notificados 12.696 casos prováveis de Chikungunya e 1.395 de Zika.

Em relação a dengue, a região Centro-Oeste apresentou 499,6 casos/100 mil habitantes, em seguida as regiões Sul (476,1 casos/100 mil habitantes), Sudeste (199,4 casos/100 mil habitantes), Norte (68,3 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (49,5 casos/100 mil habitantes). Neste cenário, destacam-se os estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Paraná. A faixa etária acima de 60 anos concentra 59,5% dos óbitos confirmados (72 óbitos) por dengue. Permanecem em investigação 188 óbitos. 

Sobre os dados de Chikungunya, as regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência. O estado do Espírito Santo concentra 22% dos casos prováveis de chikungunya do país, a Bahia concentra 21,4% e o Rio de Janeiro, 19,5% dos casos. Foram confirmados três óbitos, um no estado da Bahia (faixa etária: 50 a 59 anos), um no Rio de Janeiro (faixa etária: menor de 1 ano) e um no Mato Grosso (faixa etária: 20 a 29 anos). Permanecem em investigação 18 óbitos por Chikungunya. 

A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de Zika, de acordo com dados notificados até 07/03/2020. Em seguida estão as regiões Norte (taxa de incidência 0,94 casos/100 mil habitantes), Nordeste (taxa de incidência 0,82 casos/100 mil habitantes), Sudeste (taxa de incidência 0,49 casos/100 mil habitantes) e Sul (0,20 casos/100 mil habitantes). Até o momento, não houve registro de óbitos confirmados por zika vírus no país.

Febre Amarela 

Durante o monitoramento 2019/2020, foram notificados 683 casos suspeitos em humanos de todas as regiões do país, dos quais 96 permanecem em investigação. Nove casos humanos foram confirmados, todos do sexo masculino, com idades entre 26 e 51 anos e não vacinados. 

De acordo com o Boletim Epidemiológico, o aumento da frequência de epizootias em Primatas Não Humanos (PNH) e de casos humanos confirmados nas últimas semanas e a detecção da circulação do vírus em novos municípios, põe em alerta o sistema de vigilância, em função do elevado risco de ocorrência de casos humanos nas áreas com registro de transmissão. “Nesse sentido, a detecção precoce e oportuna da circulação do vírus entre primatas não humanos, a busca ativa e vacinação de indivíduos não vacinados são fatores críticos para a mitigação dos danos às populações humanas”. 

Confira o Boletim Epidemiológico na íntegra

 

Fonte: www.conasems.org.br