Faltando uma semana para o fim da Campanha de Vacinação contra poliomielite e sarampo, a taxa de cobertura nacional de imunização chegou a 64%, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso significa que, do total de 11,2 milhões de crianças de 1 a 5 anos que devem ser imunizadas, ainda faltam ser vacinadas 4,1 milhões.  

De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), as crianças que não tomaram nenhuma dose da vacina contra poliomielite na vida devem ser imunizadas com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já as que tomaram uma ou mais doses devem receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP). Em relação ao sarampo, o público-alvo deve receber uma dose da vacina tríplice viral, seja lá qual for a situação vacinal – com exceção para as crianças que tenham sido imunizadas nos últimos 30 dias e não vão precisar de uma nova dose.

Em virtude dos surtos de sarampo que o país vive em Roraima e no Amazonas (300 casos confirmados e 1.087 casos registrados até 21 de agosto, respectivamente) o presidente do Conasems, Mauro Junqueira, destaca a importância do empenho dos gestores municipais de saúde em cumprirem a meta de imunização. “É responsabilidade de toda a sociedade evitar que doenças que já haviam sido erradicadas voltem a circular no Brasil. Se o gestor tem papel fundamental em ofertar o serviço à população, os pais e mães das crianças também têm o dever de levar seus filhos às unidades de saúde para serem vacinadas”.

A assessoria técnica do Conasems explica que os dados são atualizados pelos municípios e computados no sistema do Ministério, em média, uma ou duas vezes por semana. São muitas as cidades que têm problemas de logística (disponibilidade de equipamentos, acesso rápido à internet) e/ou disponibilidade de pessoal para computar os dados com frequência, causando, assim, atraso na computação dos dados.

Fonte: www.conasems.org.br